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Direito Penal I

Principio da individualizacao da pena.


Principio da proporcionalidade da pena.
14/02/06 Principio da vedacao da dupla punicao pelo
mesmo fato.NOM BIS INIDEM.
Direito penal Principio da culpabilidade
Conceito: Condutas Delitivas. (ilícitas ou
antijurídicas) determinando penas. Requisito para aplicacao da pena.
Elementos que caracterizam a
Direito penal objetivo direito penal culpabilidade:
material/substantivo • Imputabilidade penal
Determina o que é crime • Possibilidade de conhecimento do
ilicito.
Direito penal formal ou adjetivo • Exigibilidade de conduta diversa.
Determina o procedimento processual
(CPP) Elementos que descaracterizam a
culpabilidade:
Direito penal subjetivo jus puniendi • Inimputabilidade penal
• Impossibilidade de conhecimento
* Norma positiva: lei escrita
do ilicito.
___________________________________
• Inexigibilidade de conduta diversa.
______________
Conceito de direito penal • Exclusao da ilicitude ou da
Setor ou parcela do ordenamento jurídico antijuridicidade (exclui o crime)
que estabelece quais os comportamentos Escusas Absolutorias
considerados reprováveis ou danosos à Grau de parentesco
sociedade. Politica criminal
Sem violencia ou ameaca
Direito Penal objetivo [crime existe. isencao da pena]
Conjunto de normas jurídicas destinado ao
combate à criminalidade, garantindo a Nao confundir principio da culpabilidade
defesa da sociedade bem como a sua com crime culposo.
aplicação. Divide-se em:
Direito penal material/substantivo. A culpabilidade eh a possibildade de se
São as leis/normas que definem as figuras considerar alguem culpado pela pratica de
penais e estabelece as sanções, ex, uma infracao penal. Eh requisito para
Código penal, legislações complementares aplicacao da pena. Toda vez que alguem
(extravagante, especial, esparsas). pratica um fato ilicito fica passivel de ser
Direito penal formal/adjetivo submetido a uma censura por parte do
Leis que orientam como deve ser aplicado poder punitivo do estado.
o direito penal material.
Direito penal subjetivo. Elementos da culpabilidade
Diz respeito ao direito de punir do estado So ha culpabilidade se o sujeito de acordo
(principio da soberania), pois a aplicação com as suas condicoes psiquicas podia:
da sanção não pode ser confiada a vitima. Estruturar sua consciencia de acordo com
A relação existente entre o autor de um o direito. Eh a chamada imputabilidade
crime e a vitima é de natureza secundaria penal
já que ela não tem o direito de punir, mas Se estava em condicoes de compreender a
somente o de acusar. ilicitude de sua conduta. Eh a chamada de
possibilidade de conhecimento do ilicito.
Se era possivel exigir-se, nas
circunstancias, conduta diferente daquela
21/02/06 que o agente teve. Eh a chamada
Principios do direito penal exigibilidade de conduta diversa (Se nas
Principio da insignificancia ou bagatela circunstancias em que se encontrava
Principio da alteridade ou poderia ter tido ou nao outra conduta. Se
transcendentalidade pudesse ter tido outra conduta mas nao a
Principio da intervencao minima/da teve conclui-se que o agente eh
fragmentaridade ou ainda da culpdo).OBS: nao confundir culpabilidade
subsidiaridade. ou culpa em sentido amplo com o crime
Principio da personalidade ou da culposo, que ocorre por negligencia,
responsabilidade pessoal. imprudencia e impericia, sendo que o

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agente que pratica o crime culposo(sem nao ser que a nova lei fosse mais benefica.
intencao) tambem eh culpado. Conclui-se assim que ha pessoas sendo
processadas por lei mais benefica bem
Dirimentes ou causas de exclusao da como pela mais severa, ao mesmo tempo.
culpabilidade: Excluem a pena, sem excluir Art 4 tempo do crime. A fixacao do instante
a existencia do crime. Aparece sempre a em que o crime ocorre eh importante para
expressao:"Eh isento de pena" ou "Nao eh fins de aplicacao da lei penal,
punivel". A exclusao ocorre em tres principalmente quando ha sucessao de leis
situacoes penais. Eh importante saber se à epoca da
Pela inimputabilidade do agente. Artigos conduta o sujeito era ou não penalmente
26,27,28 paragrafo 1. imputavel, se era mentalmente sao etc. Na
Pela impossibilidade de conhecimento do doutrina tem destaque tres teorias.
ilicito. Artigo 20 paragrafo 1, 21 e 22 Teoria da atividade - tempo do crime eh o
segunda parte. momento da acao ou omissao como
Inexigibilidade de conduta diversa. Artigo exemplo tem-se o momento em que o
22. agente efetua os disparos.
Teoria do resultado ou do efeito -
Exclusao da ilicitude ou antijuridicidade considera-se tempo do crime o momento
Exclui o crime eh como se ele nao tivesse da consumacao, nao se levando em conta
existido no mundo juridico. Ex: Artigos a ocasiao da conduta. Ex: momento da
23,24,25,142 inciso 1,128,146 paragrafo morte da vitima.
terceiro, inciso 2, 150 paragrafo terceiro, Teoria mista - Tanto faz o momento da
inciso 2. acao ou do resultado.
CPBR adotou teoria da atividade
Escusas absolutorias. Ex teoria da atividade: A dispara em B que
Sao causas pessoais que excluem a vem a falecer um mes apos em
punibilidade. Revelam-se pelos dizeres: consequencia dos tiros. Entre o momento
"Eh isento de pena" ou "Nao eh punivel". dos tiros e da morte foi promulgada uma lei
So que estas nao excluem o crime nem a nova duplicando a pena para o homicidio.
culpabilidade, so excluindo a pena por desta forma A deve responder pela leo que
politica criminal. Ex: artigo 181, 348, estava em vigor no dia que desferiu o tiro
paragrafo segundo. pois essa foi a data da conduta, alem do
que a lei posterior eh mais severa.Caso
9. Principio da legalidade ou da reserva fosse mais benefica retroagiria.
legal (estado art 5CF). OBS: crimeess permanentes. aqueles cuja
consumacao se prolonga no tempo, por
10. Art 1CP - Principio da anterioridade da exemplo, o crimde sequestro. Ex Agente.
lei penal. qndo do arrebatamento contava com 17
NULLUM CRIME,NULLA POENA SINE anos de idade. Ao completar 18 ainda
PREVIA LAGE permanecia de posse da vitima. Neste caso
Manifesta-se anterior a conduta. sera penalment imputavel haja vista que
infringiu a leu apos alcancar a maioridade
11. Principio da taxatividade. penal.

estudar ate art 31. Leis temporarias


Sao as promulgadas com tempo de
vigencia definido em seu proprio
dispositivo. Estas leis temporarias
04/04 excepcionais mesmo apos o termino de
sua vigencia caso seja constatado que à
Ex: em 10/10/80 o agente pratica um roubo epoca determinada pessoa as infringiu o
cuja pena eh de quatro ax10 anos. Em agente sera processado caracterizando o
5/11/81 surge uma lei nova mais severa fenomeno puro da ultra-atividade da lei
que determina a pena de 6 a 12 anos. Por penal, qual seja, mesmo apos sua
ser mais severa nao retroagirá só sendo revogacao elas serao aplicadas, a naoser
aplicada ao crime de roubo praticado a que devido ao tempo decorrido, o estado
partir de 5/11/81. Ao julgar o processo de tenha perdido o direito de punir. O poder da
roubo praticado na vigencia da lei antiga o ultra-atividade eh tao acentuado que e
juiz verifica que ja esta em vigor uma lei revogadas e outra lei mais benigna
mais severa porem nao pode aplica-la, a

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sobrevier esta nao retroagira Nelson Formal - conduta proibida por lei, sob a
Hungria ameaça de aplicacao de pena. Considera-
se delito cobduta descrita em lei.
Analítico - Conduta tipica (ação/omissão
encaixada no tipo penal descrito como
11/04 conduta proibida que é a chamada
art 12 leg especial tipicidade). Antijuridica, e culpável sujeita a
O CP nao eh a unica legislacao de carater um juizo de reprovação social, dede que
repressivo existente no pais pois há a haja imputabilidade, consciencia do ato
legislacao complementar, especial, ilegal e exigencia de conduta diversa.
extravagante ou ainda esparsa, como por
exemplo: lei de transito, armas, toxico, etc. Entendimentos contrários:
Estas prevalecem sobre as regras do Crime eh fato tipico e antijuridico, sendo a
codigo penal, desde que existam culpabilidade apenas um pressuposto de
dispositivos acerca de determinadas aplicacao da pena.
questoes, obs: antes da vigencia do codigo Crime eh fato tipico, antijuridico, culpavel e
de transito, o homicidio culposo no transito punivel.
era tratado pelas regras do art 121 par 3. Crime eh fato tipico, antijuridico e punível.
O novo codigo criou o tipo penal especifico
para acidente de transito com veiculo ---------
automotor. A partir dai a legislacao especial Art 13. Par.2 Relevancia da omissao.
prevalece nao se aplicando mais a pena Crimes comissivos-omissivos;
constante no par. 3 do art 121 do CP. Art Comissivos por omissão;
14 par único determina que pune-se a Omissivos impróprios ou impuros.
tentativa com a pena correspondente ao ---------
crime consumado, diminuida de 1 a 2/3 . O Fato tipico
art 4 da lei de contravencao penal 3688/41 Consiste na conduta de alguem que se
declara nao ser punivel a tentativa de enquadra no conjunto de elementos
contravencao. Neste caso prevalece o descritivos dos delitos contidos nos tipos
estabelecido na LCP. Caso a LCP nada penais, portanto fato tipico nao se confunde
dissesse sobre a tentativa, seria aplicada a com tipo penal.
regra do art 14 par. unico do codigo penal. Elemento do fato tipico
Conduta que pode ser por acao, quando o
Conceito de crime crime é cometido na forma positiva de agir
Material - previo ao CP. Determina ao (chamado também de comissão), ou seja, a
legislador o que pode ser punido (tipos norma penal manda não fazer e o agente
penais). faz. A conduta também pode ser por
Formal - conduta proibida por lei. Descrita omissão, comportamento negativo ou seja,
na lei. o agente deixa de fazer o que a lei manda
Analitico - fato típico, antijuridico e culpável que faça.
(entendimento majoritario). Mais aceito. Crimes omissivos próprios ou puros
Mais completo que formal e material. Sao os que se perfazem com a simples
conduta negativa, independentemente de
Teoria causalista/Finalista produção de qualquer, resultado o simples
Do fato típico (conduta que se adequa a um deixar de fazer o que a lei mansa
tipo penal) caracteriza o crime. O nucleo do tipo penal
que é o verbo já denota a inércia. Ex: Art
Elementos do fato típico 135. 244. 257. 246. 299. 325. 356, etc.
Conduta Crimes comissivos-omissivos;
ação dolosa Comissivos por omissão;
omissão culposa Omissivos impróprios ou impuros.
A punibilidade advém de circunstancias em
A elaboracao do conceito de crime que o sujeito se encontrava obrigado a
compete à doutrina pois nai encontramos evitar o resultado omite-se.Isso nao quer
no CP definicao de crime. Em razao da dizer que ele produz diretamente o
ausencia de um conceito na lei penal resultado. No caso a lei considera que o
verifica-se o conceito de crime em varios não fazer (a omissão) tem o mesmo valor
aspectos: do fazer. A norma considera que o
Material - definicao pela sociedade do que omitente, como garantidor está obrigado a
pode ser punido. impedir o resultado, sendo que o omitirsse

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corresponde a realizacao do tipo penal por Negligencia - inércia psiquica. Ex: deixar
meio de um fazer ativo. Ex: pode-se substancia toxica ao alcance de crianças,
praticar o homicidio por meio de um não deixar frenado veículo quando
comportamento positivo (ex: desferir estacionado.
facadas). Ou negativo (ex: deixar a vitima Impericia - Incapacidade, a falta de
morrer por inanição). Há portanto a norma conhecimento técnico no exercício da arte
dizendo o que ele deveria fazer e não fez ou profissão ex nao ter habilidade,
passando a omissao a ter relevancia causal habilitacao, para uma cirurgia que exige
conforme para 2 do artigi 13 como conhecimento especial.
consequencia, o omitente não responde só
pela omissão como simples conduta mas Culpa consciente/com previsão
pelo resultado produzido, desde que tenha O sujeito até prevê o resultado, porém
havido dolo ou por culpa. levianamente espera que não se efetive,
pois não aceita como possível, por confiar
demais em sua habilidade, acreditando que
pode evitar o resultado. O traço distintivo
16/05 entre dolo eventual e culpa consciente é
Cont - Crime culposo que no primeiro o agente preve e aceita o
Especie de culpa resultado, é indiferente quanto a sua
a) Consciente ocorrência, ao passo que na culpa
Agente confia em sua própria consciente o agente supõe que o resultado
habilidade. Pode haver previsao, possa ocorrer mas não o aceita como
mas o agente nao acredita que possível.
ocorrera.
Se tal modalidade não estiver expressa em
Compensacao e concorrencia de culpas. lei. Ex: "A", pedreiro, ao tentar consertar o
Parag unico - punicao na modalidade muro de sua casa, por descuido, danifica o
culposa. portão da casa vizinha. "A" nao pratica o
So ha punicao na modalidade quando crime de dano descrito no art 163 já que
prevista em lei. ocorreu por negligência e não se admite
punição por dano na modalidade culposa.
Concorrencia - qndo mais de um agente
concorre para o evento. Ex: dois motoristas Art 19 - Crime preterdoloso ou
em alta velocidade colidem. preterintencional
Dolo na conduta antecedente, culpa na
Inc 2 art 18 Crime culposo consequente. Resultado vai além do
Nao se deve confundir culpa em sentido esperado.
estrito (crime culposo) com culpa em Exclusão da ilicitude Arts - 23, 24, 25
sentido amplo que é a culpabilidade. No
crime culposo o que importa nao é o fim, Inciso III, 1a parte, art 23 - estrito
mas o modo e a forma imprópria com que cumprimento do dever legal (lei). Aplica-se
atua o agente. O desvalor da ação está somente a funcionarios publicos, mesmo
representado pela inobservancia do transitórios: mesarios, jurados, etc desde
cuidado devido que todo ser humano deve que nao haja abuso.
ter, pois quem vive em sociedade nao
pode, com uma acao irrefletida, causar Inciso III, 2a parte, art 23 - exercicio regular
dano a terceiro. Enquanto nos crimes de direito. Correcao de filho pelo pai.
dolosos a vontade está dirigida à realização
de resultados ilícitos, no crimes culposos o Art 24 - estado de necessidade
resultado lesivo é involuntario, sem Requisitos
intenção. 1) Atualidade do perigo deve estar
acontecendo
Modalidade de culpa 2) Ameaça a direito próprio ou alheio
Imprudencia - O agente atua com 3) Situacao de perigo nao criada pelo
precipitação sem observar as cautelas agente que alega a excludente
normais como por exemplo limpar arma Dever legal de enfrentar o perigo.
municiada próxima a outras pessoas, dirigir Bombeiro nao pode alegar estado de
sem óculos quando há problema de visão, necessidade.
dirigir com excesso de velocidade.

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Condicao 'se' no instituto legal - Situacao de perigo nao causada pelo
preterdoloso sujeito

O crime preterdoloso é um crime misto Art 25 - legitima defesa


que admite uma conduta dolosa e também Requisitos
uma conduta culposa, a qual nao era objeto 1) Agressao atual/iminente - diferente
do crime fundamental, ou seja, o resultado do estado de necessidade.
vai alem do esperado pelo agente. No 2) Agressao injusta
crime preterdoloso ou preterintencional ha 3) Nao provocada pelo agente que
um liame um elo, que por si so ja causa o alega legitima defesa.
resultado, diferente de causa 4) Defesa de direito proprio ou alheio
superveniente, onde existe um 5) Moderacao no emprego dos meios
desdobramento. necessários.

Inciso III 1a parte Classificação


So pode alegar referida excludente aquele 1) Legitima defesa real
que exerce funcao publica incluindo o 2) Legitima defesa putativa
particular que porventura exerça funcao (imaginária) - a pessoa imagina
publica. que esta em perigo.

Inciso III 2a parte Julio Fabrini Mirabete


Aquele que usar de um direito seu nao Legitima defesa pode ser por agressao
prejudica ninguem, desde que nao verbal
ultrapasse os limites. Obs: intervencoes
medicas.
Segundo a doutrina constituem exercicio
23/05/06
regular de direito. Parte da doutrina
entende que nesses casos a exclusao da art 26, 27, 28, 96-99
ilicitude ocorre por forca do estado de
necessidade. Entretanto, nem sempre se 1. Emoção - sentimentos intensos de
acham presentes os requisitos do estado breve duração - não isenta de
de necessidade. Assim é possível a pena.
práticacde uma cirurgia sem que o paciente 2. Paixão - sentimento intenso de
estaja sofrendo perigo atual a sua vida. longa duração.
Trata-se de uma pratica permitida pelo 3. Embriaguez - situação transitória,
estado. perda ou diminuição dos reflexos.
a. Embriaguez não acidental:
Art 24 - estado de necessidade. i. Culposa
Obs - o direito permite a lesao de outro ii. Voluntária
bem, desde que seu sacrificio seja (Completa ou
imprescindivel para a sobrevivencia incompleta) não há
daquele. Se ha dois bens em perigo de isenção de pena.
lesao o estado permite que seja sacrificado
um deles, avaliando-se a bem de maior b. Embriaguez acidental
valor. i. Caso fortuito ou
força maior.
Requisitos - perigo atual. É aquele que está (completa - isenta
acontecendo. A situacao de perigo pode ter de pena art 28 p. 1.
sido causada por fato natural ou humano. incompleta - reduz
Ameaca a direito proprio ou alheio - A a pena de 1 a 2/3 -
intervencao pode ocorrer para salvar um art 28 p. 2.)
bem juridico do proprio sujeito que age em
estado de necessidade ou de terceiro. É c. Embriaguez patoló.gica -
necessario que os interesses em litigio se enfermidade total: aplica-se
encontrem protegidos pelo direito. Se a o art 26 caput. Se parcial,
ordem juridica nega protecao a um dos aplica-se o art 26 p. unico.
bens fica afastada a ocorrencia do estado
de necessidade. Ex- o foragido da prisao d. Embriaguez preordenada -
que furta roupas para nao ser reconhecido, nao isenta de pena e ainda
nao pode jamais alegar situacao de perigo.

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agrava, conforme art 61, II, agente quis participar de infracao menos
"L" grave.

Teoria da actio libera in causa - sujeito Autor: pratica conduta descrita no tipo
espontaneamente se coloca em situacao penal. Dirige a ação. Completo dominio
de inimputabilidade - livre na sua acao. sobre o resultado.

Co-autor: tambem é autor, divide as


tarefas com o autor.
30/05/06
Partícipe: nao pratica o nucleo do tipo
Art 29: Concurso de pessoas/agentes penal. Contribui para sua realizacao.
Moralmente, instigando, induzindo ou
• Caminhada juntos materialmente. Ex: emprestimo de arma.
• Concurso eventual de agentes (art Concorrente acessório.
29) é diferente do concurso
necessário de agentes. Concurso é caracterizado a necessidade
do vinculo psicologico. Basta um aderir a
Autor/Co-autor: Autores dividem tarefas. cobduta de outro. Consciencia de
Executam o nucleo do artigo penal (verbo: contribuir. Nao ha necessidade do acordo
roubar, matar...) previo. Sem vinculo psicologico e duas
Partícipe: aquele que está no controle, que pessoas sem conhecerem a intencao uma
comanda, não necessariamente participa. da outra disparam sobre a mema vitima,
ocorre a chamada autoria colateral. Ou
Partícipe responde pelo mesmo crime, mas co-autoria impropria.
tem pena reduzida em 1/6 a 1/3. Teoria Cumplicidade mesmo que partícipe. Usado
monista!!!! (paragrafo 1) no antigo codigo.

Cooperacao dolosamente distinta entre os Art 30 Aplicacao da pena no caso de


participantes. Teoria pluralista ou concurso. de agentes.
pluralistica. (paragrafo 2). Circunstancias pesooais nao se
comunicam aos co-autores e partícipes.
Concurso significa corrida ou caminhada (estado civil, sexo, profissao, reincidencia,
juntos. Ocorre quando 2 ou mais pessoas antecedentes, idade).
praticam a ação. So existe antes ou
durante a pratica do delito. So se comunicam entre co-autores e
participes se forem elementares. Ex:
Concurso eventual nao se confunde com marido auxilia no infanticidio. Estupro
concurso necessario de agentes que para auxiliado por mulher.
se caracterizar, obrigatoriamente, tem que
ter a acao de duas ou mais pessoas, a Em razao delas, as penas podem ser
norma incriminadora ja exige que o crime diferentes.
seja praticado por mais de uma pessoa. Ex:
formacao de quarilha ou bando, rixa, Art 30 incomunicabilidade circunstancias
bigamia. pessoais e comunicabilidade das
circunstancias pessoais quando
Art 29 abrange o concurso eventual, elementares do crime.
referindo-se aos crimes monosubjetivos ou
unisubjetivos, que sao a maioria. Quando o Circunstancias - dados acessorios que nao
crime pode ser praticado por apenas um interferem na qualidad do crime. Em caso
agente ou mais. Teoria adotada no de co-autoria/participacao. Os dados
concurso de agentes: monista. Determina inerentes a pessoa de determinado
que todos autores ou partícipes concorrente nao se extendem as fatos
respondem por um unico delito. cometidos pelos outros participntes. A
reincidente induz B, primario, a cometer um
Pluralista - adotada como exceção no §2 delito com a agravante prevista no artigo 61
do CP. Embora co-autores e partícipes (reincidencia) nao se extende a B.
devam, em regra, responder pelo mesmo A por motivo de relevante valor moral,
crime excepcionalmente pode a imputação comete um crime com auxilio de B, que
ser feita sobre outro tipo penal, quabdo o desconhece essa circunstancia. Ao agente

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B nao se aplica a atenuante do artigo 65
(inc III a)

Circunstancias, quando elementares do


crime comunicam-se quando ingressam na
esfera de conhecimento dos participantes.
Assim qualquer circunstancia elementar do
crime de carater pessoal comunica-se a
todos os concorrentes.
Exemplo:
• A funcionario publico comete um
crime de peculato com participacao
de B, que nao é func. publico.
Ambos respondem por peculato
desde que B conheca a situacao
pessoal de A.
• A, solteiro, induz B, casado, a
praticar o crime de bigamia.
Embora o indutor seja solteiro
responde pelo crime de bigamia.

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