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1. JUSTIFICATIVA
De acordo com o estudo Hacking Diversity with Inclusive Decision Making, elaborado
pelo instituto Cloverpop, decisões tomadas de maneira inclusiva proporcionam melhor
desempenho comercial e vantagem competitiva sobre concorrentes menos diversificados.
Ao analisar mais de 600 medidas adotadas por diferentes empresas, concluiu-se que
equipes mais plurais:
A tomada de decisão inclusiva também oferece ajuda concreta para abordar os desafios
mais amplos da diversidade. Gerenciar a diversidade requer mudança em todos os níveis da
empresa e da sociedade. Mudanças culturais podem levar gerações, mas a tomada de decisão
inclusiva pode proporcionar mudanças significativas em meses porque se concentra em a
inclusão de pessoas já empregadas por organizações, usando processos consistentes
combinados com métricas transparentes para fazer isso sistematicamente.
2. METODOLOGIA
A tomada de decisão inclusiva não se trata apenas de ter diversas perspectivas presentes
em uma equipe. Refere-se, ao invés disso, sobre a ativa incorporação de todas as possíveis visões
de um grupo para a melhor tomada de decisão.
➢ QUEM: Incluir variedade nas pessoas que farão parte de todo o processo de tomada
de decisão para melhorar os resultados do negócio;
➢ COMO: Sistematizar a maneira como as pessoas se organizam, colaboram e se
comprometem com as decisões de negócios para melhorar eficiência final;
➢ O QUE: Comunicar de forma transparente o que é decidido e medir o que acontece
quando as decisões são tomadas para acelerar melhorias.
A equipe Tífis optou por abordar o case recente da Ultragaz de maneira natural, visto
que um de seus membros está vivenciando muitas mudanças no que diz respeito à maior
representatividade (especialmente feminina) em cargos de liderança da empresa. Ademais, a
empresa optou por uma abordagem não focada unicamente na contratação de mulheres, mas
na mudança gradual de comportamento de todos os seus colaboradores e na maior abertura de
oportunidades para mulheres já participantes do quadro de colaboradores, o que vai
perfeitamente ao encontro do estudo previamente mencionado.
Nesse sentido, orquestramos uma rápida entrevista com a senhora Jéssica Borges,
Analista de Recursos Humanos do núcleo Empresarial em Goiânia. Segue abaixo o material
oriundo dessa conversa.
Pergunta:
Poderia compartilhar conosco sua visão de como esse desafio tem sido vencido no dia-
a-dia? Quais foram as principais dificuldades enfrentadas para proporcionar maior valorização
para colaboradoras, dando mais espaços para contratação e promoção de mulheres a cargos de
chefia?
Resposta:
O programa de revisão de cultura foi iniciado no começo de 2020, quando foi levantado
um perfil comportamental dos colaboradores da Ultragaz, bem como suas etnias, orientações
sexuais, gêneros e origens. Participaram desse estudo diversos níveis de hierarquia da empresa,
desde a presidência, diretoria, gerentes de mercado até chefes de RH.
Todo esse estudo proporcionou resultados que abrangem todo o escopo da empresa, a
comunicação com o público alvo e o perfil esperado para novas lideranças. Em maio de 2021 foi
apresentada a nova identidade visual da Ultragaz, trazendo cores mais vivas e convidativas, além
de um avatar que rompia propositalmente com o perfil étnico e de gênero predominante em
nossa empresa.