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Índice págs

1. Introdução....................................................................................................................................3

1.1. Tema.........................................................................................................................................4

1.2. Objeto de estudo.......................................................................................................................4

1.3. Justificativa...............................................................................................................................4

1.4. Problema...................................................................................................................................4

1.4.Hipóteses....................................................................................................................................5

1.5. Objectivos.................................................................................................................................5

1.6. Propostas metodológicas e técnicas de pesquisa......................................................................6

1.6.1. Técnicas de pesquisa..............................................................................................................7

CAPITULO I: REVISÃO DA LITERATURA...............................................................................9

1.1.Biologias das tartarugas marinhas.............................................................................................9

1.1.1. Família Cheloniidae...............................................................................................................9

1.2. Família Dermochelyidae.........................................................................................................11

1.3.Pesca de Arrasto......................................................................................................................12

1.4. Valor ecológico das tartarugas marinhas................................................................................12

1.5. População e amostra...............................................................................................................13

1.6. Constituição da amostra..........................................................................................................13

1.7. Cronograma............................................................................................................................14

1.8. Orçamentação.........................................................................................................................15

2.Bibliografia.................................................................................................................................16

1. Introdução
3

As Tartarugas Marinhas apresentam fósseis de até 200 milhões de anos. São animais distribuídos
em todos os oceanos e mares do mundo, especialmente em áreas tropicais e subtropicais,
apresentando diferentes estágios de vida em áreas de alimentação e áreas de reprodução,
(MÁRQUEZ, 1990).

A pesca em Moçambique é classificada em três subsectores, de acordo com as características das


artes e embarcações: a pesca artesanal com embarcações até aos 10 m; a pesca semi-industrial
com embarcações entre 10 e 20m.

Cinco espécies de Tartarugas Marinhas ocorrem e nidificam na zona costeira de Moçambique,


estas utilizam a linha costeira constituída por uma variedade de ecossistemas costeiros e
marinhos como habitats de alimentação, crescimento, reprodução e nidificação (HUGHES,
1971).

A acredita-se que as populações de tartarugas marinhas estão em declínio e assim continuarão, se


não se implementarem programas de gestão e conservação sérios tendo como principais
actividades a fiscalização, implementação da legislação existente e a promoção da educação e
consciencialização públicas (COSTA et al 2006).

O arrasto manual pratica-se na faixa entre 1 a 5milhas da costa, a tripulação varia entre 12 a 14
membros. Acidentalmente ocorre a captura de Tartarugas Marinhas, Golfinhos, Dogongos e
remoção de ervas marinhas.

Este estudo, enquadra se na linha de pesquisa “Educação e Desenvolvimento Sustentável” com a


seguinte direção de pesquisa: inventariação dos recursos naturais, sua avaliação económica e
determinação das combinações territoriais com vista a apoiar a elaboração de projetos
relacionados com utilização dos recursos naturais.

1.1. Tema
4

 Impacto da pesca artesanal de arrasto na conservação das Tartarugas Marinhas: Caso do


povoado de Magaruco na Ilha de Bazaruto.

1.2. Objeto de estudo

Prática da pesca artesanal de arrasto das Tartarugas Marinhas.

1.3. Justificativa

A grande batalha em encontrar formas cada vez mais eficientes visando a inclusão das
populações da consciência no uso sustentável dos recursos naturais marinhos;

A necessidade de as populações locais tenderem aperfeiçoar cada vez mais os instrumentos para
o uso da pesca de arrasto marinho;

A necessidade de os gestores do ambiente natural sentem se motivado em desenharem planos de


maneio afim de melhor gerênciar a natureza marinha tendo em conta que todo o homem tem
essa responsabilidade.

A escolha do Local ( o povoado Magaruco) é evidentemente por neste local ocorrerem todas a
cinco espécies de Tartarugas Marinhas nomeadamente: Carretta carreta (Tartaruga cabeçuda),
Chelonias mydas ( Tartaruga verde), Eretmochelys imbricata ( Tartaruga bico-de-falcão),
Lepidochelys olivacea (Tartaruga olivacea) da família Cheloniidae e Dermochely coriacea
(Tartaruga coriácea) da família Dermochelydae, descritas em Moçambique. Para além disso a
ilha de Bazaruto constitui uma área de conservação de Tartarugas marinhas e mais espécies
marinhas e que constitui uma mais diversidades das espécies em que o governo de Moçambique
tem vindo a desenhar esforços na perespectiva de sua presevação.

1.4. Problema

A Pesca artesanal de arrasto constitui uma actividade mais praticada na ilha, dada a sua
localização geográfica sendo outras actividades tais como: agricultura e pecuária
complementares para o sustento de muitas famílias. Esta região encontra-se inteiramente dentro
duma área de conservação, o Parque Nacional de Bazaruto criada com objectivo de proteger
espécies ameaças de extinção como o Dogongo, Tubarões, Tartarugas marinhas entre outras.
5

Contudo as populações residentes dentro dessa área, apesar da consciencialização da necessidade


de proteger a natureza, as suas práticas ainda constituem um factor da primeira na captura de
espécies ameaçadas.

A prática da pesca artesanal de arrasto nas regiões onde as Tartarugas Marinhas habitam,
nidificam e alimentam-se, as capturas acidentais são inevitáveis, por conseguinte surge a
seguinte questão:

 Quais são as causas da pesca artesanal de arrasto das Tartarugas Marinhas?

1.4.Hipóteses

 Por tratar-se de uma região localizada dentro de uma área protegida, os gestores do
Parque Nacional de Bazaruto não tenham um controlo eficaz da pesca da tartaruga.
 Dada a Biologia e diversidade das espécies que ocorrem no povoado de Magaruco,
presume-se que as tartarugas marinhas que ocorrem em nesta região habitat sejam de
maior valor económico.
 Os pescadores não têm informação de boas práticas de pesca que podem contribuir para a
sustentabilidade da tartaruga.

1.5. Objectivos

Geral

 Avaliar o impacto ambiental da pesca artesanal de arrasto na conservação das diferentes


espécies de Tartarugas Marinhas no povoado de Magaruco;

Específicos

 Identificar as áreas com maior índice de practicidade de pesca artesanal de arrasto no


povoado de Magaruco;
 Descrever as probabilidades de as tartarugas marinhas serem arrastadas pela rede para
fora do mar.
 Propor medidas que visem diminuir índice de capturas das tartarugas marinhas no
povoado de Magaruco;
6

1.6. Propostas metodológicas e técnicas de pesquisa

Um trabalho de pesquisa com carácter científico è norteado por metodologias que constituem o
caminho a ser seguido pelo pesquisador, desde o início da sua pesquisa com a formulação de um
problema, até a comprovação da hipótese, ao final da pesquisa. Pode ser também entendido
como um conjunto de etapas que serão vencidas de forma sistematizada na busca pela verdade.

a) Pesquisa Bibliográfica

De modo a sustentar os dados colhidos no campo na discussão de resultados obtidos. Pesquisa


bibliográfica é o meio pelo qual se busca o domínio do estado da arte da literatura do tema da
pesquisa através do levantamento bibliográfico de publicações impressas e/ ou electrónicas.
(MENDONÇA 2009: 13).

Os dados recolhidos serão apresentados na forma de tabelas e gráficos, tendo como base o
método estatístico. Será usado o pacote Microsoft Excel para elaboração dos gráficos, para além
do uso do pacote de Microsoft Word para a digitação dos dados.

b) Método estatístico

Segundo ASSIS (2009: 13) “o método estatístico permite a transformação dos dados qualitativos
em resultados quantitativos, através de representações que demonstram a constatação de relações
entre os fenómenos, objectivando generalizações sobre sua natureza, ocorrência e significado”.

c) Trabalho de campo

Um requisito metodológico que consiste em ir do distanciamento à proximidade para logo


regressar da proximidade ao distanciamento e construir uma interpretação. O pesquisador deve
saber o que vai fazer no trabalho do campo, a duração do trabalho e a utilização de informação
IVALA, (2007:29).

Para esta pesquisa o trabalho de campo consistirá na ida para o local em estudo para averiguar
como se dá a pesca do arasto, além do acompanhamento, observação e registos fotográficos da
prestação do serviço de colecta nos bairros. Este método será acompanhado pela técnica de
observação.
7

d) Observação directa

De acordo com GIL, (2007:35), é uma técnica de colecta de dados que permite ao observador chegar
mais perto das perspectivas do sujeito, sendo este um elemento básico de uma investigação científica
utilizado na pesquisa de campo como abordagem qualitativa e é caracterizada pela presença do
observador numa situação social, com a finalidade de realizar uma investigação científica.

Para (SEVERINO, 2007),

“A observação participante consiste na visualização e registo sistemático de padrões de


comportamento de pessoas ou outros objectos de forma a obter informações sobre o
objecto de pesquisa no próprio local onde o fenómeno ocorre. Nela o observador regista
todas as informações pertinentes para o seu estudo e geralmente, seguindo uma grelha
de observação dos comportamentos efectuados”. O pesquisador presencia o fato, e
participa”;

Os autores acima citados convergem ao afirmar que esta técnica é utilizada no local em que o
fenómeno ocorre e as informações são registadas seguindo uma grelha de observação. Por isso,
irá se observar a forma de prestação dos serviço de colecta dos RSU nos bairros do Município de
Massinga utilizando uma grelha de observação que nos permitirá fazer registo das informações.
Posteriormente submeterá se os dados constatados a uma análise param a generalização dos
resultados.

1.6.1. Técnicas de pesquisa

Para a concretização dos objectivos da pesquisa, recorrer-se-á às seguintes técnicas: observação


directa entrevista e questionário.

a) Entrevista

A entrevista é uma conversa entre um entrevistador e um entrevistado que tem o objectivo de


extrair determinada informação do entrevistado. A entrevista constitui instrumento básico na
recolha de dados, será através desta via que os beneficiários da pesquisa apresentarão os seus
depoimentos acerca da questão em causa.

Para suportar o uso desta técnica buscar-se-á as palavras (MARCONI E LAKATOS, 2004:278)
quando argumentam que a entrevista trata de temas complexos, que dificilmente poderiam ser
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investigados adequadamente através de questionário, explorando-os com profundidade. Esta


técnica efectua-se para questões de confronto (face a face), consistindo no contacto entre o
pesquisador e o fornecedor de informações através de uma conversa .Neste caso serão realizadas
as entrevistas aos residentes e aos principais responsáveis pelo gerenciamento dos RSU do
Município de Massinga.

b) Questionário

De acordo com LABES (1998 apud DIAS, 2010, p. 116), o questionário é o veículo de pesquisa
que utiliza impressos preparados para receber respostas a todas as perguntas necessárias a um
levantamento, as quais foram previamente elaboradas e dispostas na melhor sequência, na forma
mais agradável para facilitar o preenchimento e a devolução. Serão aplicados questionários para
avaliar o entendimento dos moradores e pescadores a respeito dos impactos ambientais no uso da
pesca de arasto para a captura da tartaruga.

CAPITULO I: REVISÃO DA LITERATURA


9

1.1.Biologias das tartarugas marinhas

As sete espécies de tartarugas marinhas actualmente existentes no mundo são classificadas em


duas famílias: Cheloniidae e Dermochelyidae. Destas, cinco espécies de tartarugas marinhas
ocorrem em águas Moçambicanas e utilizam as suas praias para nidificação.

Actualmente muito pouco se sabe sobre a biologia e ecologia destas espécies em Moçambique,
principalmente sobre a sua abundância, distribuição das populações, zonas de nidificação, taxas
de crescimento, mortalidade, rotas de migração, entre outros aspectos (LOURO: 2005).

1.1.1. Família Cheloniidae

Segundo COSTA (2005, p. 8) quatro das seis espécies de tartarugas marinhas pertencentes a esta
família, ocorrem em Moçambique, nomeadamente: Caretta caretta (tartaruga cabeçuda),
Chelonia mydas (tartaruga verde), Eretmochelys imbricata (tartaruga bico-de-falcão ou pente) e
Lepidochelys olivacea (tartaruga olivácea). Todas estas possuem uma distribuição global,
ocorrendo em mares tropicais e temperados.

a) Tartaruga Cabeçuda

Nome científico: Caretta caretta

Características gerais (SHANKER et al.:2003):

 Peso máximo de 200 kg;


 Carapaça com comprimento entre os 80 e os 100 cm, formato moderadamente largo, com
5 pares de escudos laterais e coloração vermelha acastanhada nos sub-adultos e adultos;
 Cabeça grande e largamente triangular e 2 pares de escudos pré-frontais;
 Membros com 2 garras cada;
 Plastão amarelo alaranjado;
 Nidificam à noite, pondo por cada época de nidificação no geral aproximadamente 3-5
ninhos. Por cada ninho são postos entre 100 a 120 ovos. O intervalo de re-nidificação
ocorre entre os 12 e os 16 dias e o intervalo de re-imigração ocorre entre os 2-3 anos;
 Tamanho dos ovos, é de aproximadamente 4 cm de diâmetro.
10

Ocorrência no povoado de Magaruco.

Nidificam a sul do Trópico de Capricórnio, isto é, por toda a costa do sul de Moçambique, a
partir do Arquipélago do Bazaruto estendendo-se até à Ponta do Ouro (HUGHES, 1971; GOVE
& MAGANE, 1996).

No Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto (PNAB), é uma das espécies que nidificam em
maior abundância.

b) Tartaruga Verde

Nome científico: Chelonia mydas

Características Gerais (SHANKER et al., 2003):

 Peso máximo de 250 kg;


 Carapaça com comprimento entre os 90 e os 120 cm, formato oval com 4 pares de
escudos laterais e coloração acastanhada nos juvenis e cinzento esverdeado nos adultos;
 Cabeça arredondada na região anterior e com um par de escudos pré-frontais;

Ocorrência no povoado de Magaruco.

Considerada por HUGHES (1971), como a tartaruga mais comum da costa Moçambicana,
embora haja certas regiões onde a sua concentração seja maior, as águas protegidas do
Arquipélago do Bazaruto são considerados como locais de alimentação e crescimento de
Chelonia mydas.

Face ao estado de conservação das tartarugas marinha em Moçambique, a zona de Magaruco, na


Ilha do Bazaruto, é a zona onde mais tartarugas marinhas Chelonia mydas se têm capturado e
recapturado.

c) Tartaruga Bico-de-falcão

Nome científico: Eretmochelys imbricata

Características Gerais (SHANKER et al., 2003):


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 Peso máximo de 150 kg;


 Carapaça com comprimento entre os 80 e os 100 cm, formato oval, com a margem
posterior fortemente serrada, escudos sobrepostos e os laterais são formados por 4 pares e
coloração acastanhada com variações;
 Cabeça estreita e bico com formato de bico de pássaro e 2 pares de escudos pré-frontais;
 Membros com 2 garras cada;
 Plastão amarelo claro a esbranquiçado;

Ocorrência no povoado de Magaruco.

Através do programa de marcação, foram já marcadas duas tartarugas bico-de-falcão, uma no


Parque Nacional de Bazaruto. Acredita-se que a Ilha de Santa Carolina, no Arquipélago do
Bazaruto, seja uma área de desenvolvimento desta espécie 6 Louro et al. Estado de Conservação
das Tartarugas Marinhas em Moçambique (COSTA, 2005).

d) Tartaruga Olivácea

Nome Científico: Lepidochelys olivacea

Características Gerais (SHANKER et al., 2003):

 Peso máximo de 50 kg;


 Carapaça com comprimento entre os 60 e os 70 cm, formato tectiforme liso, pequeno e
largo, com 5-9 pares de escudos laterais assimétricos e coloração verde oliva;
 Cabeça grande e triangular e 2 pares de escudos pré-frontais;
 Membros com 2 garras cada;
 Plastão com poros e com cor creme amarelado;

A ocorrência desta tartaruga na ilha de Bazaruto carece de confirmação.

1.2. Família Dermochelyidae

Esta família é representada por apenas uma espécie Dermochelys coriacea (tartaruga de couro ou
coriácea). Este género, possue uma distribuição global em mares tropicais e temperados.

a) Tartaruga Coriácea
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Nome Científico: Dermochelys coriacea

Características Gerais (SHANKER et al., 2003):

 Peso de mais de 500 kg;


 Carapaça com comprimento entre os 140 e os 170 cm, formato alongado, com 7 estrias
dorsais longitudinais. Escudos ausentes. Coloração preta com pontinhos brancos.
 Cabeça grande triangular;
 Membros anteriores mais longos que os posteriores;
 Plastão pequeno;

Ocorrência no povoado de Magaruco.

Na região sul do país, a partir do Parque Nacional de Bazaruto até à Ponta do Ouro em Maputo.
A nidificação ocorre nas praias do continente, também na região sul do país, incluindo a ilha de
Bazaruto (HUGHES, 1971).

1.3.Pesca de Arrasto

A pesca de arrasto é, desde pelo menos a década de 90, reconhecida como uma das causadoras
de mortalidade em tartarugas marinhas. No entanto, dados estatísticos nunca foram colhidos.
GUISSAMULO (1993) reportou sobre as capturas de tartarugas nas Baías de Maputo e Bazaruto,
(GOVE et al. 2001).

Actualmente, a prática de se capturar tartarugas para alimentação e posterior venda da carapaça,


é comum em quase todas as zonas costeiras do país, incluindo a ilha de Bazaruto sendo estas
capturadas “acidentalmente” nas redes de arrasto ou emalhe, capturadas na praia durante a
desova ou usando arpões (COSTA, 2005:10).

1.4. Valor ecológico das tartarugas marinhas

As tartarugas marinhas jogam um papel ecológico fundamental. Como consumidores (algas,


ervas marinhas, esponjas, tunicados, crustáceos, cnidários) e como presas (ovos, juvenis e
adultos) são importantes nas redes tróficas dos ecossistemas costeiros. Os seus movimentos
durante a desova e alimentação entre diferentes habitats (tapetes de ervas marinhas, recifes de
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coral, águas oceânicas, praias de areia), são importantes na transferência de energia e reciclagem
de nutrientes (BJORNDAL: 1997).

PRITCHARD (1997), avança que a extinção das tartarugas marinhas, que representam cerca de
150 milhões de anos de evolução criaria um vazio ecológico impossível de preencher por outras
espécies. Sendo animais de ciclo de vida longo, elas são usadas como modelo de estudo para se
perceber como os animais superiores evoluíram para estarem aptos a suportar diferentes
condições ambientais. São igualmente importantes no estudo da longevidade vertebrados.

1.5. População e amostra.

A população da ilha de Bazaruto é estimado em cerca de 4576 segundo INE no censo da


população de 2007 distribuída em 844 agregados familiares , com uma densidade populacional
de 17hab/km2, sendo constituída essencialmente por comunidades pesqueiras DIAS,
referenciado por (DALTON e ZOLHO, 2007:33).

Para o alcance dos objectivos, a pesquisa será direccionada a população e será constituída por:
Pescadores, Técnicos da Delegação marítima, Técnicos do Instituto de Desenvolvimento de
Pescas de Pequena Escala, Técnicos do Serviço Distrital de Actividades Económicas e
representantes do parque nacional do Bazaruto.

1.6. Constituição da amostra.

Nesta pesquisa usará-se a amostra aleatória constituída por um total de 62 pessoas, dentre elas:
35 pescadores artesanais, 1 Técnico da Delegação marítima, 4 Técnicos do Instituto de
Desenvolvimento de Pescas de Pequena Escala e 2 Técnicos do Serviço Distrital de Actividades
Económicas 4 representantes do parque nacional do Bazaruto.
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1.7. Cronograma
Actividade Período de realização das atividades
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Produção e
Entrega de Projeto
Recolha dos dados
Discussão dos
resultados
Compilação dos
dados
Revisão e correção
da monografia
Apresentação da
primeira versão
Entrega da
segunda versão
Entrega da versão
final
Apresentação da
monografia
Fonte: Autora (2021)

1.8. Orçamentação

Nr Material Preço Unitário Preço Total


15

01 Computador 15.000,00mt 15.000,00mt

02 Impressora 10.000,00mt 10.000,00mt

03 Resma de papel A4 100,00mt 100,00mt

04 Caneta 5,00mt 5,00mt

05 Maquina calculadora científica 300,00mt 300,00mt

06 Bloco de notas 50,00mt 50,00mt

07 1 par de Botas 500,00mt 500,00mt

08 Transporte (Massinga –Bazaruto) 2.500,00mt 5.00,00mt

09 Tenda de campismo 3.000,00mt 3.000,00mt

10 Máquina fotográfica 5.000,00mt 5.000,00mt

11 Roupa “salva-vidas” 1.000,00mt 1.000,00mt

Total 44.455,00mt
Fonte: Autora (2021)

2.Bibliografia

BOUCHARD, S. S. & K. A. BJORNDAL. Sea turtles as biological transporters of nutrients and


energy from marine to terrestrial ecosystems. 2000.
16

COSTA, A. D, LOURO, C.M.M. PERREIRA, M.A.M, Relatório sobre o estado de conservação


de tartrugas marinhas em Moçambique, Maputo, 2006.

GOVE, D. & S. MAGANE. The status of sea turtle conservation in Mozambique. In: Humphrey
S. L. & R.V. Salm (eds). Status of sea turtle conservation in the western Indian Ocean. Regional
Seas Reports and Studies. 1996.

GUISSAMULO, A. T.. Distribuição e abundância de golfinhos e dugongos e suas interacções


com algumas pescarias nas Baías de Maputo e Bazaruto. Trabalho de Licenciatura,
Departamento de Ciências Biológicas, UEM Maputo, 1993.

HUGHES, G. Preliminary report on the sea turtles and dugongs of Moçambique. Veterinária
Moçambicana, 1971.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia científica. 5a ed. São


Paulo: Atlas, 2003.

LOURO, C. M. M. The Mozambique marine turtle tagging programme: preliminary results


(2003-2005), Mauritanea, 2005.

MAFAMBISSE, M. Distribuição e diversidade de bancos de ervas marinhas na ilha de


Bazaruto.Tese de Licenciatura, UEM, Maputo, 2003.

MÁRQUEZ, M. R: Sea Turtles of the World. An annotated and illustrated catalogue of sea
turtles species known to date, Vol. 125, nº 11, Rome, 1990.

MENDONÇA, G. M. Manual de normalização para apresentação de trabalhos académicos.


Salvador. Unifacs, 2009.

PRITCHARD, P. C. H. Evolution, phylogeny, and current status in the biology of sea turtles,
CRC Press Boca Raton, 1997.

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