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SÃO PAULO
2014
1
Campo de conhecimento:
Investimentos
SÃO PAULO
2014
2
CDU 336.76
3
Campo de conhecimento:
Investimentos
Data de aprovação:
___/___/______
Banca examinadora:
_________________________________
Prof. Dr. Ricardo Rochman (Orientador)
FGV-EESP
_________________________________
Prof. Dr. Ernesto Colla
FGV-EESP
_________________________________
Prof. Dr. Michael Viriato Araújo
Insper
4
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Dr. Ricardo Rochman por ter aceitado ser meu orientador e
ter feito um excelente trabalho em sua função. À equipe da Hirashima & Associados,
em especial à Alessandra Guardia por ter acreditado e ter sido tão flexível com as
minhas necessidades, ao Sr. Taiki Hirashima pela confiança e aos amigos da equipe
de finanças César Luz e Tatiana Suzuki pela ajuda direta neste trabalho. Renata Daré
e Eduardo de Almeida, sei que sem vocês eu não teria conseguido. Aos amigos do
MPFE Renato Scott e Juliana Shimote que estiveram juntos nesta jornada.
Aos meus pais Ana Zeidler e Rudolf Zeidler por terem sempre buscado o
melhor para os seus filhos, minhas irmãs Rudianna Zeidler e Julianna Zeidler por
sempre me abrigarem quando precisei, Fabíola Brito por ter ajudado a alcançar meus
objetivos durante muitos anos e Luna por todo suporte emocional. A Renan Coutinho,
Sueli Coutinho e Djalma Coutinho por me acolherem e investirem em mim, Saulo
Kutner por toda ajuda e conselhos valiosos.
A lista de todos que contribuíram de alguma forma é extensa. Estejam
certos que todos serão lembrados.
6
Warren Buffett
7
RESUMO
ABSTRACT
The main purpose of this work is to back-test the Magic Formula in the
Bovespa Stock Exchange, gathering evidences of violations of the Efficient Market
Hypothesis in the Brazilian market. The Magic Formula was developed by Joel
Greenblatt and consists in a methodology for stock picking that creates portfolios of
stocks with high ROICs and high Earnings Yield, following the Value Investing
philosophy. Many portfolios were created in the period between December 2002 and
May 2014 combining different number of assets per portfolio and different holding
periods.
All the portfolios, independently of their number of assets or holding periods,
presented returns higher than Ibovespa. The differences between the CAGR from the
portfolios and from the Ibovespa were significant, the worst performance portfolio
presenting CAGR of 27,7%, as compared with 14,1% of Ibovespa. The portfolios also
held positive results after being adjusted for risk. The worst return-volatility ratio was
1.2, as compared to 0.6 from Ibovespa. The portfolios containing the assets with the
lowest scores also presented good results in the majority of the scenarios,
contradicting the initial expectations and the results observed in other works.
In addition, simulations were performed for various 5-year periods aiming to
check if the results were robust. All the portfolios presented higher CAGR than
Ibovespa in all the simulated periods, independently of the number of assets included
in the portfolio or the holding period.
These results indicate that it is possible to reach above-market returns using
historical public data in Brazil. This is a violation of the Efficient Market Hypothesis in
its weak form.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Gráfico 1 – Regressão linear dos retornos mensais da carteira de maior retorno nos
retornos mensais do Ibovespa .................................................................................. 40
Gráfico 2 – Regressão linear dos retornos mensais da carteira de menor retorno nos
retornos mensais do Ibovespa .................................................................................. 42
Gráfico 3 – Retornos das carteiras de 3 meses ........................................................ 44
Gráfico 4 – Posições de risco-retorno para carteiras de 5 ativos .............................. 45
Gráfico 5 – Posições de risco-retorno para carteiras de 15 ativos ............................ 45
Gráfico 6 – Razão retorno volatilidade - melhores .................................................... 47
Gráfico 7 – Razão retorno volatilidade - piores ......................................................... 48
Gráfico 8 – Razão retorno-volatilidade – piores após filtro manual ........................... 51
Gráfico 9 – CAGR das carteiras de 3 meses............................................................. 53
Gráfico 10 – CAGR das carteiras de 3 meses - piores.............................................. 54
Gráfico 11 – CAGR das carteiras de 3 meses – piores após filtro manual ................ 55
Gráfico 12 – CAGR das carteiras de 18 meses - piores............................................ 55
Gráfico 13 – CAGR das carteiras de 18 meses – piores após filtro manual .............. 56
Gráfico 14 – Retornos das carteiras de 6 meses ...................................................... 62
Gráfico 15 – Retornos das carteiras de 9 meses ...................................................... 62
Gráfico 16 – Retornos das carteiras de 12 meses .................................................... 63
Gráfico 17 – Retornos das carteiras de 15 meses .................................................... 63
Gráfico 18 – Retornos das carteiras de 18 meses .................................................... 64
Gráfico 19 – Posições de risco-retorno para carteiras de 10 ativos .......................... 65
Gráfico 20 – Posições de risco-retorno para carteiras de 5 ativos – Valor 6-10 ........ 65
Gráfico 21 – Posições de risco-retorno para carteiras de 5 ativos – Valor 11 -15 ..... 66
Gráfico 22 – CAGR das carteiras de 6 meses........................................................... 67
Gráfico 23 – CAGR das carteiras de 9 meses........................................................... 67
Gráfico 24 – CAGR das carteiras de 12 meses......................................................... 68
Gráfico 25 – CAGR das carteiras de 15 meses......................................................... 68
Gráfico 26 – CAGR das carteiras de 18 meses......................................................... 69
10
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FLUXOGRAMAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 22
5 CONCLUSÕES ................................................................................................... 58
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 59
APÊNDICE ................................................................................................................ 62
13
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Dos 12 trabalhos que testaram a forma fraca sete rejeitaram a HME. Estas
contribuições foram diversas, incluindo verificações de efeito calendário (DOS
SANTOS et al., 2007), sobre-reação de preços no mercado de ações (YOSHINAGA,
2004), estratégias de cointegração no mercado de ações (RICOMINI et al., 2009) e
comportamento do índice Ibovespa à vista e futuro (SILVA JUNIOR, 2006).
(1)
𝑔
𝑁𝑂𝑃𝐿𝐴𝑇 (1 − 𝑅𝑂𝐼𝐶 )
𝐸𝑉 =
𝑊𝐴𝐶𝐶 − 𝑔
Onde:
(2)
𝑁𝑂𝑃𝐿𝐴𝑇 𝑔
𝑅= (1 − )+𝑔
𝐸𝑉 𝑅𝑂𝐼𝐶
Onde:
seja positivo), maior for seu crescimento (portanto que o ROIC seja maior que o
Earnings Yield – o que será normalmente o caso) e maior for seu Earnings Yield.
Além disso, Koller, Goedhart e Wessels (2010) explicam como o ROIC está
relacionado com a vantagem competitiva de uma empresa por meio da seguinte
relação:
(3)
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑂𝐼𝐶 = (1 − 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠) ∗
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜
Onde:
Assim, a Magic Formula acaba por utilizar duas das três variáveis que mais
impactam o retorno de um investimento. ROIC é considerado um bom indicador de
vantagem competitiva e tende a persistir no longo prazo. O Earnings Yield trata de
selecionar dentre as empresas com forte vantagem competitiva aquelas que estão
sendo negociadas a preços mais baixos. Este procedimento reflete a essência do
Value Investing.
3 METODOLOGIA
Para que uma empresa seja selecionada pela Magic Formula ela deve ter
disponíveis todos os dados necessários para a classificação e avaliação do
desempenho. Excluímos ativos que não apresentaram cotação no período de análise
ou que por qualquer motivo algum dos indicadores não estava disponível no banco de
dados. Para empresas com mais de um ativo em negociação (por exemplo, ações
ordinárias e preferenciais) selecionamos o ativo de maior liquidez, por meio de opção
existente no terminal Bloomberg.
ativos sendo que a carteira com maior número de ações (15 ações) representa um
terço destes (uma data inicial anterior significaria menos ativos disponíveis para
formação das primeiras carteiras, o que poderia comprometer a análise devido a
quantidade reduzida); e ii) a Magic Formula segue uma filosofia de Value Investing,
com objetivo de longo prazo. Por isso, nosso objetivo foi selecionar o maior período
possível sem que o número reduzido de ativos disponíveis comprometesse os
resultados.
Número de ativos
Ano
disponíveis
2002 48
2003 62
2004 68
2005 78
2006 98
2007 122
2008 153
2009 170
2010 172
2011 184
2012 187
2013 190
(4)
𝐸𝐵𝐼𝑇
𝐸𝑎𝑟𝑛𝑖𝑛𝑔𝑠 𝑌𝑖𝑒𝑙𝑑 =
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 + 𝐷í𝑣𝑖𝑑𝑎 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎
Onde:
Assim como Olin (2011), para evitar que o Earnings Yield seja incoerente
ao dividir dois números negativos, nos casos de denominador negativo substituímos
seu valor por 1 no cálculo.
empresa para o capital total empregado (não apenas para o acionista) permite
comparar empresas com diferentes estruturas de capital mais facilmente.
(5)
𝐸𝐵𝐼𝑇
𝑅𝑂𝐼𝐶 =
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 + 𝐼𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
Onde:
(6)
𝑛
𝑉𝑖,𝑡
𝑅𝑐 = ∑ 𝑤𝑖,𝑡−1 ( − 1)
𝑉𝑖,𝑡−1
𝑖=1
(7)
𝑉𝑖,𝑡−1
𝑤𝑖,𝑡−1 = 𝑛
∑𝑖=1 𝑉𝑖,𝑡−1
Onde:
𝐻0 : 𝜇1 − 𝜇2 ≤ 0
𝐻1 : 𝜇1 − 𝜇2 > 0
Onde:
(8)
(𝑥̅1 − 𝑥̅2 ) − 𝐷0
𝑡=
𝑠2 𝑠2
√ 1+ 2
𝑛1 𝑛2
32
Onde:
(9)
𝑠2 𝑠2
(𝑛1 + 𝑛2 )
1 2
𝑑𝑓 = 2
2 2
1 𝑠1 1 𝑠22
( ) + 𝑛2 − 1 𝑛2 )
(
𝑛1 − 1 𝑛1
• Cálculo do ROIC;
• Cálculo do Earnings Yield;
Cálculo dos
Indicadores
4 RESULTADOS OBTIDOS
Número de períodos 47 24 17 13 11 9
Ibovespa 14,1%
Número de períodos 47 24 17 13 11 9
Ibovespa 22,6%
Olin (2011) aplica o teste de duas médias para a carteira com maior retorno.
Contudo, a carteira com maior retorno naturalmente tem mais chances de apresentar
resultados estatisticamente significativos. Por este motivo selecionamos
adicionalmente a carteira de menor retorno para apresentar os resultados do teste
completo. Para as demais carteiras apresentamos um resumo dos p-valores ao final
desta seção.
Carteira de
Ibovespa
maior retorno
Média 0,01326 0,03123
Variância 0,00429 0,00553
Observações 137 137
Correlação de Pearson 0,63643
Diferença das médias (H0) 0
Nível de significância 0,05
Graus de liberdade 267,76
Estatística t -2,12238
P (T<=t) monocaudal 0,01736
t crítico monocaudal -1,65058
Fonte: elaboração própria
35%
30%
25%
Retorno da Carteira
20%
15%
10%
5%
0%
-30% -20% -10% -5% 0% 10% 20%
-10%
-15%
-20%
Retorno do Ibovespa
Gráfico 1 – Regressão linear dos retornos mensais da carteira de maior retorno nos
retornos mensais do Ibovespa
Fonte: Elaboração própria
R-Quadrado 0,40505
Observações 137
Interseção 0,02165
Stat t 4,31459
valor-P 0,00003
Inferior 95,0% 0,01173
Superior 95,0% 0,03158
Variável 0,72229
Stat t 9,58690
valor-P 0,00000
Inferior 95,0% 0,57329
Superior 95,0% 0,87129
Fonte: elaboração própria
41
Carteira de
Ibovespa
menor retorno
Média 0,01326 0,02237
Variância 0,00429 0,00344
Observações 137 137
Correlação de Pearson 0,74395
Diferença das médias (H0) 0
Nível de significância 0,05
Graus de liberdade 268,72
Estatística t -1,21296
P (T<=t) monocaudal 0,11311
t crítico monocaudal -1,65056
Fonte: elaboração própria
25%
20%
-10%
-15%
-20%
Retorno do Ibovespa
Gráfico 2 – Regressão linear dos retornos mensais da carteira de menor retorno nos
retornos mensais do Ibovespa
Fonte: elaboração própria
R-Quadrado 0,55346
Observações 137
Interseção 0,01354
Stat t 3,95001
valor-P 0,00013
Inferior 95,0% 0,00676
Superior 95,0% 0,02032
Variável 0,66584
Stat t 12,93546
valor-P 0,00000
Inferior 95,0% 0,56404
Superior 95,0% 0,76764
Fonte: elaboração própria
significância de 5%, sugerindo que a carteira possui risco sistemático menor que o
mercado, assim como a carteira de maior retorno.
Tabela 11 – Estatísticas t dos retornos mensais das carteiras – teste de duas médias
3.000
Retorno acumulado
2.500
2.000
1.500
1.000
500
-
jul-04
jul-07
jul-10
jul-13
out-03
out-06
out-09
out-12
jan-03
jan-06
jan-09
jan-12
abr-05
abr-08
abr-11
abr-14
Mês
45,0%
12 meses
20,0%
15,0% Ibovespa
10,0%
20,0% 22,0% 24,0% 26,0% 28,0%
Volatilidade média anualizada
37,0%
Retorno médio anualizado
12 meses
6 meses
32,0% 3 meses
9 meses
27,0% 18 meses
15 meses
22,0%
17,0%
Ibovespa
12,0%
18,0% 19,0% 20,0% 21,0% 22,0% 23,0% 24,0%
Volatilidade média anualizada
(10)
𝑟𝑐 − 𝑟𝑓
𝑆𝑐 =
𝜎𝑐
Onde:
2,0
Razão retorno-volatilidade 1,8
1,6
1,4
1,2 5 melhores
1,0
10 melhores
0,8
0,6 15 melhores
0,4 Ibovespa
0,2
-
3 meses 6 meses 9 meses 12 meses15 meses18 meses
Período de permanência
1,4
Razão retorno-volatilidade
1,2
1,0
0,8 5 piores
0,6 10 piores
0,4 15 piores
Ibovespa
0,2
-
3 meses 6 meses 9 meses 12 meses 15 meses 18 meses
Período de permanência
ativos por meio de aplicação de filtro manual. Os ativos excluídos são listados na
Tabela 12 a seguir.
Ticker Empresa
EEEL3 BZ Equity CIA ESTADUAL DE GERACAO E TRANSMISSAO DE ENERGIA ELETRICA
GPCP3 BZ Equity GPC PARTICIPACOES SA
IDNT3 BZ Equity IDEIASNET SA
INEP4 BZ Equity INEPAR SA IND E CONSTRUCOES
PLAS3 BZ Equity PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
RPMG3 BZ Equity REFINARIA PET MANGUINHOS SA
TELB3 BZ Equity TELEC. BRASILEIRAS S.A. - TELEBRÁS
Número de períodos 47 24 17 13 11 9
Retorno
Ibovespa 14,1%
Volatilidade
Ibovespa 22,6%
1,4
Razão retorno-volatilidade
1,2
1,0
0,8 5 piores
0,6 10 piores
0,4 15 piores
Ibovespa
0,2
-
3 meses 6 meses 9 meses 12 meses 15 meses 18 meses
Período de permanência
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
CAGR
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
set-06
fev-07
mar-04
jul-07
mar-09
out-03
ago-04
dez-02
mai-03
mai-08
out-08
nov-05
dez-07
jan-05
jun-05
abr-06
-10,0%
5 melhores -9,51 *** -11,71 *** -11,31 *** -9,01 *** -8,36 *** -7,84 ***
10 melhores -11,76 *** -12,21 *** -11,40 *** -9,35 *** -7,94 *** -7,13 ***
15 melhores -10,42 *** -11,29 *** -11,00 *** -9,70 *** -8,11 *** -7,46 ***
Antes da aplicação do filtro o CAGR das carteiras de 3 meses foi maior que
o do Ibovespa para todos os períodos de 5 anos. Este resultado é compatível com o
que obtivemos utilizando o horizonte total disponível para análise. Os valores são
apresentados no Gráfico 10.
160,0%
140,0%
120,0%
100,0%
CAGR
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
ago-04
jul-07
mai-03
out-03
dez-07
mai-08
out-08
dez-02
mar-04
jan-05
nov-05
mar-09
jun-05
fev-07
abr-06
set-06
-20,0%
60,0%
50,0%
40,0%
CAGR 30,0%
20,0%
10,0%
0,0% dez-02
nov-05
dez-07
out-03
jan-05
jun-05
jul-07
out-08
ago-04
mai-03
mar-04
mai-08
mar-09
fev-07
set-06
abr-06
-10,0%
-20,0%
Início do período de 5 anos
120,0%
100,0%
80,0%
CAGR
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
ago-04
jul-07
mai-03
out-03
dez-07
mai-08
out-08
dez-02
mar-04
jan-05
nov-05
mar-09
jun-05
fev-07
abr-06
set-06
-20,0%
100,0%
80,0%
60,0%
CAGR
40,0%
20,0%
0,0%
ago-04
jul-07
out-03
dez-07
out-08
dez-02
mai-03
mar-04
jan-05
nov-05
mai-08
mar-09
jun-05
fev-07
set-06
abr-06
-20,0%
Número de períodos 47 24 17 13 11 9
Retorno
Ibovespa -0,7%
Volatilidade
Ibovespa 17,8%
5 CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
ANDERSON, K.; BROOKS, C. Extreme returns from extreme value stocks: enhancing
the value premium. The Journal of Investing, v. 16, n. 1, p. 69-81, 2007.
ARTUSO, A. R.; NETO, A. C. O uso de quartis para a aplicação dos filtros de Graham
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BRAGA, C.; LEAL, R. Ações de valor e de crescimento nos anos 90. Rio de Janeiro:
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______. Warren Buffett's Letters to Berkshire Shareholders 2014. Disponível em: <
http://www.berkshirehathaway.com/letters/2013ltr.pdf >.
FAMA, E. F. Efficient capital markets: A review of theory and empirical work*. The
journal of Finance, v. 25, n. 2, p. 383-417, 1970.
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Journal of financial economics, v. 33, n. 1, p. 3-56, 1993.
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GREENBLATT, J. The little book that still beats the market. John Wiley & Sons,
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MESCOLIN, A.; BRAGA, C. M.; COSTA JR, N. C. A. Risco e retorno das value e
growth stocks no mercado de capitais brasileiro. Anais do 21o ENANPAD, 1997.
OLIN, T. Value investing in the Finnish stock market. 2011. (Mestrado). School of
Economics, Aalto University
PERSSON, V.; SELANDER, N. Back testing "The Magic Formula" in the Nordic
region. 2009. (Mestrado). Stockholm School of Economics
3.500
Retorno acumulado
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
-
jul-04
jul-07
jul-10
jul-13
out-03
out-06
out-09
out-12
jan-03
abr-05
jan-06
jan-09
jan-12
abr-08
abr-11
abr-14
Mês
3.000
Retorno acumulado
2.500
2.000
1.500
1.000
500
-
jul-04
jul-07
jul-10
jul-13
out-03
out-06
out-09
out-12
jan-03
jan-06
jan-09
jan-12
abr-05
abr-08
abr-11
abr-14
Mês
6.000
Retorno acumulado
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
-
jul-04
jul-07
jul-10
jul-13
out-03
abr-05
out-06
abr-08
out-09
abr-11
out-12
abr-14
jan-03
jan-06
jan-09
jan-12
Mês
2.500
Retorno acumulado
2.000
1.500
1.000
500
-
jul-04
jul-07
out-03
abr-05
out-06
abr-08
out-09
jul-10
abr-11
out-12
jul-13
abr-14
jan-03
jan-06
jan-09
jan-12
Mês
3.500
Retorno acumulado
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
-
out-03
out-06
out-09
out-12
jul-07
jul-10
jul-13
jul-04
jan-03
jan-06
jan-09
abr-11
jan-12
abr-14
abr-05
abr-08
Mês
37,0% 12 meses
Retorno médio anualizado
6 meses
32,0% 18 meses
3 meses
9 meses
27,0%
15 meses
22,0%
17,0%
Ibovespa
12,0%
19,0% 20,0% 21,0% 22,0% 23,0% 24,0%
Volatilidade média anualizada
37,0% 3 meses
Retorno médio anualizado
6 meses
32,0%
9 meses
12 meses
27,0%
18 meses
22,0%
15 meses
17,0%
Ibovespa
12,0%
21,0% 22,0% 23,0% 24,0% 25,0% 26,0%
Volatilidade média anualizada
32,0%
12 meses
17,0%
Ibovespa
12,0%
20,0% 21,0% 22,0% 23,0% 24,0%
Volatilidade média anualizada
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
CAGR
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
out-03
ago-04
jul-07
dez-02
mai-03
mai-08
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