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ABNT NBR 15526 — texto descaracterizado Redes de distribuigao interna para gases combustiveis em instalagées residenciais e comerciais — Projeto e execucao Texto sera encontrado na préxima pagina. Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteude 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNTIONS) ¢ das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE}, séo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos sotores envolvides, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neu (universidade, laboraléro e outros) (Os Documentos Técnicos ABNT séo elaboradas conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identiticacao de quaisquer direitos de patentes, A ABNT NBR 15526 foi elaborada no Comité Brasileiro de Gases Combustiveis (ABNT/CB-09), pela Comissao de Estudo de Instalagdes destinadas & Utlizagao de Gases Combustiveis (CE-09:402.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 08, de 08,08,2008 a 06,10,2008, com 0 niimero de Projeto ABNT NBR 15526, Esta segunda edigao cancela e substitul a edigdo anterior (ABNT NBR 15526:2007), a qual foi tecnicamente revisada, 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos minimos exigiveis para o projeto ¢ a execugao de redes de distribuigao interna para gases combustivels em instalacdes residenciais © comerciais que nao excedam a presséo de operacdo de 150 kPa (1,53 kglicm’) e que possam ser abastecidas tanto por canalizagao de rua (conforme ABNT NBR 12712 ABNT NBR 14481) ‘como por uma central de gas (conforme ABNT NBR 13523 ou outra norma aplicavel), sendo 0 948 conduzido até os pontos de utllizacao através de um sistema de tubulagoes. Esta Norma se aplica aos seguinles gases combustiveis: gas natural (GN), gases liquefeitos de petréleo (GLP, propano, butano) em fase vapor e mistura ar-GLP. Esta Norma nao se aplica a a) instalagées constituidas de um sé aparelho a gas ligado a um Unico recipiente com capacidade volumétrica inferior a 32 L (0,032 m°) b)_instalagoes onde o gas for utlizado em processos industriais, Nestes casos deve-se utlizar a ABNT NBR 15356, A no ser que seja especificado de outra forma pela autoridade competente, nao ha intengao de que os requisites desta Norma sejam aplicadas as instalagdes que jé existiam ou tiveram sua construgao e rede de distribuigao interna aprovadas anteriormente @ data de publicagao desta Norma, Os requisites estabelecidos nesta Norma podem ser complementados pela autoridade competente em funcao de legistagao © necessidades especificas locais. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis a aplicagao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para roferéncias nao daladas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5419, Protepao de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5580:2007, Tubos de ago-carbono para usos comuns na condugao de fluidos — Especificagao ‘ABNT NBR 5580:2008, Tubos de ago-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersao a quente, para condugéo de fluidos ABNT NBR 6925:1995, Conexdo de ferro fundido maledvel classes 150 @ 300, com rosca NPT para tubulagao ABNT NBR 6943:2000, Conexées de ferro fundide maledvel, com rosca ABNT NBR NM-ISO 7- 1, para tubulapdes ABNT NBR 8189:1995, Manémetre com sensor de elemento elastice ABNT NBR 11720:2008, ConexGes para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar = Requisitos ABNT NBR 12712:2002, Projeto de sistemas de transmissao e distribuigao de gas combustivel ABNT NBR 12912:1993, Rosca NPT para tubos ~ Dimensées ABNT NBR 13103, instalapdo de aparelhos a gés para uso residencial - Requisites dos ambientes ABNT NBR 13127:1994, Medidor de gés tipo diaftagma, para instalagées residenciais ABNT NBR 13206:2004, Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condugao de fuides ~ Requisitos ABNT NBR 18418:2001, Mangueira de borracha para condugdo de gases GLP/GN/GNI ABNT NBR 18523, Central de gas liquefeito de petréieo (GLP) ABNT NBR 14105:2006, Manémetro com sensor de elemento eléstico ~ Recomendagdes de abricagao @ uso ABNT NBR 14177:1998, Tubo flexivel metdlico para instalagdes domésticas de gés combustive! ABNT NBR 14461, Sistemas para aistribuigdo de g4s combustivel para redes enterradas ~ Tubos e conexées de polietileno PE 80 e PE 100 — Instalagdo em obra por métedo destrutivo (vala a céu aberto) ABNT NBR 14462:2000, Sistemas para distribuigdo de g4s combustivel para redes enterradas = Tubos de polietlono PE 80 e PE 100 ~ requisites ABNT NBR 14463:2000, Sistemas para distribuigéo de 94s combustivel para redes enterradas = Conexées de polietiieno PE 80 e PE 100 - Requisitos ABNT NBR 14464:2000, Sistemas para distribuigdo de 94s combustivel para redes enterradas = Tubos @ conexées de polietileno PE 80 PE 100 - Execueao de solda de topo ABNT NBR 14485:2000, Sistemas para distribuipdo de gés combustivel para redes enterradas = Tubos @ conexses de polietileno PE 80 e PE 100 - Execucdo de solda por eletrofusao ABNT NBR 14745:2004, Tubo de cobre sem costura flexivel, para condugao de fluidos ~ Requisitos ABNT NBR 14788:2001, Valvulas de esfera ~ Requisitos ABNT NBR 14955:2003, Tubo flexivel de borracha para uso em instalagdes de GLP/GN - Requisitos © métodes de ensaios ABNT NBR 15277:2005, Conexdes com terminais de compressao para uso com tubos de cobre — Requisitos ABNT NBR 15345, Instalagao predial de tubos © conexdes de cobre e ligas de cobre Procedimento ABNT NBR 15358, Redes de distribuicdo para gases combustiveis em instalagdes comerciais industriais — Projeto e execugao ABNT NBR 15489:2007, Solda e fluxos para unido de tubos © conexdes de cobre e ligas de cobre ~ Especiticagao ABNT NBR 15580:2008, Reguladores de pressdo para gases combustivels — Especificagao ABNT NBR NMISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedagao sob pressdo ¢ feita pela rosca— Parte 1 ~ Dimens6es, tolerancias e designagao ISO 10838-1:2000, Mechanical fitings for polyethylene piping systems for the supply of gaseous fuels - Part 1: metal tings for pipes of nominal fuels ASMEIANS! 816.9:2001, Factory:Made Wrought Stee! Buttweilding Fittings ASMEIANS! 816.8:1998, Malleable Iron Threaded Fitings [ASME/ANS! 836, 10M, Welded and seamless wrought ste! pipe API 5 L:2004, Specification for Line Pipe ASTM D 2513:2008, Standard Specification for Thermoplastic gas pressure pipe, tubing and fittings ASTM F 1973:2005, Standard Specification for Factory assembled anodeless risers and transition ‘tings in polyethylene (pe) and polyamide 11 (pa11) fuel gas distribution systems ASTM F 2509:2006, Standard Specification for Field-assembled Anodeless Riser Kits for Use on Outside Diameter Controlled Polyethylene Gas Distribution Pipe and Tubing DIN 3887:1991, Separable unthreaded pipe connections for metal gas pipes EN 88-1:2007, Pressure regulators and associated safety devices for gas applications ~ Part 1: Pressure regulators for inlet pressures up to and including 500 mbar 3. Termos e definiges Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigées. 34 aparelhos a gas aparelhos destinados @ utlizagao do gas combustivel 32 autoridade competente 6rgao, reparti¢ao publica ou privada, pessoa juridica ou fisica, investida de autoridade pela legislagao vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalagoes de gas. Na auséncia de legislagao specifica, 2 autoridade compotente é a propria entidade piblica ou privada que projeta e executa a rede de distribuigéo intema, bem como aquelas entidades devidamente autorizadas pelo poder pablico a distribuir gas combustivel 33 capacidade volumétrica capacidade total em volume de agua que 0 recipiente ou a tubulagao pode comportar 34 central de gis 4rea devidamente delimitada que contém os recipientes transportaveis ou estacionétio(s) © acessérios, destinados ao armazenamento de gases combusliveis para consumo na propria rede de distribuigao interna 35 consumidor pessoa fisica ou juridica responsavel por manter as condigdes de operagéo e seguranga da Tede de distribuigao interna e pelo consumo do gas 36 comissionamento conjunto de procedimentos, ensaios, regulagens e alustes necessérios & colocagao de uma rede de distribuigao interna em operagao 37 descomissionamento conjunto de procedimentos necessarios a retirada de operacdo de uma rede de cistribuigao interna 38 densidade relativa do gas Telagdo entre a densidade absoluta do gas © a densidade absoluta do ar seco, na mesma pressao e temperatura 39 deve expresso utlizada para indicar os requisitos a serem seguidos rigorosamente, a fim de assegurar a conformidade com esta Norma, nao se permitindo desvios 3.10 dispositive de seguranga dispositive destinado a proteger a rede de distribuigéo interna, bem como os equipamentos ou aparelhos a gas 311 edificagao construgdo de materiais diversos (alvenaria, madeira, metal etc.), de cardter relativamente permanente que ocupa determinada area de um terreno, limitada por parede e teto, que serve para fins diversos ‘como, por exemplo, depésites, garagens fechadas, moradia etc. 342 ‘espace fechado espaco sem possibilidade de renovacdo de ar e que, na eventual ocorréncia de um vazamento, permita o acumullo de gas 3.13, {ator de simultaneidade (F) costicente de minoragéo, expresso em porcentagem, aplicado poténcia computada (C) para obtengao da poténcia adotada (A) 314 inspecio periédica Conjunto de atividades a serem executadas em periodos preestabelecidos, visando manter as condigdes de operagao regular 315 mistura ar-GLP mistura ar e GLP com o objetivo de substituigéo ao gés natural ou de garantir maior estabilidade no indice cde Woobe em processes termicamente sensiveis 3.16 medidor equipamento destinado a medigéo do consumo de gas, 347 perda de carga perda de pressao do gas ao longo da tubulagao e acessérios 318 perda de carga localizada perda de presséo do gas devida a atritos nos acessérios, 319 ponte de utilizagao extremidade da tuoulagao da rede de cistribuigdo interna destinada a conexéo de aparehos a gas 3.20 poténcia adotada (A) poténcia utlizada para o dimensionamento do trecho da rede de distribuigdo interna 3.21 poténcia computada (C) Somatério das poténcias maximas dos aparelhos a gas supridos por trecho da rede de distribuigao interna 3.22 poténcia nominal do aparelho a gas quantidade de calor contida no gas combustivel, consumida na unidade de tempo pelo aparelho a gas, com todos os queimadores acesos e regulados com as valvulas totalmente abertas 3.23 Pressio de operagio pressdo em que um sistema é operado em condigées normais, respeitadas as condicdes de maxima pressao admissivel dos materiais e componentes do sistema 3.24 profissional habilitado pessoa devidamente graduada e com registro no respective érgao de classe, com a autoridade de elaborar assumir responsabilidade técnica sobre projetos, instalagdes e ensaios 3.25 profissional qualificado pessoa devidamente capacitada por meio de treinamento e credenciamento executado por profissional habiltado ou entidade publica ou privada reconhecida, para executar montagens, manutengdes e ensaios de instalagoes de acordo com os projetos e normas 3.26 prumada tubulagao vertical e suas interligagées (verticais ou horizontais), parte constituinte da rede de distibuigdo interna, que conduz 0 gas para um ou mais pavimentos 327 prumada individual prumada que abastece uma Gnica unidade habitacional 3.28 prumada coletiva prumada que abastece um grupo de unidades habitacionals 3.29 recomenda expressao utlizada para indicar que entre varias possibilddades uma é mais apropriada, sem com isto exclir outras, ou que um certo modo de proceder € preferivel, mas nao necessariamente exigivel, ou ainda, na forma negativa, outra possibilidade é desaconselhavel, mas nao proibida 3.30 rede de ribuigdo interna Conjunto de tubulagées, medidores, reguladores e vélvulas, com os necessérios complementas, destinados & condugao e a0 uso do gas, compreendide entre o limite de propriedade até os pontos de tlizagao, com prassdo de operagao nao superior a 150 kPa (1,53 kgtiem’) (ver Anexo A} 331 regulador de pressio dispositivo destinado a reduzir a presséo do gas 332 tubo-luva duto destinado a envolver a tubulagao de condugao de gas 3.33 tubulagao aparente ftubulagao disposta extemamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtive, sem cobertura 334 tubulagao embutida tubulagdo disposta com cobertura, sem vazios, podendo estar colocada internamente ou extemamente a parede © Sob piso. Nao permite acesso som a destrui¢ao da cobertura 3.38 uunidade habitacional Propriedade que serve de habitagéo ou ocupagao para qualquer finalidade, podendo ser tllizada independentemente das demais 3.36 Valvula de alivio vélvula projetada para reduzir rapidamente a pressio, a jusante dela, quando tal pressio excede 0 valor maximo estabelecido 337 valvula de bloqueio automatica valvula instalada com a finalidade de interromper 0 fluxo de gas, mediante acionamento automético, sempre que n&o forem atendidos limites pré-ajustados 338 valvula de bloqueio manual vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gas mediante acionamento manual 4 Requisitos gerais 4.1 Con: leragdes gerais Todas as referéncias a pressao nesta Norma sao manamét’icas, salvo nota contréria. ‘Todas as referéncias a vazdo nesta Norma so para as condigdes de 20 °C e 1 alm ao nivel do mar, salvo nota contréria, 4.2 Aplicagéo As instalagées para gases combustiveis tratadas nesta Norma devem ser utiizadas em residéneias, comércios, ou outras localidades que possuam em seu interior aparelhos a gas, como fornos e fogdes, chapas, assadeiras, fritadeiras, churrasqueiras, cafeteiras, aquecedores de agua, geradoras de agua ‘quente, aquecedores de ambiente, lareiras, maquinas de lavar e secar roupa, geladeiras e freezers, aparelhos de iluminagao e decoragao, entre outros aparelhos a gas. 4.3, Documentagao Para a rede de istribuicao interna recomenda-se que sejam providenciados, pelo sou responsavel, os seguintes documentos: a) projeto © memorial de calcul, incluindo isométrico da rede, identificagao dos materials, diametro e comprimento da tubulagao, tipo e localizagao de valvulas e acesséries, tipo de gas aque se destina’ b) _atualizagao do projeto conforme construido (“as built) ©) laud do ensaio de estanqueidade; d) registro de liberagao da rede para utilizagao em carga: ©) anotagao de responsabilidade técnica (ART) de slaboragao do projeto, da execugao da instalagao e do ensaio de estanqueidade; 1) anotagao de responsabilidade técnica (ART) de inspegdo ou manutengao (moditicagao ‘extensdo de instalagao), quando houver. Recomenda-se que os documentos citados estejam sempre disponiveis e de facil acesso para analise, no local da instalagao, preferencialmente fazendo parte integrante da documentagao técnica da rede de distribuigao interna, 4.4 Atribuiges e responsabilidades O projeto da rede de distribuigao interna deve ser elaborado por profssional habiltado, A execugao e comissionamento da rede de distribuigao intema deve ser realizada por pessoal quaificado, sob superviséo de profissional habiltado. ‘Apés a execugdo do ensaio de estanqueidade deve ser emitido o laudo técnico ou documento equivalente correspondente por profissional habiltado. 4.5 Regulamentagées legais e recomendacées Regulamentagées legais (leis, decretos, portarias no ambito federal, estadual ou municipal) aplicaveis devem ser observadas no projeto, execugao e inspegao da rede de cistribuigao imerna, Recomenda-se que os materiais ¢ equipamentos possuam sua conformidade atestada com relagdo aos requisitos de suas respectivas normas de especiticagao. Recomenda-se que a qualificagao da pessoa fisica ou juridica prestadora de servigo (projeto & execugao), no tocante aos requisites técnicos, de qualidade, seguranga e meio ambiente, bem como da mao-de-obra empregada na realizacao de cada tipo de servico executado, possua conformidade atestada, 4.6 Inspecdo periédica Recomenda-se que sejam realizadas inspegdes peribdicas na rede de distribuigao interna, Caso sejam realizadas, recomenda-se que sejam realizadas em periodos maximos de cinco anos, ou de ‘acordo ‘com definigao dda autoridade competente, podendo variar para menos em fungao de riscos decorrentes das, situagées construtivas, das condigées ambientais (em especial aquolas sujeltas a almostora corrosiva) © de uso, de acordo com avaliagdo e registros realizados pelo responsavel da inspegao. A inspegao periédica 6 destinada a manter as condigées de operacao e seguranga da rede de distribuigao interna, verficando no minimo se a) a tubulagéo e 08 acessérios encontram-se com acesso desobstruido e devidamente sinalizado; b) as vélvulas e dispositivos de regulagem funcionam normalmente, ©) tubos, conexdes @ interligagdes com equipamentos e aparelhos nao apresentam vazamento; d) as tubulagées estao pintadas sem qualquer dano, inclusive com relagdo aos suportes ‘empregados: @) aiidentificagao esta conforme o especificado; 4) 08 dispositives de controle de pressao usados nos tubulagées estéo funcionando de forma adequada. Em caso de indicios de vazamento de gas, deve ser realizada inspegao imediata da rede de distribuigdo interna e tomadas as providéncias necessérias para sua eliminacao. © resultado da inspecao deve ser registrado @ deve estar cisponivel para verficagao junto & documentagao da rede de cistriouigao interna (ver 4.3), 5 Materiais, equipamentos e dispositivos Os materiais, equipamentos © dispositivos utllzados na rede de distribuigao interna dever possuir resisténcia fisico-quimica adequada & sua aplica¢ao e compativel com o gés utiizado, bem como devem ser resistentes ou estar adequadamente protegidos contra agressdes do Os materials, equipamentos e dispositives utlizados na rede de distribuigao interna dever suportar, no minimo, a pressdo de ensaio de estanqueidade conforme 8.1 5.1 Tubos Para a execugao da rede de distribuigao interna so admitidos: a) tubos de condugéo de ago-carbono, com ou sem costura, conforme ABNT NBR 5580 no minimo classe média, ABNT NBR 5590 no minimo classe normal, API 5-L grau A com ‘espessura minima correspondente ‘a SCH40 conforme ASME/ANS| B36.10M; b) 2 9) tubos de condugao de cobre rigido, sem costura, conforme ABNT NBR 13206; tubo de condupao de cobre flexivel, sem costura, classes 2 ou 3, conforme ABNT NBR 14745; tubo de condugao de polietileno (PE8O ou PE100), para redes enterradas conforme AENT NBR 14462, somente utiizado em trechos enterrados e extemos as projecées horizontals das edificagdes. 5.2 Conexées Para execudo das conexdes sao admitidas: a) conexdes de ago forjado atendendo as especiicages da ASME/ANSI 8.16.9, b) conoxdes de ferro fundido maledvel, conforme ABNT NBR 6843, ABNT NBR 6925 ou ANSI 816.3: ©) conexées de cobre e ligas de cobre para acoplamento soldado ou roscado dos tubos de cobre, conforme ABNT NBR 11720; d) _conexées com terminais de compresséo para uso com tubos de cobre, conforme ABNT NBR 15277; ©) conexées de PE para redes enterradas, conforme ABNT NBR 14463; f) conexées para transigao entre tubos PE e tubos metilicos, para redes enterradas, conforme ASTM D 2513, ASTM F 1973.6 ASMT F 2508; 8) conexdes de ferro fundido maledvel com terminais de compresséo para uso com tubos PE, ou transigao entre tubos PE e tubos metdlicos, para redes enterradas, conforme ISO 40838-1 ou DIN 3387, 5.3 Elementos para interligagao Para se efetuar a interligagao entre um ponto de utilizagao @ 0 aparelho a gas, medidor & dispositivos de instrumentagao, so admitides: a) mangueira flexivel de borracha, compativeis com a presséo de operagao, conforme ABNT NBR 13418; b) tubo flexivel metélico, conforme ABNT NBR 14177; ©) tubo de condugao de cobre flexivel, sem costura, classes 2 ou 3, conforme ABNT NBR 14745; d) tubo flexivel de borracha para uso em instalagdes de GLP/GN, conforme ABNT NBR. 1495. NOTA Devem ser veriicados os limites de pressao e temperatura para estes itens, quando de sua ullizagao, 5.4 Valvulas de bloquelo ‘As vélvulas de bloqueio utilizadas na rede de distribuigao interna devem ser do tino estera As valvulas metalicas devem ser conforme ABNT NBR 14788, 5.5 Reguladores de pressio Os reguladores de pressto devem ser selecionados de forma a atender & pressao da rede de distribuigao interna onde estao instalados © a vazao adotada prevista para os aparelhos a gas por eles servidos. Os reguladores de pressao dever ser conforme ABNT NBR 15590, 5.6 Medidores Os medidores de gas devem permitir, no minimo, a medigao de volume de gas correspondente & poténcia adotada para os apareltios a gas por eles servidos na pressao prevista para o trecho de rede onde sao instalados. (Os medidores do tipo diafragma utlizados nas instalagées internas devem ser conforme ABNT NBR 13127 (Os medidores do tipo rotatvo utiizados nas instalagées internas devem ser conforme normas aplicéveis, 5.7 Manémetros (© manémetros devem ser conforme ABNT NBR 8189 e ABNT NBR 14105. Recomenda-se que os manémetros sejam dimensionados para aluar preferencialmente entre 25 % e 75 % de seu final de escala. 5.8 Filtros Os fitros devem possuir elementos fitrantes substituiveis ou permit impeza periédica, 5.9 Dispositivos de seguranca Os dispositives de seguranga devem possuir protegao de forma a nao permitir a entrada de gua, objetos estranhos ou qualquer outro elemento que venha a interferir no correto funcionamento do dispositive. Os dispositivos devem ter identificados de forma permanente: pressao de acionamento @ sua lunidade, fabricante, data de fabricagao (més e ano) e sentido de flux. ‘Sao considerados dispositivos de seguranca, entre outros, os seguintes: a) valvula de alivio: b) valvula de bloqueio automatico (por exemplo, de acionamento por sobrepressao, subpresso, excesso de fluxo, agao térmica, entre outros) ©) limitador de pressao; )__regulador monitor; ©) dispositive de seguranca incorporado em regulador conforme EN 88-1 1) detector de vazamento. 5.10 Outros materiais Materiais nao contemplados por esta Norma podem ser uflizados, desde que investigados para determinar se so seguros ¢ aplicavels aos propésitos aqui estabelecidos e, adicionalmente, devem ser conforme Norma Brasileiras ou Internacionais, ser garantidos pelos fabricantes, testados por laboratérios de reconhecida competéncia técnica e aceitos pela autoridade competente local 6 Dimensionamento 6.1 Levantamento de consumo de gas Deve sor levantado 0 perfil de consumo de gas, com relagdo aos aparelhos a gas a sorem utlizados, de forma 220 determinar 0 consumo maximo instantneo da rede de distriouigao interna. Para efeito do estabelecimento do consumo maximo instantaneo, deve ser considerado 0 poder caloritico inferior (PCI) Pode ser também considerada eventual simultaneidade dos consumos na rede de distribuigao interna, bem como previsao para aumento de demanda futura. 6.2 Consideragses gerais © dimensionamento deve ser realizado para atendimento dos dois gases combustiveis (GN e GLP), selecionando-se os maiores diametros de tubos, trecho a trecho da instalagao. Altemativamente, o dimensionamento pode ser realizado para atendimento exclusivo de GN ou de GLP. No dimensionamento das tubulagées selecdo do tioo de gas a ser ullizado, deve-se observar 0 seguinte: a) disponibilidade flexibilidade de fornecimento de gas combustivel atual e futuro (levantar lunto as empresas autorzadas a cistriouir gas as regides nas quais diversos tipos de {gases estarao disponiveis para os consumidores, e dimensionar a rede de distribulgao para esta condi¢ao), b) previsio para acréscimo de demanda associado aos aparelhos a gas combustivel (analisar a possivilidade de projetar a rede para outros aparelhos a gas frente as caracteristicas socias, climaticas, de costumes e outros): ©) existéncta de legislagao local referente & instalagao de rede e uso de gases combustiveis, (aplicar as exigéncias das legislagdes locais nos projetos, construgao e operacao). A pressdo maxima da rede de distribuigao interna deve ser 150 kPa. Recomenda-se que a definigao dessa presséo leve em consideracao as condicées climaticas e limitagées A pressao da rede de distribuigdo interna dentro das unidades habitacionais deve ser limitada a 75 kPa, © dimensionamento da tubulacao pode ser realizado por qualquer metodologia tecnicamente Teconhecida, Exemplo de metodologia de caloulo é apresentado no Anexo B. © dimensionamento da tubulagao de gas deve ser realizado de modo a atender & maxima vvazao necessarias para supr os aparelhos a gas, considerando a pressao adequada para sua operagao, Cada trecho de tubulagéo deve ser dimensionado computando-se a soma das vazoes dos aparelhos a gas por ele sorvidos e a perda de carga maxima admitida, Cada trecho de tubulagao a jusante de um regulador deve ser dimensionado de forma independente. Em casos de dimensionamento de rede de distribuigao interna para suprimento de aparelhos a {988 adicionais, deve também ser verficado o dimensionamento da rede existente para garantir adequada capacidade para © novo suprimento, Exemplos de dimensionamento encontram-se no Anexo C, 6.3 Parametros de calculo ‘A pressao de entrega, densidade e poder calorifico do gés combustivel para realizagao do dimensionamento devem ser obtidos junto entidade devidamente autorizada pelo poder ppUblico a distribuir gas combustivel Podem ser adotados os seguintes dados: a) gs natural (GN): poder calorifico inferior (PCI) 8 600 kcalim® (20 °C 6 1 alm) 6 densidade relativa ao ar 0,6; b) gs liquefeito de petrdleo (GLP): poder calorifico inferior (PCI) 24 000 kcalim’ (20 °C e 1 alm) e densidade relativa ao ar 1.8. A poténcia nominal dos aparelhos a gas deve ser obtida junto ao do fabricante do aparelho a ser instalado. Exemplos de poténcia nominal dos aparelhos a gs encontram-se no Anexo D. Nos pontos de utlizacao sugere-se a verilicagao de oscilagdes momenténeas de pressao. variando ‘entre mais 15 % e menos 25 % da pressao nominal proibido © abastecimento de apareihos a gés pelo mesmo reguiador de timo estégio quando recomendado pelos fabricantes diferentes pressées de operagao para cada um dos aparelhos a gas No dimensionamento da rede de distribuigdo interna, devem ser consideradas as seguintes condigées: a) perda de carga maxima admitda para trecho de rede que alimenta diretamente um aparelho a gas: 10 % a pressao de operacao, devendo ser respeitada a faixa de pressao de funcionamento do aparelho a gas; b) peda de carga maxima admitida para trecho de rede que almenta um regulador de ppressao: 30 % da presséo de operacao, devendo ser respeitada a faixa de pressao de funcionamento do regulador de pressao; ©) velocidade maxima admitida para a rede: 20 mis. 7 Construgao e montagem 71 Tragado da rede TAA Condigées gerais A detinigao do tragado da rede de distriouigao interna de uma edificagao deve considerar: a) que a tubulagéo seja instalada em locais nos quais, caso venha a ocorrer vazamento de gas, nao haja ‘a possiblidade de actimulo ou concentragao; b) arealizagao de manutengao: ©) compatibildade dos projetos para a sua efetiva execucao. 7A2 Préve sagio do tragado definitive da rede ‘Apés definidos os diametros da rede interna, deve ser veriticado o trajeto estabelecido preliminarmente, analisando-se se este pode ser executado ou se existem empecihos para a consolidacao, Caso seja necessario, executar as corresées na planta de situagdo, lembrando que, caso ocorram alteragses significativas no tracado da rede, deve ser verificado se os didmetros previamente calculados continuam validos. 7.2, Instalagao da tubulay 7.24 Condigées gerais A tubulagdo da rede de distribuigao interna pode ser instalada: a) _aparente (instalada com elementos adequados) b) embutida em paredes ou muros; (recomenda-se evitar percursos horizontais ao longo dos mesmos);, ©) enterrada. E proibida a instalagao da tubulagao da rede de distribuigao interna em: 2) duto om atividade (ventilagao de ar-condicionado, produtos residuais, exaustdo, chaminés ete.) b) cisterna e reservatério de Agua; ©) compartimento de equipamento ou cispositivo elétrico (painéis elétricos, subestagao, outros): d) depésito de combustivel inflamavel; e) elementos estruturais (lajes, pilares, vigas); 1) espages fechados que possibilitem o acdimulo de gis eventualmente vazado (ver 7.3.2) @)_escada enclausuradas, inclusive dutos de ventlagao da antecdmara; 1) pogo ou vazio de elevader. ‘Atubulagao da rede de distibuigéo interna, com relagéo ao sistema de protego de descargas atmosféricas (SPDA), deve ser conforme a ABNT NBR 5419. E proibida a utilizagao de lubulagdes de ofs coma ccondutor ou aterramento elétric. ‘Tubos de polieileno citados em 5.1 somente devem ser utiizados em trechos enterrados @ extemos as projegdes horizontais das edificagdes. Nao permitido dobrar tubos rigidos nas instalagdes da rede de distribuigao interna, 7.2.2 Tubulagées aparentes E proibida a instalagao da tubulagao da rede de distribui¢ao interna aparente em espacos fechados que possibiitem 0 actimulo de gas eventualmente vazado ou que dificult inspegao & manutengao. ‘A lubulagao da rede de distrbui¢&o interna aparente deve manter os afastamentos minimos Cconforme apresentado na Tabela 1. No Anexo F so apresentados exemplos de afastamentos nas instalagoes, Tabela 1— Afastamento minimo na instalagao de tubos Redes em paralelo | | Cruzamento de redes . Tipo mmm mm Sistemas eldticos de poténcia em baixa tenaio 30 70 (com materal olante isolados em eletrodutos nao metalicos * aplicado na tubulagao de ‘és) Sistemas elétricos de poténcia em baixa tensao 50 . isolados em eletrodutos metélicos ou sem eletrodutos * TTubulago de agua quente fa 30 70 Tubulagao de vapor 50 10 ‘Chaminés (duto o terminal 50 50 Tubulagao de gs 70 70 Outras tubulagdes (aguas pluviais, esgoto) 50 10 * cabos teleténicas, de Wve de leleconirale nda do considerados sistemas de poléncla, * considerar um afastamento sufciente para permitr a manutengao, * Nestes casos a inslalagao elérica deve ser protegida por eletroduto numa distancia de 50 mm para cada lado fe alender A recomendapao para sistemas eléricas de poténcia em eletrodutos em cruzament. 7.2.2.1 Tubulagées alojadas em tubo-luva No caso em que seja imprescindivel que a rede de distribuigao interna passe por espagos fechados, as tubulagdes devem passar pelo interior de dutos ventilados (tubo-Iuva), atendendo 208 seguintes requisitos: ) possuir no minimo duas aberturas para atmosfera, localizadas fora da edificagao, em local ‘Seguro e protegido contra a entrada de agua, animais ¢ outros objetos estranhos; b)_ terresisténcia mecanica adequada a sua utlizacao; ©) ser estanques em toda a sua extensao, exceto nos pontos de ventilagao; 4) ser protegidos contra corrosao: ©) possuir suporte adequado com area de contato devidamente protegida contra corroséb. 7222 Suportes ‘As tubulagdes devem contar com suportes adequados com area de contato devidamente protegida contra corrosao e 6 proibido que elas estejam apoiadas, amarradas ou fixadas a tubulagdes: oxistontes de ‘condugao de Agua, vapor ou outros, nem a instalagdes elétricas, A distancia entre os suportes das tubulagdes deve ser tal que nao as submeta a esforgos que possam provocar deformagées. No caso de tubulagées de cobre, estas distanclas devem seguir ° especificado na ABNT NBR 15345. Deve-se evitar a formacao de pilha galvanica gerada a partir do contato de dois materiais metélicos de composicao distinta, isolanda-os através de um elemento plastica apropriado, evitando assim o contato direto entre a tubulagao e o suport, 7.23 Tubulagdes embutidas ‘A tubulagao da rede de distribuigdo interna embutida pode atravessar elementos estruturais (lajes, vigas, paredes etc.), soja transversal ou longitudinal, desde que nao exista 0 contato entre a tubulagdo embutida e estes elementos estruturais, de forma a evitar tensdes inerentes a estrutura da edificagao sobre a tubulagao, Quando for utlizado tubo-luva, a relacao da area da segao transversal da tubulagao e do tubo: lval deve ser de no minimo 1 para 1,5. As travessias de paredes ou lajes podem ser feltas conforme Figura 1 Figura 1 — Travessia de tubos através de tubo-luva Na instalagao da tubulagdo entre andares da edificagdo, recomenda-se que seja verificada a exigéncia de protegao contra propagagao de fumaga e fogo, Em paredes construidas em alvenaria e nas pré-moldadas, sistemas “dry wall, a tubulagéo de 988 embutida deve ser envolta por revestimento macigo e sem vazios, ou seja, com argamassa de cimento ° areia, evitando-se ©.contato com materiais porosos, heterogéneos ou potencialmente corrosivos. Nas instalagées embutidas om pisos, deve ser fella protegdo adequada para evitar que infltragées de detergentes ou outros materiais corrosivos provoquer danos a tubulagao. A tubulagao da rede de distribui¢ao interna embutida deve manter os afastamentos minimos conforme apresentado na Tabela 1 7.24 Tubulagées enterradas AA tubulagao da rede de distribuigao interna enterrada deve manter um afastamento de outras Utlidades, tubulagées e estruturas de no minimo 0,30 m, medidos a parti da sua face, A profundidade das tubulagoes enterradas deve ser de no minimo: 2) 0,30 m a partir da geratriz superior do tubo em locais nao sujeitos a tréfego de veiculos, ‘om zonas ajardinadas ou sujeitas a escavacies; b) 0.50 ma partir da geratriz superior do tubo em locals sujeitos a trafego de veiculos. Caso nao seja possivel atender as profundidades determinadas, deve-se estabelecer um mecanismo de protegéo adequado, tais como: laje de conereto ao longo do trecho, tubo-luva ele, {A tubulagao de rede de distribuigdo interna enterrada deve obedecer ao afastamento minimo de 5 m de entrada do energia olétrica (12 000 V ou superior) @ seus elementos (malhas de terra de para-raios, subestagies, postes, estruturas etc.). Na impossiblidade de se atender ao alastamento Tecomendado, medidas mitigatérias devem ser implantadas para garantir a atenuagdo da interferéncia eletromagnética —«geradas_-~=—spor = estas. = malhas == sobre a tubulagao de gas. 7.3. Acoplamentos Os acoplamentos dos elementos que compdem as tubulagées da rede de distribuigao intema podem ser exeoutados através de rosca, solda, compressao ou flange. © tipo de acoplamento de tubos deve atender condigées de temperatura e pressao previstas para a instalagao da rede de cistribui¢ao interna e deve ser selecionado considerando esforgos mecanicos. O acoplamento deve suportar as forgas de pressao interna das tubulages e esforcos adicionais, de exoansao, contragao, vibragao, ladiga e peso dos tubos. 73.1. Acoplamentos roscados © acoplamento de tubos e conexées roscados deve atender aos seguintes requisites: a) as roscas devem ser cénicas (NPT) ou macho cénica e fémea paralela (BSP) e a elas, deve ser aplicado um vedante atendendo as prescrigées das alineas f)e 9): b) 08 acoplamentos com rosca NPT devem ser conforme ABNT NBR 12912; ©) as conexbes com rosca NPT devem ser acopladas em tubos especificados pela ABNT NBR 5590; d) 08 acoplamentos com rosca BSP devem ser conforme ABNT NBR NM ISO 7-1; ©) as conexdes com rosca BSP devem ser acopladas em tubos especiticades conforme ‘ABNT NBR 5580; 1) para complementar a vedagao dos acoplamentos roscados, deve ser aplicado um vedante, tal ‘como fita de PTFE, fio multiilamentos de poliamida com revestimento nao secativo, ou outros tipos de vedantes liquidos ou pastosos com caracteristicas compativeis para o uso com GN & GLP; 9) @ proibida a utiizagao de qualquer tipo de tinta ou fibras vegelais, na fungao de vedantes. 7.3.2 Acoplamentos soldados 7.3.2.1 Tubos de ago © acoplamento de tubos e conexées de aco soldado deve atender aos seguintes requisites: a) ser executado pelos processos de soldagem por arco eléttico com eletrodo revestido, ou pelos processos {que ullizam gas inerte ou ativo com atmostera de proteczo; b) as conexées de ago forjado conforme ANSI/ASME 8.16.9 devem ser soldadas em tubos, especificados pela ABNT NBR 5590; ©) oprocesso de soldagem deve atender & Sepao 28 da ABNT NBR 12712:2002 73.2.2 Tubos de cobre © acoplamento de tubos e conexdes de cobre deve ser felto por soldagem capilar (solda branda) ou brasagem capilar (solda forte), atendendo aos seguintes requisites: a) as conexées conforme ABNT NBR 11720 devem ser utlizadas em tubas especificados pela ABNT NBR 13208; b) © proceso de soldagem capilar pode ser usado para acoplamento de tubulagées aparentes, ‘embutidas ‘ou enterradas em trechos de rede com pressao maxima de 7,5 kPa. O metal de cenchimento dove ter pponto de fusdo acima de 200 °C; ©) © proceso de brasagem capilar pode ser usado para acoplamento de tubulages aparentes, embutidas ‘ou enterradas. O metal de enchimento deve ter ponto de fusdo minimo de 450 d)__soldas e fluxos devem ser utlizados conforme ABNT NBR 15489; 2) oprocesso de soldagem deve ser conforme ABNT NBR 15345. 73.2.3 Tubos de polieti (© acoplamento de tubes © conexées de PE deve ser feito por soldagem, atendendo aos soguinte requisites: a) solda por eletrotusto, através da utilizagéo de conexdes conforme ABNT NBR 14463 ¢ ‘execuladas de acordo com a ABNT NBR 14465; b) solda de topo, conforme ABNT NBR 14464, Além das instrugées contidas nas duas normas para soldagem das tubulagées acima descritas, recomenda-se a soldagem com acessérios eletrossolddveis até o DN 90 e a solda de topo tuibo-tubo ou tubo. acessério polivalente para DN 110 e superiores. 7.3.3 Acoplamentos por compressio 733.1 Tubos de cobre © acoplamento de tubas e conexdes de cobre por compressio deve atender aos seguintes reauisios: 2) as conexdes conforme ABNT NBR 15277 dover ser utlzades em tubos especifeados ARENT NBR 14745 ABNT NBR 1206, de aordo com a sua apleag: ©) oproceste de execu deve ser conforme ABNT NBR 15245; ¢) deve estar aparente. 733.2 Tubos de polieti (© acoplamento de tubos e conexées de PE ou sua transig&o com tubos metélicos por compressao deve ser executado com as conexdes conforme ISO 10838-1 ou DIN 3387, que devem ‘ser utlizadas em tubos de PE conforme ABNT NBR 14462. 7.4 Valvulas de bloquelo manual A rede de distribuigéo intema deve possuir valvulas de bloqueio manual que permitam a interrupeao do suprimento do gas combustivel a) Aedificagao, b) para manutengao de equipamentos de medigao e regulagem; ©) acada unidade habitacional d) para um especifico aparelho a gas. (caso 0 comprimento de tubulagao entre a valvula da Unidade habitacional e © aparelho a gas seja menor ou igual a trés metros, esta valvula pode ser considerada como sendo a valvula de bloqueio do aparelho a gas). As vlvulas devem ser identiicadas e instaladas em local ventilado, de facil acesso, protegidas de forma 2 se evitar acionamento acidental 7.5 Reguladores e medidores de gas a) estar no interior ou exterior da edificagéo; b) possibilitar leitura, inspegdes e manutengao; d) estar protegido contra choques mecanicos, como colisdo de veiculos e cargas em movimento; ©) estar protegido contra corrosao e intempéries: 1) sor ventilado de forma a evitar acimulo de gas eventualmente vazado, levando-se om consideragao a densidade do gas relativa 20 ar; 9) no apresentar interferéncia fisica ou possibilidade de vazamento em area de antecdmara e escadas de emergéncia: h) nao possuir dispositives que possam produzir chama ou calor de forma a afetar ou danificar os equipamentos. A instalagao de reguladores @ medidores de gas deve levar em consideragao eventuais esforgos exercidos sobre a tubulacao, de forma a evitar danos a esta. No Anexo A encontamse desctitas as possbiidades de ocalizagao dos meddores, 752 Abrigo de medigio e regulagem 7521 Acesso aos abrigos © acesso aos abrigos deve permencer desimpedd para faclidade de inspect, manutengdo © doconsum © acess0 20s abrigos de modidores lcalzados em coberturas ou prismas de ventlagao Ga aberura como alpapées ou poinhalas,corfarme os desenos tip 1, 24,5. 6 do Anaxs A, deve possuir area livre de passagem superior a 1,26 m’. Os vaos de acesso devem ter dimensdes minimas de 0,60 m largura © 1,20 m de altura Os abrigos de medidores localizados nos andares acima do solo, tais como: terrago, balcdes © outros que nao forem vedados por paredes externas,; devem dispor de guarda-corpo de protegao contra quedas, de acordo com 08 seguintes requisitos: a) ter altura de 0,90 m no minimo a contar do nivel do pavimento; b) quando for vazado, os vaos do guarda-corpo devem ter pelo menos umas das dimensdes igual ou inferior 20,12 m: ©) ser de material rigido e capaz de resistir a um esforgo horizontal de 80 kat/em? aplicado no ‘seu ponto mais desfavorave! 7.5.2.2 Ventilagao dos abrigos Os abrigos de medidores devem ser ventilados através de aberturas para arejamento © consideradas as éreas efetivamente iitels existentes para a ventilagao. ‘A Area total das aberturas para ventlagao dos abrigos deve ser de no minimo 1/10 da area da planta axa do compartimento, sendo conveniente prover a maxima ventilacao permitida pelo local 7.5.2.3 Abrigo nos andares Os abrigos localizades nos andares, em lacal sem possibliidade de ventilagéo permanente, devem possuir porta que evite vazamento para o local ambiente da instalagéo e devem ser ventilados confarme uma das seguintes alternativas: ) por aberturas nas partes superior e inferior no interior do abrigo, comunicando diretamente com ° exterior da ediicagao: b) por aberturas na parte superior e inferior conectadas a um duto vertical de ventilagao adjacente comunicando as extremidades diretamente com o exterior da editicagao, estes com a menor das dimensoes igual (ou superior a 7 em, No Anexo G encontram-se os detalnes da ventilagao dos abvigos instalados nos andaves. 7.6 Dispositivos de seguranca Os dispositivos de seguranga devem ser utlizados de forma a garantir integridade © seguranga na ‘operacao da rede de distribuigao interna, Dever. no minimo ser previstos os dispositives de seguranca conforme Tabela 2, Tabela 2— Quantidade ima dispositivo(s) de seguranga PE ‘Quantidade 5 ‘i Pa vantidad Dispositivos de seguranca (opgées aplicavels) PESTS ° — Valvula de bloqueio automatico por sobrepressao, ou — Valvula de alivio pleno (se vazao max. regulador < 10 mith GN 7,8 700 2 — Regulador monitor, ou —__Limitador de pressao (se PS® > 50 kPa), * preset de eriada (PE) ~pressla a montanle do reguador de press. ® pressdo de saida (PS) ~presso ajusante do regulador de presséo. A valvula de alivio e a valvula de bloqueio por sobrepresséo devem ser alustadas conforme a ‘Tabela 3, dependendo da faixa de pressao da rede a ser protegida. E proibido que os dispositivos de seguranga sejam isolados ou eliminados através de operacéo inadequada na prépria rede como, por exemplo, através do uso de uma valvula de bloqueio que pode tornar 08 dispositivos limitadores de pressao inoperantes. ‘Tabela 3— Condigdes de acionamento de dispositive de seguranca Ps* Pressio maxima de KPa aclonamento do dispositivo de seguranca kPa PS<75 PS x33 (limitado a 14,0) 7,8< PS <35 PS x 2,7 (limitado a 94,5) PS>35 PS x24 * Pressao de salda (PS) ~ pressao a jusante do regulador de pressao. 7.6.1 Valvula de alivio Valvula destinada a aliviar 0 excesso de presséo da rede de distribuigao interna, sem Interromper o fluxo de gas, podendo estar acoplada ao regulador de pressao, Recomenda-se observar a maxima presséo a jusante admissivel na rede de cistribuicao interna, apés a abertura do alivio, na especiticagao e defini¢do de uso da valvula de alivio, © local de instalagao da valvula de alivio deve ser adequadamente ventilado, de forma a evitar © acimulo de gas. No caso em que tais condigées nao sojam possiveis, a valvula deve estar provida de tubulagao destinada, exclusivamente, a dispersdo dos gases provenientes desta para o exterior da edificagao em local ‘seguro © adequadamente ventilado. A terminagao desta tubulagao deve estar a uma distancia superior que 1 m de qualquer fonte de ignigao. Devem ser tomadas precaugées para impedir 0 fechamento indevide de vélvulas de bloqueio que tornem O sistema de alivio inoperante. 7.6.2 Valvula de bloqueio por sobrepressio Valvula destinada a bloquear 0 fluxo de gas quando a pressao da rede a jusante do regulador de pressdo esta acima dos limites estabelecidos na Tabela 3. Pode estar acoplada ao Tegulador de pressao. 7.6.3 Valvula de bloqueio por subpres: Valvula destinada a bloquear 0 fluxo de gas quando a pressao da rede a jusante do regulador de pressao esta abaixo do limite necessério para obter-se a queima do gas comoustivel sem possibilidade de extingao da chama, Pode estar acoplada ao regulador de pressao. Normalmente, o limite utiizado para bloqueio de baixa pressao 6 de 25 % a 30 % abaixo da presséo ‘nominal do regulador, desde que esteja garantido o funcionamento dos equipamentos. 7.6.4 Valvula de bloqueio por excesso de fluxo Valvula destinada a bloquear o fluxo de gas quando a vaz8o do gas esta acima dos limites estabelecidos para a tubulacao e dimensionada para a rede de distribuicdo interna. Pode estar acoplada 20 regulador de pressao ou a valvula de bloqueio manual. 7.65 Limitador de pressio Dispositivo destinado a limitar a pressdo da rede a jusante, para que a pressao nao ullrapasse 0s limites estabelecidos por projeto, sem interromper o fluxo do gas. 7.6.6 Regulador monitor Configuragao de reguladores em série na qual um trabalha (ativo) © 0 outro permanece completamente aberto (manitor). No caso de falha do regulador alivo, 0 regulador monitor entra em funcionamento autoraticamente, sem interromper 0 fluxo de gas, a uma pressdo ajustada ligeiramente superior & prossdo co regulador ativo, ‘mas no ultrapassando os limites estabelecidas por projeto. 7.6.7 Duplo diafragma Em caso de falha de um dos diafragmas, a pressio de salda fica limitada ao valor maximo da pressao intermediéria, limitada a 20 % acima da pressao ajustada. 7.7 Protegéo 7.7.1 Protegio mecinica Em locais em que possam ocorrer choques mecanicos, as tubulagdes, quando aparentes, devem ser protegidas. Para tubos aparentes, quando necessério, devem ser provistas barreiras como vigas, cercas © colunas, Para tubos enterrados, quando necessétio, deve-se prever meios de protego que garantam a integridade dos tubos, tais como lajes de concreto, par exemplo. As valvulas e os reguladores de pressio devem ser instalados de modo a permanecerem protegidos contra danos fisicos @ a permitirem facil acesso, conservagao e substituigao a qualquer tempo. 7.7.2 Protecao contra corrosto As tubulagdes devem estar protegidas convenientemente contra a corrosao, levando-se em conta o meio onde estao instaladas e o material da propria tubulagao e 0s contalos com os suportes. (Os materiais metdlicos utiizados para conduzir gés combustivel, especificados nesta Norma, podem sofrer corrosao (tendéncia natural de os materiais voltarem ao seu estado encontrado nna natureza desprendendo energia) e, por este motivo, devem ser instalados adequadamente para minimizar este fendmeno, No caso de tubulagdo enterrada em solo ou em areas molhadas da edificagao, revestiia adequadamente com um material que garanta a sua integridade, tais como revestimento asfaltico, revestimento pléstico, pintura epéxi, ou realizar um sistema de protegao calédica a rede (esle processo exige os conhecimentos de um especialista) No caso de tubulagao aparente, dever-se analisar as condigées almostéricas ¢ ambientais, locals para so defini a protegéo necesséria, podendo-se utlizar até mesmo a protegao aplicada em tubulagées enterradas. ou pintura. A rede aparente deve ser pintaca com tinta que suporte as caracteristicas do ambiente onde a lubulacdo esta instalada, 7.8 \dentificagao 7.8.1 Rede de distribuigao interna aparente A rede de distribuigao interna aparente deve ser identificada através de pintura da tubvlagao na cor amarela (cédigo 5Y8/12 do cédigo Munsel ou 110 Pantone}, com as saguintes ressalvas: a) fachadas de prédios: em fungao da necessidade de harmonia arquiteténica, a tubulagao pode ‘sor pintada na cor da fachada e, neste caso, a tubulapdo ou os suportes de fixagao deve ser identificados com a palavra “GAS” no maximo a cada 10 m ou em cada trecho aparente, 0 ue primeiro ocorrer; b) interior de residéncias: em fungéo da necessidade de harmonia arquiteténica, a tubulagao pode ser pintada na cor adequada e, neste caso, a tubulagao ou os suportes de fixagéo deve ser identificados com a palavra "GAS" no maximo a cada 10 m ou em cada trecho aparente, 0 ‘que primeiro ocorrer; ©) garagens @ areas comuns de prédios: a tubulagéo deve ser pintada na cor amarela © a tubulagao (U os Suportes de fixago devem ser identificados com a palavra “GAS” no maximo a cada 10 m ‘ou em cada trecho aparente, o que primeiro ooorre. 7.8.2 Rede de distribulcdo interna enterrada A rede de distribuigéo interna enterrada deve ser identificada através da colocagao de fita plastica de adverténcia a 0,20 m da geratriz superior do tubo e por toda a sua extensao, como segue: a) tubulagéo enterrada em area nao pavimentada (jardins, outros): fila de sinalizagao enterrada, colocada acima da tubulagao, ou placas de concrete com identificagao; b) tubulagao enterrada em Area pavimentada (calgadas, patios, outros): fita de sinalizagao enterrada, colocada acima da tubulagao, ou placas de conereto com identificagao, ©) tubulagéo enterrada em arruamento (ruas definidas, onde trafegam veiculos): fita de sinalizagao enterrada, colocada acima da tubulagao e identificacdo de superficie (tachao, placa de sinalizagao, outros), 7.9. Ponto de utilizagao Na localizagao do ponto de ullizago devem ser previstas as condigées para instalagao de elemento para interligagao conforme 5.3 e da valvula de loqueio manual conforme 7.5 Condigées ou requisitos adicionais devem ser verificados em fungao do tipo de aparelho a gas a ‘ser instalado, conforme orientagdes. do fabricante e requisites da ABNT NBR 13103. © ponto de utilizagao deve ser identiticado com a palavra “GAS”. A identificagao deve ser realizada de forma permanente. 8 Comissionamento de estanqueidade 8.1.1 Condigdes gerais O ensaio de estanqueidade deve ser realizado para detectar possiveis vazamentos e veriticar a resisténcia da rede a presses de operacao. Recomenda-se que o ensaio seja iniciado apés uma criteriosa inspegao visual da rede de distribuigao interna (amassamento de tubos, conservagao da pintura, nivel de oxidagao, entre outros), e particularmente das juntas e conexdes, para se detectar previamente qualquer tivo de defeite durante sua execugao, © ensaio deve ser realizado em duas etapas: a) _apés a montagem da rede, com ela ainda exposta, podendo ser realizada por partes e em toda a sua extensao, sob pressao de no minimo 1,5 vez a pressao de trabalho maxima admitida, e nao menor que 20 kPa, b) _apés a instalagao de todos os equipamentos, na extensdo total da rede, para liberacao de abastecimento ‘com gas combustivel, sob pressio de operagao. As duas etapas do ensalo dever ser realzadas com ar comprimido ou com gés inert, Deve ser assogurado quo odos os componentes, como vélwuls, tubes acesséros, esstam as pressies de onsat Deve ser emda um laude do enssio ou documento esuvalnte 296s a sua fnalzagd e antes = se realizar 8.1.2. Preparacio para oeneslo de estanqueidade Dove sor utizado um instumento de modigdo da prossto calbrado, do forma a garatr quo a Brsedo a ser acca arconve-e rte 20% a 0% do su un do ea, graciado om dséeeneo Imaores cue © tempo do onsaio da primera etapa deve ser do no minim 60 min © tempo de ensaio da segunda etapa deve ser de no minimo § min, utlzando-se 1 min para Soestablizagto 81.3 Procedimento do ensaio de estanqueldade 8.1.91 Primera etapa do ensaio Na realizagdo da primeira etapa do ensao, dever ser observadas as seguintesalvidades 2) todas as valvlas dentro da area do prova dover sor ensaiadas na posigéo abort, olocando nas extremidades livres em comunicagéo com a atmosfera um bujao para terminais com rosca ou um flange cego para terminais nao roscados; b) deve ser considerado um tempo adicional de 15 min para estabilizar a pressao do sistema ‘em funcao da temperatura e pressdo atmosférica, ou de eventuais bolsas de ar na tubulagao; ©) a pressio deve ser aumentada gradativamente em intervals néo superiores a 10 % da ppressao de ensaio, dando tempo necessario para sua estabilizacao; d) a fonte de pressao deve ser separada da tubulagao, logo apés a pressdo na tubulagao atingir o valor de ensaio: ©) apressdo deve ser veriticada durante todo 0 periodo de ensaio; 1) se for observada uma diminuigao de pressao de ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado, Neste caso a primeira etapa do ensaio deve ser repetida; 9) uma vez finalizada a primeira etapa do ensaio, deve-se fazer uma exaustiva limpeza interior da tubulagao através de jatos de ar comprimido ou gas inerte, por toda a rede de distribuigdo interna, Este processo deve ser repetido lantas vezes quantas sejam necessévias até que o ar ou gas de saida esteja livre de éxidos e particulas. 8.1.32 Segunda etapa do ensaio Na realizagao da segunda etapa do ensalo, devem ser observadas as seguintes atividades: a) 0s reguladores de pressao @ as valvulas de alivio ou de bloquelo devem ser instalados, mantendo as valvulas de bloqueio na posigéo aberla e as extremidades livres em ‘comunicagao com a atmosfera fechadas; ) pressurizar toda a rede com a pressio de operagao: ©) a fonte de pressdo deve ser separada da tubulacdo, logo apés a presso na tubulagéo atingir 0 valor de ensaio: d) a0 final do periodo de ensaio, se for observada uma diminuigao de pressao de ensaio, 0 vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso a segunda etapa do ensaio deve ser repelia, Recomenda-se que entre 0 primeiro € 0 segundo ensaio a rede seja pressurizada, caso 0 intervalo entre os dois ensaios seja superior a 12h. 8.2. Purga do ar com injecdo de gas inerte ‘Trechos de tubulagéo com volume hidréulico acima de 50 L (0,05 m°) devem ser purgados com injegdo de gas inerte antes da admissao do gés combustivel, de forma a evitar probabilidade de inflamabildade oa rmistura ar + 94s no interior da tubulacao. Os produtos da purga devem ser canalizados para o exterior das ecificagdes em local & condigao Seguros, nao se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior. ‘A operagao deve ser realzada introduzindo-se 0 gas continuamente, no se admitindo que os lugares da purga permanecam desatendidos pelos técnicos responsaveis pela operacao. O cilindro de gas inerte deve estar munido de regulador de pressao e manémetro apropriados 20 controle da operagao,

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