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Aluno: Ricardo Réquia Guimarães Filho.

Tema: O aumento de incêndios nas matas brasileiras.

O aumento de incêndios nas matas brasileiras é um evidente problema que se


aprofunda nos espaços de convivência interpessoais. Esse cenário preocupante é fruto da
forma como o sistema capitalista manifesta-se na sociedade contemporanêa. Somam-se a
isso a negligência governamental, juntamente com a visão utópica relacionada a
perspectiva egocêntrica do homem.
Vale ressaltar, a princípio, que o homem corrobora a problemática. Nesse cenário,
conforme o filósofo alemão, Albert Shweitzer, o homem possui total controle e domínio
da natureza. No entanto, percebe-se o desgoverno em relação ao descaso da natureza uma
vez que as principais causas de queimadas, no Brasil, estão relacionadas com limpeza de
solo e renovação de pastagem, para ampliar áreas de criação de gado. Logo, é
inadmissível que, em pleno século XXI, auge do desenvolvimento técnico-científico-
informacional, transcorra esse fator como um gargalo para o progresso.
Até então, em pesquisas divulgadas pelo jornal “O Globo” de 2017, dentre os seis
biomas brasileiros, o cerrado foi o que mais sofreu danos por queimadas, contabilizando
75% de destruição de áreas conservadas. Curiosamente, sabe-se que o cerrado concentra
55% da produção de carne bovina no país. Evidencia-se, então, que grande parte dos
incendios nas matas brasileiras sejam criminosos, e que, visam a ampliação de áreas de
agricultura e agropecuária.
Em suma, é necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, responsável pelo estímulo à
agropecuária crie medidas, por meio da fiscalização rigorosa nos latifúndios e campanhas
de prevenção a incêndios ambientais, a fim de que o constante número de queimadas
diminua ao longo do tempo. Além disso, cabe ao homem mudar a sua perspectiva
egocêntrica, de modo que passe a pensar mais na natureza, e não só em si mesmo. Feito
isso, garantir-se-á que a problemática tenha solução.

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