TRABALHO DA DISCIPLINA DE PSICOLOGIA DOS EXPERIMENTOS CIENTIFICOS
Aluna: Mara Fernanda Alves Ortiz /RA 205191
Curso de Psicologia 3º semestre de 2021
ARTIGO: MODELOS DE AUTOCONTROLE NA ANÁLISE EXPERIMENTAL DO
COMPORTAMENTO: UTILIDADE E CRÍTICA.
Elenice S. HannaJoão Claudio Todorov
Autocontrole é um termo muitas vezes relacionado com traços de
personalidade, características inatas dos indivíduos ou força interior que possibilita o controle de suas próprias ações em diversas situações e em momentos vividos em etapas diferentes da vida.
Ao longo do desenvolvimento o autocontrole vai sendo construído pelo sujeito.
Quando na fase infantil o sujeito é movido por impulsos e muitas vezes para exercitar seu autocontrole precisa da mediação do adulto, já na fase adulta da vida o autocontrole surge em diversas vivencias as quais estão ligadas diretamente em função das oportunidades futuras de ações e suas consequências. Percebe-se que o modelo de escolha parece não ser tão adequado quando a situação envolve a interação entre comportamentos operante e respondente.
Estudar os fenômenos relevantes para compreender o que é o autocontrole
possibilita futuros avanços para uma tecnologia comportamental aplicada a diversos comportamentos de preservação da saúde, meio ambiente, manutenção de equilíbrio social, entre outros, a qual se torna fundamental.
Frente a situações diversas, onde cabe uma escolha os reforços apresentados
são estimuladores, mas cabe ao sujeito usar do autocontrole para evitar a uma consequência aversiva ou suspensão/atraso de reforçadores. Pesquisadores falam sobre autocontrole a partir das escolhas do reforçamento maior atrasado ou da preferência por uma alternativa. A escolha da alternativa de autocontrole varia em função de: valores absolutos e relativos, do atraso, frequência, probabilidade, ambiente e da magnitude do reforço.
O comportamento de escolha é relevante para compreender as variáveis que
tornam respostas de autocontrole mais prováveis, entretanto a relevância está na compreensão do contexto e de sua influência sobre o comportamento controlado.
O trabalho com o autocontrole baseado na escolha entre reforços atrasados e
de significado diferentes tem se apresentado como algo experimental útil para estudar o efeito das diversas variáveis relevantes para os comportamentais considerados impulsivos ou autocontrolados.
Estudo experimental na Análise Experimental do Comportamento sobre a
interação de contingências operantes e respondentes vinculados ao tema autocontrole é surpreendente, considerando que o desenvolvimento desse conhecimento parece ter grande utilidade para a clínica e outros contextos de aplicação.
Ao compreendermos que a causa de um comportamento não é inato, mas esta
ligado a um modelo que identifica e se constrói nas contingências de reforçamento presentes e passadas as quais explicaram o comportamento, estamos acreditando num futuro onde os problemas atuais de saúde ou do meio ambiente poderão ser reduzidos.
Para tanto, ainda é necessário um maior desenvolvimento do conhecimento
sobre as variáveis que determinam nossas escolhas e um grande investimento na aplicação desses conhecimentos.