BIOLOGIA
Impactos Ambientais
Branqueamento dos Corais
 Corais são animais pertencentes ao filo
Cnidária.
 Os recifes de corais são colônias compostas por
minúsculos pólipos.
 25% das espécies que vivem nos oceanos
dependem dos Corais.
 As cores dos corais vêm das algas zooxantelas
através do mutualismo, uma relação ameaçada
pelo aquecimento global e pelo El Niño, que
torna as águas mais quentes.
 Quando o Recife de Corais perde suas algas, ele
se torna branco (pois possui um esqueleto de
Carbonato de Cálcio).
 Pólipos que formam os corais são heterótrofos.
 As algas zooxantelas são autótrofas.
Processo:
 O aquecimento da água provoca o mal
funcionamento das algas.
 Quando dura muito tempo, o fotossistema
delas começa a ser prejudicado graças a
desnaturação de suas proteínas.
 Assim, a alga entra em uma situação
estressante, já que recebe luminosidade, mas
não consegue fazer fotossíntese.
 Por isso, as algas se tornam reativas e liberam
toxinas, como a água oxigenada, e são expulsas
do coral.
 O coral é prejudicado, pois são as algas sua
fonte de alimento através da produção de
açúcar.
 Enquanto isso, as algas perdem sua casa e sua
fonte de dióxido de carbono.
 Por isso, os dois organismos são destruídos no
processo de branqueamento.
Esgoto contribui para o branqueamento, pois quando
chega no mar aquece os oceanos.
A acidificação dos Oceanos também é uma ameaça para
os corais.
O desmatamento das matas ciliares também contribui
para o branqueamento, já que os rios trazem mais
sedimentos para o mar e prejudicam a fotossíntese das
algas.
 Sem os corais, haveria muito desequilíbrio
ecológico (+ presas e – predadores.
 A pesca e o turismo também seriam
prejudicados.
 Muitas cidades ficariam desprotegidas (contra
os tsunamis, por exemplo).
Acidificação dos Oceanos
Aquecimento Global – Causado por gases estufa – CO2
Excesso de CO2 causa a acidificação dos Oceanos.
25% do CO2 atmosférico é absorvido pelos oceanos,
reagindo com a água e se transformando em ácido
carbônico.
Processo:
 O ácido carbônico, instável, perde um carbono
e se transforma em bicabornato.
 O bicarbonato instável se transforma em
carbonato após perder o hidrogênio.
 Quanto mais CO2, mais essa reação acontece, e
maior a quantidade de Hidrogênio livre no
Oceano, tornando-o ácido!
 O íon carbonato reage com o cálcio livre na
água, formando o carbonato de cálcio que
forma os corais, conchas e exoesqueleto dos
crustáceos, sendo um processo essencial.
o Porém, quando tal reação acontece
muito rápido, não se forma o carbonato
de cálcio.
o Isso acontece pois o bicarbonato
prefere se juntar com o hidrogênio,
formando íons de bicabornato
novamente.

Quanto menos carbonato, menos carbonato de cálcio, e
assim os animais não terão a matéria prima necessária
para a construção de suas estruturas: Prejudica as
espécies calcificadoras.
O aumento da acidez no oceano também aumenta a
acidez do plasma sanguíneo: Acidose.
 Acidose: Redução pH corporal.
 Hipercapnia: Aumento de CO2 no plasma.
A acidez nos oceanos prejudica, inclusive, o mecanismo
de ecolocalização de alguns animais.
Para interromper esse processo, precisa-se reduzir a
emissão de CO2 na atmosfera (queima de combustíveis
fósseis e desmatamento.
Extinção de Espécies
A extinção das espécies é um problema global. Já
houveram cinco grandes extinções em massa, a ultima
tendo acontecido 65 Milhões de anos atrás, que acabou
com os dinossauros.
Extinção é o total desaparecimento de uma espécie do
planeta.
Causas:
Fatores naturais, como a competição e a predação
podem causar a extinção de uma espécie.
Fatores antrópicos: introdução de uma espécie exótica
(de fora).
As queimadas e o desmatamentos são a principal causa
da extinção das espécies atualmente.
Fragmentação de habitat é quando uma área grande e
continua de um habitat especifico é dividida em várias
áreas. As novas áreas formadas pela fragmentação são
menores e acabam se tornando mais isoladas. Os
animais não as “atravessam”. Causa diminuição do fluxo
gênico das espécies graças a impossibilidade de
mobilidade.
A agricultura reduz a quantidade de habitats de uma
floresta.
População se estabelecendo nas áreas de floresta –
Conflito com animais.
Extinção Antrópica: Primária e Secundária.
Primária: É aquela causada pelo homem decorrente de
impactos ambientais por ele fomentados.
Secundária: É quando a extinção primária de uma
espécie ocasiona a extinção de outra espécie.
Introdução de Espécies Exóticas
Espécies exóticas são organismos que se instalam em
locais onde não são naturalmente encontrados.
Também podem ser chamados de espécies invasoras.
Exemplo: Javali, que solto no Brasil, aumenta sua
população ao custo da diminuição da população de
outros animais, como os Catetos.
Quando a espécie exótica chega no ambiente, ela
provavelmente não terá predadores, e por isso não terá
impedimentos para se reproduzir. Assim, a espécie
exótica compete com a espécie natural do local, que
sofre também por já possuir predadores.
Espécie exótica – Vantagem competitiva.
Reduzem a biodiversidade causando uma ruptura
ecológica. Também pode trazer novas doenças.
Exemplo: Ratazana, que transmite doença tanto para os
seres humanos quanto para os animais, e atacam
répteis, aves e anfíbios. Também ajudaram a extinguir o
Dodô.
A espécie exótica pode ser trazida de forma acidental.
Exemplo: Mexilhão-dourado, trazido pro Brasil através
da água de lastro e o Coral-sol, que impede o
crescimento de outras espécies onde ele está.
Introdução proposital, quando a espécie é trazida
buscando resolver um problema.
Exemplo: Capim-annoni, que veio para o Brasil para
servir de alimento para o gado. Porém, não era nutritivo
e não era facilmente digestivo pelo rebanho.
Introdução como “pet”, quando a espécie vem como
animal de estimação e é solta na natureza.

Exemplo: Píton, que quando solta na natureza se torna

uma grande predadora.

As espécies exóticas roubam o nicho ecológico das

espécies nativas.

Exemplo: Caramujo africano tomou o lugar do caramujo

branco.

Aedes aegypt também é uma espécie exótica, trazida

pro Brasil durante o tráfico de escravos.

Alternativas:

Normalmente, as alternativas para lidar com as espécies

exóticas são caras, e as usadas não são muito boas.
Um exemplo são os javalis, que são caçados com
requintes de crueldade.

Meio mais caro: Castração da população ou

estimulando o crescimento do predador.