Você está na página 1de 26

Curso Online:

Básico de NR 35
Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura...................................2

Análise de risco e condições impeditivas............................................................4

Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e


controle................................................................................................................6

Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva.........................8

Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura..........................11

Condutas em situações de emergência.........................................................13

Noções de primeiros socorros...........................................................................17

Acidentes típicos em trabalhos em altura..........................................................19

Referências bibliográficas..................................................................................24

1
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA

A norma regulamentadora 35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas


de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Estude sobre os
requisitos da NR 35 com o Curso Gratuito Online iEstudar.

As Normas Regulamentadoras (NRs) tratam-se do conjunto de requisitos e


procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, de observância
obrigatória às empresas privadas, públicas e órgãos do governo que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada


proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em
segurança no trabalho.”

DESTA FORMA APENAS OFERECEMOS EM NOSSO SITE UM CONTEÚDO


INTRODUTÓRIO TEÓRICO E ONLINE PARA INTERPRETAÇÃO TEÓRICA
DA NORMA REGULAMENTADORA - NR.

Importante:

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00


m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

2
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00
m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais


estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas,
com as normas internacionais aplicáveis.

De extrema importância na construção civil, a norma que regula a questão


do trabalho em altura NR 35, que é toda atividade executada acima de dois
metros, onde haja risco de queda.

De extrema importância na construção civil, a norma que regula a questão do


trabalho em altura NR 35, que é toda atividade executada acima de dois
metros, onde haja risco de queda.

Ela estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para este tipo


de serviço, envolvendo:

 o planejamento
 a organização
 a execução

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi


submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

Análise de Risco e condições impeditivas;

Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e


controle;

Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,


inspeção, conservação e limitação de uso;

Acidentes típicos em trabalhos em altura;

Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de


resgate e de primeiros socorros.

3
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer


quaisquer das seguintes situações:

Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

Evento que indique a necessidade de novo treinamento;

Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;

Mudança de empresa.

O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.

No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte


hierarquia:

Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;

Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade


de execução do trabalho de outra forma;

Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda


não puder ser eliminado.

Segundo a norma regulamentadora todo trabalho em altura deve ser


precedido de Análise de Risco. Sendo a atividade rotineira, ela pode estar
comtemplada no procedimento operacional.

4
Em termos materiais, a elaboração da análise de risco é um estudo técnico
realizado em conjunto com o empregador e com os funcionários. Nele se
mapeiam e analisam todos os riscos do espaço de trabalho, levando em
consideração a vivência desses profissionais no ambiente.

Importante:

Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade


do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do
trabalhador.

As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente


autorizadas mediante Permissão de Trabalho.

A Permissão de Trabalho deve conter:

Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

Um exemplo dessas medidas são:

Corrimãos, plataformas, andaimes, escadas tipo marinheiro, enlonamento de


cargas em caminhões, dentre inúmeros outros locais de trabalho podem ser
considerados trabalho em altura.

Somente profissionais que foram devidamente treinados (nos riscos do trabalho


em altura assim como no uso dos equipamentos necessários) podem exercer
essas atividades.

O treinamento é de no mínimo 8 horas e deve ser ministrado por profissionais


da área e que tenha alguma autoridade no assunto tratado.

5
RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

A legislação vigente estabelece os requisitos mínimos para o planejamento, a


organização e a execução a fim de garantir a segurança de todos os
colaboradores envolvidos na execução daquela atividade.

Além dos requisitos também aborda as responsabilidades de todas as partes,


incluindo empregador e empregados.

É muito importante que se conheça essas responsabilidades a fundo para que


se possa cobrar as atitudes necessárias para manter a segurança no ambiente
de trabalho.

É imprescindível ter um planejamento detalhado de todas as atividades que se


enquadram na condição de trabalho em altura, garantindo não só a segurança
dos colaboradores, tendo um roteiro claro do trabalho a ser desempenhado,
mas também tendo provas documentais que se está cumprindo o determinado
por lei;

Para todas as atividades, é necessário utilizar metodologias para o trabalho em


altura visando prevenção e proteção de quedas. Tais como Avisos, Placas,
barreiras físicas, trabalho com restrição, trabalho posicionado e quedas
controladas, trabalhos suspensos, acesso vertical, etc.

Sempre considerar o efeito de pêndulo e a zona livre no caso de quedas;

Sempre tenha um plano de emergência para todos os acidentes possíveis;

O trabalhador deve estar familiarizado com todo o equipamento que está


utilizando para o desempenho da atividade;

O trabalhador deve estar sempre conectado a um ponto de ancoragem.

EPI para trabalho em altura

6
Os equipamentos de proteção individual necessários para o desempenho das
atividades:

 Cintos de segurança tipo paraquedista;


 Talabartes, ganchos e conectores;
 Trava quedas;
 Cabos adequados;
 Ganchos e fitas de ancoragem;
 Linha de vida horizontal temporárias, fixas e móveis;
 Sistemas de resgate e auto resgate;
 Tripé e Monopé;
 Guincho retrátil; etc.

A análise preliminar de risco (APR) é um ponto obrigatório para o trabalho em


altura, ao realizar essa análise, é necessário averiguar:

O local onde o trabalho será executado e também os seus arredores;

A sinalização do local;

Avaliação do sistema de pontos de ancoragem;

Possibilidade de condições meteorológicas adversas afetarem a segurança do


trabalho;

O risco de queda dos materiais e equipamentos usados pelos trabalhadores;


dentre outros.

O treinamento deve ser a cada 2 anos ou em casos de: mudança nos


procedimentos, condições ou operações de trabalho; evento que indique a
necessidade de novo treinamento; retorno de afastamento ao trabalho por
período superior a noventa dias; e mudança de empresa. Este deve ser
ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.

*A iEstudar não oferece treinamento, apenas disponibilizamos Cursos Livres


Online Gratuitos, para conhecimento teórico dos requisitos da NR 35.

7
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA

Qualquer trabalho em altura deve ter a Análise de Risco antes de sua


realização. Esta Análise de Risco deve considerar: os riscos inerentes ao
trabalho em altura, o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; o estabelecimento
dos sistemas e pontos de ancoragem; as condições meteorológicas adversas;
a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às
orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos
fatores de queda; o risco de queda de materiais e ferramentas; os trabalhos
simultâneos que apresentem riscos específicos; os riscos adicionais; as
situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; a necessidade de
sistema de comunicação; e a forma de supervisão.

O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de


emergências para trabalho em altura. A equipe pode ser própria, externa ou
composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em
função das características das atividades.

35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de


trabalho em altura devem conter, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa;

b) as orientações administrativas;

c) o detalhamento da tarefa;

d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;

e) as condições impeditivas;

f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

g) as competências e responsabilidades.

8
Os Equipamentos de Proteção Coletiva são dispositivos de abrangência
coletiva que preservam a integridade física e a saúde dos trabalhadores
usuários e terceiros. Esses equipamentos reduzem a exposição dos
colaboradores aos perigos de alguns tipos de trabalho, portanto esses objetos
devem sempre estar de acordo com as normas.

Os EPCs modificam as condições de trabalho em um ambiente para promover


a proteção de todo o grupo de trabalhadores e de todos que estão naquele
lugar.

Trabalho em equipe é trabalho seguro!

Os EPCs trazem vários benefícios para os funcionários e, assim, para a


empresa responsável pela obra. Algumas pessoas defendem que comprar
EPCs é mais vantajoso que comprar EPIs. Na verdade, o ideal é investir nos
dois tipos de equipamento e usá-los em conjunto. Assim, o risco de acidentes
cai bastante.

Confira quais são as vantagens de investir em EPCs:

● Redução de acidentes de trabalho;

● Melhor comodidade aos funcionários;

● Melhoria nas condições de trabalho;

● Maior eficiência e eficácia nas atividades;

● Baixo custo a longo prazo.

Para trabalhos em andaimes, algumas regras devem ser seguidas para


assegurar a integridade de todos:

● As superfícies de trabalho devem possuir travas para não haver


deslocamento ou desencaixe;

● Todo o piso deve ser forrado, antiderrapante, nivelado e fixado de modo


resistente;

● A madeira utilizada para sua confecção deve ser de boa qualidade, seca e
sem rachaduras que comprometam sua resistência;

● A pintura é proibida para encobrir imperfeições.

9
São Equipamentos de Proteção Coletiva:

 Cone de sinalização;
 Fita de sinalização;
 Grade metálica dobrável;
 Sinalizador Strobo;
 Banqueta isolante;
 Manta isolante;
 Guarda-corpo e rodapé;
 Tela protetora;
 Extintores de incêndio;
 Sinalização de segurança, indicando lugares que compõem o canteiro
de obras;
 Lava olhos de emergência;
 Corrimão;
 Exaustores.

35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser


previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho.

35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser


evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.

35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável


pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da
atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.

35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da


atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo
responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas
condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

10
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA TRABALHO EM
ALTURA

EPI é a sigla para Equipamento de Proteção Individual. São itens de segurança


pessoal que servem para proteger o trabalhador durante suas atividades.
Regulamentados pela Norma Regulamentadora de número 6, onde no primeiro
parágrafo são definidos da seguinte forma:

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-


se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

É considerado trabalho em altura, qualquer atividade executada acima de 2


metros do nível inferior, onde haja risco de queda. Isso pode ocorrer, inclusive,
abaixo do nível do solo, em trabalhos subterrâneos, como por exemplo,
o espaço confinado, entre outros.

De acordo com a NR 35, para realizar as atividades com segurança no trabalho


em altura, é preciso que o trabalhador seja treinado e habilitado para exercer
as atividades propostas. Dentro do treinamento oferecido pela empresa, deverá
conter, no mínimo, cada um dos itens propostos na norma regulamentadora.

São eles:

Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

Análise de risco e condições impeditivas;

Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e


controle;

Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,


inspeção, conservação e limitação de uso;

Acidentes típicos em trabalhos em altura;

Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de


resgate e de primeiros socorros.

11
Realizar uma análise de riscos adequada também faz parte dos procedimentos
que otimizam a Segurança do Trabalho em Altura. Segundo a NR 35, essa
análise deverá considerar, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura:

 o local em que os serviços serão executados e seu entorno;


 o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
 o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
 as condições meteorológicas adversas;
 a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas
de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas
vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do
impacto e dos fatores de queda;
 o risco de queda de materiais e ferramentas;
 os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
 o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais
normas regulamentadoras;
 os riscos adicionais;
 as condições impeditivas;
 as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros
socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do
trabalhador;
 a necessidade de sistema de comunicação;
 a forma de supervisão.

Geralmente, os equipamentos de segurança para o trabalho em altura são:

 Ancoragem
 Cinto de Segurança (EPI)
 Cinto de Segurança tipo Cadeirinha (EPI)
 Conectores
 Cordas
 Escadas
 Polia
 Talabarte de Segurança
 Trava Queda
 Trava Queda Retrátil

No entanto, existem outros equipamentos que podem ser específicos para


determinados casos, ou são utilizados com frequência na maioria deles.

Segurança no Trabalho, Uma Responsabilidade de Todos os Envolvidos!

12
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

35.5 Sistemas de Proteção contra quedas:

35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre


que não for possível evitar o trabalho em altura. (NR)

35.5.2 O sistema de proteção contra quedas deve: (NR)

a) ser adequado à tarefa a ser executada; (NR)

b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos


riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais; (NR)

c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho; (NR)

d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de


uma queda; (NR)

e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas


internacionais aplicáveis; (NR)

f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de


inspeção. (NR)

35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a


utilização: (NR)

a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)

13
b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes
situações: (NR)

b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ; (NR)

b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de
queda; (NR)

b.3) para atender situações de emergência. (NR)

35.5.3.1 O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado.


(NR)

35.5.4 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda,


de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas. (NR)

35.5.5 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos: (NR)

a) sistema de ancoragem; (NR)

b) elemento de ligação; (NR)

c) equipamento de proteção individual. (NR)

35.5.11.1 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados:


(NR)

a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de


quedas do equipamento de proteção individual; (NR)

b) de modo a restringir a distância de queda livre; (NR)

c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador


não colida com estrutura inferior. (NR)

14
Situação de emergência: situação de alteração intensa e grave das condições
de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em
razão de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta.

Quando da ocorrência de desastre natural, humano ou misto, em uma área do


município, determinando a necessidade do prefeito declarar situação de
emergência ou estado de calamidade pública, para ter efeito “na alteração dos
processos de governo e da ordem jurídica, no território considerado, durante o
menor prazo possível, para restabelecer a situação de normalidade”.

A decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública


não é e não deve ser feita com o objetivo único de recorrer aos cofres do
Estado ou da União, para solicitar recursos financeiros.

Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos


existentes no trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade
que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no
trabalho.

Sistema de acesso por cordas: Sistema de trabalho em que são utilizadas


cordas como meio de acesso e como proteção contra quedas.

Sistema de posicionamento no trabalho: sistema de trabalho configurado


para permitir que o trabalhador permaneça posicionado no local de trabalho,
total ou parcialmente suspenso, sem o uso das mãos.

Sistema de Proteção contra quedas - SPQ: Sistema destinado a eliminar o


risco de queda dos trabalhadores ou a minimizar as consequências da queda.

Sistema de restrição de movimentação: SPQ que limita a movimentação de


modo que o trabalhador não fique exposto a risco de queda.

Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda, mas a


interrompe depois de iniciada, reduzindo as suas consequências.

15
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo
sistema de segurança, até o momento do socorro.

Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou


não, para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.

Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso


específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de
ensino.

Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra


quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando
conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.

Zona livre de queda - ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem


e o obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em
caso de queda, tal como o nível do chão ou o piso inferior.

Prevenção da Queda

 Avisos e Placas de Alerta indicando as zonas de risco


 Barreiras físicas como grades impedido o acesso as zonas de risco
 Trabalho com Restrição

Proteção Contra Quedas

 Trabalho com Quedas Controladas e Trabalho Posicionado


 Trabalho com Quedas Controladas
 Trabalho Suspenso – Acesso por Corda
 Resgates e Autoregate considerando as consequências e traumas
ocasionados pela suspensão.
 Acesso vertical em Espaços Confinados

16
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Publicação D.O.U. Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 27/03/12


Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014
30/04/14 Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014 25/09/14 Portaria
MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016 22/09/16.

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado. 35.4.1.1 Considera-se trabalhador
autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi
avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que
possua anuência formal da empresa.

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que


exercem atividades em altura, garantindo que:

a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, devendo estar
nele consignados;

b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos


em cada situação;

c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal
súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.

A realidade do dia a dia nos permite verificar que estamos muito distantes
ainda do atendimento a legislação e que o resgate em altura faça parte
efetivamente do planejamento das atividades. Encontramos em algumas
situações, principalmente em obras da construção civil e em plantas industriais,
Brigadas ou Serviços de Atendimento a Emergências responsáveis pelos
atendimentos de emergências verticais fornecidos por um contratante e que
serve de maneira compartilhada para todas as contratadas, em muitos casos,
este tipo de resposta contradiz o solicitado pela legislação, visto que o foco e
dimensionamento desta equipe normalmente não contempla a ocorrência de
situações de emergência simultâneas devido ao grande número de frentes de
serviço executando trabalhos em altura ao mesmo tempo.

17
O plano de emergências é um conjunto de ações, consignados num
documento, contendo os procedimentos para contingências de ordem geral,
que os trabalhadores autorizados deverão conhecer e estar aptos a adotar nas
circunstâncias em que se fizerem necessárias. Este plano deve estar articulado
com as medidas estabelecidas na análise de risco.

A primeira coisa a fazer é chamar imediatamente uma ambulância que


transporte o paciente para o hospital mais próximo. Ao mesmo tempo deve-se
observar se a vítima está consciente. Se estiver inconsciente, deve-se verificar
se está respirando e se o coração está batendo.

Depois de presenciar uma pessoa caindo é necessário verificar se ela está


consciente, perguntando nome, o que aconteceu e em seguida, dependendo
da intensidade, da altura, do local e da gravidade é preciso chamar ajuda e
ligar para a ambulância do SAMU número 192.

Pode ser leve (15 minutos ou menos), moderada (mais de 15 minutos) ou


grave (quando há perda de consciência).

O procedimento a ser tomado após uma queda vai depender muito da


intensidade, local, altitude e a gravidade. Porém, os primeiros socorros após
uma caída leve com menos de dois metros incluem:

 Lave a região afetada com água e sabão ou soro fisiológico.


 Aplique uma solução antisséptica, caso exista uma ferida aberta.
 Cubra o local com um curativo limpo ou esterilizado.

Para as quedas graves com mais dois metros:

 Chame imediatamente uma ambulância, ligando para o número 192.


 Observe se a vítima está acordada e se responde quando é chamada.
 Caso esteja inconsciente, verifique a respiração e se não estiver
respirando faça massagem cardíaca.

Em caso de sangramento: faça pressão sobre o local da hemorragia com um


pano limpo por, pelo menos, 10 minutos ou até chegada da ajuda médica.

18
ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA

Com o intuito de evitar acidentes, nunca execute uma tarefa de trabalho em


altura sem a análise preliminar do risco. Nunca deixe de utilizar os EPI’s e os
EPC’s necessários para o serviço em altura. Conte sempre com a ajudar de um
técnico de segurança do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

35.2.1 Cabe ao empregador:

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta


Norma;

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a


emissão da Permissão de Trabalho - PT;

c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de


trabalho em altura;

d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do


trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e
das medidas complementares de segurança aplicáveis;

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das


medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as


medidas de controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as


medidas de proteção definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou


condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho


em altura;

19
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da
atividade;

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta


Norma.

35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,


inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas


nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que


constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

Os acidentes mais frequentes são os que causam fraturas, luxações,


amputações e outros ferimentos. Muitos causam a morte do trabalhador. A
atualização tecnológica constante nas fábricas e a adoção de medidas eficazes
de segurança resolveriam grande parte deles.

Vários dos acidentes comuns em altura acontecem no momento em que os


trabalhadores estão se deslocando em equipamentos de acesso.

É obrigatório observar as condições de segurança do equipamento, bem como


a certificação do mesmo, seu funcionamento e também quanto à utilização
correta.

Isso tudo sem mencionar a NR-35, a norma de trabalho em Altura

Os acidentes comuns em altura não acontecem somente envolvendo os


equipamentos de acesso.

20
As causas mais frequentes dos acidentes em altura segundo os especialistas
em análise de acidentes são:

Falta de capacitação dos colaboradores: Muitos profissionais trabalham


ilegalmente sem realizar o treinamento conforme NR-35;

Planejamento inadequado: Antes da execução de qualquer atividade em


altura é necessário observar e estudar o local de trabalho a fim de eliminar
os riscos encontrados;

Falta de equipamentos de segurança: O trabalho em altura não poderá ser


realizado sem os equipamentos obrigatórios para este fim;

Falta de inspeção dos equipamentos: Os equipamentos devem estar em


bom estado e serem certificados para realização da atividade;

Falta de comunicação: A comunicação deve ser clara e objetiva, a equipe


precisa estar bem alinhada para que tudo corra como planejado.

Carga horária excessiva: O trabalhador deve estar apto e preparado para


execução das atividades, o tempo de descanso precisa ser respeitado;

Correria e pressão: Realizar atividades com correria e pressão pode


representar risco grave e eminente, é preciso calma e concentração;

Uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes: Antes de realizar atividades em


altura é necessário reconhecer se o trabalhador está apto; e

Não ingeriu nenhuma substância que possa afetar o sistema nervoso.

21
Os exemplos de acidentes comuns em altura:

 Acidentes envolvendo escadas;


 Montagem inadequada de andaimes;
 Operação incorreta de plataformas elevatórias;
 Falta de percepção de risco.

Medidas preventivas para Trabalho em Altura

Planejar todas as ações que precisam ser tomadas antes da Atividade


em Altura ser iniciada.

Respeitar as diretrizes apresentadas na NR 35, específica para Trabalho


em Altura.

Realizar treinamentos periódicos para atualização e constante melhoria dos


processos.

Os acidentes acontecem devido a vários fatores que muitas vezes ocorrem em


simultâneo. Podem acontecer devido ao comportamento humano, à falha de
um mecanismo (por exemplo, do sistema de travões de um automóvel) ou
ainda devido a características do ambiente (como o piso escorregadio num dia
de chuva).

A iEstudar Cursos Online Gratuitos buscou transmitir o conhecimento teórico


sobre o estudo dos requisitos na norma regulamentadora 35. Saiba mais.

Conheça as 37 normas regulamentadoras com a iEstudar Cursos Online


Gratuitos. Entre em contato com um de nossos atendentes e saiba mais.

A iEstudar se preocupa com o aprendizado do aluno. Leia sempre mais!

22
Agradecemos por escolher a iEstudar.

Blog https://iestudar.com/blog/

Site https://iestudar.com/

23
Referências Bibliográficas:

Casa do Construtor.ALMANAQUE DA CONSTRUÇÃO.Segurança.Trabalho em


altura NR 35 – Principais tópicos.

Disponível em:

https://info.casadoconstrutor.com.br/almanaque/seguranca/trabalho-em-altura-
nr-35-principais-topicos/

NORMA REGULAMENTADORA Nº 35 - NR35.TRABALHO EM ALTURA.

Disponível em:

http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr35.htm

Casa do EPI Atacadista. Artigo: Quais são os perigos do trabalho em altura?

Disponível em:

https://casadoepi.com.br/2019/02/artigo-quais-sao-os-perigos-do-trabalho-em-
altura/

Ambientec.06/05/2016.Trabalho em altura: saiba fatores imprescindíveis para


prevenir acidentes no trabalho.

Disponível em:

https://www.ambientec.com/trabalho-em-altura-saiba-fatores-imprescindiveis-
para-prevenir-acidentes-no-trabalho/

Altura Andaimes.18 de outubro de 2016.EPCs garantem a segurança dos


funcionários.

Disponível em:

https://alturaandaimes.com.br/epcs-garantem-seguranca-dos-funcionarios/

24
PROMETAL EPIS.EPIs para Trabalho em Altura.

Disponível em:

https://www.prometalepis.com.br/blog/72-epis-para-trabalho-em-altura/

Defesa Civil de Santa Catarina.Declarar Situação de Emergência.

Disponível em:

https://www.defesacivil.sc.gov.br/municipios/declarar-situacao-de-emergencia/

EQUIPE CONECT.13 Pontos cruciais sobre Trabalho em Altura NR 35 e


Anexos I e II.

Disponível em:

https://conect.online/blog/nr-35-trabalho-em-altura-anexo-i-e-anexo-ii/

HORUS.Soluções Verticais.EMERGÊNCIA E SALVAMENTO EM ALTURA.

Disponível em:

https://horussolucoesverticais.com.br/_artigos/emergencia-e-salvamento-em-
altura-planos-de-resgate-garantem-a-efetividade/

Prefeitura Municipal do Paulista.08/02/2019.Saiba como agir após uma queda.

Disponível em:

https://www.paulista.pe.gov.br/site/noticias/detalhes/5886

Rodrigo Oliver.PROLIFE.Acidentes comuns em altura: Você sabe por que eles


acontecem?

Disponível em:

https://prolifeengenharia.com.br/acidentes-comuns-em-altura/

25

Você também pode gostar