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Direito Penal I
agente que pratica o crime culposo(sem nao ser que a nova lei fosse mais benefica.
intencao) tambem eh culpado. Conclui-se assim que ha pessoas sendo
processadas por lei mais benefica bem
Dirimentes ou causas de exclusao da como pela mais severa, ao mesmo tempo.
culpabilidade: Excluem a pena, sem excluir Art 4 tempo do crime. A fixacao do instante
a existencia do crime. Aparece sempre a em que o crime ocorre eh importante para
expressao:"Eh isento de pena" ou "Nao eh fins de aplicacao da lei penal,
punivel". A exclusao ocorre em tres principalmente quando ha sucessao de leis
situacoes penais. Eh importante saber se à epoca da
Pela inimputabilidade do agente. Artigos conduta o sujeito era ou não penalmente
26,27,28 paragrafo 1. imputavel, se era mentalmente sao etc. Na
Pela impossibilidade de conhecimento do doutrina tem destaque tres teorias.
ilicito. Artigo 20 paragrafo 1, 21 e 22 Teoria da atividade - tempo do crime eh o
segunda parte. momento da acao ou omissao como
Inexigibilidade de conduta diversa. Artigo exemplo tem-se o momento em que o
22. agente efetua os disparos.
Teoria do resultado ou do efeito -
Exclusao da ilicitude ou antijuridicidade considera-se tempo do crime o momento
Exclui o crime eh como se ele nao tivesse da consumacao, nao se levando em conta
existido no mundo juridico. Ex: Artigos a ocasiao da conduta. Ex: momento da
23,24,25,142 inciso 1,128,146 paragrafo morte da vitima.
terceiro, inciso 2, 150 paragrafo terceiro, Teoria mista - Tanto faz o momento da
inciso 2. acao ou do resultado.
CPBR adotou teoria da atividade
Escusas absolutorias. Ex teoria da atividade: A dispara em B que
Sao causas pessoais que excluem a vem a falecer um mes apos em
punibilidade. Revelam-se pelos dizeres: consequencia dos tiros. Entre o momento
"Eh isento de pena" ou "Nao eh punivel". dos tiros e da morte foi promulgada uma lei
So que estas nao excluem o crime nem a nova duplicando a pena para o homicidio.
culpabilidade, so excluindo a pena por desta forma A deve responder pela leo que
politica criminal. Ex: artigo 181, 348, estava em vigor no dia que desferiu o tiro
paragrafo segundo. pois essa foi a data da conduta, alem do
que a lei posterior eh mais severa.Caso
9. Principio da legalidade ou da reserva fosse mais benefica retroagiria.
legal (estado art 5CF). OBS: crimeess permanentes. aqueles cuja
consumacao se prolonga no tempo, por
10. Art 1CP - Principio da anterioridade da exemplo, o crimde sequestro. Ex Agente.
lei penal. qndo do arrebatamento contava com 17
NULLUM CRIME,NULLA POENA SINE anos de idade. Ao completar 18 ainda
PREVIA LAGE permanecia de posse da vitima. Neste caso
Manifesta-se anterior a conduta. sera penalment imputavel haja vista que
infringiu a leu apos alcancar a maioridade
11. Principio da taxatividade. penal.
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sobrevier esta nao retroagira Nelson Formal - conduta proibida por lei, sob a
Hungria ameaça de aplicacao de pena. Considera-
se delito cobduta descrita em lei.
Analítico - Conduta tipica (ação/omissão
encaixada no tipo penal descrito como
11/04 conduta proibida que é a chamada
art 12 leg especial tipicidade). Antijuridica, e culpável sujeita a
O CP nao eh a unica legislacao de carater um juizo de reprovação social, dede que
repressivo existente no pais pois há a haja imputabilidade, consciencia do ato
legislacao complementar, especial, ilegal e exigencia de conduta diversa.
extravagante ou ainda esparsa, como por
exemplo: lei de transito, armas, toxico, etc. Entendimentos contrários:
Estas prevalecem sobre as regras do Crime eh fato tipico e antijuridico, sendo a
codigo penal, desde que existam culpabilidade apenas um pressuposto de
dispositivos acerca de determinadas aplicacao da pena.
questoes, obs: antes da vigencia do codigo Crime eh fato tipico, antijuridico, culpavel e
de transito, o homicidio culposo no transito punivel.
era tratado pelas regras do art 121 par 3. Crime eh fato tipico, antijuridico e punível.
O novo codigo criou o tipo penal especifico
para acidente de transito com veiculo ---------
automotor. A partir dai a legislacao especial Art 13. Par.2 Relevancia da omissao.
prevalece nao se aplicando mais a pena Crimes comissivos-omissivos;
constante no par. 3 do art 121 do CP. Art Comissivos por omissão;
14 par único determina que pune-se a Omissivos impróprios ou impuros.
tentativa com a pena correspondente ao ---------
crime consumado, diminuida de 1 a 2/3 . O Fato tipico
art 4 da lei de contravencao penal 3688/41 Consiste na conduta de alguem que se
declara nao ser punivel a tentativa de enquadra no conjunto de elementos
contravencao. Neste caso prevalece o descritivos dos delitos contidos nos tipos
estabelecido na LCP. Caso a LCP nada penais, portanto fato tipico nao se confunde
dissesse sobre a tentativa, seria aplicada a com tipo penal.
regra do art 14 par. unico do codigo penal. Elemento do fato tipico
Conduta que pode ser por acao, quando o
Conceito de crime crime é cometido na forma positiva de agir
Material - previo ao CP. Determina ao (chamado também de comissão), ou seja, a
legislador o que pode ser punido (tipos norma penal manda não fazer e o agente
penais). faz. A conduta também pode ser por
Formal - conduta proibida por lei. Descrita omissão, comportamento negativo ou seja,
na lei. o agente deixa de fazer o que a lei manda
Analitico - fato típico, antijuridico e culpável que faça.
(entendimento majoritario). Mais aceito. Crimes omissivos próprios ou puros
Mais completo que formal e material. Sao os que se perfazem com a simples
conduta negativa, independentemente de
Teoria causalista/Finalista produção de qualquer, resultado o simples
Do fato típico (conduta que se adequa a um deixar de fazer o que a lei mansa
tipo penal) caracteriza o crime. O nucleo do tipo penal
que é o verbo já denota a inércia. Ex: Art
Elementos do fato típico 135. 244. 257. 246. 299. 325. 356, etc.
Conduta Crimes comissivos-omissivos;
ação dolosa Comissivos por omissão;
omissão culposa Omissivos impróprios ou impuros.
A punibilidade advém de circunstancias em
A elaboracao do conceito de crime que o sujeito se encontrava obrigado a
compete à doutrina pois nai encontramos evitar o resultado omite-se.Isso nao quer
no CP definicao de crime. Em razao da dizer que ele produz diretamente o
ausencia de um conceito na lei penal resultado. No caso a lei considera que o
verifica-se o conceito de crime em varios não fazer (a omissão) tem o mesmo valor
aspectos: do fazer. A norma considera que o
Material - definicao pela sociedade do que omitente, como garantidor está obrigado a
pode ser punido. impedir o resultado, sendo que o omitirsse
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corresponde a realizacao do tipo penal por Negligencia - inércia psiquica. Ex: deixar
meio de um fazer ativo. Ex: pode-se substancia toxica ao alcance de crianças,
praticar o homicidio por meio de um não deixar frenado veículo quando
comportamento positivo (ex: desferir estacionado.
facadas). Ou negativo (ex: deixar a vitima Impericia - Incapacidade, a falta de
morrer por inanição). Há portanto a norma conhecimento técnico no exercício da arte
dizendo o que ele deveria fazer e não fez ou profissão ex nao ter habilidade,
passando a omissao a ter relevancia causal habilitacao, para uma cirurgia que exige
conforme para 2 do artigi 13 como conhecimento especial.
consequencia, o omitente não responde só
pela omissão como simples conduta mas Culpa consciente/com previsão
pelo resultado produzido, desde que tenha O sujeito até prevê o resultado, porém
havido dolo ou por culpa. levianamente espera que não se efetive,
pois não aceita como possível, por confiar
demais em sua habilidade, acreditando que
pode evitar o resultado. O traço distintivo
16/05 entre dolo eventual e culpa consciente é
Cont - Crime culposo que no primeiro o agente preve e aceita o
Especie de culpa resultado, é indiferente quanto a sua
a) Consciente ocorrência, ao passo que na culpa
Agente confia em sua própria consciente o agente supõe que o resultado
habilidade. Pode haver previsao, possa ocorrer mas não o aceita como
mas o agente nao acredita que possível.
ocorrera.
Se tal modalidade não estiver expressa em
Compensacao e concorrencia de culpas. lei. Ex: "A", pedreiro, ao tentar consertar o
Parag unico - punicao na modalidade muro de sua casa, por descuido, danifica o
culposa. portão da casa vizinha. "A" nao pratica o
So ha punicao na modalidade quando crime de dano descrito no art 163 já que
prevista em lei. ocorreu por negligência e não se admite
punição por dano na modalidade culposa.
Concorrencia - qndo mais de um agente
concorre para o evento. Ex: dois motoristas Art 19 - Crime preterdoloso ou
em alta velocidade colidem. preterintencional
Dolo na conduta antecedente, culpa na
Inc 2 art 18 Crime culposo consequente. Resultado vai além do
Nao se deve confundir culpa em sentido esperado.
estrito (crime culposo) com culpa em Exclusão da ilicitude Arts - 23, 24, 25
sentido amplo que é a culpabilidade. No
crime culposo o que importa nao é o fim, Inciso III, 1a parte, art 23 - estrito
mas o modo e a forma imprópria com que cumprimento do dever legal (lei). Aplica-se
atua o agente. O desvalor da ação está somente a funcionarios publicos, mesmo
representado pela inobservancia do transitórios: mesarios, jurados, etc desde
cuidado devido que todo ser humano deve que nao haja abuso.
ter, pois quem vive em sociedade nao
pode, com uma acao irrefletida, causar Inciso III, 2a parte, art 23 - exercicio regular
dano a terceiro. Enquanto nos crimes de direito. Correcao de filho pelo pai.
dolosos a vontade está dirigida à realização
de resultados ilícitos, no crimes culposos o Art 24 - estado de necessidade
resultado lesivo é involuntario, sem Requisitos
intenção. 1) Atualidade do perigo deve estar
acontecendo
Modalidade de culpa 2) Ameaça a direito próprio ou alheio
Imprudencia - O agente atua com 3) Situacao de perigo nao criada pelo
precipitação sem observar as cautelas agente que alega a excludente
normais como por exemplo limpar arma Dever legal de enfrentar o perigo.
municiada próxima a outras pessoas, dirigir Bombeiro nao pode alegar estado de
sem óculos quando há problema de visão, necessidade.
dirigir com excesso de velocidade.
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Condicao 'se' no instituto legal - Situacao de perigo nao causada pelo
preterdoloso sujeito
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agrava, conforme art 61, II, agente quis participar de infracao menos
"L" grave.
Teoria da actio libera in causa - sujeito Autor: pratica conduta descrita no tipo
espontaneamente se coloca em situacao penal. Dirige a ação. Completo dominio
de inimputabilidade - livre na sua acao. sobre o resultado.
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B nao se aplica a atenuante do artigo 65
(inc III a)
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