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Universidade Rovuma
Campus de Nacala-Porto
Julho, 2021
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Elementos do grupo:
1. Almeida António João
2. Dallas de Jacinto Ndala
3. Milton José Fonseca
4. M’puache Muze Ussene
5. Nucha Nanlaue
Universidade Rovuma
Campus de Nacala-Porto
Julho, 2021
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ÍNDICE
Introdução........................................................................................................................................3
1.2. Planeamento...........................................................................................................................4
Conclusão......................................................................................................................................11
Referências Bibliográficas:............................................................................................................12
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Introdução
Metodologias:
Na elaboração do presente trabalho da cadeira de Planificação Regional do Uso da Terra, foi
usado o método de revisão e analise bibliográfica, onde foi consultados alguns livros virtuais,
jornais, artigos científicos e páginas da internet, cujas referências indicamos na parte final deste
trabalho.
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1.2. Planeamento
Segundo VIANNA (1986, p.18), o planeamento participativo constitui uma estratégia de trabalho
que propõe uma nova forma de ação cuja força caracteriza-se na interação e participação de
muitas pessoas, politicamente agindo em função de necessidades, interesses e objetivos comuns.
Actualmente o Planeamento Participativo tem sido considerado uma tendência dentro do campo
de propostas de ferramentas para intervir na realidade, se alinhando ao lado de outras correntes
como o Planeamento Estratégico, o Gerenciamento da Qualidade Total, entre outras.
De acordo com Gandin (2001) tais correntes construíram-se como ferramentas para necessidades
bem determinadas, com fins específicos e motivadas por ideologias também próprias. Todavia, a
confusão se estabelece quando se dá a uma ferramenta mais abrangência do que ela tem ou
quando ela é aplicada a casos para os quais não foi desenvolvida.
Assim como nas demais ferramentas de planeamento, podem ser identificadas três momentos ou
etapas fundamentais, sendo a primeira a etapa onde busca-se a compreensão do padrão ou do
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estado ideal, seguida do diagnóstico do estado atual, e da decisão do que se vai fazer para se
atingir o estado ideal, onde figuram as ações diretas de solução dos problemas diagnosticados e
as estratégias futuras para se evitar o retorno dos mesmos. Assim, apesar de adotar estratégias
específicas para cada caso, o trabalho de planejamento tem um comportamento muito semelhante
para diferentes situações.
No Planeamento Participativo há uma ênfase maior na primeira etapa, que é chamada de Marco
Referencial, onde se busca compreender a realidade global na qual a organização ou grupo está
inserido, incluindo as análises situacional, doutrinal e operativa da realidade. Na segunda etapa,
ao se buscar o diagnóstico, tem-se como base os elementos da etapa anterior e o foco na situação
almejada no planeamento, enquanto uma fase intermediária, onde não se busca levantar
problemas, diferentemente do que ocorre com o Planejamento Estratégico, que dá maior ênfase a
fase de diagnóstico, na perspectiva de levantar as ameaças e as oportunidades oferecidas pelo
ambiente. Os problemas, no Planejamento Participativo, já devem estar identificados na análise
situacional da primeira etapa, de modo que o diagnóstico possa apontar apenas a distância
a ser percorrida entre a situação atual e a situação almejada (GADIN, 2000).
Finalmente, na etapa de programação, a decisão do que se vai fazer para atingir a situação
almejada coloca os participantes diante de ações e mudanças comportamentais, que levarão a
organização ou grupo a vivenciar uma nova realidade. Para isso, a etapa inclui não apenas a
definição de ações a serem tomadas em curto e médio prazos, mas de comportamentos e atitudes,
normas e rotinas, que possam garantir a manutenção de um plano de longo prazo.
c) Método do Quadro Lógico, que busca obter mais informações em resultados de projectos,
estabelecendo relações de lógica e causas
Nesse sentido, bem sabemos que o empresário e seus colaboradores, diante das rotinas
profissionais, é cercado de situações que o coloca de frente com a necessidade de promover
escolhas. E com os processos de negociações isso não é diferente, haja vista que o próprio acto
de negociar requer a tomada de decisões em vários momentos. (PATEMAN, 1992, pg 124).
“cognitiva” porque é aqui que se forma o pensamento e a construção dos juízos de valores de
uma pessoa. Nesse estágio o negociador tende a realizar uma série de perguntas a fim de captar
as características, necessidades e objetivos do oponente diante da situação que os cercam.
Essa última etapa de formação do pensamento para a tomada das sábias decisões é marcada pela
seletiva da alternativa capaz de gerar o melhor resultado diante do arranjo de acontecimentos
verificado. Tal etapa é conhecida por “convergente” porque, nesse caso, dentre as muitas opções
de decisões criadas na fase da divergência, o juízo do negociador concentra sua escolha numa
única alternativa. Aqui o negociador toma uma decisão a fim de melhor nortear a condução dos
procedimentos negociais para a satisfação dos seus objetivos (ANDRADE, 2005).
Erroneamente, alguns negociadores invertem essa sequência lógica, iniciando a negociação pela
“convergência” ao apresentar as vantagens da ‘suposta’ melhor alternativa; e, dando sequência
ao erro, esses negociadores esperam que seus oponentes, diante de uma “convergência” de
ideias, avaliem as diversas opções para, ao final, concluírem, pela “cognição”, que a solução
apresentada é a que melhor lhes convém – ou seja, tais negociadores invertem o processo natural
da tomada de decisão, iniciando o procedimento pela “convergência” até chegar à “cognição”.
É claro que, embora distante de uma sequência coerente, adotar uma ordem inversa de alcançar
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os objetivos em uma negociação também pode resultar em um bom ajuste, mas essa não seria a
melhor abordagem.
Nesse sentido, também chamamos a atenção para o fato de que uma boa negociação requer a
harmonização dos métodos decisórios dos negociadores envolvidos no processo, de modo que, a
forma de construção dos juízos decisórios de um negociador esteja alinhada com a do seu
oponente.
Dessa forma, não há qualquer exagero em dizer que os procedimentos da negociação exigem
cautela para com as decisões, pois, uma vez escolhido o caminho errado, seu acerto pode ser
trabalhoso ou muito prejudicial aos negócios.
Matos (1985, p. 124-125) nos afirma que “o acordo é produto de um processo decisório, e como
tal significa a opção por uma alternativa e rejeição das demais”.
E nesse sentido ele nos ilustra que a decisão percorre o seguinte caminho:
1º. Diagnose – essa primeira fase, também conhecida por diagnóstico, é fase do levantamento
das informações que irão balizar a decisão final. Aqui o negociador também faz a composição do
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problema e gera a definição do objeto da negociação. (É a fase da cognição vista sobre outro
enfoque);
2º. Análise – em seguida, mediante exame crítico das opções externadas, ocorre o levantamento
das possíveis e viáveis alternativas, onde, para tanto, é levado em conta os pontos positivos
(prós) e negativos (contras), onde então é construída a hipótese para o acordo. (É a fase da
divergência analisada sobre outro prisma);
3º. Decisão – por fim ocorre a escolha da melhor alternativa em face dos acontecimentos e das
circunstâncias que cercam os negociadores, onde então é feito o acordo, ou seja, é tomada a
melhor decisão possível para a realidade em questão. (É a fase da convergência dita sobre outro
ângulo).
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Conclusão
Neste trabalho que incidiu sobre o planeamento Participativo, conclui-se que, planejamento em
uma organização é um processo que leva a tomar as decisões para conseguirem
o futuro desejado. Para tal, é preciso ter em conta as condições actuais da organização e os
factores externos e internos que podem influenciar diretamente o cumprimento
das metas estabelecidas. O planeamento participativo tem o seu principal instrumento para a
efectivação dos objectivos é a participação da população para a construção da sociedade,
decidindo de forma coesa para que todos possam usufruir dos bens produzidos pela ação
humana. Nesse contexto, portanto, não participar do processo de planejamento é uma forma de
alienação, pois não basta que o homem seja produtor ou usuário dos bens e serviços que o Estado
coloca á sua disposição. É necessário que ele participe da produção e do usufruto dos bens da
sociedade, bem ainda da gestão.
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Referências Bibliográficas