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Aprovada por:
__________________________________________________
Prof. Márcio de Pinho Vinagre, D.Sc - Orientador - UFJF.
__________________________________________________
Prof. José Luiz Resende Pereira, Ph.D.
__________________________________________________
Prof. Paulo Augusto Nepomuceno Garcia , D.Sc.
__________________________________________________
Prof. Sandoval Carneiro Junior, Ph.D.
Modelagem de Transformadores
Trifásicos de Distribuição para Estudos de
Fluxo de Potência [Juiz de Fora] 2004
XV, 99 p. 29,7 cm, il. (UFJF, M.Sc.,
Engenharia Elétrica, 2004)
Tese – Universidade Federal de Juiz de
Fora
1. Modelagem de Transformadores Trifásicos
2. Fluxo de Potência Trifásico
3. Sistemas de Distribuição
I. UFJF II. Título (Série)
ii
A minha noiva Lucimare e em especial
minha filha Ana Letícia
iii
AGRADECIMENTOS
A minha mãe Elza Domingos e minha tia Dalva Faria pelo apoio e incentivo
durante a realização deste trabalho.
Aos meus familiares e amigos, pelo incentivo durante toda a realização do curso.
iv
Resumo da Dissertação apresentada à UFJF como parte dos requisitos necessários para
a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
v
Abstract of Dissertation presented to UFJF as a partial fulfillment of the requirements
for the degree of Master of Sciences (M.Sc.).
The transformer model proposed has been incorporated in a three-phase power flow
using the current injection method (TCIM) in MATLAB. The proposed model has been
implemented and the results compared with the ones obtained from laboratory tests, in
order to validate the model.
vi
Índice
Lista de Figuras.................................................................................................................x
Lista de Tabelas...............................................................................................................xii
vii
II.5 Sumário do Capítulo........................................................................................ 26
viii
IV.4 Metodologia Utilizada para Comparar os Resultados das Medições e
Simulações....................................................................................................... 55
IV.5 Sistema Teste de 6 Barras Radial .................................................................... 56
IV.5.1 Cargas Desequilibradas ........................................................................ 57
IV.5.2 Cargas Altamente Desequilibradas ...................................................... 61
IV.6 Sistema Teste de 6 Barras em Anel ................................................................. 63
IV.6.1 Cargas Desequilibradas ........................................................................ 63
IV.6.2 Cargas Altamente Desequilibradas ...................................................... 65
IV.7 Sistema Teste Radial de 5 Barras .................................................................... 66
IV.7.1 Cargas Altamente Desequilibradas ...................................................... 66
IV.8 Sumário do Capítulo........................................................................................ 67
Capítulo V - Conclusões................................................................................................. 69
V.1 Considerações Gerais ...................................................................................... 69
V.2 Trabalhos Futuros ............................................................................................ 70
ix
LISTA DE FIGURAS
x
Figura 23 – Organograma para o algoritmo de solução do fluxo de potência trifásico
pelo método de injeção de correntes............................................................. 82
xi
LISTA DE TABELAS
xii
Tabela 17 – Comparação entre os módulos das tensões de linha calculadas e medidas,
nas barras com conexão delta do sistema de 6 barras radial com cargas
altamente desequilibradas............................................................................. 62
Tabela 18 – Comparação entre os módulos das correntes calculadas e medidas nos
circuitos do sistema de 6 barras radial alimentando cargas altamente
desequilibradas ............................................................................................. 62
Tabela 19 – Comparação entre os módulos das tensões de fase calculadas e medidas nas
barras com conexão estrela do sistema de 6 barras em anel com cargas
desequilibradas ............................................................................................. 64
Tabela 20 – Comparação entre os módulos das tensões de linha calculadas e medidas,
nas barras com conexão delta do sistema de 6 barras em anel alimentando
cargas desequilibradas. ................................................................................. 64
Tabela 21 – Comparação entre os módulos das correntes calculadas e medidas, nos
circuitos do sistema de 6 barras em anel com cargas desequilibradas ......... 64
Tabela 22 – Comparação entre os módulos das tensões de fase nas barras com conexão
estrela do sistema de 6 barras em anel com ramais monofásicos e bifásicos.
...................................................................................................................... 65
Tabela 23 – Comparação entre os módulos das tensões de linha nas barras com conexão
delta do sistema de 6 barras em anel com ramais monofásicos e bifásicos.. 65
Tabela 24 – Comparação entre os módulos das correntes nos circuitos do sistema de 6
barras em anel com ramais monofásicos e bifásicos. ................................... 65
Tabela 25 – Comparação entre os módulos das tensões de fase calculadas e medidas nas
barras com conexão estrela do sistema de 5 barras radial alimentando cargas
altamente desequilibradas............................................................................. 67
Tabela 26 – Comparação entre os módulos das tensões de linha calculadas e medidas,
nas barras com conexão delta do sistema de 5 barras radial alimentando
cargas altamente desequilibradas.................................................................. 67
Tabela 27 – Comparação entre os módulos das correntes calculadas e medidas nos
circuitos do sistema de 5 barras radial com cargas altamente desequilibradas
...................................................................................................................... 67
xiii
Capítulo I
Introdução
2
Capítulo I - Introdução
3
Capítulo I - Introdução
4
Capítulo I - Introdução
5
Capítulo I - Introdução
Além deste capítulo, esta dissertação contém mais quatro capítulos e um apêndice,
os quais serão descritos sucintamente a seguir.
O Capítulo II apresenta as várias características importantes que devem ser
observadas durante a modelagem de transformadores e também uma breve revisão dos
principais modelos de transformadores trifásicos disponíveis na literatura.
No Capítulo III são apresentados os conceitos da modelagem do transformador
trifásico proposto por este trabalho. É apresentado também um exemplo numérico com
o objetivo de ilustrar a metodologia proposta.
6
Capítulo I - Introdução
7
Capítulo II
9
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
modelo de transformador deve ser capaz de representar esta diferença de
fase naturalmente, sem a introdução de fatores extras, por exemplo: o
π
j
aparecimento inesperado do termo 3 , ou fatores complexos ( e 6 e
π
−j
e 6 ), forçando o resultado correto;
• Por fim, é de extrema importância, que os modelos de transformadores
trifásicos utilizados nas ferramentas de análise dos sistemas elétricos
apresentem tensões e correntes que se aproximem ao máximo das
grandezas elétricas do equipamento real.
K ABC
YBarra M
A B C A B C
10
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Uma forma eficiente de obter a matriz que representa o transformador é utilizando
a teoria da matriz primitiva de Kron. Por meio desta metodologia os transformadores
trifásicos são representados a partir de uma matriz de admitância primitiva ( Yprim ), a
11
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
(a) (b)
(c)
Figura 2 – Tipos de configurações de núcleos trifásicos. (a) Núcleo trifásico de três pernas (b) Núcleo
trifásico de quatro pernas (c) Núcleo trifásico de cinco pernas
⎡ Z Ap Z Ap Bp Z Ap C p Z Ap As Z Ap Bs Z Ap Cs ⎤
⎢ ⎥
⎢ Z B p Ap Z Bp Z BpC p Z Bp As Z Bp Bs Z Bp Cs ⎥
⎢ ⎥
⎢ Z C p Ap Z C p Bp ZC p Z C p As Z C p Bs Z C p Cs ⎥
Z prim =⎢
Z Z As Bp Z AsC p Z As Z As Bs Z As Cs ⎥ (2.1)
⎢ As Ap ⎥
⎢Z Z Bs Bp Z BsC p Z Bs As Z As Z Bs Cs ⎥
⎢ Bs Ap ⎥
⎢ ZC A Z Cs B p Z Cs C p Z Cs As Z Cs Bs Z As ⎥⎦
⎣ s p
12
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Onde:
A, B e C : Representam as fases;
p e s : Representam as grandezas do primário e do secundário respectivamente.
⎡ Z Ap 0 0 Z Ap As 0 0 ⎤
⎢ ⎥
⎢ 0 Z Bp 0 0 Z Bp Bs 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 ZCp 0 0 Z C p Cs ⎥
(2.2)
Z prim =⎢
Z 0 0 Z As 0 0 ⎥
⎢ As Ap ⎥
⎢ 0 Z Bs Bp 0 0 Z As 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 Z Cs C p 0 0 Z As ⎥⎦
⎣
A Equação (2.1) pode ser escrita na sua forma compacta, como mostra a Equação
(2.3).
⎡ Z ABC ABC ⎤
Z ps
ABC
Z prim = ⎢ pABC ⎥ (2.3)
⎢⎣ Z sp Z sABC ⎥⎦
Yprim = ( Z prim )
−1
(2.4)
Para que se obtenha bons resultados nas simulações todos os elementos que
compõem a matriz de impedância primitiva devem ser determinados. Estes elementos
podem ser obtidos através de medições energizando-se o enrolamento x ( x ∈ [ A, B, C ] )
13
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Vx
Z xx1 = (2.5)
I x1
Onde:
I x1 : Corrente medida no enrolamento x1 ( x1 ∈ [A, B, C] ).
14
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Tabela 1 – Ligações comuns para os transformadores trifásicos
Yaterrado Yaterrado
Yaterrado Y
Yaterrado Delta
Y Yaterrado
Y Y
Y Delta
Delta Y
Delta Yaterrado
Delta Delta
15
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Onde:
a pq = +1 Se a corrente no ramo pq está saindo do nó.
IAp IAs
VAp VAs
IBp IBs
VBp VBs
VNp
ICp ICs
VCp VCs
T (Terra)
Figura 3 – Transformador trifásico de dois enrolamentos conectado em Yaterrado – delta.
A matriz de incidência nodal que representa esta conexão é dada pela Equação
(2.7), onde as linhas da matriz representam os ramos e as colunas os nós.
16
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
VAp | VBp | VCp | VAs | VBs | VCs | VNp
VAp VNp ⎡ 1 0 0 0 0 0 − 1⎤
VBp VNp ⎢⎢ 0 1 0 0 0 0 − 1⎥⎥
VCp VNp ⎢ 0 0 1 0 0 0 − 1⎥
⎢ ⎥ (2.7)
VAs VBs ⎢ 0 0 0 1 −1 0 0⎥
VBs VCs ⎢ 0 0 0 0 1 −1 0⎥
⎢ ⎥
VCs VAs ⎢ 0 0 0 −1 0 1 0⎥
VNp T ⎢⎣ 0 0 0 0 0 0 1 ⎥⎦
A Equação (2.6) pode ser facilmente aplicada para determinar todas as ligações
citadas na Tabela 1, entre outras, que serão apresentadas neste trabalho.
Sub-rede
isolada
terra terra
17
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
No cálculo do fluxo de potência obtém-se como resultado os módulos e ângulos
das tensões de fase em relação ao nó de referência, normalmente considerado como
sendo a terra. Na Figura 4 pode-se observar que a sub-rede formada pelo secundário do
transformador TR1, linha de transmissão e primário do transformador TR2, não
apresenta nenhum elemento conectado à referência, impossibilitando assim a
determinação correta das tensões de fase para esta parte da rede, afetando o cálculo de
todas as tensões e correntes do sistema. Esta parte do sistema pode apresentar resultados
imprecisos.
Para solucionar este problema, normalmente é utilizado um dos seguintes métodos
(DUGAN, 2003):
a) Conectar uma impedância de valor elevado entre um dos nós da conexão
delta e a referência;
b) Adicionar elementos de pequeno valor aos elementos diagonais da matriz
Y prim , de tal maneira que ela se torne inversível;
Onde:
At : É a matriz de incidência nodal transposta.
18
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
⎡ YAp 0 0 −YAp As 0 0 ⎤
⎢ ⎥
⎢ 0 YBp 0 0 −YBp Bs 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 YC p 0 0 −YC p Cs ⎥
Yprim =⎢
0 ⎥
(2.9)
−Y 0 0 YAs 0
⎢ As Ap ⎥
⎢ 0 −YBs Bp 0 0 YAs 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 −YCs C p 0 0 YAs ⎥
⎣ ⎦
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Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
⎡ Yp 0 0 −Ym 0 0 ⎤
⎢ 0 Yp 0 0 −Ym 0 ⎥⎥
⎢
⎢ 0 0 Yp 0 0 −Ym ⎥
Yprim =⎢ ⎥ (2.10)
⎢ −Ym 0 0 Ys 0 0 ⎥
⎢ 0 −Ym 0 0 Ys 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 0 0 −Ym 0 0 Ys ⎥⎦
⎡ Yd 0 0 −Yd 0 0 ⎤
⎢ 0 Yd 0 0 −Yd 0 ⎥⎥
⎢
⎢ 0 0 Yd 0 0 −Yd ⎥
Yprim ( pu ) = ⎢ ⎥ (2.11)
⎢ −Yd 0 0 Yd 0 0 ⎥
⎢ 0 −Yd 0 0 Yd 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 0 0 −Yd 0 0 Yd ⎥⎦
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Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Tabela 2 - Submatrizes usadas na formulação da matriz admitância de barras
Onde:
As matrizes YI , YII e YIII são definidas por:
⎡ yd 0 0⎤
YI = ⎢⎢ 0 yd 0 ⎥⎥ (2.12)
⎢⎣ 0 0 yd ⎥⎦
⎡ 2 yd − yd − yd ⎤
1⎢
YII = ⎢ − yd 2 yd − yd ⎥⎥ (2.13)
3
⎢⎣ − yd − yd 2 yd ⎥⎦
⎡ − yd yd 0 ⎤
3⎢
YII = 0 − yd − yd ⎥⎥
3 ⎢ (2.14)
⎢⎣ yd 0 − yd ⎥⎦
21
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Onde:
Tm : É uma matriz que representa o núcleo ferromagnético do transformador.
22
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Os elementos da matriz que representa o núcleo ferromagnético do transformador
( Tm ) são determinados pela análise de seu circuito elétrico equivalente, como mostra a
Figura 5, onde é necessário conhecer o valor da relutância do circuito magnético, onde
esta é função da permeabilidade magnética do núcleo, do seu comprimento médio e da
sua área. Estes parâmetros em muitos casos não são conhecidos e são difíceis de se
obter, o que dificulta o uso do modelo.
R1 R1 R1
23
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
semelhante ao usado para formar a matriz de impedância para sistemas de potência com
a barra infinita na referência, desta forma se obtém uma matriz de dimensões (m-1) X
(m-1), onde m é o número de enrolamentos do transformador.
A matriz de impedância primitiva que representa o transformador é dada por:
• Elementos da Diagonal:
Onde:
em p.u.
Z base : É a impedância base utilizada para converter Z sc em valores ôhmicos.
• Demais elementos:
[
Z prim (i, j ) = 0,5 * Z prim (i, i ) + Z prim ( j , j ) − Zsc(1, i + 1) * Z base ] (2.17)
24
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
Yprim
Yw
N1:1 1: N2
Y1
N1:1 1: N2
Y1
N1:1 1: N2
Y1
Estrela Delta
Figura 6 – Esquema de ligação para um transformador trifásico de dois enrolamentos conectado em Y-
Delta.
Onde:
B: É uma matriz de incidência com dimensões (m x m-1), cujos elementos são
compostos por 1, -1 e 0;
A: É a matriz de incidência nodal, como descrita na seção II.3.2;
N: É uma matriz diagonal, quadrada, de ordem m que contém como elementos
diferentes de zero, o inverso do número de espiras dos enrolamentos.
O modelo elaborado por DUGAN e SANTOSO (2003) não apresenta fatores que
forçam o aparecimento do resultado correto como em CHEN e DILLON (1974), mas o
mesmo exige que todas as impedâncias próprias e mútuas entre os enrolamentos do
transformador sejam conhecidas, parâmetros estes, como mencionado anteriormente,
25
Capítulo II – Técnicas Usuais para Modelagem de Transformadores Trifásicos para
Estudos de Fluxo de Potência
são difíceis de se obter devido ao grande número de transformadores presentes nos
sistemas de distribuição.
26
Capítulo III
Por inspeção pode-se observar que o circuito magnético da Figura 7 pode ser
representado por uma matriz de impedância primitiva contendo as impedâncias próprias
e mútuas entre as fases do transformador, como mostra a Equação (3.1).
Onde:
p, s e t : Representam as grandezas do primário, secundário e terciário
respectivamente.
A, B e C : Representam as fases.
28
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
⎡RAp + jX Ap jX Ap Bp jX Ap Cp jX Ap As jX Ap Bs jX Ap Cs jX Ap At jX Ap Bt jX Ap Ct ⎤
⎢ ⎥
⎢ jX Bp Ap RBp + jX Bp jX Bp Cp jX Bp As jX Bp Bs jX Bp Cs jX Bp At jX Bp Bt jX Bp Ct ⎥
⎢ ⎥
⎢ jX Cp Ap jX Cp Bp RCp + jX Cp jX Cp As jX Cp Bs jX Cp Cs jX Cp At jX Cp Bt jX Cp Ct ⎥
⎢ jX jX As Bp jX As Cp RAs + jX As jX As Bs jX As Cs jX As At jX As Bt jX As Ct ⎥⎥
⎢ As Ap
Z prim = ⎢⎢ jX Bs Ap jX Bs Bp jX Bs Cp jX Bs As RBs + jX Bs jX Bs Cs jX Bs At jX Bs Bt jX Bs Ct ⎥
⎥ (3.2)
⎢ jX C A jX jX jX jX R + jX jX jX jX ⎥
⎢ s p C B
s p C C
s p C A
s s C B
s s Cs Cs C A
s t C B
s t C C
s t
⎥
⎢ jX At Ap jX At Bp jX At Cp jX At As jX At Bs jX At Cs RAt + jX At jX At Bt jX At Ct ⎥
⎢ ⎥
⎢ jX Bt Ap jX Bt Bp jX Bt Cp jX Bt As jX Bt Bs jX Bt Cs jX Bt At RBt + jX Bt jX Bt Ct ⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ jX Ct Ap jX Ct Bp jX Ct Cp jX Ct As jX Bt Bs jX Ct Cs jX Ct At jX Ct Bt RBt + jX Bt ⎦⎥
29
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
λ
L= (3.16)
I
M
λk = ∑ N iφi (3.17)
i =1
Onde:
30
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
NI
φ= (3.18)
ℜ
N2
L pp = Ld + (3.19)
ℜ
N2
Lm = ± (3.20)
ℜ
Onde:
Ld : É a indutância de dispersão.
31
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
R1 R1 R1
2
2 Nf
Lmf = Ld mf + (3.21)
3 R1
2 N f Ng
Lmfmg = , com f ≠ g (3.22)
3 R1
1 N f Ng
Lmfng = − , com m ≠ n (3.23)
3 R1
Onde:
m,n : Representam as fases A,B ou C.
32
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
Como pode ser observado pela Equação (3.22), para um transformador com este
tipo de núcleo, a indutância de magnetização vista do primário em relação ao secundário
pode ser expressa pela Equação (3.24).
2 N p Ns
LM = (3.24)
3 R1
N 2f
jX mf = jX dmf + jX M (3.25)
N p Ns
N f Ng
jX mfmg = jX M , com f ≠ g (3.26)
N p Ns
1 N f Ng
jX mfng = − jX M , com m ≠ n (3.27)
2 N p Ns
Onde:
X d : É a reatância de dispersão.
33
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
−1
Yprim = Z prim (3.28)
Para que o modelo possa retratar os transformadores com precisão, estes tipos de
ligações devem ser representados (IRVING, 2003). Uma forma eficaz de representar
estas conexões é acrescentar linhas e colunas adicionais na Equação (3.1) o que leva à
Equação (3.29).
34
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
Onde:
Z np , Z ns e Z nt : Representam as impedâncias de aterramento do neutro do lado
35
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
⎡V (V )−1 ⎤
⎢ p ,b p ,b ⎥
⎢
IV = ⎢ Vs ,b (Vs ,b )
−1 ⎥
⎥ (3.32)
⎢ −1 ⎥
⎢⎣ Vt ,b (Vt ,b ) ⎥
⎦
⎡ I ( I )−1 ⎤
⎢ p , b p ,b ⎥
I I = ⎢⎢ I s , b ( I s ,b ) ⎥
−1
⎥ (3.33)
⎢ −1 ⎥
⎢⎣ I t ,b ( I t ,b ) ⎥
⎦
⎡(V )−1 V ABC ⎤ −1 ⎡( I )−1 I ABC ⎤
⎢ p ,b p
⎥ ⎡V p ,b ⎡
⎤ Z p Z ps Z pt ⎡I p ,b
ABC ABC ABC
⎤ ⎤ ⎢ p ,b p
⎥
⎢V ABC ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ABC ⎥
⎢( s ,b ) Vs ⎥ = ⎢ ⎥ ⎢( I s ,b ) I s ⎥ (3.34)
−1 ABC ABC ABC −1
Vs ,b ⎥ ⎢Z sp Z s Z st ⎥ ⎢ I s ,b
⎢ ABC ⎥ ⎢⎣ Vt ,b ⎥⎦ ⎢⎣Z tp Z ts Z t ⎥⎦ ⎢⎣
ABC ABC ABC
I t ,b ⎥⎦ ⎢ −1 ABC ⎥
⎢⎣ (Vt ,b ) Vt ⎥⎦ 144444444424444444443 ⎢⎣ ( I t ,b ) I t ⎥⎦
−1
144244 3 Z ( pu ) 14 4244 3
V ( pu ) I ( pu )
36
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
Onde:
V pABC , VsABC , Vt ABC , I pABC , I sABC e I tABC : São os vetores contendo os valores das
⎡ Z p ( pu ) W p Z ps ( pu ) W ps Z pt ( pu ) W pt ⎤
Z n
prim ( pu ) = ⎢⎢ Z sp ( pu )Wsp Z s ( pu ) Ws Z st ( pu ) Wst ⎥
⎥
(3.36)
⎢ Z tp ( pu ) Wtp Z ts ( pu ) Wts Z t ( pu ) Wt ⎥⎦
⎣
37
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
Onde:
W p ( pu ) = V p ,b I pn,b (V pn,b ) (I )
−1 −1
p ,b
W ps ( pu ) = V p ,b I sn,b (V pn,b ) (I )
−1 −1
s ,b
W pt ( pu ) = V p ,b I tn,b (V pn,b ) (I )
−1 −1
t ,b
Ws ( pu ) = Vs ,b I sn,b (Vsn,b ) (I )
−1 −1
s ,b
( ) (I )
Wt ( pu ) = Vt ,b I tn,b Vt n,b
−1
t ,b
−1
V pn,b , Vsn,b , Vt ,nb , I pn,b , I sn,b e I tn,b : São as matrizes diagonais contendo as tensões e
38
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
Tabela 3 – Principais ligações para o transformador trifásico de três enrolamentos com as duas bobinas do
secundário possuindo conexões distintas
IAp IAs
VAp VAs
VAst
IBp IBs
VBp VBs
VBst
VNs
ICp ICs
VCp VCs
VCst
Zns Ins
T (terra)
A matriz de incidência nodal para este exemplo é dada pela Equação (3.37).
39
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
VAp | VBp | VCp | VAs | VBs | VCs | VAst | VBst | VCst | VNs
VAp VBp ⎡ 1 −1 0 0 0 0 0 0 0 0⎤
⎢ −1 0 0 ⎥⎥
VBp VCp ⎢ 0 1 0 0 0 0 0
VCp VAp ⎢− 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0⎥
⎢ ⎥
VAs VAst ⎢ 0 0 0 1 0 0 −1 0 0 0⎥
VAst VNs ⎢ 0 0 0 0 0 0 1 0 0 − 1⎥ (3.37)
⎢ ⎥
VBs VBst ⎢ 0 0 0 0 1 0 0 −1 0 0⎥
VBst VNs ⎢ 0 0 0 0 0 0 0 1 0 − 1⎥
⎢ ⎥
VCs VCst ⎢ 0 0 0 0 0 1 0 0 −1 0 ⎥
⎢ − 1⎥
VCst VNs ⎢ 0 0 0 0 0 0 0 0 1
⎥
VNs T ⎢⎣ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 ⎥⎦
IAp IAs
VAp VAs
IAt
VAt
IBp IBs
VBp VBs
VNs IBt
VBt
ICp ICs
VCp VCs
ICt
VCt
Zns Ins
T (terra)
40
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
VAp | VBp | VCp | VAs | VBs | VCs | VAt | VBt | VCt | VNs
VAp VBp ⎡ 1 − 1 0 0 0 0 0 0 0 0⎤
⎢ 1 −1 0 0 ⎥⎥
VBp VCp ⎢ 0 0 0 0 0 0
VCp VAp ⎢− 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0⎥
⎢ ⎥
VAs VNs ⎢ 0 0 0 1 0 0 −1 0 0 − 1⎥
VBs VNs ⎢ 0 0 0 0 1 0 1 0 0 − 1⎥ (3.38)
⎢ ⎥
VCs VNs ⎢ 0 0 0 0 0 1 0 − 1 0 − 1⎥
VAt VBt ⎢ 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0⎥
⎢ ⎥
VBt VCt ⎢ 0 0 0 0 0 0 0 1 −1 0 ⎥
⎢ 0 −1 0 0⎥
VCt VAt ⎢ 0 0 0 0 0 1
⎥
VNs T ⎢⎣ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 ⎥⎦
41
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
IAp IAs
VAp VAs
VAst
IBp IBs
VBp VBs
VBst
VNs
ICp ICs
VCp VCs
VCst
Zns Ins
T (terra)
Figura 11– Transformador de três enrolamentos conectado em Delta – Yaterrado com suas bobinas
invertidas.
VAp | VBp | VCp | VAs | VBs | VCs | VAst | VBst | VCst | VNs
VAp VBp ⎡ 1 −1 0 0 0 0 0 0 0 0⎤
⎢− 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎥⎥
VBp VCp ⎢
VCp VAp ⎢ 0 − 1 1 0 0 0 0 0 0 0⎥
⎢ ⎥
VAs VAst ⎢ 0 0 0 1 0 0 −1 0 0 0⎥
VAst VNs ⎢ 0 0 0 0 0 0 1 0 0 − 1⎥ (3.39)
⎢ ⎥
VBs VBst ⎢ 0 0 0 0 1 0 0 −1 0 0⎥
VBst VNs ⎢ 0 0 0 0 0 0 0 1 0 − 1⎥
⎢ ⎥
VCs VCst ⎢ 0 0 0 0 0 1 0 0 −1 0 ⎥
⎢ − 1⎥
VCst VNs ⎢ 0 0 0 0 0 0 0 0 1
⎥
VNs T ⎢⎣ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 ⎥⎦
42
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
K m
C ZCC
ZBC ZAC
B ZBB
ZAB
A ZAA
YshAC YshAC
43
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
Onde:
At : É a matriz de incidência transposta.
Vp/Vs/Vt S Xds XM
(V) (VA) (Ω) (Ω)
508/220/220 2400 0,1350 311,44
Será admitido que o número de espiras de cada bobina é igual à própria tensão
nominal. As reatâncias de dispersão do primário e terciário podem ser obtidas referindo-
se a reatância de dispersão do secundário.
44
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
45
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
⎡1 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎤
⎢0 1 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢− 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢0 0 0 1 0 0 0 0 0 −1 0 ⎥
⎢0 0 0 0 1 0 0 0 0 −1 0 ⎥
⎢ ⎥
A=⎢ 0 0 0 0 0 1 0 0 0 −1 0 ⎥ (3.46)
⎢0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 − 1⎥
⎢ ⎥
⎢0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 − 1⎥
⎢0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 − 1⎥
⎢ ⎥
⎢0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 ⎥
⎢⎢ 0 1 ⎥⎥⎦
⎣ 0 0 0 0 0 0 0 0 0
46
Capítulo III – Modelo de Transformador Trifásico Proposto
47
Capítulo IV
Resultados
49
Capítulo IV – Resultados
Tabela 5 – Parâmetros das linhas de distribuição dos sistemas testes obtidos através de medições
IV.2.1.3 Transformadores
50
Capítulo IV – Resultados
Tabela 6 – Parâmetros dos transformadores trifásicos obtidos pelos ensaios de circuito aberto e de curto-
circuito
VP/Vs S Rs XM Xds
Trafo
(V) (VA) (Ω) (Ω) (Ω)
IV.2.1.4 Cargas
51
Capítulo IV – Resultados
A fonte de potência foi modelada como uma fonte ideal trifásica conectada em
estrela, com o ponto comum da ligação, ou ponto neutro solidamente aterrado, como
mostra a Figura 16.
52
Capítulo IV – Resultados
V 120 V 0
V -120
Para o cálculo do fluxo de potência foram usados os valores eficazes das tensões
de fase, medidos na barra de geração do sistema. É considerado também que as tensões
de fase estão defasadas de 120º entre si e que possuem uma seqüência direta de fase
(ABC).
IV.2.2.3 Transformadores
53
Capítulo IV – Resultados
IV.2.2.4 Cargas
S = P + jQ (4.1)
P = P0 + P1V + P2V 2 (4.2)
P = P0 (4.4)
Q = Q0 (4.5)
C C C
B B B
A A A
SA SA SB SA SB SB
Figura 17– Esquema de ligação para carga ligada em estrela: (a) Monofásica (b)Bifásica (c) Trifásica
54
Capítulo IV – Resultados
55
Capítulo IV – Resultados
3) Calcular a média das potências ativa e reativa medidas em cada fase nas
barras de carga, para que estes valores sejam utilizados no programa como
as verdadeiras potências consumidas pelas cargas;
4) E por fim, calcular as tensões e correntes através do modelo desenvolvido
e comparar os resultados com os valores médios das grandezas elétricas
medidas.
2,4KVA
508 V / 220 V
3 4
3KVA LT1
220 V / 508 V CG1
1 2 TR2
1,5KVA
508 V / 220 V
TR1 5 6
LT2
CG2
TR3
56
Capítulo IV – Resultados
Tabela 7 – Potências ativas e reativas consumidas pelas cargas desequilibradas do sistema radial de 6
barras
PA QA PB QB PC QC
Barra
(W) (Var) (W) (Var) (W) (Var)
57
Capítulo IV – Resultados
Tabela 8 – Módulos e ângulos das tensões nas barras do sistema de 6 barras radial, contendo cargas
desequilibradas
Tabela 9 – Módulos e ângulos das correntes nos circuitos do sistema de 6 barras radial, contendo cargas
desequilibradas
58
Capítulo IV – Resultados
Tabela 11 – Soma fasorial das correntes nos circuitos do sistema de 6 barras radial
59
Capítulo IV – Resultados
Tabela 12 – Comparação entre os módulos das tensões de fase calculados e medidos, nas barras com
conexão estrela do sistema de 6 barras radial alimentando cargas desequilibradas
Tabela 13 – Comparação entre os módulos das tensões de linha calculados e medidos, nas barras com
conexão delta do sistema de 6 barras radial alimentando cargas desequilibradas
60
Capítulo IV – Resultados
Tabela 14 – Comparação entre os módulos das correntes nos circuitos calculados e medidos no sistema de
6 barras radial apresentando cargas desequilibradas
2-3 2,2737 2,3043 1,3279 2,1182 2,0951 1,1026 2,2416 2,3168 3,2459
4-CG1 0,7722 0,7542 2,3866 1,4756 1,4600 1,0685 1,4261 1,4352 0,6341
2-5 1,1054 1,0938 1,0605 1,2603 1,2772 1,3232 1,1140 1,1325 1,6336
6-CG2 1,5158 1,4817 2,3014 0,7961 0,7858 1,3108 0,8401 0,8506 1,2344
Considere novamente o sistema radial ilustrado pela Figura 19 onde as cargas nas
barras 4 e 6 são altamente desequilibradas, como mostra a Tabela 15. As mesmas
representam um ramal monofásico na barra 4 e um ramal bifásico na barra 6.
Tabela 15 – Potências ativas e reativas consumidas pelas cargas altamente desequilibradas no sistema radial
de 6 barras
PA QA PB QB PC QC
Barra
(W) (Var) (W) (Var) (W) (Var)
A Tabela 16 mostra uma comparação entre os módulos das tensões de fase nas
barras com conexão estrela, calculadas e medidas. Na Tabela 17 é feita uma
comparação entre os módulos das tensões de linha para o lado delta. Como pode ser
observado o erro entre os valores simulados e medidos apresentados em ambas as
tabelas também apresentam valor muito pequenos, comprovando a robustez do modelo
perante cargas com um alto nível de desequilíbrio.
61
Capítulo IV – Resultados
Tabela 16 – Comparação entre os módulos das tensões de fase calculadas e medidas, nas barras com
conexão estrela do sistema de 6 barras radial alimentando cargas altamente desequilibradas
Tabela 17 – Comparação entre os módulos das tensões de linha calculadas e medidas, nas barras com
conexão delta do sistema de 6 barras radial com cargas altamente desequilibradas.
Tabela 18 – Comparação entre os módulos das correntes calculadas e medidas nos circuitos do sistema de
6 barras radial alimentando cargas altamente desequilibradas
2-3 2,4960 2,4550 1,6701 2,1235 2,1838 2,7612 1,9109 1,9523 2,1206
4-CG1 0,0000 0,0000 - 0,0000 0,0000 - 2,4947 2,5291 1,3602
2-5 0,9127 0,9433 3,2439 1,2561 1,2376 1,4948 1,2735 1,3259 3,9520
6-CG2 1,4733 1,4757 0,1626 1,4404 1,4539 0,9285 0,0000 0,0000 -
62
Capítulo IV – Resultados
2,4KVA
508 V / 220 V
3 4
1,5KVA LT3
508 V / 220 V
TR1 5 6
LT2
TR3 CG2
63
Capítulo IV – Resultados
Tabela 19 – Comparação entre os módulos das tensões de fase calculadas e medidas nas barras com
conexão estrela do sistema de 6 barras em anel com cargas desequilibradas
Tabela 20 – Comparação entre os módulos das tensões de linha calculadas e medidas, nas barras com
conexão delta do sistema de 6 barras em anel alimentando cargas desequilibradas.
Tabela 21 – Comparação entre os módulos das correntes calculadas e medidas, nos circuitos do sistema
de 6 barras em anel com cargas desequilibradas
2-3 2,3291 2,3713 1,7796 2,2835 2,2577 1,1428 2,2641 2,3015 1,6250
4-CG1 0,7926 0,7882 0,5582 1,4116 1,4186 0,4934 1,3920 1,4240 2,2472
2-5 1,0519 1,0675 1,4614 1,1407 1,1528 1,0496 1,1254 1,1435 1,5829
6-CG2 1,4517 1,4434 0,5750 0,7488 0,7510 0,2929 0,7389 0,7542 2,0286
4-6 0,6284 0,6191 1,5022 0,1955 0,1887 3,6036 0,1340 0,1315 1,9011
64
Capítulo IV – Resultados
Tabela 22 – Comparação entre os módulos das tensões de fase nas barras com conexão estrela do sistema
de 6 barras em anel com ramais monofásicos e bifásicos.
Tabela 23 – Comparação entre os módulos das tensões de linha nas barras com conexão delta do sistema
de 6 barras em anel com ramais monofásicos e bifásicos.
Tabela 24 – Comparação entre os módulos das correntes nos circuitos do sistema de 6 barras em anel com
ramais monofásicos e bifásicos.
2-3 2,3758 2,3640 0,4992 2,3367 2,3198 0,7285 2,0847 2,1011 0,7805
4-CG1 0,0000 0,0000 - 0,0000 0,0000 - 2,1402 2,1837 1,9920
2-5 1,0214 1,0515 2,8626 1,0317 1,0045 2,7078 1,1659 1,1813 1,3036
6-CG2 1,4730 1,4551 1,2302, 1,4568 1,4409 1,1035 0,0000 0,0000 -
4-6 0,7519 0,7316 2,7747 1,0617 1,0932 2,8814 0,7927 0,7860 0,8524
65
Capítulo IV – Resultados
2,4KVA
3KVA 508 V / 220 V / 220V
220 V / 508 V
TR2
1 2 3 4
LT1
CG1
TR1
5
CG2
66
Capítulo IV – Resultados
Tabela 25 – Comparação entre os módulos das tensões de fase calculadas e medidas nas barras com
conexão estrela do sistema de 5 barras radial alimentando cargas altamente desequilibradas
Tabela 26 – Comparação entre os módulos das tensões de linha calculadas e medidas, nas barras com
conexão delta do sistema de 5 barras radial alimentando cargas altamente desequilibradas.
Tabela 27 – Comparação entre os módulos das correntes calculadas e medidas nos circuitos do sistema de
5 barras radial com cargas altamente desequilibradas
2-3 3,4056 3,4581 1,5182 3,3236 3,3723 1,4441 3,2130 3,1855 0,8633
4-CG1 0,0000 0,0000 - 0,0000 0,0000 - 2,2040 2,2197 0,7073
5-CG2 1.4434 1,4449 0,1038 1,4098 1,4274 1,2330 0,0000 0,0000 -
67
Capítulo IV – Resultados
68
Capítulo V
Conclusões
70
Apêndice A
A.1 Introdução
I ks = jbkssh Vks + Σ Σ
i∈Ω k t∈α p
( jb
st
kish Vks + (Vks − Vi s ) ykist ) (A.1)
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
Onde:
bkssh : Susceptância em derivação na fase s da barra k;
s, t ∈ α p ;
α p = { A, B, C} ;
De forma simplificada:
I = YV (A.3)
⎡Gkm
AA AB
Gkm AC
Gkm ⎤ ⎡ Bkm
AA AB
Bkm AC
Bkm ⎤
⎢ BA BC ⎥ ⎢ BA BC ⎥
YkmABC = Gkm
ABC
+ jBkm
ABC
= ⎢Gkm BB
Gkm Gkm ⎥ + j ⎢ Bkm BB
Bkm Bkm ⎥ (A.4)
⎢Gkm
CA CB
Gkm CC ⎥
Gkm ⎢ Bkm
CA CB
Bkm CC ⎥
Bkm
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
Para uma barra k do sistema, os vetores I kABC e VkABC em (A.2) são dadas
respectivamente por:
72
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
⎡ I kA ⎤ ⎡ I rAk ⎤ ⎡ I mAk ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
I kABC ⎢ I kB ⎥ = ⎢ I rBk ⎥ + j ⎢ I mBk ⎥ (A.5)
⎢ I kC ⎥ ⎢ I rC ⎥ ⎢ I mC ⎥
⎣ ⎦ ⎣ k⎦ ⎣ k⎦
Onde:
I rsk : Parte real do fasor da corrente injetada na fase s;
73
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
(
S ks = Pks − jQks = Vrks − jVmsk )( I s
rk + jI ms k ) (A.13)
74
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
Pks − jQks
Vrk − Vmk
s s (
= I rsk + jI ms k ) (A.16)
(V s
rk + jVmsk ) e separando-se as partes real e imaginária, tem-se:
PksVrks + QksVmsk
I rsk =
(V ) + (V )
s
2
s
2 (A.17)
rk mk
PksVmsk − QksVrks
I s
=
(V ) + (V )
mk
s
2
s
2 (A.18)
rk mk
A partir das equações básicas descritas nesta seção, pode-se desenvolver o fluxo
de potência por injeção de corrente. A seção seguinte descreve a aplicação do método
de Newton Raphson na formulação trifásica por injeção de correntes.
Pks − jQks
− Σ Σ YkistVi t = 0
(V ) s
* i∈Ω k t∈α p (A.19)
k
75
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
(P ) sp s
− j ( Qksp )
s
∆I ks = − Σ Σ YkistVi t
k
(A.20)
( )
* i∈Ω k t∈α p
s
Vk
(P ) sp s
− j ( Qksp )
s
∆I s
=
k
− Σ Σ ( Gkist + jBkist ) Vrit + jVmt i ( ) (A.21)
(V )
k *
s i∈Ω k t∈α p
k
( P ) V + (Q ) V
sp s s sp s s
∆I s
=
k rk k mk
(
− Σ Σ GkistVrit − BkistVmt i ) (A.22)
(V ) + (V )
rk 2 2
s s i∈Ω k t∈α p
rk mk
( P ) V − (Q ) V
sp s s sp s s
∆I s
=
k mk k rk
(
− Σ Σ GkistVmt i − BkistVrit ) (A.23)
(V ) + (V )
mk 2 2
s s i∈Ω k t∈α p
rk mk
Onde:
h: Contador de iterações.
76
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
(P ) k
sp s
= PGsk − PLsk (A.25)
(Q ) sp s
k = QGs k − QLsk (A.26)
Onde:
PGsk : Potência ativa injetada na fase s da barra k;
O modelo de carga adotado neste trabalho foi do tipo polinomial, como mostrado
na seção IV.2.2.4. Foi adotado também que todas as carga estão conectadas em estrela,
como as expressões das potências ativas e reativas especificadas variam conforme a
conexão da carga, a seguir será descrito as expressões para as cargas com conexão em
estrela.
As expressões para potência ativa e reativa injetadas em uma barra são dadas
respectivamente por:
(P )
k
sp s
(
= PGsk − P0sk + P1ksVks + P2sk (Vks )
2
) (A.27)
(Q )
sp s
k = QGs k − (Q s
0k + Q1sk Vks + Q2sk (Vks )
2
) (A.28)
Definindo:
(P )k
' s
= PGk
s
− P0sk (A.29)
(Q ) ' s
k = QGk
s
− Q0sk (A.30)
Tem-se:
77
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
(P ) = (P ) − P V
sp s
− P2sk (Vks )
' s s 2
k k 1k k (A.31)
(Q ) = (Q ) − Q V
sp s
− Q2sk (Vks )
' s s 2
k k 1k k (A.32)
⎢ ∆I r1 ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ m1 ⎥
⎢ ∆I mABC ⎥ ⎢ Y ABC
⎢ ABC 2
⎥ ⎢ 21
(Y )
• ABC
11 L ABC
Y2 n ⎥ ⎢ ∆Vr2ABC ⎥
⎥ ⎢ ABC ⎥
⎢ ∆I r2 ⎥ = ⎢ ⎥ ⎢ ∆Vm2 ⎥ (A.33)
⎢ M ⎥ ⎢ ⎥⎢ M ⎥
⎢ ABC ⎥ ⎢ M M O M ⎥ ⎢ ABC ⎥
⎢ ∆I mn ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ∆Vrn ⎥
⎢ ABC ⎥ ⎥ ⎢ ∆V ABC ⎥⎥
⎢⎣ ∆I rn ⎥⎦ ⎢⎢ ABC • ABC ⎢
⎣ Yn1 YnABC
2 L (Ynn ) ⎦ ⎣ mn ⎦
⎥
⎡ akA ⎤
⎢ ⎥
(B )
ABC
'
kk =B ABC
kk −⎢ a B
k ⎥ (A.35)
⎢ C⎥
ak ⎦
⎣
78
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
⎡bkA ⎤
⎢ ⎥
(G )
ABC
'
kk =G ABC
kk −⎢ b B
k ⎥ (A.36)
⎢ C⎥
bk ⎦
⎣
⎡ckA ⎤
⎢ ⎥
(G )
ABC
''
kk =G ABC
kk −⎢ c B
k ⎥ (A.37)
⎢ ckC ⎥⎦
⎣
⎡ d kA ⎤
⎢ ⎥
(B )
ABC
''
kk = −B ABC
kk −⎢ d B
k ⎥ (A.38)
⎢ d kC ⎥⎦
⎣
( Q ) ⎡⎢⎣(V ) − (V ) ⎤⎥⎦ − 2V V ( P ) ( )
2 2
' s s s s s ' s 2
k rk mk rk mk k VrksVmsk P1ks + Q1sk Vrks
aks = + + Q2sk (A.39)
(V ) k
s 4
(V )
k
s 3
( P ) ⎣⎢⎡(V ) − (V ) ⎦⎥⎤ − 2V V ( Q ) ( )
2 2
' s s s s s ' s 2
k rk mk rk mk k VrksVmsk Q1sk + P1ks Vrks
b s
= − − P2sk (A.40)
(V ) (V )
k
s 4 s 3
k k
( P ) ⎢⎣⎡(V ) − (V ) ⎥⎦⎤ − 2V V ( Q ) ( )
2 2
' s s s s s ' s 2
k mk rk rk mk k VrksVmsk Q1sk − P1ks Vmsk
c s
= + − P2sk (A.41)
(V ) (V )
k
s 4 s 3
k k
( Q ) ⎡⎢⎣(V ) − (V ) ⎤⎥⎦ − 2V V ( P ) ( )
2 2
' s s s s s ' s 2
k rk mk rk mk k VrksVmsk P1ks − Q1sk Vrks
d ks = + − Q2sk (A.42)
(V ) k
s 4
(Vk )
s 3
79
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
∆I s
=
( P ) V + (Q ) V
k
sp s s
rk
sp s
k
s
mk
− ( I rsk )
calc
(A.43)
(V ) + (V )
rk 2 2
s s
rk mk
( P ) V − (Q ) V − I
sp s s sp s s
( )
calc
∆I =
s k mk k rk s
(A.44)
(V ) + (V )
mk 2 2 mk
s s
rk mk
se:
(P )
k
s sp
= ∆Pks + (Vrks I rsk + Vmsk I ms k ) (A.47)
(Q )
s sp
k = ∆Qks + (Vmsk I rsk − Vrks I ms k ) (A.48)
80
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
(V ) ( ) ( )
( h +1) (h) ( h)
s
rk = Vrks + ∆Vrks (A.51)
(V ) ( ) ( )
( h +1) ( h) ( h)
s
mk = Vmsk + ∆Vmsk (A.52)
Onde:
h Contador de iterações.
81
Apêndice A – Fluxo de Potência Trifásico por Injeção de Corrente
Sim
Imprima os Resultados
Figura 23 – Organograma para o algoritmo de solução do fluxo de potência trifásico pelo método de
injeção de correntes.
82
Bibliografia
Bibliografia
BARAN, M. E., STATON, E. A., 1997, “Distribution Transformer Models for Branch
Current Based Feeder Analysis”, IEEE Transactions on Power Systems, Vol. 12,
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83
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