Tema: O aumento de incêndios nas matas brasileiras.
O aumento de incêndios nas matas brasileiras é um evidente problema que se
aprofunda nos espaços de convivência interpessoais. Esse cenário preocupante é fruto da forma como o sistema capitalista manifesta-se na sociedade contemporanêa. Somam-se a isso a negligência governamental, juntamente com a visão utópica relacionada a perspectiva egocêntrica do homem. Vale ressaltar, a princípio, que o homem corrobora a problemática. Nesse cenário, conforme o filósofo alemão, Albert Shweitzer, o homem possui total controle e domínio da natureza. No entanto, percebe-se o desgoverno em relação ao descaso da natureza uma vez que as principais causas de queimadas, no Brasil, estão relacionadas com limpeza de solo e renovação de pastagem, para ampliar áreas de criação de gado. Logo, é inadmissível que, em pleno século XXI, auge do desenvolvimento técnico-científico- informacional, transcorra esse fator como um gargalo para o progresso. Até então, em pesquisas divulgadas pelo jornal “O Globo” de 2017, dentre os seis biomas brasileiros, o cerrado foi o que mais sofreu danos por queimadas, contabilizando 75% de destruição de áreas conservadas. Curiosamente, sabe-se que o cerrado concentra 55% da produção de carne bovina no país. Evidencia-se, então, que grande parte dos incendios nas matas brasileiras sejam criminosos, e que, visam a ampliação de áreas de agricultura e agropecuária. Em suma, é necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, responsável pelo estímulo à agropecuária crie medidas, por meio da fiscalização rigorosa nos latifúndios e campanhas de prevenção a incêndios ambientais, a fim de que o constante número de queimadas diminua ao longo do tempo. Além disso, cabe ao homem mudar a sua perspectiva egocêntrica, de modo que passe a pensar mais na natureza, e não só em si mesmo. Feito isso, garantir-se-á que a problemática tenha solução.