Agência de Tráfego em Casa: 100k/mês

COMUNIDADE SOBRAL DE TRÁFEGO
Como eu criei uma agência

de tráfego em casa e faturo
mais de 100k por mês
com João Roveré
LIVE #138
@sobralpedro_ pedrosobral.com.br
COMUNIDADE SOBRAL LIVE #138
Como eu criei uma agência de tráfego em

casa e faturo mais de 100k/mês
com João Roveré
LIVE #138
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Bem-vindos, bem-vindos. Live n° 138: “Como eu criei uma agência de tráfego em casa e faturo
mais de 100k/mês”.
Introdução (00’26’’)
Na verdade, não fui eu que criei uma agência de tráfego em casa e passei a faturar mais de R$
100 mil por mês. A pessoa que vai falar com a gente hoje aqui é o meu parceiro João Roveré, que
tem uma agência de tráfego e fatura mais de R$ 100 mil por mês como gestor de tráfego.
Minha gente, essa vai ser uma live diferente das últimas 137 que a gente fez aqui, porque vai ser
uma live no modelo em que eu chamo um gestor de tráfego pra conversar e contar a trajetória
dele. Eu sei que, quando a gente conhece as histórias das outras pessoas e a gente busca seguir
os mesmos passos que essas outras pessoas seguiram, a gente acaba chegando não no mesmo
lugar, mas, muito provavelmente, em lugares parecidos. Então, uma das melhores maneiras que
eu acho que existe pra você se tornar um gestor de tráfego bem sucedido é ver a história desses
gestores de tráfego, imitar algumas coisas e identificar alguns padrões nessas histórias.
Vocês vão ver aqui ao longo das próximas semanas e meses que eu vou convidar outros gestores
de tráfego pra trazer conteúdo pra vocês, e que a galera, muitas vezes, vai ter os mesmos
padrões do que faz um gestor de tráfego ter sucesso e ganhar dinheiro.
Essa live não é uma promessa de dinheiro fácil. Eu não tô prometendo que você vai ganhar 6
dígitos como gestor de tráfego, e, inclusive, é extremamente improvável que você ganhe esse
dinheiro. Se todo mundo ganhasse 6 dígitos como gestor de tráfego, trabalhando 2-3 meses na
gestão de tráfego, rapidinho essa mamata ia acabar, mas, como é uma coisa difícil, não funciona
MÉTODO SOBRAL 1 DE TRÁFEGO

dessa forma. É o negócio que eu falo sempre: onde tem trabalho, a concorrência é sempre menor.
Pra você ser um gestor de tráfego e ganhar tão bem assim, você vai ter que estar entre os poucos
carinhas que tão no topo da cadeia alimentar dos gestores de tráfego.
Eu vou chamar aqui um dos caras que hoje em dia trabalha comigo em 2 projetos. Ele é a pessoa
responsável por criar os materiais PDFs da Comunidade Sobral, e, além de ser da minha equipe,
nós somos amigos há quase 10 anos (desde 2013). Fomos colegas de faculdade, moramos juntos,
já quase saímos na porrada, enfim, a nossa vida é uma novela mexicana. Passamos um tempão
distantes por uma baita treta e depois voltamos a nos falar. E aí, quando o cara tava na merda, eu
apresentei pra ele a gestão de tráfego como uma solução pra sair da merda. Eu pensava que ele
não ia agarrar essa oportunidade, mas no final das contas ele agarrou, e a prova disso é que ele
vai conversar com a gente hoje aqui e falar o que ele fez.
O mais importante de tudo foi uma frase que ele me falou uma vez e que eu pirei: “Eu sei menos
tráfego do que muitos gestores, e ganho mais do que a maioria”. E é isso que ele vai ensinar aqui,
porque eu tenho certeza que ele é a pessoa que sabe ganhar mais dinheiro com gestão de
tráfego do que eu sei ganhar dinheiro com gestão de tráfego, e é por isso que eu chamei ele aqui.
Outro dia eu tava conversando com ele e perguntei: “Velho, como você ganha tanto dinheiro com
gestão de tráfego? Não faz sentido! Foi muito rápido! Você ganha muita grana, mais do que eu
ganhava com 2-3 anos de gestão de tráfego, e você sabe menos tráfego do que eu sabia naquela
época provavelmente.” Então, eu resolvi chamar ele aqui pra contar o que ele fez e faz, e o que
ele tem de especial pra conseguir ganhar dinheiro, ou seja, qual é a trajetória de alguém que saiu
do zero, sem saber nada de tráfego, e caminhou com as próprias pernas, até chegar num ponto
em que tava tão bom que eu contratei pra minha equipe.
Ele não deu certo porque eu ajudei ele. Eu dei o empurrão inicial (porque o cara é meu brother),
mas ele só chegou aqui por causa do mérito dele, porque eu juro pra vocês, essa oportunidade
que eu dei pra ele eu já dei pra uma dezena de amigos, e 90% não pegou. E o que eu tento fazer
aqui nas aulas de terças-feiras, e o que eu faço com toda a certeza do mundo na Comunidade
Sobral, é dar essa oportunidade para as pessoas, e a maior parte também não pega. Mas, eu
garanto pra você: os caras que pegam, voam! É aquilo que eu sempre falo: quem viu as minhas
lives, desde a live n° 001, ou tá rico ou não trabalhou.

“Ah, Pedro, mas eu não tava aqui desde a live n° 001.”
Mas você pode estar aqui até a live n° 276. Na live n° 276 eu posso chegar e falar que quem tá
comigo desde a live n° 138 ou tá rico ou não trabalhou. E o João trabalhou e ficou rico!
João Roveré (13’19’’)
Meu povo, com vocês, João Roveré!
Pedro: Antes de entrarmos aqui na live, a gente fez uma coletânea de fotos do passado,
procurando as provas do que passamos na vida. Eu vou ter que começar essa live compartilhando
essa imagem:

Aquele ali sou eu, e todos os nossos dias eram assim.
João: Provavelmente jogando LOL.
Pedro: É, provavelmente jogando um lolzinho. A gente ficava na casa do João o dia inteiro
jogados no sofá, com vários cobertores, e sem fazer nada. Só com um galão de água do lado pra
não morrermos de sede.
Pra gente começar, antes de falar da sua história com o tráfego, eu acho que é legal a gente falar
da nossa história. A gente se conheceu na faculdade, né?! Nós morávamos na mesma cidade, mas
não nos conhecíamos, e fomos fazer engenharia civil numa cidade vizinha, e todos os dias a
gente pegava o mesmo ônibus pra ir pra faculdade. Foi isso, né?!
João: É, eu entrei pela lista de espera, então, quando eu cheguei, a turma já tava enturmada, e eu
fui conhecer você, na verdade, na festa dos bixos.

Pedro: Ah, é verdade! Não sei se onde vocês moram é assim, mas lá no Rio Grande do Sul os
“calouros” são chamados de “bixos”. Então, foi lá que a gente se conheceu.
João: E a gente ficou amigo muito rápido, porque estávamos bêbados.
Pedro: Mas na época eu lembro de ter a sensação de saber que a gente era parecido em algumas
coisas. Eu sabia que a gente pegava o ônibus todos os dias por 2h juntos.
João: É, quando era de manhã a gente saía umas 4h30min e, quando era à tarde, umas 11h30min.
Pedro: É, mas normalmente era de manhã, e a gente ia 2h conversando até a faculdade. Tinha
muita gente fazendo faculdade onde a gente estudava (na Furg, em Rio Grande), e essa galera
morava sozinha dividindo casa, e eu lembro que eu já queria sair de casa, porque já não
aguentava mais morar com a minha mãe. Eu tinha essa vontade, mas eu precisava dividir casa
com alguém, e aí eu chamei o João, e ele topou dividir casa comigo. Foi basicamente isso, né?! E aí
a gente foi morar junto, e foi aquele sonho de faculdade. Só que a gente não tinha carro e nem
dinheiro pra absolutamente nada.
João: A gente morava há 1km de um atacadão, e quando a gente ia no super a gente tinha que
decidir se íamos comer pão com presunto e queijo, ou, se a gente fosse comprar carne, teríamos
que deixar de comprar outras coisas.
Pedro: Era sempre uma negociação. Tinha esses perrengues, mas a gente se candidatou pra isso.
Tem uma expressão em inglês que é assim: “sign up for this”.
E eu lembro que um dia eu tava reclamando e um amigo meu me falou: “Sua vida é o sonho de
muita gente.” E essa frase me consolava o tempo inteiro. Quantas pessoas não gostariam de
morar sozinhas?! Fazer faculdade em outra cidade?! Então, esse era o sonho de muita gente.
Mas, cara, a gente morava num apartamento que não tinha nada. Só tinha a cozinha, porque ela
já era mobiliada quando a gente se mudou, e um sofá na sala. E era muito frio!

E eu tô contando isso porque foi bem nessa época que eu comecei a me envolver com gestão de
tráfego, e eu falava muito pra você: “Cara, a gente tem que dar um jeito de ganhar dinheiro”. Eu
pensava nisso todo o dia! Eu precisava dar um jeito de ganhar dinheiro, porque eu tinha um plano.
Eu sempre fui mega nerd, e eu achava que o fato de estudar muito era o que ia me deixar rico, só
que uma hora eu me liguei que aquilo não ia me deixar rico, e que eu iria demorar muito pra
ganhar dinheiro com a engenharia. Então, eu tinha que achar outra maneira.
E aí você saiu da faculdade, né?! Eu não lembro qual foi o motivo...
João: É, primeiro a gente parou de morar junto, né?!
Pedro: A gente brigou. Deu alta treta, porque a gente não tinha dinheiro pra pagar o aluguel, e
começaram a cortar a luz e internet, e aí a gente deixou de morar juntos. E aí você saiu da
faculdade depois?
João: Sim, 1 ano depois. A gente não tava se falando, mas você trancou pra ir pra Londrina e eu
tranquei porque eu não queria mais a engenharia.
Pedro: E aí a gente ficou um tempão sem se falar, e quando a gente voltou a se falar foi perto de
eu fazer a minha live n° 001. A gente pode dizer que foi aí que você começou com o tráfego, ou
não?!
João: É, foi o primeiro contato. Na verdade, eu sabia que você mexia com alguma coisa da
internet. Mas é tipo aquilo que a Pri conta, de que o pai dela não sabe se você é TI ou o que. Eu
não sabia o que era, mas sabia que você tava bem e que era alguma coisa ligada à internet.
Pedro: Cara, eu tenho até a foto que você me mandou no WhatsApp. Dia 07/08/2018, se
juntaram o João, o Jean, que hoje trabalha com você, e o Germano, que é o nosso amigo que
ninguém sabe o que faz, e viram a minha live n° 001. Aí você começou a ver as lives.
Nessa época eu já morava longe, e aí eu lembro que eu fui visitar os meus pais e a gente acabou
se vendo, e você tava fazendo um negócio de e-commerce, né?!

João: É, eu tinha acabado de sair do banco. Eu era bancário, e fiquei 2 anos muito bem no banco.
Pedro: Ah, você era bancário! Nessa época sua vida tinha dado uma melhorada, né?!
João: É, eu tava super bem. Já tinha passado por estágios em alguns bancos e tava no
trabalhando no Santander super bem, mas tive um problema interno com a minha antiga chefe e
acabei me demitindo. Tá ligado naquele meme que o cara joga os papéis pra cima e depois ele
lembra que tem que juntar os papéis?! Eu não quis me dobrar pro negócio e depois que os papéis
caíram no chão eu pensei: “E agora, o que eu vou fazer da minha vida?!”.
E aí eu me juntei com o Germano e com o Lucas, que hoje é o meu designer, pra tocar uma
marca de roupas que o Germano tem. Ele só tinha a marca, não tinha o e-commerce e o processo
comercial montado, e como eu tava há 2 anos no banco trabalhando no comercial, e sempre fui
muito cara dura, se eu tivesse que pegar aquela mala, botar nas costas e ir pro calçadão vender
eu faria sem problema nenhum. E aí a gente se juntou, e éramos os 3 que tinham dado errado. A
gente pensou que mais errado do que a gente já tinha dado, não tinha como dar, então a gente
testou juntar os polos negativos pra ver se dava alguma coisa positiva, né?! Mas não tinha como
dar certo, era óbvio.
E nessa época você veio aqui visitar a sua família e a gente foi tomar um café, que foi quando eu
contei do e-commerce, bem animado. Aí você me olhou e falou assim: “Cara, isso não vai dar
dinheiro, e, se der, vai ser daqui uns 2 anos.” Eu não tive nem forças pra responder!
Pedro: Eu lembro disso, velho. Porque vocês estavam fazendo o e-commerce e o e-commerce
tava engatinhando. Não é jogar balde de água fria em quem tá fazendo e-commerce, mas se
você não é dono do e-commerce e vai fazer tráfego pro e-commerce que tá começando agora,
não pode esperar que é isso que vai deixar você rico da noite pro dia, porque não vai! Aí eu falei
que não ia dar certo, e falei pra você fazer tráfego.
João: É, eu já tinha comprado a Comunidade como apoio, sem saber direito o que era, mas
porque achava muito massa que você tava botando a cara a tapa. E eu já tava estudando tráfego
por causa do e-commerce, mas quando você me perguntou se eu não trabalharia como gestor de
tráfego pra alguém, eu comecei a estudar pra isso, mas de início sem nem entender como chegar
nas pessoas.

Pedro: Tinha a Comunidade Sobral e o conteúdo, mas você nem sabia como conseguir cliente,
né?! Era esse o seu medo?
João: Sim. E não era nem um medo, mas eu não tinha nem realizado que isso era possível, porque
tava muito incipiente o mercado. Eu vejo às vezes você falando que agora os caras falam que
você diz que inventou as coisas, mas, mano, eu lembro como era o mercado antes. Na verdade,
não era um mercado, era só um loucão dizendo que era gestor de tráfego.
Pedro: Não tinha esse mar de gente fazendo gestão de tráfego.
João: Nem o dono do negócio sabia que podia contratar alguém, e nem o cara que ia se
candidatar sabia que podia fazer essa parceria. As pessoas achavam que gestão de tráfego era
pra trabalhar com algum infoprodutor. Não tinha essa ideia de negócio assim.
Pedro: É, que você poderia trabalhar pra qualquer tipo de negócio e pessoa que tem CNPJ, e
vender o seu serviço de gestão de tráfego.
Mano, nessa época eu lembro que eu fui na casa de vocês e você tava muito na zica, né?! Não
tinha dinheiro pra pagar o pão e o aluguel.
João: Eu literalmente não tinha dinheiro pra pagar o aluguel. Eu tava sempre com 2 alugueis
atrasados, e no 3º você recebe a ordem de despejo. Eu bati no 3º várias vezes, por uns 3-4 meses
consecutivos. O Lucas, que é o meu designer agora, morava comigo na época e a gente ia na
padaria dar migué. A gente comprava 4 pães, 4 fatias de mortadela e 1L de leite, e chegávamos no
caixa sabendo que o cartão não ia passar, porque não tinha dinheiro.
Eu não tinha nem R$ 5 no banco! Aí o cartão não passava e eu me fazia de desentendido, e o cara
da padaria dizia pra gente pagar no outro dia, porque morávamos ali do lado. No outro dia a
minha mãe, que tem um salão de beleza numa cidade aqui perto, tinha que me depositar R$ 10
pra pagar a padaria.
Você falou que o cara vai começar e-commerce e acha que vai ficar rico, mas, mano, a riqueza já
tinha sido abstraída da minha cabeça, eu só queria sobreviver, pagar as minhas contas, porque
nem isso eu tava conseguindo fazer. Quando eu digo que eu comecei do zero, na verdade eu

acho que nem foi isso, porque eu acho que eu comecei com -40. Eu tava pra trás, tava
endividado!
Eu juro, e o Lucas tá de prova, que a gente se ferrava muito, e inclusive tinham dias que a gente
não conseguia nem jantar, mas a gente não ficava mal. Pelo contrário, a gente pensava: “A gente
vai contar isso um dia pra alguém”. Nós somos muito obstinados. Eu sabia que aquilo fazia parte
da minha história, e eu sabia que de alguma forma aquilo não ficaria daquele jeito e que o jogo
iria virar.
Pedro: E já tinha 1 ano que eu tava produzindo conteúdo, né?!
João: Um pouquinho menos. Foi em junho isso, e você começou em agosto.
Pedro: Eu devia estar lá pela live 30 e poucos. E, cara, eu lembro a sensação quando você me
falou isso aí. Eu fiquei com mó dó, e essa é uma sensação ruim de ter de alguém (ficar com dó de
um amigo que tá na merda enquanto eu tô bem). E eu já me senti culpado por isso, de estar bem
e uns amigos não estarem bem.
Só que, cara, antes de ti, eu já tinha oferecido a oportunidade da gestão de tráfego pra tanta
gente, que eu sabia que, se eu oferecesse pra 100 amigos, talvez 1 desse certo, porque as pessoas
simplesmente não tavam dispostas a fazer o que tinha que ser feito, a trabalhar. E não era falta de
capacidade, porque todo mundo que tava disposto a trabalhar e fazer o que tinha que ser feito,
prosperou na parada.
Eu já tava meio cansado/vacinado de amigos que me viam ganhando dinheiro com gestão de
tráfego, e achavam que era um negócio fácil, que iam ver 2-3 aulas minhas e iam começar a
ganhar R$ 10 mil como gestor de tráfego e enriquecer com marketing digital e arrasta pra cima.
Eu tava incrédulo com os meus amigos, mas, quando a gente conversou e eu perguntei se você
não tinha interesse em fazer gestão de tráfego, eu lembro que no mesmo dia eu mandei pra você
uma conta de um cara pra quem eu tinha dado consultoria no passado, e que queria alguém
fizesse o lançamento dele. Como se desenrolou esse primeiro cliente?
João: Eu pensei: “Agora vai!” Mas, antes de ir, acontecem alguns percalços!

Eu tava total disposto a pagar o preço que a oportunidade cobra. Às vezes eu acho que os caras
ficam muito passivos frente à oportunidade. Às vezes nem é uma oportunidade vinda de um
amigo, por exemplo: eu paguei e entrei na Comunidade Sobral. Mesmo eu tendo pago, isso é uma
oportunidade! Há 10 anos atrás, se a pessoa queria ser rica, tinha que fazer medicina, direito ou
ganhar na Mega Sena. Era tudo muito limitado!
Pedro: É louco, porque, eu, pelo menos, não tive umas referências empreendedoras na minha
vida, pelo contrário. Quando eu tiver meus filhos, eu vou ser total referência pra eles nesse
aspecto. Cara, quer ganhar dinheiro? Compra por 1 e vende por 2, e é assim que você vai ganhar
dinheiro.
Pô, se eu pudesse voltar no tempo e me falar alguma coisa no passado, eu me falaria pra fazer
brigadeiro e vender na faculdade! Eu nunca tive dinheiro, e eu já trabalhei de tanta coisa nessa
vida. Meu pai que me falou isso uma vez: “Nunca tenha vergonha do que você faz pra ganhar o
seu dinheiro, desde que seja honesto”.
Tinha uma banquinha na praia, em Rio Grande, que vendia uns iogurtes fits, e eles precisavam de
alguém pra tirar as fotos que iriam ficar de propaganda no negócio, e eu fui modelo comendo
iogurte, pra ganhar R$ 200. Até hoje tem aquela foto lá! E era na cidade onde eu fazia faculdade,
e todo mundo me zoava!
Mas enfim, você tava na zica e eu mandei o primeiro cliente pra você. O que aconteceu?
João: Resumindo, deu errado. Hoje eu tenho uma equipe, onde eu treino algumas pessoas, e eu
sempre dou o exemplo daquele lançamento, onde eu fiz todo literalmente olhando numa tela o
que você fazia e replicando. E eu clicava pensando: “O Pedro validou isso daqui, e eu confio no
método”. E até hoje eu falo: “Confie no método!” É um mantra!
Pedro: Eu e o João demos uma consultoria junto pra uns espanhóis que fazem o maior
lançamento da Espanha. E, velho, estávamos apavorados. A gente pensava: “E se der errado? E se
a gente só sabe fazer tráfego no Brasil?!” Vocês acham que a gente não sente medo? Moral da
história: o lançamento dos caras não explodiu, mas foi por fatores externos, e eles nunca

captaram tantos leads quanto nesse lançamento. E nos primeiros dias o negócio não tava
engrenando, mas a gente só pensava: “Confia no método!”. E, quando a parada deu certo,
reforçou o que a gente tava fazendo. A gente entendeu que o que a gente faz, funciona!
Mas você tá “desvendendo” a minha ideia aqui, porque você implementou exatamente o que eu
falei pra você implementar, mas não deu certo no lançamento do cara, por quê?
João: Exatamente a mesma coisa dos espanhóis: foi por fatores externos. Era o primeiro
lançamento do cara, e esse cara que me contratou é um estrategista que faz vários lançamentos,
e aquele era um expert novo dele, ou seja, aquele era um projeto completamente novo.
Pedro: Ah, entendi. Ele tava lançando um cara e chamou você pra ser gestor de tráfego?
João: Exatamente, do projeto do zero. E, como o cara tava começando do zero, ele queria um
gestor, uma equipe de copy, enfim, todo mundo começando do zero junto. Mas o cara era meio
trouxa.
Pedro: Eu lembro o que você me relatava. E isso é muito louco, porque foi a sua primeira
experiência, e às vezes o gestor de tráfego não sabe que vai ter que saber lidar com os clientes e
com as expectativas desses clientes.
Sempre tem aquele cliente que acha que sabe mais tráfego do que você. O cara não deixa você
fazer o seu trabalho, porque ele tá sempre tentando entender a lógica por trás de você estar
fazendo A e não B, e você sabe que a estratégia B, que é aquela que ele queria que estivesse
sendo implementada, é pior, e aí você tem que gastar uma energia mental e um tempão pra
explicar pro cara porquê você tá indo pelo caminho A. Isso faz parte de todo o gestor de tráfego!
João: É, e já dando um spoiler aqui, esses dias eu tava vendo uma live da Pri (não lembro qual era
exatamente), e ela falou que na estratégia (e isso cabe muito pra gestão de tráfego), tem a parte
técnica e a parte comportamental. E o meu primeiro cliente já jogou na minha cara que a parte
técnica não importa se a parte comportamental não tiver alinhada.
Pedro: Como assim a parte comportamental?

João: A parte comportamental é como eu me relaciono com o expert no dia a dia, se as

expectativas tão alinhadas, etc, ou seja, tudo o que não tange a ferramenta.
Pedro: Não importa que você seja o melhor gestor de tráfego. Se você não sabe se comunicar
com o cliente, vai dar merda.
João: Exatamente. Eu acho que eu sou um ótimo gestor de tráfego, mas eu sou pior do que
alguns top players da gestão de tráfego, mas, pela base que eu tenho do Pedro, talvez eu ganhe
mais do que eles. Por quê? Porque eu acho que a minha parte comportamental foi muito bem
trabalhada, eu afiei ela desde o primeiro cliente.
O contrato era de 3 meses, e eu aliviei, porque eu teria 3 meses pra estudar mais e trabalhar pro
cara. Era a luz no final do túnel, e aí o cara me demitiu do trampo.
Pedro: A luz no final do túnel era um explosivo que o cara largou! E eu lembro, cara, porque eu
analisei as campanhas, tava tudo sendo feito certinho, e os caras que tavam viajando na
maionese, eu juro!
João: Talvez eu nem soubesse exatamente porquê tava dando certo, mas eu fiz exatamente
como o Pedro. Eu confiei total!
Pedro: E isso é muito louco, velho, porque eu ensino tudo nas lives, mas quando eu vou fazer
consultoria pros caras que falam que veem todas as minhas lives, eu entro na conta deles e não
sei de onde tiraram as coisas, porque eu nunca ensinei aquilo. Os caras fazem completamente o
contrário! E quando eu ensinei o Gabriel, meu irmão, que foi a primeira pessoa que eu treinei
como gestor de tráfego, eu falei pra ele: “Só faz exatamente o que eu fizer. Você vê a aula e, onde
eu clicar, você pausa e clica exatamente no mesmo lugar, e depois continua.” É só seguir o passo
a passo, bem mecânico. É bem apertador de botão!
“Ai, Pedro, mas só ser apertador de botão não presta.”
Véio, 90% das pessoas que falam isso não sabem apertar nos botões, e essa é que é a verdade.

João: 99%. Eu dei uma mentoria pro time de tráfego de um cara do mercado que ensina tráfego,
e eles me contrataram porque o Google não tava muito bom, mas falaram que o Facebook eles
dominavam. Aí eu acertei o Google e pedi pra dar uma olhadinha no Facebook (porque, na
verdade, o que eu queria era eu aprender com os caras), e eu cheguei lá e os resultados não
tavam muito bons, e eu vi algumas janelas de oportunidade melhor. Só que eu juro que eu fiquei
com vergonha. Como eu ia falar que tava tudo errado?
Pedro: “Como eu vou falar pro cara que vende tráfego, que o tráfego dele tá uma merda?”
João: É. Era a hierarquia, as exclusões... Tava mal feito o bagulho!
Pedro: Beleza! E nessa época, eu lembro da minha sensação de não ter botado muita fé. Eu
pensei: “Véio, certeza que o João vai desistir agora.” Você é meu brother, e eu tô sendo sincero
aqui. Eu tinha a impressão de que você começava as coisas e não terminava as paradas, então, eu
pensei que, com aquele primeiro negócio de tráfego que você bateu a cara na parede, você não
iria dar certo. Mas foi aí que você saiu do lançamento e começou a trabalhar com negócio local, e
passou a conseguir os seus primeiros R$ 10 mil por mês, né?! E como foi?
João: É, com negócio local, e ninguém conhecia o Pedro Sobral, eu que tinha que apresentar o
Pedro para as pessoas.
O primeiro cliente já tinha me demitido há uns 20 dias e eu não tinha criado coragem ainda pra
contar pro Pedro da treta, porque eu sabia que ele ia ter essa impressão. Eu já tinha feito
engenharia e não tinha terminado, fui pro Banco e não continuei, fiz faculdade de economia
também (quando tava no Banco) e não terminei, então, como eu ia contar que na primeira
oportunidade, em 1 mês (tempo recorde), eu tinha conseguido ser demitido?! Então, eu não queria
falar, até que um dia eu tomei coragem e contei, e foi bom, porque você disse que tava tudo certo
e que eles que viajaram.
Não sei se foi sorte ou azar, mas o Pedro já tava escaldado, não tava botando muita fé nos
amigos, porque um monte de gente já tinha recebido as oportunidades e cagado, e aí ele não me
respondia mais, então, eu continuei acreditando no potencial do trampo, só que não podia ficar

dependendo das indicações do Pedro. E aí eu pensei como eu poderia fazer por mim mesmo, e
lembrei de um primo meu que tem um restaurante, e conversei com ele sobre a gestão de
tráfego. Mostrei pra ele alguns cases de sucesso (que não eram meus, obviamente), e na época
pouca gente falava de tráfego (lançamento e infoproduto) e ninguém falava de negócio local.
Esses cases que eu mostrei pro meu primo eu peguei de um blog do Facebook, que é o Facebook
IQ, onde eles mostram cases de sucesso, desde negócios pequenos a negócios grandes
Pedro: Eu nem sabia que existia isso! Você consegue filtrar os cases de sucesso de outras
empresas, é isso?
João: Sim, por setor ainda! E aí eu procurei sobre pizzaria e mostrei pro meu primo. Pedi R$ 500
por mês pra investir, e trabalharia de graça, mas ganharia experiência e ele visibilidade. Eu poderia
aplicar as coisas que eu tava aprendendo com as suas lives.
E aí teve um dia que esse meu primo tava fazendo uma consultoria com o Sebrae, e a consultora,
Letícia, era da minha cidade, aqui de Pelotas, e ela tava indo um certo dia até o restaurante dele,
que fica há 100km daqui. Aí ele me ligou e perguntou se eu não queria ir junto, porque ela é
consultora do Sebrae há 15 anos... Aquele marketing bem raiz de PDV, de negócio local. E aí eu fui
de carona com ela, e na ida ela me contou um pouco da história dela.
Quando ela tava me contando a história dela, eu pensei: “Cara, essa é a pessoa pra quem eu
preciso vender a gestão de tráfego.” Era eu e a cesta de 3 pontos! Eu percebi aquela janela de
oportunidade. Eu nem sabia o que eu tava buscando, se eu queria trabalhar pra ela ou não, mas
eu achava que precisava falar com ela, e eu tava ali fazendo um exercício de comunicação,
porque eu gosto de falar com pessoas que eu não conheço. Uma coisa é você ir falar com
pessoas que você tem afinidade, como seus amigos, mas outra coisa é você falar com uma
pessoa completamente diferente, de outra idade, com outra cultura, etc. Cara, é muito massa.
Pedro: Tá, mas isso pra que? Qual é a finalidade de você falar com as pessoas estranhas? É
porque você é estranho também, ou tem uma finalidade nisso?

João: Cara, é porque eu sempre acreditei, desde a época do banco e até mesmo antes (eu fazia
teatro quando criança e adolescente), que a comunicação era uma arma que eu poderia usar pra
ir mais longe, a onde quer que eu fosse.
Pedro: Entendi. Você falava com as pessoas pra treinar a habilidade de se comunicar com elas?
João: Eu falava com as pessoas pra treinar a falar com as pessoas.
Pedro: O melhor jeito de fazer qualquer coisa é fazendo. Então, se eu quero me comunicar
melhor, o que eu vou fazer? Vou falar com o caixa do mercado, com o frentista do posto, etc.
João: É, e não é com um amigo, porque conversando com um brother, a gente fala a mesma
língua, é quase como um dialeto diferente.
Pedro: E aí você não tá treinando a comunicação, né?!
João: Não, porque o que você tem que treinar é o desconforto, ou seja, é você estar fora da sua
zona de conforto falando com alguém, porque às vezes você vai falar e a pessoa não vai ser
simpática com você, e isso é legal.
Pedro: Exercitar a simpatia! Eu falo pra Priscila que eu faço isso, por exemplo: alguém me
pergunta as horas na rua e eu sou mega simpático, faço uma piada, a pessoa dá risada e eu
desejo um ótimo dia. Aí a Priscila me olha e pergunta: “Quem é você? Você não é assim!” E eu
respondo: “Tô exercitando o meu poder de ser simpático!”
João: Eu tive exemplos assim em casa, tanto com a minha mãe quanto com o meu pai. A minha
mãe é cabelereira, então ela é muito comunicativa.
Pedro: A sua mãe é muito comunicativa, real! Beijo, ria Rosa!
João: Então, eu tive essa escola em casa e sabia que as oportunidades apareciam às vezes pros
meus familiares por causa da comunicação, então eu tinha muito claro pra mim que a
comunicação era algo que eu tinha que exercitar.

Pedro: Agora que você puxou esse gancho, me conta, quando você vai falar com a pessoa do
nada, o que você fala? Coisas aleatórias? Você tem alguma técnica ou alguma coisa que você
faça pra exercitar a simpatia e se comunicar melhor?
João: Passo 1- Sorria. Parece bobagem, mas é sério! Tem gente que não consegue botar um
sorriso no rosto. Se a pessoa olha rápido pra você e você tá com a cara fechada, até que você
sorria, perdeu o time de falar algo.
Pedro: O sorriso é uma abertura pra comunicação então?!
João: Exatamente! Se você tiver sorrindo, você tá disposto a ter aquela conversa. Isso eu aprendi e
treinei muito no banco, porque a gente tinha cursos e tava escrito na apostila de vendas: “Ligue
pra pessoa sorrindo”. E, de fato, eu fazia isso e dava certo.
Pedro: Até quando não era pessoalmente?
João: Sim, em ligação, porque não fica aquela coisa mecânica.
Pedro: Dá pra perceber e dá pra escutar o sorriso!
João: Sim, dá pra escutar! E eu tinha muito isso de saber que falar sorrindo é melhor.
Pedro: Uma menina mandou no chat: “Ponto de obstáculo: máscara”. Hahaha
João: Cara, os olhos sorriem!
Pedro: Tá, beleza, você treina se comunicar com as pessoas, porque você acredita que essa é a
habilidade do poder.
Aí você chegou no momento com a mulher do Sebrae e pensou: “Depois de conversar com
tantos frentistas de postos, tantos caixas de supermercados, tantas senhorinhas nos bancos,

tantas menininhas nas festas, agora chegou o meu momento de conversar com essa mulher do
Sebrae.” E aí, o que aconteceu?
João: Eu comecei a vender a gestão de tráfego pra ela. Eu não tinha nenhum cliente, cases, e
nunca tinha trabalhado com negócio local, e tudo o que eu tinha era o que o Pedro ensinava e os
cases que eu tinha estudado do blog IQ do Facebook, só que eu queria mostrar pra ela que existe
hoje uma ferramenta melhor ou tão boa quanto TV e rádio, por exemplo. Eu queria só
falar/exercitar. Eu pensava: “Será que eu sei falar sobre tráfego pago?”
Pedro: Tá, entendi. Você nunca tinha ensinado tráfego pago a ninguém? Nunca tinha passado
esse conhecimento a alguém?!
João: Não, nunca. E eu sempre curti ver, por exemplo, um bom padeiro falando sobre pão. Essas
pessoas que, quando falam de algo que sabem fazer, brilham os olhos. É muito massa!
Pedro: É real, é muito massa ver gente que gosta do que faz falando disso, é surreal.
João: Total, velho. No final do ano passado eu comprei um carro importado e eu levei pela
primeira vez na minha vida numa mecânica de carro importado, e, mano, os caras ficam excitados
falando sobre as peças dos carros!
Pedro: Os caras respiram aquilo num nível retardado.
E aí você conseguiu vender pra mulher do Sebrae? Eu quero saber o que aconteceu, me conta!
João: Durante a viagem, eu fui falando o que podíamos fazer com o tráfego pago (selecionar
idade, bairro, CEP, etc., dentro da ferramenta do Facebook, por exemplo), de forma mega técnica,
mas trazendo pra realidade dela.
Pedro: Explicando pra ela quais são as funcionalidades do tráfego que existem.

João: É, exatamente. Eu lembro que ela falou que atendia uma loja de roupas pra bebê, e que ela
tava com dificuldade de fazer o marketing. Aí eu perguntei se ela sabia que no Facebook podia
selecionar mães, de 20 a 35 anos, que acabaram de ter filhos, etc. Mano, ela pirou!
Pedro: Só falando coisas básicas que você sabia?!
João: Sim, porque às vezes as pessoas falam muito que não têm case porque nunca fizeram nada,
mas, cara, venda a ferramenta e as possibilidades que a ferramenta dá!
Pedro: Aí você mitou! Toda essa live já valeu por causa dessa frase, vou sempre falar isso: “Venda
a ferramenta!” O gestor de tráfego pode vender o Facebook!
Tá, beleza, aí você vendeu a ideia. Ela comprou a ideia, e o que aconteceu?
João: Ela comprou demais! Surtou! Aí ela falou que tinha um cliente pra quem ela precisava me
levar. Depois da reunião com o meu primo, ela me levou nesse cliente e aí que veio a habilidade
de comunicação, porque eu me comuniquei muito bem de novo.
“Ah, mas então quer dizer que você é o expert da ferramenta do Facebook?”
Não, cara, é mais do que isso.
Pedro: Nem sabia tanto assim, né?!
João: Não, não sabia tanto, mas eu entrei na loja do cara já me comunicando. Por exemplo: o
balcão é de uma madeira X, e aí você pergunta que madeira é, porque você queria um assim pra
sua casa. Velho, parece piegas/clichê, mas é só isso que você precisa, é só criar conexões e ficar
buscando. Se o cara deixar escapar alguma coisa de futebol, por exemplo, agarra. O cara que se
comunica tão bem parece que sabe muito.
Pedro: E às vezes ele parece que sabe mais do que um cara que não se comunica, né?!

João: Exatamente. Quem não se comunica, mesmo sabendo muito, corre o risco de parecer que
não sabe e ser preterido em relação a aquele outro. E aí o cara vai perder a vaga dele pra outro
cara que é um bom comunicador e que vai ir aprendendo durante o processo somente.
Com vários clientes meus eu fui aprendendo sobre o negócio deles durante o processo. Eu nunca
tinha feito tráfego pra planos de saúde, por exemplo, então eu não ia dizer que eu sou um expert
em plano de saúde, mas no meio do processo eu fui aprendendo.
Pedro: Beleza. Aí a mulher apresentou aquele cliente a você, e o que aconteceu? Você fechou
com o cara?
João: A gente não fechou com esse primeiro cara, e aí ela me levou em mais outros 4 clientes, e
eu fechei com 1.
Pedro: E lá você tava vendendo tráfego pra esses caras?
João: Sim, sempre a mesma coisa. Eu olhava pro negócio dos caras e tentava adaptar o pouco
que eu sabia ao negócio deles. Um cara pedante é aquele que faz questão de mostrar que sabe
algo, e às vezes você tem que calçar o sapatinho da humildade e falar no nível que o cara do
outro lado tá.
Pedro: Não querendo se mostrar muito mais fodão, e que sabe de tudo.
João: É, com aqueles termos em inglês do marketing, por exemplo.
Pedro: É, eu e o João temos uma coisa com isso! Uma vez a gente trabalhou com uma menina
que só falava com termos em inglês. E eu e o João ficamos pensando: “Pra que isso? Pelo amor de
Deus, para!”
João: E às vezes eu realmente não entendia o que ela queria dizer!

Enfim, eu tentava ficar mais próximo do nível do cara, mostrando de verdade como eu poderia
ajudar e somar no negócio dele. Eu sempre tentei vender uma ideia de que eu não iria ser um
prestador de serviço pro cara, e sim um parceiro.
Pedro: Ah, isso é bom! Eu já vi você fazendo isso em reunião, e é muito bom quando você faz
isso. Você vai com uma mentalidade de dono, é tipo isso, né?!
João: É. Inclusive, eu já fiz isso numa reunião com você, quando a gente tava conversando com o
cliente antes de fechar, e é uma coisa que eu sempre falo: “As agências tradicionais de marketing
tentam vender pra você um contrato. Quando você assinar o contrato, ela vai olhar pro lado e já
vai sair procurando outros contratos pra frechar. Eu tô vendendo uma parceria, que eu quero
muito que seja de longo prazo, porque eu ganho com parcerias de longo prazo. Então, quando a
gente fechar o contrato, eu não vou sair procurando o próximo contrato.”
O meu modelo de negócio se opõe a esse modelo de prospecção de volume. E não é que esteja
certo ou errado, mas eu não gosto de fazer isso, eu gosto de olhar no olho do cara e dizer que eu
tô com ele. E quando você fala pro cara que você tá com ele, não é o primeiro revés que vai fazer
você perder a conta. Se deu errado a campanha que você queria fazer, mas o cara sabe que
sábado de noite você tá ali falando com ele e pensando no negócio dele, ele não vai largar você.
Pedro: Sábado de noite é estratégico, moçada!
João: Sim, o cara vai saber que você tá com ele!
Pedro: Se eu fosse vocês, moçada, eu copiava esse textinho que ele falou e lia ele antes de entrar
nas reuniões. Só vai dar as pessoas falando isso nas reuniões agora, bem emocionadas!
Aí beleza, dos 4 caras, você fechou com 1, e aí, o que aconteceu? Ficou rico?
João: Isso, dos 5 primeiros eu fechei com 1, e fiquei muito feliz de o cara ter me dado uma
oportunidade. Fiquei estudando o negócio dele e pensando de que forma a gente poderia fazer
novos anúncios e melhorar a rede social dele.

Quanto a essa parte, os guris que fizeram algumas lives comunitárias de negócio local com você
sempre falam que quando a gente faz tráfego pra negócio local, você vira meio que um consultor
do negócio do cara, poque você entra 100% no negócio, porque você precisa garantir que, por
exemplo, a pessoa que veio através do WhatsApp seja bem atendida no WhatsApp da loja.
Pedro: Total, porque o tráfego é muito meio de campo. Se o cara manda uma mensagem pro
WhatsApp e não tem alguém pra entender bem, ou o cara não posta stories, você tem que dar
uma força nesse aspecto, é isso?!
João: Exatamente. E também como você vai fazer pra pessoa atender bem o cliente que vem
através do WhatsApp?! De novo entra a habilidade de comunicação, por exemplo: “Olha só que
legal o jeito que a empresa X se comunica. Como você acha que a gente poderia fazer isso aqui
na nossa loja?” Então, sempre deixar a pessoa dizer como tem que ser feito, e não você chegar e
dizer o que tem que fazer. Você pode falar como você acha que poderia ser implementado, e
devolver para a pessoa, perguntando se ela acha que é possível. Você tem que trazer os caras pro
seu lado!
Pedro: Total! Isso é um negócio que eu aprendi muito dando consultoria de tráfego. Se você vai
dar consultoria de tráfego pra uma empresa que já tem um gestor de tráfego, por mais que o seu
trabalho seja literalmente destruir tudo, achando todas as cagas e todos os pontos de melhora,
se você chegar só apontando o dedo e dizendo o que tá ruim e errado, na hora o outro gestor de
tráfego vai ficar na defensiva e não vai jogar no seu time.
E eu sempre faço isso que o João falou, eu deixo o cara chegar às conclusões através das minhas
explicações. Então, eu explico o negócio, mas é ele que chega nas conclusões: Por exemplo: O
cenário é X, eu faço Y, como você acha que a gente deveria fazer? Será que tem um jeito de
juntar X e Y?” Aí o cara pensa: “Não faz sentido juntar, o jeito dele é o certo.” E aí começo a trazer
o cara pro meu lado!
E eu faço muito também o esquema do inimigo em comum, por exemplo: “Pô, o Facebook é foda,
o Zuckerberg não aprova nossas campanhas.” Ou, eu boto muito a culpa no dono do negócio
(clássico isso): “Pô, o cara não mandou os criativos.” E às vezes eu até falo pro dono do negócio
que eu vou fazer isso, pra poder trazer o gestor de tráfego pro meu lado, porque, se o cara tiver

no meu time, a minha vida vai ser muito mais fácil, pois eu vou ter alguém ali pra me ajudar a
executar e fazer a mágica acontecer. Agora, se o cara tiver contra, ele vai ficar o tempo inteiro
falando mal de mim e não vai fazer esforço nenhum pra me ajudar.
João: É, e parece até um pouco aquela psicologia infantil de quando você fala pra uma criança
fazer alguma coisa, ela pergunta o porquê e você responde “porque sim”; cara, você não ganha
ela assim!
Eu dei uma consultoria esse mês e falei pro cara que eu não fazia aquele modelo de estrutura, e
perguntei pra ele como ele pensou, e aí ele me respondeu e eu disse: “Pô, legal, cara, não tinha
pensado por esse lado! Mas eu faço de X jeito. Vamos testar de uma maneira diferente? Se você
tá fazendo até agora dessa forma e o lead tá um pouquinho caro, vamos testar um pouco então
do jeito que eu faço?” Então, eu não digo que o jeito do cara é errado e o meu é certo, e isso é em
tudo que eu faço.
Treinar a sua habilidade de comunicação não é algo perdido, porque você vai precisar sempre,
véio!
Pedro: Total, sempre! Tá, e aí você fechou com aquele cara, e ele pagava quanto? Era um fixo?
João: R$ 500 por mês. O cara do negócio local acha que você é um social media. Ele não sabe
que existe o social media, o gestor de tráfego, etc. Todo mundo, pro cara do negócio local, é o
carinha do Facebook. Então, eu defini esse valor pensando em quanto um social media cobra aqui
na região. Aqui, o pessoal mais barato/iniciante que trabalha com as redes sociais, cobra em
torno de R$ 500, com um contrato de 3 meses, e investimento mínimo de R$ 300 no Facebook
(R$ 10 por dia).
Eu também pensei: “Quanto custa a minha vida?” Na época o meu custo de vida era R$ 3000,
mas com R$ 2000 eu já vivia bem (conseguia pagar aluguel, comprar pão r mortadela, etc). Então,
eu entendi que precisava de 4 clientes de R$ 500 pra chegar nos R$ 2000.
Então, comecei a trabalhar com esse cara, e o nosso relacionamento tava tri massa. Não tinha
nem dado resultado palpável ainda, mas o cara tava gostando muito de mim, porque eu tava

sempre junto com ele. O contrato determinava reunião todas as terças-feiras, e às vezes em
outros dias da semana eu tava lá também. Claro, depois que a gente começa a crescer fica
inviável fazer isso, às vezes pelo número de cliente e às vezes até pela disponibilidade do seu
cliente, mas na época eu conseguia.
E aí provavelmente ele deu esse feedback positivo pra Letícia (imagino que ela tenha decidido me
testar com esse cliente), porque depois de 15-20 dias ela me indicou mais umas 3 entrevistas e eu
fechei com mais 1 cliente. Velho, depois disso eu nunca mais prospectei ativamente ninguém, foi
só por indicação, porque empresário é amigo de empresário e todo mundo gosta de indicar algo
bom pra alguém. Eu acho que é natural do ser humano ficar indicando coisas que fazem bem pra
ele.
E aí foi isso, 2 clientes me geraram outros 4, e depois eu fui aumentando aos pouquinhos.
Cheguei a 16 clientes, e fiquei enlouquecido! Eu literalmente acabei o meu namoro por causa do
tráfego, porque a menina não me aguentava mais. Eu só fazia isso! Com esses 16 clientes, eu tava
ganhando em torno de R$ 12 mil.
Pedro: Eu lembro que nessa época eu pirei quando você me contou isso. Eu quase nem falava
com você no WhatsApp depois que você não deu certo com o cara do lançamento, e eu lembro
que uma vez eu voltei à Pelotas e eu perguntei como tavam os negócios de tráfego e você me
respondeu que tava fazendo vários tráfegos de negócio local. Eu lembro de perguntar: “Tá dando
pra comprar pão?” E você me respondeu: “Tô tirando uns R$ 12 mil por mês”. Mano, R$ 12 mil é
muito dinheiro! Durante anos da minha vida o meu sonho era esse!!
João: Eu acho importante trazer o pessoal pra realidade, principalmente quem tá começando a
vida profissional agora ou quem já tá há tanto tempo tentando dar certo no marketing digital
(olhando pros 6 dígitos e múltiplos 7 dígitos), que esqueceu o que é o mundo real.
Pedro: Total! Cara, os meus pais não ganham R$ 10 mil por mês. Tem meses que o meu pai não
tira nem R$ 1000 por mês. Outro dia vi um cara num post no Twitter falando: “Certeza que esse
barbudinho veio do berço de ouro”. É o berço do mel, meu querido. O meu pai não ganha nem R$
1000 por mês!

João: É bem isso! A minha mãe, que criou eu e meu irmão e ajudava a minha avó, até hoje segue
ganhando R$ 2000-3000 por mês.
No banco, o meu sonho era chegar até a função de gerente geral (que cuida de toda uma
agência, que às vezes fatura R$ 10 milhões por mês), que ganha R$ 8000-9000, e mais uns
benefícios. Então R$ 12 mil é surreal!
Pedro: É do além, velho! Eu lembro que quando você me falou eu surtei, você superou todas as
minhas expectativas, porque você não deu certo com o primeiro cara, mas seguiu estudando e tá
destruindo atendendo 16 clientes de negócio local, cobrando fixo de todos e ganhando R$ 12 mil
por mês. Foi aí que eu pensei: “Pô, vou chamar esse cara pra trabalhar comigo em algum
momento, né! O cara tá dando o sangue aqui, então, quando rolar uma oportunidade, eu vou
botar ele num projeto comigo.”
Em dezembro de 2019, eu fiz o meu primeiro lançamento, que foi a Semana dos Anúncios do
Youtube, que era uma semana de aulas e no final eu abria as inscrições pra Comunidade Sobral.
Na época, quem fazia os PDFs pra mim era o Léo, só que ele ia estar viajando, e eu falei pro João
que precisava que ele fizesse pra mim. Mandei pro João os PDFs que o Léo fazia e disse pra ele
que o objetivo era fazer melhor. Cara, o João destruiu! Ele olhou pros PDFs e pensou: “Eu sou
obrigado a colocar todo o esforço da minha vida nesses PDFs.” Foi tipo isso, né?!
João: Foi. Eu brinco que, de alguma forma (provavelmente muito melhor agora do que no
momento), eu sei ver as oportunidades, e eu acho que o primeiro grande momento foi quando
você me convidou e falou sobre a possibilidade de trabalhar pra outras pessoas como gestor de
tráfego; o segundo grande momento foi no carro da mulher do Sebrae, onde eu comecei a
trabalhar com negócios locais na minha cidade sem depender de você; e quando você me
convidou pra fazer os PDFs acho que foi o terceiro grande momento, porque foi a primeira vez
que eu poderia trabalhar diretamente pra você.
Pedro: É, porque no primeiro projeto eu não tava envolvido. Eu não ia fazer tráfego naquele
projeto, eu só indiquei você.

João: Sim, e era um projeto bem pequeno. E quando você me convidou pra fazer os PDFs, eu tava
viajando. Tava pro interior, na casa de uns primos, porque era final de ano.
Pedro: E era pra virar a noite fazendo PDF. Pra quem acha que fazer PDF da Comunidade Sobral
é fácil, vocês não têm noção! Demora muito pra fazer um PDF!
João: Aquele lançamento foi terça-feira, quarta-feira e quinta-feira, né?!
Pedro: Sim, eram 3 dias seguidos, e eu queria os PDFs no mesmo dia das aulas.
João: Isso aí, e você me perguntou dos PDFs na segunda-feira. Então, não tinha nem como eu
voltar pra casa, eu tinha que fazer de onde eu tava. Eu tinha o meu notebook só, sem setup, sem
teclado, sem mouse, sem cadeira, sem nada. Eu lembro que eu sentei numa cadeira de bar de
plástico, e botei o meu notebook em cima de uma mesinha, e foi ali que eu fiz o meu primeiro
PDF. Você começou a aula às 20h de terça-feira e eu comecei junto e terminei às 12h de
quarta-feira.
Pedro: Eu lembro que eu pensei que não ia dar, porque você tava demorando, mas é porque eu
não tinha ideia de quanto tempo demorava pra fazer os PDFs. Velho, quando você me mandou o
PDF eu mandei áudio surtado, dizendo que você estava contratado a partir daquele dia pra fazer
os meus PDFs.
Eu pagava R$ 10 por página de PDF pronta. Um PDF da Comunidade Sobral deve ter, em média,
80 páginas, então, pra sair um PDF perfeito (bonitinho, formatado, revisado, etc.), custa R$ 800. E
aí eu pensei: “O João não vai conseguir fazer mais de 200-300 páginas no mês”. Porque na minha
cabeça os PDFs não iam ser tão grandes. Eu pensava que seria uma pessoa que iria custar R$
2000-3000 pra minha empresa, então, seria uma parada ok.
Só que ele fez as contas: se ele fizesse 1000 páginas de PDF, ele ganharia R$ 10 mil. Então, o que
ele fez? Mês seguinte eu perguntei pra ele quantas páginas tinham sido produzidas e ele me
respondeu 1200, ou seja, eu tinha que pagar R$ 12 mil. Eu pensei: “Eu acho que eu fiz um negócio
ruim com esse cara”. Mas, na moral, é tão bom e agrega tanto valor que vale a pena! Essa aula

que vocês tão vendo vai virar um PDF, e provavelmente só o PDF dessa aula é o preço da
Comunidade!
Eu vi o Léo, que era a pessoa que fazia os PDFs antigamente, se desenvolvendo muito como
gestor de tráfego por isso, porque, além do cara ver as aulas, ele ainda é obrigado a fazer um
resumo da aula e estruturar isso em texto, então, o cara aprende 10x mais.
E aí, cara, agora eu quero perguntar: qual foi o grande super poder de fazer os PDFs? Além de
aprender mais tráfego, porque você tinha que ver as aulas várias vezes pra fazer os PDFs, teve
alguma coisa que aconteceu por causa dos PDFs? O que rolou quando você começou a fazer os
PDFs?
João: Muito mais do que a parte técnica. Eu tento falar sem dizer que a parte técnica não importa,
porque importa muito, por exemplo: se você quer ser Uber, é óbvio que você tem que saber
dirigir, e essa é a parte técnica. Mas o que define o Uber 5 estrelas do Uber 4.2? É a balinha, a
água, a cortesia, a simpatia, etc.
Fazendo os PDFs, eu comecei a fazer um raio-x de como o Pedro se comporta frente aos
problemas e também quando dá tudo certo. Então, eu comecei a perceber como o Pedro age
frente a qualquer coisa, e não só quanto à ferramenta onde é feito o tráfego. Quando dá tudo
certo, ele se emociona e compra uma Ferrari? Não, o Pedro é pragmático, pé no chão. E quando
dá tudo errado, ele se desespera? Não, o Pedro consegue perceber o que foi feito de bom.
Sabe aquela parte do começo da live que todo mundo reclama dizendo que é enrolação?! Hoje
em dia tem muitas pessoas que mostram como fazer a parte prática das coisas, mas entender
como o Pedro vê a vida é o poder. O poder está em ver uma live comprida, e essa foi uma coisa
que eu fiz durante 300h da minha vida, e ainda tive que escrever.
Pedro: Não chegou o momento que você não aguentava mais a minha voz? Às vezes eu não me
aguento. Seja sincero!
João: Não aguentar não, mas eu não conseguia mais ouvir você falando em 1x (e eu tenho certeza
que muita gente também sente isso). Então, eu fazia os PDFs em 2.5x-3x.

Pedro: Eu lembro de ter uma sensação uma vez que eu fui pra Pelotas, que eu vi você explicando
tráfego pra alguém, e foi louco, porque eu me vi explicando as paradas em você, e você explicou
melhor do que eu explicaria. E aí eu pirei, porque eu pensei: “Mano, esse maluco sabe mais da
minha filosofia de fazer tráfego do que eu.” E eu tive a oportunidade de ver isso não só essa vez,
mas em umas 10 calls que a gente fez na vida.
Eu nunca tinha visto alguém dar consultoria de tráfego em dupla, e eu comecei a fazer isso com
você (foi a primeira vez). Eu chamei você pra fazer as consultorias em dupla comigo (e a gente vai
fazer outra agora pra uns caras gringos), porque eu sabia que, se eu não pudesse ir numa
consultoria, você ia conseguir ser o porta voz e explicar até melhor do que eu como fazer tráfego,
e foi por causa disso que eu resolvi colocar você nos projetos junto comigo.
Quando eu contratei o Gabriel, o Léo, a Giulia e você, eu contratei porque eu sabia que vocês
fariam um trabalho melhor do que eu fazia (não igual), porque teriam mais tempo pra dedicar de
atenção e executar os projetos, e isso iria me poupar tempo pra gravar as minhas aulas ao vivo, o
meu curso, criar meus conteúdos, ter mais clientes grandes, enfim, e foi por isso, então, que eu
chamei você pra fazer o lançamento da Nathalia Arcuri, em janeiro de 2020.
Eu falei aqui no começo da aula que eu e o João temos 2 projetos juntos (tem as consultorias
também, mas eu não contei aqui): o projeto dos PDFs e o projeto do lançamento da Nathalia
Arcuri, do Me Poupe, que hoje, basicamente, o João toca sozinho (eu só sei o que ele me fala,
porque eu nem olho para as campanhas).
Então, antes você tinha 16 negócios locais, e aí você começou a fazer os PDFs e a tocar o
lançamento da Nathalia Arcuri. Você tava ainda com todos os negócios locais ainda ou já tinha
dado uma enxugada?
João: Eu me acho um bom identificador de padrão dos outros, mas às vezes a gente não olha pra
própria história. E aí, quando você me convidou pra fazer essa live, eu comecei a pensar por que
eu ganho hoje mais de R$ 100 mil por mês, e percebi que tem alguns pontos. Quando você me
convidou pra fazer os PDFs, eu fiz esse cálculo de que se eu fizesse 1000 páginas, eu ganharia R$
10 mil por mês, então, eu poderia não ter mais nenhum cliente de negócio local porque já dava

pra substituir. Só que eu não queria substituir todos, então, eu fui demitindo os clientes que eu
menos gostava de trabalhar e também aqueles que, por mais que eu gostasse, o resultado não
vinha, e fiquei com uns 5-6 clientes e os PDFs.
Eu acho que o reflexo normal de muita gente, tendo 16 clientes, montar uma agência, alugando
um local, contratando designer, etc. Só que eu sabia que não era isso! Eu poderia continuar
ganhando os R$ 12 mil que eu ganhava com os 16 clientes e mais o que eu estava ganhando com
os PDFs, mas eu sou muito limitado. Eu não consigo fazer 2 coisas ao mesmo tempo!
Pedro: É real, ele não consegue!
João: Sim, eu sou limitado, porque não consigo fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Eu fico
estressado! Imagino que o meu cérebro seja uma memória RAM, mas não é uma memória RAM
DDR4 32gb, e sim uma memória 4gb mais antiga, então, por mais que não fosse eu a fazer as
coisas (se eu tivesse delegado os serviços montando uma equipe antes), aquilo ia sugar um
pouco da minha memória, porque são processos que vão ficando abertos. Então, por mais que eu
não executasse mais, esses processos iriam estar abertos, sendo executados por outras pessoas,
mas estariam aqui na minha cabeça.
Pedro: Tem muita gente perguntando no chat se nessa época você fazia criativo pros clientes?
João: Não, eu só ensinava eles fazer e gravar os vídeos, e até demiti várias agências que eles
tinham contratado, por achar que não precisavam disso.
Enfim, continuando, em longo prazo eu não queria ter uma agência de negócio local. Eu não
tenho problema nenhum em dar 4 passos pra trás se tiver que dar. Até hoje, mesmo os caras
sabendo que eu enriqueci e que tô numa vida ótima, quando eu falo que eu era gerente de
contas do Santander e me demiti, as pessoas se assustam e não entendem. Eu não tava feliz,
então eu me demiti, pronto! Não tô romantizando isso, porque eu passei fome depois, quase fui
despejado e quase perdi meu carro, mas eu tô dizendo como eu funciono, de que eu não tenho
problema eu reduzir às vezes os meus ganhos mirando um resultado de médio prazo, e foi isso
que eu fiz.

Fazendo os PDFs, eu estava investindo na minha educação, porque eu sabia que eu ia aprender
muito mais (é como se eu fosse uma startup sendo acelerado no processo de aprendizado por
mim mesmo), então, não tinha problema pra mim ganhar menos do que estava ganhando com os
clientes de negócio local.
É muito louco, porque alguém pode chegar e dizer: “Você sabia que isso ia acontecer, porque
você é amigo Pedro.” Mas, véio, eu juro que não, porque no banco eu não era amigo de ninguém.
Eu era um Zé Ninguém vindo de uma cidade que ninguém conhece, e eu pensava a mesma coisa:
baixar a cabeça e estudar e fazer mais do que todo mundo (“out work everyone”), e eu trabalhava
mais do que todo mundo.
Pedro: A estratégia é essa: trabalhar mais do que os outros. E eu tenho muito isso, aliás, nos dias
que eu mais me sinto desmotivado na vida, eu trabalho mais, porque eu sei que assim vai vir a
motivação.
João: E eu lembro que em um dos primeiros dias no banco, no primeiro contrato de estágio, eu
perguntei como fazia pra ser promovido (estagiário só podia ser promovido após 6 meses). Aí o
meu colega, que também era estagiário, disse: “Cara, esquece. Essa agência tem uma carteira
podre (que significa que só tem clientes ruins). Nunca batemos essa meta.” Aí eu perguntei se
ninguém batia meta no Rio Grande do Sul, porque são 560 agências Itaú, e ele disse que não, e
que apenas 30-40 agências batiam. Eu pensei: “Ué, se 30-40 agências batem, a nossa vai ser uma
dessas.” Então, eu sempre tive essa mentalidade de baixar a cabeça e fazer, acreditando que vai
dar certo.
E, pasmem: quando você trabalha, dá certo. Se você decide qual o caminho seguir, tem que ser
seguir esse caminho. Por exemplo: Se decidir seguir o Pedro, no primeiro revés das campanhas
não compre outro curso, apenas continue a seguir o Pedro. Os pequenos detalhes entre os
cursos do mercado vão ser diferentes, mas, se você acredita num método, siga ele, e foi isso que
eu fiz com a filosofia Sobral.
Pedro: Aí você demitiu os clientes e ficou só fazendo PDF?

João: Sim, demiti 70% dos clientes, então, fiquei com 5-6 clientes, os PDFs, e o projeto da
Nathalia. No mês seguinte surgiu o projeto de um perpétuo do Bruno Picinini e eu demiti mais 3
clientes, e, no outro mês, surgiu outro cliente.
Pedro: É a bola de neve dos clientes por causa do bom trabalho. Isso é surreal, velho. Eu vou
chamar aqui numa outra semana o meu irmão Gabriel pra fazer uma live comigo e ele vai dizer a
mesma coisa, porque, depois do primeiro cliente que ele conseguiu, o resto virou bola de neve
por causa do bom trabalho.
João: Eu fiz uma consultoria com um carinha do mel, e deu tão bom que um dia ele chegou pra
gente dizendo que tinha 14 indicações pra gente.
Pedro: E agora no chat tem uma galera dizendo “manda pra mim”, “me mentora”, e “deixa eu
fazer esses PDFs”. Mas é exatamente isso que eu tô fazendo aqui!
“Ah, mas eu não tenho essa oportunidade.”
Cara, eu fiz uma live sobre a Central de Ajuda do Facebook e falei sobre a Central de Ajuda do
Google, mas ninguém vai ler isso, nem eu. Teve um maluco, o Tiago Fazio, que leu, mas queria me
provar que leu, então, ele criou um resumo, e, na época, o meu computador era tão ruim que
travou quando eu abri, porque tinha muitas páginas. Ele leu tudo e resumiu! Moral da história:
comecei a indicar clientes pro cara, e, quando apareceu uma oportunidade de alguém trabalhar
aqui na equipe junto com a gente, a primeira pessoa que eu peguei foi ele.
Outra situação como essa foi a do Lucas Gorgal. Um dia eu falei que eu queria um programa que
criasse os públicos automaticamente pra mim, aí o cara leu a Central de Ajuda do API do
Facebook e criou um programa pra mim que populava os públicos. Moral da história: eu percebi
que esse maluco é um gênio e 2 meses depois surgiu uma oportunidade com um amigo meu que
precisava de um gestor de tráfego foda, e eu falei: “Cara, eu conheço um maluco que eu nunca vi
fazendo tráfego, mas, ao que tudo me aponta, ele é psicopata, e é isso que você precisa pra um
bom gestor de tráfego.”
“Pedro, essa é a minha primeira live, eu não tô entendendo nada.”

Entenda que esse é um universo diferente, e tem um milhão de palavras e nomes que você não
vai entender e vai demorar um tempo pra entrar na sua cabeça, mas, eu garanto uma coisa: se
você tiver o super poder da persistência, for psicopata, começar e não parar mais, e se esforçar
todo o dia pra aprender mais e fazer um bom trabalho, os clientes vão virar uma bola de neve (vai
ser um indicando pra outro). E, assim, você vai desenvolver a habilidade que o João falou, que é a
de enxugar (selecionar bem os seus clientes), porque essa é uma das habilidades que o gestor de
tráfego tem que ter.
Eu já demiti vários clientes, e isso é o que faz eu ser hoje em dia um ótimo gestor de tráfego. No
começo eu ficava escolhendo a dedo com quem eu ia trabalhar? Óbvio que não, no começo eu
trabalhava com os clientes que tinha, por mais ruins que fossem, só que, com o passar do tempo,
parte da sua habilidade é dar esses passos pra trás, perder dinheiro demitindo esses clientes
(porque eles dão dinheiro), pra abrir o seu espaço mental e a sua agenda pra conseguir pegar
gente nova. Cara, você tem que abrir pra parada.
Eu vou comprar um terreno pra construir uma casa, e eu já sei quanto custa o terreno, então, eu
já deixei exatamente o valor do terreno num lugar separado para que, se eu precisar do dinheiro
agora, eu já consigo sacar pra poder comprar o terreno, então, eu abri a oportunidade. E na
gestão de tráfego é a mesma coisa, porque, se você ficar cheio de cliente pequeno e ruim, você
não abre a oportunidade pra conseguir os clientes grandes, e é isso que o João tá falando. Véio,
faça a limpa.
Se estiver começando a surgir as oportunidades, você vai abrir uma agência e se encher de mais
trabalho se não for onde você quer chegar? Não, porque você quer chegar além disso e ganhar
mais do que isso. Então, você se desfaz de uns clientes pra abrir a oportunidade/espaço pra
clientes maiores, porque, se você ficar com os mesmos clientes, nunca vai sair do mesmo
patamar.
João: É exatamente isso. Depois que você atinge um certo nível de resultados e habilidades, o que
você precisa pra melhorar os seus clientes e ganhar mais é saber fazer as oportunidades
poderem ser executadas, porque as oportunidades estão aí o tempo todo, e às vezes elas
aparecem pra você e você nem percebe que é uma oportunidade.

Uma vez eu mandei um áudio muito agradecido pro Pedro pela oportunidade, e ele me
respondeu que era total mérito meu, porque já tinha dado a mesma oportunidade pra 20
brothers e ninguém tinha abraçado, então, a oportunidade por si só não se basta.
Pedro: Total. É aquele negócio que o Flávio Augusto fala: visão, coragem e competência.
“O Pedro teve sorte porque trabalha com o Mairo e com o Erico.”; “O João teve sorte porque é
amigo do Pedro.”
Óbvio que a gente teve sorte, velho, mas você também é um fucking sortudo, só que você tem
que ter a visão pra ver isso. Você tem que ter a visão de que a oportunidade tá passando na sua
frente, tem que ter a coragem de pegar essa oportunidade, e tem que ter a competência de fazer
o trabalho bem feito. De nada adiantaria o João ter as habilidades de comunicação, falar sorrindo,
e de não ser preterido, se ele não fizesse um bom trabalho de gestão de tráfego.
Ninguém tá falando que você não tem que ser um bom gestor de tráfego. O João é um fucking
ótimo gestor de tráfego, melhor do que 99% das pessoas que eu conheço, com exceção da
Giulia, porque é impossível. A minha medida de qualidade de gestão de tráfego é: você entra na
conta do cara e consegue melhorar o que ele tá fazendo?! Cara, todos os caras que falam mal de
mim, eu aposto que boto eles na minha conta de anúncio e eles não acham 1 ponto de melhora,
mas, se eu botar a minha equipe na conta de qualquer pessoa, não importa o quão pica for o
gestor de tráfego, a gente vai achar problema e ponto de melhora, e essa é a medida de um bom
gestor de tráfego pra mim.
Então, fora você ser ótimo gestor de tráfego e ter visto as 138 lives que eu já fiz até hoje e fazer o
resumo de todas essas lives, além dos resumos do meu curso e das lives comunitárias, o que fez
você sair dos R$ 10 mil que você ganhava (tem muitos gestores de tráfego que ganham isso) e
chegar nos R$ 100 mil de faturamento? Quais foram os principais pontos?
João: Primeiro ponto foi analisar a minha carteira de clientes e tentar achar os clientes para os
quais eu poderia gerar mais resultado (não necessariamente aquele que me pagaria mais): “Qual
cliente eu posso gerar mais dinheiro, e, assim, pegar um pouco desse dinheiro pra mim?!”. Então,

primeiro foi tentando identificar os projetos dos clientes onde existia uma possibilidade de escala
ou que tava tão mal feito o negócio e que, por isso, a gente entraria e poderia atender bem ao
cliente.
Esses dias nós estávamos conversando e o Pedro falou assim: “A partir de um certo momento
onde o gestor de tráfego já atende X contas ou já ganha R$ X por mês (a medida é difícil de
definir qual é), o cara tem que ter alguém com ele”. Assim como o Pedro tem a Giulia, o Gabriel, o
Léo e a mim em algumas contas, foi fundamental pra mim ter outras pessoas também, pra sair de
um patamar e alcançar outro maior. Eu já tava num patamar de ganhar uns R$ 30-40 mil por mês
sozinho.
Pedro: É, se você for muito bom você chega nuns R$ 30-40 mil sozinho, e eu sei disso porque eu
cheguei nesse nível sozinho, mas tem uma hora que, pra você dar um salto, você vai ter que ter
alguém ajudando você a fazer tráfego.
João: É, então, o segundo ponto, que foi quando eu saí dos R$ 30-40 mil por mês pra ganhar
acima de R$ 100 mil por mês, foi quando eu encontrei uma parceria com o Arthur, que hoje é o
meu braço direito nas contas que eu atendo.
Pedro: Um gestor de tráfego que ajuda você a fazer as paradas? E o que você viu de qualidade
nele?
João: Sim, um gestor de tráfego. Ele era parecido com a Giulia!
Pedro: O que é ser parecido com a Giulia?
João: O Arthur já tinha uma carreira, era engenheiro civil formado e era diretor de logística
internacional de uma empresa da família dele.
Pedro: Vamos falar a real: filho de rico.

João: É, ele já tinha dinheiro desde que nasceu, então, ele já tinha uma vida confortável, mas ele
era sangue no olho. Pô, o cara tava com a faca e o queijo na mão, só precisava esperar essa
empresa que ele tava trabalhando ser dele, e ele não queria, porque ele queria ganhar mais.
Pedro: Fazer por ele, né?!
João: Isso, e eu achei massa. A primeira coisa que eu tento observar em alguém é sangue no olho,
porque o cara tem que ter até pra acompanhar, porque eu sou meio doente. Você falou uma vez
que o Mairo pagava você pra estar disponível, né?! Então, quando você me chama, eu tô aqui, e eu
queria também alguém que tivesse ali quando eu precisasse, porque tráfego é isso (não importa o
dia e horário).
E, além do sangue no olho, como o Arthur já tinha uma experiência com trabalho, ele é um cara
que, sempre que eu pedia X, ele me entregava X+1. Ele começou me ajudando nos PDFs, e eu
pedi pra ele transcrever um PDF e disse pra deixar a formatação e diagramação comigo, porque
eu era todo cheio de manias, só que ele me entregou totalmente formatado e com um manual.
Eu percebi que ele era diferente e comecei a dar mais demandas, até que consegui o primeiro
cliente pra atender junto com ele, e ele sempre queria mais.
Pedro: E a melhor maneira de treinar um gestor é essa. Primeiro crie um conhecimento base nele
e depois dê um cliente pra ele. Eu, Pedro, pra treinar alguém, primeiro boto o cara pra ver todo o
meu curso de tráfego da Comunidade Sobral e, depois disso, peço que semanalmente a pessoa
esteja comigo aqui nas terças-feiras, porque, além de aprender muito tráfego nas lives de terça,
isso exige um comprometimento retardado (eu planejo a minha vida, há 138 semanas, em torno
das terças-feiras). Então, eu faço a pessoa ver os meus conteúdos e criar um compromisso
comigo (porque gestor de tráfego tem que ser comprometido), e, na primeira oportunidade, eu
boto ela pra trabalhar numa conta comigo. Eu reviso tudo o que essa pessoa faz e aponto os
problemas, até que eu começo a revisar e não achar mais problemas.
Quando a gente começou a trabalhar junto no projeto da Nathalia Arcuri, você não foi perfeito,
porque você não era top como é hoje. Você fazia os negócios com uns errinhos, e eu gravava um
vídeo explicando, mandava pra você e você corrigia. E aí, chegou num lançamento que eu não
tinha nada pra melhorar, e, quando eu apontava uma coisa, você dizia que já tinha testado e tinha

dado errado, e, por isso, tinha feito de outra maneira. Você estava 1 passo na frente de mim,
então, eu botei a cenoura na frente do coelho, ou seja, quanto menos trabalho eu tiver na conta,
mais dinheiro o gestor de tráfego ganha, e é isso que eu faço com os gestores que trabalham
comigo.
Por exemplo: O cliente me paga R$ 10 mil, e, de início, eu dou 10% pro gestor, mas, conforme o
cara for evoluindo, eu vou aumentando a porcentagem dele, até o limite de 30% (porque, desses
100%, 30% também sai de imposto, então, sobra 40% pra mim, porque fui eu que consegui o
contrato).
“Pedro, mas você nunca vai pagar a maioria pro cara que vai fazer o trabalho de gestão de
tráfego?”
Quando eu escolho pagar a maioria pro cara que tá trabalhando junto comigo, eu já passo o
projeto inteiro. Eu fazia o tráfego do Ítalo Marsili com a Giulia, então, do R$ X que ele nos pagava,
30% ficava com a Giulia, 30% ia pra imposto, e 40% ficava pra mim, só que, como a Giulia fazia
tudo e eu nada (e eu tinha até vergonha de ganhar aquele dinheiro), eu entrei em contato com a
equipe do Ítalo e informei que, a partir daquele momento, eles estavam contratando a Giulia e
não mais a mim, e assim eu passei o projeto todo pra ela.
Eu falo pros meus gestores que, se eles quiserem trabalhar mais, podem me avisar. Se eles
puderem dar conta de mais projetos para ganhar mais dinheiro, eu vou passando mais trabalho
pra eles. No começo da gestão de tráfego, tem um momento que, quanto mais você trabalha,
mais você ganha.
Então, você contratou o Arthur, e aí?
João: Eu contratei o Arthur e, a partir do momento que ele começou a trabalhar nas contas, foi
exatamente isso. Eu disse pra ele trabalhar o tanto que achasse que devia trabalhar, mas, caso
quisesse trabalhar mais, eu tinha lista de espera, porque sempre tem gente pedindo gestor de
tráfego, e era só a gente querer abraçar. E aí, como ele é um cara mega comprometido com o
processo, conforme ele foi ficando confortável e melhorando (porque, se no início a pessoa
demora 10h pra subir um lançamento, depois começa a melhorar e consegue subir em 2h), a

gente foi colocando mais e melhores clientes pra dentro (para que a gente pudesse ganhar bem)
e tirando os ruins.
Pedro: Total, quando você vai ficando experiente, o tempo vai diminuindo.
João: Muita gente perguntou se eu não fazia criativo, mas, quando a gente trabalha com
infoprodutores, normalmente (98% dos infoprodutores) eles já têm equipe de direção de arte
(designer, nuggeteiro, etc.).
Pedro: Normalmente, o cara que vai fazer os anúncios no gerenciador também cria as peças que
vão ser divulgadas.
João: É, porque os caras tão acostumados a serem atendidos com agências que fazem esses full
service. E aí surgiu essa demanda por ocasião de ter uma pessoa que construísse as landing
pages, fizesse algumas artes que não são gravadas pelos caras, etc.
Pedro: Eu lembro disso. Nunca vou esquecer que um dia o João me falou que um cliente pagava
pra ele R$ 12 mil e mais R$ 4 mil pra fazer a página. Eu me surpreendi e ele perguntou se eu não
cobrava pra fazer a página, e eu respondi: “Não, eu não cobro porque eu não sei fazer página.” Só
que ele me disse: “Eu também não sei fazer página, eu contratei alguém que sabe fazer página
pra fazer pra mim.” Eu pensei: “O miserável é um gênio!”
João: E é um negócio que é bom pra todo mundo, porque aquele profissional que eu contratei
não teria acesso à essa pessoa/conta se não fosse essa ligação comigo.
Pedro: Você, gestor de tráfego, é a ponte pro designer, e hoje em dia eu indicaria pra todo mundo
contratar um designer.
João: É, hoje pra minha equipe eu gosto de me colocar como o vetor, ou seja, a ponte pra eles
ganharem mais dinheiro, e não sufocar eles dentro da minha estrutura, até porque o meu modelo
de negócio não é ser uma agência, por mais que, quando a gente atende fazendo todo o serviço a
gente basicamente faz o serviço que uma agência faria. Porém, o que eu vendo pra cara na hora
do pitch é tráfego!

Sabe quando você faz uma compra na Hotmart e tem order bump? Eu tenho os meus order
bumps, onde o cliente me paga um acréscimo por outros serviços além do tráfego. Eu dei uma
pesquisada no valor que seria cobrado pra contratar os profissionais freeler e determinei o preço
a ser cobrado por esses serviços realizados pelos caras já tão dentro da minha estrutura e
acostumados a trabalhar junto comigo, então, defini em R$ 4 mil, e passei os contratos de R$ 12
mil pra R$ 16 mil, e fiz isso com, basicamente, todos os clientes corporativos.
Pedro: Então você começou terceirizando um pedaço do tráfego pro Arthur, depois terceirizou o
desginer pra um PJ, que faz as landing pages e as artes?
João: Sim, e eu tenho a Mari, que é uma gerente de projetos e junta as pontas. Como mulher, ela
tem essa tendência a organizar as coisas, então, ela pega as demandas com o Arthur e passa pro
Lucas, e ela também é copywriter e faz as copys.
“Isso é pejotização! Você devia estar pagando CLT pra esses caras.”
Não, eu garanto que, por causa da minha influência no meio digital, eu consigo mais trampos pra
ele. Eles não trabalham só pra mim, então, fica bom pra eles, e eles nunca vão querer parar de
trabalhar pra mim.
Pedro: Eu tinha isso com o meu designer, o Matheus, que faz as artes pra mim. Quando ele
começou a trabalhar junto comigo, eu falei pra ele ficar comigo porque eu ia conseguir trabalhos
pra ele. Agora eu tenho um novo editor de vídeos, o Lair, e ele é ninja, então, pra todas as pessoas
que precisam de editor de vídeo, eu indico o Lair. Então, eu impulsiono a carreira dos caras e eles
ficam perto de mim, e eu faço isso inclusive com os gestores, como fiz contigo, que, apesar da
gente ter os trabalhos juntos, eu indiquei você pra todo mundo.
João: É, então, eu peguei os melhores clientes, que tinham maior possibilidade de escala e que eu
podia cobrar mais, e ainda ofereci um order bump pra eles.

Pedro: Então, você já tinha contratado gestor de tráfego e depois você contratou então o
designer e a copywriter/gerente de projetos. E, hoje em dia, você tem só essas 3 pessoas ou tem
mais gente?
João: Não. Hoje eu tenho o Arthur, que é o gestor de tráfego; o Lucas, que é o
designer/construtor de páginas, a Mari, que é copywriter/gerente de projetos, e eu também
montei um time pra continuar atendendo o Pedro com os PDFs, que é o Jean, a Rochelle e o João
Victor (que é um estagiário da redação), e hoje são essas 3 pessoas que cuidam dos PDFs, e
depois isso tudo passa pela revisão da Mari e vai pra finalização do Lucas.
E aí, como eu já tava com essa estrutura pronta, recentemente a gente também a gente também
começou a fazer os PDFs da Keila Neves.
Pedro: Que é social media?
João: Isso!
Pedro: Tem uma galera perguntando o que são esses PDFs, então, deixa eu mostrar um aqui
(PDF da live n° 111):

Os PDFs são feitos a partir das aulas.
“Ah, Pedro, deixa eu fazer os PDFs pra você.”
Óbvio que não, né! Eu já tenho a minha estrutura aqui, e todo mês nascem os PDFs prontos e
bonitinhos aqui pra mim, sem que eu precise fazer alguma coisa. Na verdade, eles já nascem
dentro da plataforma até.
“E vocês fazem isso pra todas as lives, Pedro?”
Sim, pra todas as lives. Você pode imprimir os PDFs e ficar com eles pra sempre.
E nesses PDFs a gente ainda separa os “times stamps”, os “materiais complementares”, que são
lives que complementam o conteúdo do PDF, e as imagens com o passo a passo que
normalmente eu dou nas minhas aulas. Então, o PDF é a estrutura em texto pra você conseguir

entender o que foi falado na live (você lê muito mais rápido um PDF de 38 páginas, como esse, do
que vê uma live de 1h30min, como a n° 111).
“Pedro, mas como eu posso fazer isso?”
Você pode fazer isso pra outras pessoas.
João: Cara, e existe uma demanda gigante!
Pedro: Hoje em dia, se eu fosse fazer trabalho na internet, eu pegaria alguém que faz
live/conteúdo toda a semana e criaria um material foda pra essa pessoa e mandaria pra ela. Cara,
é sem noção o mercado que tem pra isso. Basicamente você vai ter que transcrever, enxugar,
resumir, tirar os prints do que a pessoa falou, passa pra um desginer amigo seu fazer, e monta o
material. Você não precisa cobrar R$ 10 a página, porque esse é um valor acima do mercado, mas
você pode ganhar bem!
No meu caso, eu pago R$ 10 a página porque a qualidade é absurda, pois precisa de 5 pessoas
pra fazer o negócio acontecer. Tem até a professora de português, porque antes tinham erros de
português, eu reclamei e hoje não tem mais.
João: Às vezes parece meio passivo (“é fácil, porque você vai montando equipe”), mas eu descobri
que eu sou muito intencional também, assim como você. Eu não posso simplesmente deixar o
bagulho acontecendo. O PDF passa por um processo de melhoria contínua. Às vezes a Mari vê
uma coisinha e vem me falar e aquilo me deixa doente pra melhorar.
Pedro: É, velho, é fazer com capricho! Se o cara faz uma aula e você monta um PDF de 30
páginas, você pode vender por R$ 100, e se o cara faz 1 aula por semana você ganha em torno de
R$ 400 por semana (dependendo do número de páginas do PDF), é sensacional. E, dessa forma,
você não tá vendendo transcrição de conteúdo, você tá transformando um conteúdo dele de
vídeo em texto. E você pode falar: “Cara, o Pedro Sobral faz isso e disponibiliza esse PDF só pros
alunos dele. Imagine você disponibilizar isso só pros seus alunos também?!”

Agora tem uma penca pessoas que fazem lives semanais, e é só você encontrar, velho. Encontre
os caras que tão produzindo conteúdo!
João: Eu dei uma olhada no Workana pra ver preço de salário, e tem muita demanda. Tem
transcritores que tão ganhando acima de R$ 10 mil fácil.
Pedro: É, é muito trampo, mas mesmo assim, é uma das maneiras hoje através da qual você pode
ganhar conteúdo também. Se você tá precisando de dinheiro rápido, as vezes a gestão de tráfego
não é a solução. Cara, seja um multiplicador de conteúdo. Então, pegue uma live do Pedro e
pense de que maneiras você pode pegar essa live e criar mais conteúdos pro Pedro, por exemplo:
um PDF com as melhores frases/trechos faladas na aula. Você pode não saber editar vídeo, mas
você pode anotar os minutos em que as melhores frases foram faladas e mandar pra um editor
de vídeo cortar, pra criar os conteúdos. Assim, você tá multiplicando o conteúdo que a pessoa fez,
e isso, pra quem produz conteúdo na internet, não tem preço.
Então, pelo capricho e nível que são feitos os meus PDFs, eu não conseguiria por um preço mais
barato, e, além disso, eu tenho vantagem de o João fazer os PDFs, porque ele trabalha junto
comigo, então, assim, ele segue sendo um cara mais foda em tráfego por estar fazendo os PDFs.
Eu sei que esses R$ 10 por página que eu pago vão gerar muito mais pra mim.
Se o cara não tá disposto a pagar a você R$ 100 pra você extrair vários conteúdos de uma live
que ele fez, ele é burro, e você nem tem que querer trabalhar com ele, porque isso vai render
muito mais pra ele, é surreal.
Então, mano, os pontos que você acha que fizeram você sair dos R$ 10 mil para os R$ 100 mil por
mês foram: deixar os clientes ruins pra trás, conseguir bons clientes e contratar uma galera. Tem
mais alguma coisa?
João: Eu acho que é basicamente isso. Você tem que saber identificar o que é um bom cliente pra
você, porque, pra você chegar nesse nível de faturamento, você tem que estar no mais alto nível,
por exemplo: nos esportes, os fisiologistas fazem o corpo dos caras irem ao máximo. E como você
faz isso? Se conhecendo!

No início, eu sofri e achava que não iria dar certo, porque eu tentava acordar 06h-07h da manhã,
por exemplo, e eu sou um imbecil de manhã. Eu fui percebendo que virar a noite também é ruim,
porque atrapalha a alimentação, até que eu descobri que eu posso acordar 08h30min-9h, e aí eu
dou uma olhada nas campanhas, descanso, e após o almoço o negócio começa!
Nem todo o dia você vai trabalhar 12h-14h, porque às vezes o que tem pra fazer é menos, mas o
lance, pra mim, é saber qual é o intervalo de tempo que você vai render mais, e, pra mim, é de
tarde e início da noite, já pro Pedro e de manhã. Então, o negócio é não tentar seguir o meu
padrão ou o padrão do Pedro, e sim tentar se conhecer e entender como você vai funcionar
melhor.
Fora isso, você tem que conhecer bem os seus clientes, saber se comunicar/relacionar muito bem
com eles, e saber o que você pode extrair daquele cara (porque é um negócio como qualquer
outro, e todo o cliente tem um platô, isto é, você tem que saber até onde ele vai e se o caminho
que ele tá percorrendo é o mesmo que você quer percorrer). Então, tudo isso você tem que saber
para montar o seu modelo de negócio. Eu não pesquisei em livro nenhum isso, eu percebendo
aos poucos.
Pedro: Total. Não quer dizer que X é o modelo certo, porque o certo é aquele que se adapta a
você. É tipo o Lucas Renault, que atende uns 60 e-commerces, e eu não consigo imaginar a vida
dele, mas ele tá feliz e ganha muito bem fazendo dessa maneira.
João: Parte do pressuposto do que você está disposto a fazer, né!
Pedro: É, total. Não tem modelo certo e errado, a questão é entender o que você quer pra você e
trabalhar em cima disso pra maximizar os ganhos.
João: É, e o que eu fiz foi isso: achar alguns clientes (porque hoje eu tenho o Arthur que me ajuda
na parte operacional enquanto eu consigo pensar melhor estrategicamente pra ajudar os caras)
mais escaláveis ou, até não tão escaláveis, mas que têm um ticket médio-alto. Eu sou pago por
ser um transportador de informações (um agente secreto), ou seja, eu pego tudo o que eu
aprendo em todas as contas e levo para as outras, porque não é uma coisa escondida embaixo

dos panos. Então, por exemplo, o Pedro ganha com o que eu aprendi com a Nathalia e a Nathalia
ganha com o que eu aprendi com o Pedro.
Pedro: Isso é muito real, e os clientes não ficam incomodados com isso. Isso é muito pro, e eu
tenho certeza que a maior parte dos clientes hoje só me contratam por causa disso. Eles me
perguntam: “O que você tá vendo que tá funcionando?”
Eu lembro de uma vez que um cliente me falou: “Você vai me contar o que tá funcionando na
conta do Fulano, e você vai contar pro Fulano o que tá acontecendo na minha conta? Eu não
quero isso!” Aí eu respondi: “Beleza, se você não quer que eu leve as informações daqui pra outras
contas, beleza, mas aí eu também não vou trazer as informações de outras contas pra cá.” E aí
esse cliente concordou que eu levasse as informações dele. Mas, é por isso que eu não pego
clientes do mesmo nicho, porque aí seria sacanagem, por fazer parte do mesmo modelo de
negócio.
João: Total. Essa é outra regra minha: eu não pego clientes do mesmo nicho, porque eu vendo a
ideia e eu trabalho pra que aquilo aconteça pra ser o top do nicho. É uma parceria pra dominar o
mundo junto, e a gente vai tentando fazer tudo o que dá pra fazer.
“Mas pra você é fácil, João, porque você tem acesso à conta da Nathalia Arcuri, ao que o Pedro faz
na conta do Wendell e à conta do Ítalo, porque a Giulia trabalha lá.”
Cara, no início, quando eu não tinha nenhum cliente e tava trocando trampo por experiência, eu
fui uma janela pro mundo digital pra consultora do Sebrae, porque ela não tinha aquela
informação. Eu simplesmente perguntei pra ela se ela sabia que aquilo existia e falei que sabia
fazer funcionar. Então, o cara ser o transporte/agente para a informação chegar até a pessoa, já
vale dinheiro. O empreendedor paga pra isso chegar até ele, porque ele não tem tempo pra ficar
pesquisando técnicas e estratégias de tráfego.
Pedro: É por isso que eu falo que o trabalho do gestor de tráfego é justamente mostrar pro
cliente os potenciais da fonte de tráfego. Mas agora eu vou mudar essa frase e vou falar que o
trabalho do gestor de tráfego é vender pro cliente a ferramenta.

João: É isso aí!
Pedro: A hashtag pra essa live é #joaopagaopao
A minha equipe de gestores de tráfego (João, Léo, Giulia e Gabriel), tem uma mentoria (mentoria
dos Subidos), que é a única mentoria que eu certifico. Então, se você quer chegar no nível
estratosférico da gestão de tráfego, vá lá no Instagram do João (@joao.rovere), siga ele e pergunte
sobre a mentoria, que eu tenho certeza que vai agregar infinitamente na sua vida. Não é uma
pessoa dando mentoria, são 4, e só os psicopatas!
Meu povo, muito obrigado pra quem ficou até o final e até a próxima terça-feira.
Timestamps:
Introdução (03’08’’);
João Roveré (13’19’’).

Agência de Tráfego em Casa: 100k/mês

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COMUNIDADE SOBRAL DE TRÁFEGO

Como eu criei uma agência

com João Roveré

Como eu criei uma agência de tráfego em

MÉTODO SOBRAL 1 DE TRÁFEGO

MÉTODO SOBRAL 2 DE TRÁFEGO

“Ah, Pedro, mas eu não tava aqui desde a live n° 001.”

João Roveré (13’19’’)

Meu povo, com vocês, João Roveré!

MÉTODO SOBRAL 3 DE TRÁFEGO

Aquele ali sou eu, e todos os nossos dias eram assim.

João: Provavelmente jogando LOL.

MÉTODO SOBRAL 4 DE TRÁFEGO

João: E a gente ficou amigo muito rápido, porque estávamos bêbados.

MÉTODO SOBRAL 5 DE TRÁFEGO

E aí você saiu da faculdade, né?! Eu não lembro qual foi o motivo...

João: É, primeiro a gente parou de morar junto, né?!

MÉTODO SOBRAL 6 DE TRÁFEGO

MÉTODO SOBRAL 7 DE TRÁFEGO

Pedro: Não tinha esse mar de gente fazendo gestão de tráfego.

MÉTODO SOBRAL 8 DE TRÁFEGO

Pedro: E já tinha 1 ano que eu tava produzindo conteúdo, né?!

João: Um pouquinho menos. Foi em junho isso, e você começou em agosto.

MÉTODO SOBRAL 9 DE TRÁFEGO

MÉTODO SOBRAL 10 DE TRÁFEGO

Pedro: Como assim a parte comportamental?

MÉTODO SOBRAL 11 DE TRÁFEGO

João: A parte comportamental é como eu me relaciono com o expert no dia a dia, se as

“Ai, Pedro, mas só ser apertador de botão não presta.”

MÉTODO SOBRAL 12 DE TRÁFEGO

João: É. Era a hierarquia, as exclusões... Tava mal feito o bagulho!

MÉTODO SOBRAL 13 DE TRÁFEGO

MÉTODO SOBRAL 14 DE TRÁFEGO

João: Eu falava com as pessoas pra treinar a falar com as pessoas.

Pedro: E aí você não tá treinando a comunicação, né?!

Pedro: A sua mãe é muito comunicativa, real! Beijo, ria Rosa!

MÉTODO SOBRAL 15 DE TRÁFEGO

Pedro: O sorriso é uma abertura pra comunicação então?!

Pedro: Até quando não era pessoalmente?

João: Sim, em ligação, porque não fica aquela coisa mecânica.

Pedro: Dá pra perceber e dá pra escutar o sorriso!

Pedro: Uma menina mandou no chat: “Ponto de obstáculo: máscara”. Hahaha

João: Cara, os olhos sorriem!

MÉTODO SOBRAL 16 DE TRÁFEGO

Pedro: Os caras respiram aquilo num nível retardado.

MÉTODO SOBRAL 17 DE TRÁFEGO

Pedro: Só falando coisas básicas que você sabia?!

Não, cara, é mais do que isso.

Pedro: Nem sabia tanto assim, né?!

MÉTODO SOBRAL 18 DE TRÁFEGO

Pedro: E lá você tava vendendo tráfego pra esses caras?

João: É, com aqueles termos em inglês do marketing, por exemplo.

João: E às vezes eu realmente não entendia o que ela queria dizer!

MÉTODO SOBRAL 19 DE TRÁFEGO

Pedro: Sábado de noite é estratégico, moçada!

João: Sim, o cara vai saber que você tá com ele!

MÉTODO SOBRAL 20 DE TRÁFEGO

MÉTODO SOBRAL 21 DE TRÁFEGO

MÉTODO SOBRAL 22 DE TRÁFEGO

MÉTODO SOBRAL 23 DE TRÁFEGO

MÉTODO SOBRAL 24 DE TRÁFEGO

João: Aquele lançamento foi terça-feira, quarta-feira e quinta-feira, né?!

MÉTODO SOBRAL 25 DE TRÁFEGO