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Lem I
(Leitura e escrita musical)
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Cultura
Escola de Música Villa-Lobos
Caderno de LEM I
ALUNOS
Cristina Nascimento
COORDENADORA DO CURSO BÁSICO
i
Sumário
Introdução.............................................................................. iii
1ª Aula................................................................................... 01
2ª Aula................................................................................... 09
3ª Aula................................................................................... 13
4ª Aula................................................................................... 24
5ª Aula................................................................................... 31
6ª, 7ª e 8ª Aulas..................................................................... 39
9ª Aula................................................................................... 40
10ª Aula................................................................................. 42
11ª Aula................................................................................. 46
12ª Aula................................................................................. 52
13ª Aula................................................................................. 58
14ª e 15ª Aulas....................................................................... 62
Discografia..............................................................................63
Bibliografia.............................................................................64
Este Caderno de LEM I foi concebido e realizado pelos Professores Débora Leal Tavares e Luiz
Costa Lima Neto. Contou com a colaboração do Professor Wladimir Miranda Tourinho e, mais
especialmente, do Professor Roberto Maurício Reis Pimentel Barbosa.
A abordagem didática desenvolvida no Caderno é prático-teórica, isto é, parte sempre da vivência
para a conceituação, tendo como objetivo principal desenvolver a percepção dos alunos, traduzida
na capacidade de escrever e ler música. A abordagem mencionada pretende oferecer uma alternati-
va ao ensino musical tradicional, com enfoque predominantemente teórico, no qual o aluno é visto
como um depósito de informações a serem “sacadas” pelos professores nas provas. Esta concepção
“bancária” de educação foi assim denominada pelo educador brasileiro Paulo Freire, que a criticou
por seu caráter autoritário e pouco criativo. No que diz respeito ao ensino da percepção musical
voltada para a escrita e leitura, tal concepção ‘bancária’ é ainda mais inadequada, pois mesmo que
o aluno decore nomes de notas, figuras rítmicas, fórmulas de compasso, armaduras de clave, etc, a
memorização não o auxiliará diretamente na realização de solfejos e ditados. É o que podemos
observar nos alunos que têm alguns conhecimentos teóricos, mas não conseguem solfejar
ou escrever uma frase simples com graus conjuntos em Dó maior.
Assim, neste Caderno, professores e alunos encontrarão sugestões práticas que facilitam a leitura
e escrita, tais como a silabação rítmica e a entonação por graus, a leitura rítmica e métri-
ca, dentre outras. Tais técnicas, contudo, são meios e não fins em si mesmas; visam fornecer ao
estudante um “passo-a-passo” capaz de fazer com que este, ao fim do processo, leia e escreva com
segurança.
Neste sentido, será de grande importância a utilização do CD de ditados, a serem realizados pelos
alunos em casa, entre uma aula e outra, com o objetivo de fixar os conteúdos e conceitos aprendidos
em sala, bem como desenvolver a percepção rítmica e tonal. Há, no CD, uma média de três ditados
semanais, sempre antecedidos da escala e do arpejo do acorde da tônica, nas tonalidades referentes
aos ditados. Estes serão repetidos três vezes a fim de que o estudante possa memorizar as frases antes
de escrevê-las.
Além do CD de ditados e exemplos, o Caderno de LEM I contém em seu “Kit didático” uma
miniatura plastificada com duas faces: a primeira representando um teclado e, a segunda, um braço
de violão ou guitarra. Este “tecladinho/braço” deve ser utilizado pelos alunos como um recurso que
lhes possibilite visualizar a localização das doze notas da escala cromática, assim facilitando a tare-
fa de classificar intervalos e formar escalas.
O aluno será solicitado, ainda, a criar – seja compondo ou improvisando – frases em compassos
simples ou compostos nas tonalidades aprendidas, utilizando graus conjuntos, saltos para a tônica e
arpejos no acorde da tônica. Acreditamos que estas e outras atividades contribuirão significativa-
mente para o alcance dos objetivos propostos, na medida em que possibilitam ao aluno ser não só
um observador participante, mas sujeito de seu próprio aprendizado.
iii
1ª AULA
I - VIVÊNCIA
Criação e execução de estória sonorizada (trilha sonora - sonoplastia) pelo professor e alunos, explo-
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O ladrão ouve a porta da entrada se fechando e se esconde rapidamente atrás da porta do quarto,
preparando-se para nocautear o dono da casa, que já sobe lentamente as escadas que conduzem ao 2º
andar, enquanto, distraidamente, verifica a correspondência. Aproxima-se da porta do quarto, ainda
lentamente.
Suspense...
O ladrão ouve o som dos passos se aproximando e prepara o golpe, mas, sem querer, espirra, e o dono
da casa, distraído, fala para o ladrão:
- Saúde!.
(os alunos criarão o fim da estória)
II - CONCEITUAÇÃO
Genericamente, diríamos que o som é a matéria da música. Entretanto, som não é uma coisa abso-
luta, pura. Toda sonoridade é resultado de um complexo processo que envolve as possibilidades de
escuta do homem e o comportamento natural do seu meio ambiente. É o que nos cabe primeiro
conhecer: a matéria com a qual vamos trabalhar.
a) som, silêncio
b) sons de altura precisa (espectros harmônicos), diferenciais sonoros (altura,
duração, intensidade e timbre), e sons de altura imprecisa (espectros inarmônicos).
E, para demonstrar esse domínio do homem sobre a sonoridade, faremos, na última parte da aula,
um passeio por alguns dos sistemas musicais criados pela humanidade ao longo de sua história.
Costumamos fazer uma oposição radical entre som e silêncio. Som como uma manifestação
positiva e o silêncio como seu negativo, ausência, vazio, nada... Não, não é desse "silêncio" que
falamos, até porque nem o conhecemos, uma vez que estamos sempre ouvindo algo. E, também, não
é dessa coisa genérica "som" que nos ocupamos. Estamos interessados no som e no silêncio como
elementos do discurso musical (que tem sentido lógico, um sentido discursivo), entidades complexas
que nos cabe conhecer pois serão nosso material de trabalho, a nossa matéria-prima.
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Assim, musicalmente, não podemos considerar o silêncio como algo negativo (como nos dizia a
velha "teoria musical") ou vazio. Muito pelo contrário, o silêncio é um "baú de possibilidades", onde
estariam, potencialmente, e de onde brotariam, todas as sonoridades.
..., e o que brotará do silêncio? Antecipamos, supomos isso ou aquilo. Nada de vazio.
sos ouvidos, são transformadas em impulsos e vão ao nosso cérebro que os processa e, aí, ouvimos.
Ouvimos apenas as vibrações, ou freqüências, compreendidas entre cerca de 16 Hz. (grave) e 20.000
Hz. (agudo). Abaixo e acima destes limites estão, respectivamente, os infrasons e ultrasons,
inaudíveis para nós, embora sejam perceptíveis por animais (cachorros, morcegos, baleias...), poden-
do ser emitidos e captados por aparelhos, como os sonares dos navios e submarinos, entre outros.
inaudível ultrasom
silêncio
20.000 Hz. + agudo
espectro
audível
16 Hz + grave
inaudível infrasom
silêncio
“No nível rítmico, a batida do coração tende à constância periódica, à continuidade do pulso; um
espirro ou um trovão, tendem à descontinuidade ruidosa.”
José Miguel Wisnik- O Som e o Sentido.
A natureza apresenta dois grandes grupos de sonoridades:
1) os "sons de altura precisa", que têm freqüências regulares, constantes e estáveis, isto é, com altura
definida.
Proibida a venda
sopramos uma flauta ou puxamos uma corda de violão, ouvimos uma freqüência regular, com altura
definida. Este som afinado é a freqüência fundamental. Entretanto, nela ressoam, inter-
namente, outras freqüências, de mais difícil identificação, mas presentes, denominadas parciais
harmônicos ou, simplesmente harmônicos.
Tal como o gráfico abaixo exemplifica, os harmônicos são múltiplos inteiros da freqüência funda-
mental (no caso, a nota Dó, com 131Hz).
Serão as relações intervalares entre a fundamental e os harmônicos e estes entre si, que
servirão de base para a construção das escalas das músicas do mundo, assim como estabelecerão
os rítmos mais utilizados, originados da multiplicação e subdivisão da pulsação correspondente à
freqüência fundamental (131 Hz.) por grandezas de 2 (262 Hz.), 3 (393 Hz.), 4 (524 Hz.), 5 (655
Hz.), 6 (786 Hz.), etc.
SÉRIE HARMÔNICA
Ex. 2 - Série harmônica. Faixa 2.
1 1
1/2 2
1/3 3
1/4 4
1/5 5
1/6 6
1/7 7
1/8 8
Se bem ouvirmos, percebemos que as sonoridades sempre apresentam uma mesma característica.
Todas têm: altura, duração, intensidade e timbre. Isso mesmo! São as componentes de todas as
sonoridades, os diferenciais sonoros, a matéria prima de quem vai trabalhar com a sonoridade.
TIMBRE
Os parciais harmônicos fundem-se na fundamental, resultando num timbre ou "cor" sonora. O tim-
bre de um determinado instrumento ou voz dependerá da combinação específica das variações de
intensidade ou volume dos harmônicos ao longo do tempo. Este é o motivo pelo qual o timbre de
um trompete é diferente, mais brilhante que o de um violino, por exemplo, tal como os gráficos
abaixo exemplificam.
Trombeta
Amplitude relativa
3
das parciais
4
1
2
5
1
Violino
Amplitude relativa
2
das parciais
4
5
Proibida a venda
0 50 100 140 mb
Tempo
INTENSIDADE
A intensidade é o que comumente chamamos "volume", ou seja, diferenças de sonoridade entre um
som "fraco" e um som "forte".
Vamos tomar, agora, mais dois dos diferenciais sonoros, aqueles que, juntos, fundamentam o dis-
curso musical, a saber, a altura e a duração.
ALTURA
A altura diz respeito às freqüências sonoras: mais baixa a freqüência, mas grave é o som; mais alta
a freqüência mais agudo o som, num contínuo.
Mas o Ocidente subdividiu esse contínuo numa seqüência de pequenas frações intervalares, os semi-
tons. A escala, assim constituída, chama-se escala cromática
As diferenças de altura (ditos intervalos) são a matéria prima da melodia e da harmonia e estabele-
cem, ainda, o contraste entre as vozes agudas (femininas) e as vozes graves (masculinas). O Sistema
tonal, usado aqui no Ocidente, tem esse nome porque é baseado na unidade intervalar dita tom. Mas
a unidade intervalar mínima do Sistema Tonal é o semitom, metade do tom, que é a distância entre
o som produzido quando, num piano, pressionamos uma tecla branca e o som da tecla
preta imediatamente subseqüente ( e vice-versa) ou, ainda, no violão, a diferença de altura obtida
quando dedilhamos uma corda solta em relação à nota produzida com pressão na primeira casa da
mesma corda.
O teclado é uma seqüência de semitons, formando a escala cromática. É isso também, que vemos na
seqüência de trastes de um braço de violão (ver “teclado/braço didático”).
O tom (tom = st. + st.) é naturalmente encontrado na diferença de alturas entre as notas dó-ré, ré-
mi, fá-sol, sol-lá e lá-si.
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Docentes da EMVL/AMAVILLA 2007 5
Proibida a venda
DURAÇÃO
A duração diz respeito à percepção temporal, à duração dos sons. As diferenças de duração, por sua
vez, estabelecem, por diversas combinações, os ritmos, que assim se constrastam e identificam,
como o ritmo mais marcado da marcha ou da valsa (Faixa 5) e o ritmo sincopado (swingado) do
samba (Faixa 6), por exemplo.
Ao ouvirmos sons de sinos, gongos, pratos de bateria e outros objetos metálicos, percebemos alturas
imprecisas ou mesmo uma multiplicidade de sons que crescem e decrescem. Isto ocorre porque estes
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sons têm espectro inarmônico, ou seja, neles, os parciais (inarmônicos) multiplicam a freqüência
fundamental não só por números inteiros, como também por números fracionários.
3ª menor 3ª maior
8ª
Quando emitimos, por exemplo, o encontro consonantal "sh" com nossa própria voz, ou ouvimos o
mar ou, ainda, um rádio fora de sintonia, ouvimos sons totalmente indefinidos quanto à altura.
Nessas sonoridades não afinadas estão presentes todas as freqüências do espectro audível, ou seja,
todas as freqüências entre 16 e 20.000 Hz., simultaneamente. São chamadas de ruído branco, em
analogia ao branco da ótica, que contém todas as cores.
Poderíamos, por meios eletrônicos, filtrar o ruído branco, retirando-lhe as freqüências indesejáveis,
passando pelos ruídos coloridos até o limite de uma única freqüência, um som puro, de forma
senoidal, de altura absoluta, absolutamente afinado.
Podem ocorrer, ainda, mesclas, isto é, sons que contém elementos sonoros com altura determinada
e frações de ruidosidade. O canto da cigarra e o som de guitarra com pedal de distorção
são exemplos de mesclas.
Cada uma dessas possibilidades de formação sonora será entendida como um timbre, como um
trompete ou um assobio, como uma chave girando na fechadura, ou uma janela rangendo, ou um
rádio fora da estação. E poderão ser reconhecidos, como reconhecemos a voz de alguém ao telefone,
ou vidro quebrando, por exemplo.
A música está presente em todas as culturas do planeta Terra. Contudo, o contínuo sonoro das
alturas, das durações, intensidades e timbres foi "recortado" de diversas maneiras pelas culturas
espalhadas pelo planeta, em diferentes intervalos, formando muitas e diversas escalas, cada uma
delas sustentando sua própria proposta estética.
Aqui no Ocidente é a música tonal que tem o predomínio. O sistema Tonal, que a sustenta tem por
base os intervalos de tom e semitom, onde o tom = semitom + semitom, formando escalas de sete
sons.
Escalas (também chamadas "modos" ou "gamas") são os conjuntos de notas que os sistemas usam e
com os quais se formam as melodias e/ou harmonias. As escalas freqüentemente indicam um ter-
ritório ou paisagem sonora, seja ela nordestina, japonesa, norte-americana, etc, isto é, fre-
qüentemente associamos a sonoridade de uma determinada escala a um determinado país ou grupo
cultural.
Desse universo podem formar-se inúmeras escalas. E aqui no Ocidente elas se formaram e transfor-
maram e se adaptaram... para atender às necessidades estéticas da sociedade de cada época.
Nos shows e gravações da música popular e pop, e nos recitais e concertos da música erudita
moderna (Faixa 11) e contemporânea (Faixa 12), os ruídos vêm sendo cada vez mais utilizados, seja
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através de instrumentos como a guitarra elétrica, seja através de sintetizadores, samplers e com-
putadores ou, ainda, de objetos sonoros não convencionais (voz falada, buzinas, sirenes,
máquina de vento e trovão, cincerros, panelas, tamancos!, etc.) (Faixa 13) e instrumentos con-
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IV - PARA CASA
Trazer para a próxima aula exemplos musicais gravados em CD relacionados aos conteúdos abaixo
discriminados:
PULSO
II- VIVÊNCIA
Proibida a venda
3 - Mantendo-se o pulso, estabelecer alternância de tempos de "cantar" e de calar a voz, de acordo
com a métrica da canção. Por exemplo: cantar " Marcha soldado" intercalando a melodia com pausas
de 4 tempos.
4 - Criar e escrever frases ritmadas com seu nome e dos outros alunos, utilizando somente pulso e
múltiplos do pulso de acordo com a bula abaixo.
> >
BULA:
pulso
unidade de tempo (som-semínima)
unidade de tempo (pausa da semínima)
ligadura de tempo
> acento
Obs.: nos sons ligados as mãos devem per-
manecer unidas, movendo-se para frente.
III- CONCEITUAÇÃO
Pulso: Derivado dos rítmos naturais do movimento corporal, que serviram como padrão à dança, o
pulso é um rítmo elementar, de tempos iguais (isócrono) que se caracteriza pela constância e
repetição. Na canção “Parabéns prá você”, por exemplo, a pulsação é marcada pelas palmas. Muitas
vezes, contudo, a pulsação não é tocada nem cantada, mas apenas sentida corporalmente pelos intér-
pretes e o público. Os ciclos da natureza - marés, dia e noite, estações, órbitas planetárias - também
sugerem periodicidade, recorrência, regularidade.
1- Assinalar os pulsos graficamente nas melodias e nos ditos populares abaixo, sublinhar somente as
sílabas apoiadas nos pulsos:
a) Marcha, soldado, cabeça de papel, se não marchar direito, vai preso pro quartel.
2- Cantar as melodias até a palavra pedida. Contar os pulsos e enumerá-los nos parênteses:
a) Sapo cururu- até a palavra "maninha" ( )
b) Parabéns pra você - até a palavra "vida" ( )
c) Cidade maravilhosa - até a palavra "maravilhosa" ( )
d) Bam-ba-la-lão, senhor Capitão - até a palavra "mão" ( )
Proibida a venda
a)
> > > >
b)
> > >
c)
> > >
d)
> >
e)
> > > > >
4- Ditado rítmico:
a)
b)
c)
1 - No CD (Faixas 14, 15, 16 e 17) de ditados ouvir as parlendas com atenção e: 1.1 Contar os pul-
sos e enumerá-los nos parênteses; 1.2 Sublinhar somente as sílabas apoiadas nos pulsos.
a - ( ) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. b - ( ) Água mole em pedra dura, tanto
bate até que fura.
c - ( ) Quem não tem cão, caça com gato. d - ( ) Quem não tem cão, caça com gato.
b)
c)
Proibida a venda
d)
3 - Ditado rítmico:
No CD de ditados, ouça com atenção as faixas nº 18 e 19 e realize os ditados.
a)
b)
ADENDO
PARLENDAS
1- Rei soldado
2- Jacaré
5- Hoje é domingo
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6- Zezé vem cá
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“Zezé vem cá, Zezé vem cá, qu’eu vou te dar um beijo e um abraço.”
7- A lua
8- Água mole
Tônica
2º - 3º - 4º - 5º- 6º - 7º 1º
Faz - se a cer te za min ha can ção rés ti a de luz on de dor me o meu ir mão
CLAVES
A pauta de 5 linhas é fácil de ler; as notas localizam-se nas linhas e espaços. Entretanto, cobre uma
faixa muito estreita do espectro sonoro musical. Assim, esse espectro é dividido em pequenas partes,
e as notas dessas pequenas partes são referidas pelas claves.
3.4 - Grafar a canção Frère Jacques/Polegares na pauta de 11 linhas, observando que da 3ª linha para
cima as hastes estarão para baixo, e da 3ª linha para baixo as hastes estarão para cima.
Os instrumentos com pequena faixa de alturas necessitam de apenas uma pauta e uma clave ade-
quada. Entretanto, o piano, por exemplo, que tem uma gama bem extensa de alturas, necessita tra-
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balhar com um conjunto de 2 pautas complementares, com claves complementares, onde a pauta
inferior se refere aos registros mais graves e a pauta superior aos registros mais agudos.
Obs.: Para encontrar a mesma nota uma oitava acima ou oitava abaixo, basta saltar 3 linhas ou
espaços, portanto, se a primeira nota estiver na linha, sua oitava estará no espaço e vice-versa.
Exemplo:
Mi (nota no espaço)
Mi (nota na linha)
La (nota na linha)
La (nota no espaço)
Nem todas as notas podem ser escritas nas duas pautas. LINHAS SUPLEMENTARES podem ser
acrescentadas acima e abaixo de cada pauta.
5
4
3
2
1
1
2
3
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4
5
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Entre as duas pautas do sistema há uma linha suplementar onde está localizado o Dó central.
Contudo, é possível escrever outras notas abaixo do Dó central, continuando na clave de Sol, bem
como ultrapassar o Dó central, permanecendo na clave de Fá.
Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fa Sol
Observe:
ALTERAÇÕES - ACIDENTES
As alterações definem as outras alturas da escala cromática não contempladas diretamente, pela
nomenclatura e pela escrita.
Dó maior é a escala "natural" do piano,dada pela seqüência das teclas brancas. As teclas pretas do
teclado não têm nome nem lugar na pauta, e são nomeadas a partir das brancas. Para serem
reconhecidas precisam tomar emprestado tanto o nome dos vizinhos quanto o seu lugar na pauta, e
ser marcadas e nomeadas por alterações ou acidentes: bemol, sustenido, dobrado bemol, dobrado
sustenido e bequadro.
-1 -1/2 0 +1/2 +1
certo errado
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2- Os sinais de alteração devem ser escritos sempre na mesma linha ou espaço da cabeça da nota:
certo errado
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Si Si Si Do Fa Do Fa
Alteraçãoes ocorrentes - é colocada antes da nota e é válida para outras notas da mesma linha ou
espaço por todo o compasso.
Fa Fa Re Fa Re
A alteração não é válida para a mesma nota que estiver em outra oitava:
Mi Mi La La
Mib Mib
Como exposto no item 3.5 desta aula, encontramos o intervalo de semitom (2ª menor) na escala de
Dó maior, entre as notas mi-fá e si-dó, e o intervalo de tom (2ª maior), entre as demais notas: dó-
ré, ré-mi, fá-sol, sol- lá, lá- si. Podemos , contudo, construir os intervalos de 2ª maior e 2ª menor a
partir de qualquer nota.
2as ascendentes
2as descendentes
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(2ª menor) (2ª Maior) (2ª Maior) (2ª menor)
Melódico Harmônico
Dó Re Mi Fa Sol La Si Dó
IV - PARA CASA
4.1 - Assinalar os semitons (2ª menor) e os tons (2ª maior) nas escalas/modos abaixo:
4.2 - Mantendo as mesmas relações intervalares dos exemplos acima, reconstruir as escalas/modos
iniciando sempre na nota Dó, utilizando sinais de alteração. Usar o “teclado/braço didáti-
co” para auxiliá-lo.
Exemplo
Exemplo
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a) 1 2 3 2 1 2 3 2 1 7 1 2 3 2 1 1
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b) 1 2 3 4 3 4 3 2 3 1 7 1 2 1 7 1
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c) 1 3 2 1 3 4 5 4 3 1 2 1
d) 1 2 3 4 5 6 7 1 7 6 5 4 3 2 1
4.6 - Transpor os solfejos acima para as pautas de 11 linhas, usando a semínima ( ) como referên-
Proibida a venda
cia.
a)
b)
c)
d)
a) Faixa 20
Proibida a venda
c) Faixa 22
d) Faixa 23
II - VIVÊNCIA
2.1- Marcar o pulso com os pés e entoar a canção "Frère Jacques". Sem interrupção, passar para "O
meu chapéu tem três pontas". Manter o mesmo andamento.
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2.2 - Cantar novamente as canções em seqüência, marcando o pulso com os pés, adicionando pal-
mas para marcar a subdivisão do pulso. Perceber a subdivisão binária ou ternária em cada melodia
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2.3 - Repetir as cantigas com marcação de pulso (pé) e subdivisões (palmas) para bem fixar a per-
cepção.
2.4 - Identificar as subdivisões binárias e ternárias nos exemplos apresentados pelo professor.
III - CONCEITUAÇÃO
Proibida a venda
= =
2 )
2 )
As figuras indicam a duração do som (ver quadro 1), e seguem uma determinada proporcionalidade
onde a semibreve é a figura de maior duração (ver quadro2). Cada figura vale duas da seguinte:
Mínima 1/2
Semínima 1/4
Colcheia
1/8
Semicolcheia
Fusa
1/16
Semifusa
1/32
As pausas têm os mesmos nomes
e obedecem à mesma proporção
das figuras.
1/64
Minima 1/2
Seminima 1/4
Colcheia 1/8
Semicolcheia 1/16
Fusa 1/32
Semifusa 1/64
- Ponto de aumento: é verdade que o ponto de aumento acrescenta metade do valor da figura à qual
sucede: = Entretanto, = , ou seja, com isso, há uma tranformação de base que
passa de binária ( = ) para ternária ( = ).
Semibreve pontuada
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Minima pontuada
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Seminima pontuada
Colcheia pontuada
Proibida a venda
Semicolcheia pontuada
Fusa pontuada
Semifusa pontuada
OBSERVAÇÕES:
b) - A haste é colocada à direita da figura quando para cima ( ) e á esquerda quando para baixo
( ). Para ajudar a memorizar lembre-se das letras 'p' e 'd' , ou, pense que as hastes não devem pare-
cer os números '6' e '9'.
c) - As figuras escritas até a 3ª linha têm hastes para cima e as figuras escritas a partir da 3ª linha
têm hastes para baixo. Na 3ª linha a direção da haste é opcional.
= =
= =
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4 Moderato
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5
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8 Moderato
1 2 3
V - PARA CASA
5.1 - Nomear as figuras de som e silêncio e indicar sua proporcionalidade em relação à semibreve:
a) _________________________________________________________________________
b) _________________________________________________________________________
= = = = =
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= = = = =
5.4 - Solfejo. Ler os 8 solfejos dessa aula. Utilizar o diapasão como referência para afinação.
a) Faixa 24
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b) Faixa 25
Proibida a venda
c) Faixa 26
d) Faixa 27
COMPASSO
a) Marcha Soldado
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1 - Entoar a canção 'Marcha Soldado' e 'Está chegando a hora', mantendo o mesmo andamento em
ambas as canções. Identificar qual canção apresenta subdivisão simples (base rítmica binária) ou
composta (base rítmica ternária);
2 - Relembrar que os compassos simples têm seus pulsos divididos em submúltiplos de metade de
tempo (base binária), enquanto os pulsos dos compassos compostos são subdivididos em submúlti-
plos de terços de tempo (base ternária);
3 - Cantar 'Marcha Soldado' marcando os pulsos com os pés ou mãos, percebendo se os pulsos da
canção têm o mesmo "peso", ou seja, se todos os pulsos são acentuados igualmente ou se um dentre
eles é mais forte que os demais;
III - CONCEITUAÇÃO
6 2
8 4
3 9
4 8
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FÓRMULA DE COMPASSO
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Nos compassos simples, o numerador da fração sempre representa a quantidade de pulsos, ou tem-
pos, agrupados em um compasso: o tonalismo usa, basicamente, os compassos binários, ternários e
quaternários.
O denominador da fração sempre representa a unidade de tempo, a figura que valerá 1 tempo, que
representa o pulso. A representação numérica é tomada daquela proporção em relação à semibreve
como visto na "árvore de valores". (ver 4º aula, item 3.3)
Proibida venda
Entretanto, as relações de valor entre as figuras (e o valor proporcional à semibreve, como visto na
aula anterior) são sempre binárias, isto é, suas relações são, sempre, de dobro e metades.
Como visto, fica fácil compor a fração dos compassos simples.
Mas, como fazer nos compassos compostos onde cada tempo é subdividido por 3? É fácil, também.
Usa-se o recurso de tomar o denominador pelo valor da subdivisão do pulso. Assim, vemos os com-
passos compostos pela subdivisão do pulso:
binário composto
U.T =
2 ou U.C. =
U.T =
U.Som =
3 ou
4 1 4
TERNÁRIOS x =
4 4
Proibida a venda
3 1 3
FORMAÇÃO DOS COMPASSOS x =
4 4
BINÁRIOS
1 2
2x = 2 x 1 2
4 4 =
4 4
1
=
4
1 3
=? 3x =
8 8 3 6
x =
8 8
2
3 9
x =
8 8
3
3 12
x =
8 8
4
C = 22 C = 44
IV - FIXAÇÃO
1 - Observar que os primeiros harmônicos de uma freqüência fundamental qualquer formam um
acorde maior, que é constituído da 1ª, 3ª e 5ª notas da escala maior,
Proibida a venda
Pai Francisco
“Rock”
Proibida a venda
c) Acrescentar ritmo
1 3 5 5 3 3 1 5 1
d) Fazer leituras rítmicas e melódicas utilizando apenas notas do arpejo da tônica e rítmos da subdi-
visão ternária e binária.
4 - Ditados.
V - PARA CASA
a)
b)
c)
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Docentes da EMVL/AMAVILLA 2007 35
Proibida a venda
d)
e)
a)
b)
( ) Ritornello
( ) U.C. =
( ) U.T. =
( ) U.T. =
( ) U.C. =
( ) Pausa de colcheia
( ) Colocando-se travessão simples de dois em dois pulsos veremos que a melodia estará dividida
em 14 partes iguais, ou seja, 14 compassos.
a)
b)
c)
d)
a) Faixa 28
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Docentes da EMVL/AMAVILLA 2007
b) Faixa 29
Proibida a venda
c) Faixa 30
d) Faixa 31
Conteúdos do 1º Bimestre:
* Pólo tonal
* Domínio do pulso
- Multiplicação do pulso
Proibida a venda
* Pauta
- Sentido ascendente e descendente
- Pauta de 11 linhas
* Claves
- Localização das notas nas claves de fá e de sol
- Apresentação das 7 claves
* Figuras rítmicas, pausas e proporções
* Formação da escala maior
* Tom e semitom
* Sinais de alterações (acidentes)
* Semitom: cromático e diatônico
* Classificação de 2ª maiores e menores
* Compasso simples e composto. Unidade de tempo e de compasso dos compassos binários,
ternários e quaternários.
* Ritornello, casa de 1ª e 2ª vez, fermata e ligaduras
8ª AULA
PROVA
SUBDIVISÃO A 4 PARTES
I - CORREÇÃO DA PROVA
II - VIVÊNCIA
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2.2 - Seguindo o professor, cada grupo articula uma subdivisão de 2, 3 e 4 partes. Por exemplo,
enquanto um grupo articula subdivisão em 2 partes, outro grupo articula subdivisão em 4 partes.
1 2
2.4 - Solfejo
Antes de solfejar as melodias, siga os seguintes passos como preparação: Falar a tríade da tônica de Dó
Maior; localizare as notas da tríade da tônica na pauta; entoar essas notas sem rítmo; fazer
a leitura rítmica; fazer a leitura métrica (rítmo + nome de notas). Utilizar o diapasão como referência
para afinação.
a)
b)
a)
b)
IV - PARA CASA
1 - Improvisar rítmos a partir das parlendas abaixo, respeitando a prosódia, isto é, colocando as
sílabas tônicas nos apoios ritmicos.
a) Em compasso simples
"N'água nasci, n'água me criei, se n'água me botarem n'água morrerei"
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b) Em compasso composto
"Santa Luzia passou por aqui, com seu cavalinho comendo capim,
dei-lhe água, ela disse que não, dei-lhe vinho, ela disse que sim"
4 - Ditados
Ouça o CD (Faixas 32 e 33) com atenção e: identifique se a subdivisão é binária ou ternária e escreva
o rítmo correspondente; perceba os movimentos melódicos ascendentes e descendentes e escreva os
graus e as notas correspondentes na pauta de 11 linhas.
a) Faixa 32
b) Faixa 33
TONALIDADES
MODO MAIOR: ESCALA DE DÓ M, SOL M (1 ) E FÁ M ( 1 )
NUMERAÇÃO E NOMENCLATURA FUNCIONAL DOS GRAUS
TRANSPOSIÇÃO
II - VIVÊNCIA
2.1 - Entoar o início do Hino Nacional em Dó M, Sol M e Fá M percebendo se as
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2.2 - De tudo que pudemos observar nessa vivência, o mais importante é que a música continua a
mesma, embora estejamos cantando tudo mais grave, ou mais agudo. Ou seja, estamos mudando de
tonalidade, ou, transportando ( transpondo).
III - CONCEITUAÇÃO
Proibida a venda
O que acontece aqui com o Hino Nacional é que todo esse conjunto foi deslocado em altura, mas
manteve todas as relações intervalares.
Vemos que música (nesse nosso sistema Tonal, Ocidental) se constrói sobre escalas (conjuntos fixos
de notas e suas respectivas relações intervalares). Por isso, podemos transportá-la.
O Hino Nacional será sempre o Hino Nacional, independente da região em que se realize, conquan-
to que as relações intervalares sejam as mesmas.
O Tonalismo na modulação, para o quê se vale dessa possibilidade de transpor, que funda, junto
com a Harmonia (funções tonais), o Tonalismo moderno.
Modulação e Transposição são diferentes, embora partam do mesmo princípio. Ocorre modu-
lação quando, numa mesma música, o autor muda (modula) para outra tonalidade, indicando,
assim, que essa nova tonalidade é uma “coloração”(uma modulação) da tonalidade original.
Diz-se que há transposição, quando toda a obra é deslocada tonalmente.
Por força da modulação é que se adota o sistema de afinação temperada.
IV - FIXAÇÃO
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Fá Maior
a)
b)
Sol Maior
a)
b)
4.3 - Entoar o início do Hino Nacional nessas tonalidades dizendo o nome das notas e verificar a
veracidade das afirmações quanto ao que seja tonalidade e transposição.
Claro está então, que se pode fazer o mesmo com qualquer canção.
4.4 - Realizar o ditado abaixo por graus e depois escrevê-los nos tons indicados, colocando a
armadura de clave correspondente:
Sol M.
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Fá M.
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4.5 - Solfejos
Seguir os seguintes passos como preparação: Determinar a tonalidade; falar a tríade da tônica;
localizar as notas da tríade da tônica na pauta; entoar essas notas sem rítmo; fazer a leitura
Proibida a venda
rítmica; fazer a leitura métrica (rítmo + nome de notas). Utilizar o diapasão como referência para
afinação.
a)
b)
V - PARA CASA
5.1 - Dos solfejos abaixo:
a) Entoar por graus e depois por nome de nota
b) Identificar o tom de cada um
c) Escrever as notas uma oitava acima na clave de Sol
d) Escrever as notas na clave de fá em duas oitavas
Tom de _________
Tom de _________
Tom de _________
b)
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b) Faixa 35 (Sol Maior)
INTERVALOS
CLASSIFICAÇÃO: QUANTITATIVA, QUALITATIVA DE 3ª MAIOR E MENOR,
SIMPLES/COMPOSTO, HARMÔNICO/MELÓDICO (ASCENDENTE/DESCENDENTE)
SEMITOM CROMÁTICO/DIATÒNICO
TONALIDADES RELATIVAS
ACORDES/CIFRAGEM
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b) Localizar as terças
c) As terças sib-sol e lá-fá têm a mesma relação intervalar?
- a 3ª menor ___________________________________.
As tônicas das escalas relativas menores distam uma 3ª menor inferior da tônica das escalas Maiores.
1
Obs.: O modo Maior corresponde ao modo Jônio da polifonia modal.
2
Obs.: O modo menor corresponde ao modo Eólio da polifonia modal.
SIMPLES
Dentro dos limites de uma 8ª.
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COMPOSTO
Quando ultrapassam a 8ª.
9ª ou 10ª ou
2ª composta 3ª composta, etc.
HARMÔNICO
Formado por notas simultâneas
cifras
acordes
MELÓDICOS
Formados por notas sucessivas:
{
{
ascendentes
Melódicos
descendentes
Podem ser: simples / compostos
Harmônicos
homens
(divisi)
OBS.: Quando é necessário separar duas vozes num pentagrama, as hastes da voz relativamente
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mais aguda são escritas para cima e as da voz relativamente mais grave, para baixo.
6 - ACORDES/CIFRAS
Como observamos no exemplo acima, os acordes são formados por, pelo menos, 3 notas diferentes,
geralmente por terças superpostas (tríade).
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
C D E F G A B
Dó M Ré M Mi M Fá M Sol M Lá M Si M
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
Cm Dm Em Fm Gm Am Bm
Dó m Rém Mi m Fá m Sol m Lá m Si m
IV - PARA CASA
G Gm
>3ª menor >3ª Maior
>3ª Maior >3ª menor
Sol M.
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Fa M.
a)
b)
c)
d)
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b) Faixa 39 (Sol Maior)
2.2 - Sempre marcando os tempos, perceber o rítmo nos trechos:[Pai Fran] [ro-da] [to-can]
2.3 - Entoar a canção "Carneirinho, carneirão", marcar os pulsos com os pés e seguir orientação do
professor.
OBSERVAÇÃO:
Observe que, há distinção entre a do compasso composto (U.T) e a do compasso simples
(1 tempo + metade, ou seja, ocorrem dois apoios).
apoio / impulso
Observe que = =
Pai Francisco
1º tetracorde 2º tetracorde
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ARMADURA DE CLAVE COM # E b
3 4
(cânone)
1 2 3
Proibida a venda
(A c a b o c l i nha, Moçambique, etc.)
4.3 - Identificar a tonalidade de cada melodia e seu tom relativo.
4.4 - Criar e escrever na pauta de 11 linhas uma frase com os rítmos aprendidos até este momento,
na tonalidade de Ré Maior, em compasso simples. Utilizar graus conjuntos, saltos para a tônica e
arpejos no acorde da tônica.
4.5 - Ditado (Faixas 41 e 42):
: :
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QUIÁLTERAS
INÍCIOS E TERMINAÇÕES
a) Rei soldado
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b) Bumba-meu-boi
Proibida a venda
Quiálteras
3.2 - Realizar a parlenda entoada pelo professor percebendo o rítmo. Escrever em compasso binário
simples, sendo a a U.T. Acrescentar melodia:
Compasso simples
Proibida a venda
INÍCIOS E TERMINAÇÕES
3.3 - Comparar os inícios das duas melodias, observar os tempos fortes e tempos fracos, apoio e
impulso (thesis e arsis), e os inícios tético e anacrústico.
3.4 - Marcar os tempos fracos e fortes dos compassos binários simples e compostos, identificar como
é o final de cada peça e qual é a diferença nas terminações.
3.5 - Solfejar:
Conteúdos do 2º Bimestre:
* Pólo tonal
- Percepção de grau resolutivo - Tônica, e por comparação, os demais graus suspensivos da escala
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maior (nas tonalidades de Dó Maior, Sól Maior, Ré Maior, Fá Maior e Sib Maior)
- Leitura e escrita de células, motivos e frases simples utilizando graus conjuntos, saltos para a tôni-
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16ª AULA
PROVA
ADLER, Samuel. The Study Of Orchestration - USA : W. W. Norton & Company, Inc. 3Rd Edition -
Cd1-6 . 1989>
ANTHEIL, George. Ballet Méchanique. USA : Music Master Classics, CD 67094-2, 1992.
PERNAMBUCO, João. Sonho de magia. Raphael Rabello e e Dino 7 cordas. BRA : Kuarup discos,
Proibida a venda
CD 4013, 1994.
ROSA, Noel. Gago apaixonado. Série Raizes do samba - Moreira da Silva. BRA : EMI,
CD 522173-2, 1999.
SANTOS, Osmar. Tiruliruli. Hermeto Pascoal. Lagoa da Canoa, Município de Arapiraca. BRA: Som da
Gente, 1984.
SHANKAR, Ravi. Tarana. The best of Ravi Shankar: Bridges. BRA : BMG, CD 11582-2, 2001.
Sounds of Horror, Sci-fi, The Weird. GER : Nezak International, CD 19101-2, 1993.
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido: uma outra história das músicas. São Paulo :
Cia. das Letras , 1999.
Obs. No Cd, a partir da faixa 20, você ouvirá os sons dos ditados melódicos e os clicks de
marcação da pulsação em canais separados. Tente, depois de ouvir uma vez, isolar cada um
dos canais separadamente, para que você consiga fazer os ditados sem o auxilio da marcação
através do click.
HARVEY, Jonathan. “The mirror of ambiguity” , in Simon Emerson (org.), The Language
of eletroacustic music. Londres : McMillan Press.
KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. Porto Alegre : Edit. Movimento, 1984.
MENEZES, Flô. A Acústica musical em palavras e sons. São Paulo : Ateliê Editorial, 2003.
NETO, Luiz Costa Lima. A música experimental de Hermeto Paschoal e Grupo (1981-
1993): concepção e linguagem. Dissertação de mestrado não publicada. Rio de Janeiro :
UNIRIO, 1999.
______ . “The experimental music of Hermeto Paschoal and Group (1981-1993): a musical
system in the making”, in Suzel Reily (org.) Brazilian musics, brazilian identities.
London : British Journal of Ethnomusicology 9.i., 2000.
OTTMAN, Robert W.. Music for sight singing. New Jersey: Prentice-Hall INC. , 1967.
PAZ, Ermelinda. 500 Canções Brasileiras. Rio de Janeiro: Luís Bogo editor, 1989.
SÁ, Gazzi de. Musicalização: Método Gazzi de Sá. Rio de Janeiro : Os Seminários de
Música Pro-Arte, 1990.
SWANWICK, Keith. Musical knowledge: intuition, analysis and music education. London:
Routledge, 1994.
Ficha Técnica:
Projeto gráfico - Julio Barbosa
Editoração eletrônica: QuarkXpress 6.1, Finale 2006, família Times New Roman
CD de exemplos: Soundforge 7.0, Pro tools.
Realização: Alexandre Freitas, Bruno Scantamburlo, Julio Barbosa e Luiz Costa Lima Neto
Rio de Janeiro, fevereiro-março 2007