Portugal 5º ano
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Para além da vida religiosa, a que outras atividades se dedicava
o Clero?
O Clero também se dedicava ao ensino, à cópia de livros e à assistência
aos pobres, doentes e peregrinos.
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Como era a vida do Povo nos Concelhos?
A vida do povo era melhor, pois já tinham juízes próprios qua aplicavam a
justiça, pagavam impostos apenas defenidos na carta de foral.
Dispunham de uma Assembleia de homens-bons escolhidos entre os
moradores para discutir e resolver os problemas que iam surgindo.
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D. Dinis
D. Dinis foi o sexto rei de Portugal e
governou entre 1279 a 1325.
Nasceu em Lisboa a 9 de outubro de
1261 e morreu em Santarém a 7 de
janeiro de 1325. Encontra-se sepultado
no Mosteiro de Odivelas.
Era filho do rei D. Afonso III e da Infanta
D.ª Beatriz de Castela.
Foi casado com D. Isabel de Aragão
(Rainha Santa Isabel).
Ao longo do seu reinado promoveu
medidas para o desenvolvimento da
agricultura daí ter ficado com o
cognome de “O Lavrador”, doou terras a quem não as tinha, sob a
condição de cultivá-las.
Ficou conhecido por mandar reflorestar o Pinhal de Leiria.
Era um grande poeta e protegeu todos os escritores daquele tempo.
D. Dinis foi um excelente administrador. Dedicou o seu reinado ao
engradecimento e à riqueza do País.
Promoveu o desenvolvimento do comércio, a indústria, religião, cultura e
a marinha.
A ele se deve a fundação da primeira Universidade do país, a Universidade
de Coimbra, que durante muitos anos foi a unica do reino.
Foi no seu reinado que os documentos deixaram de ser escritos em latim
para passarem a ser escritos em português.
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D.ª Isabel de Aragão - A “Rainha Santa”
Filiação:
Era filha de D. Pedro III e D. Constança
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Milagre das Rosas
Há muitos anos o rei D. Dinis e a rainha D.ª Isabel viveram no castelo de
Leiria. A rainha era muito bela e bondosa e ajudava o povo às escondidas
do rei. Ela visitava e tratava os doentes, dava pão e moedas aos pobres, à
porta do castelo.
O rei não queria que ela desse esmolas, zangou-se e proibiu-a de ajudar os
pobres. O rei era bondoso, mas não gostava que o dinheiro fosse
distribuido aos pobres, porque tinha que gerir o tesouro real.
Numa manhã fria de janeiro, a rainha Isabel decidiu levar pão escondido
no seu regaço, para dar aos pobres.
À porta do castelo surgiu o rei e disse: “Onde vais tão sedo, senhora?”
A rainha Isabel ficou branca, o seu coração bateu apressado, hesitou e
respondeu: “Vou passear pelo jardim.”
O rei desconfiado e com cara de zangado perguntou à rainha: “Que levais
no vosso regaço, senhora?”
“São rosas senhor, são rosas!”
O rei perguntou à rainha: “Rosas em
janeiro?”
O rei desconfiado, pediu à rainha: “Se são
rosas, deixa-me vê-las, senhora.”
De olhos baixos, a rainha deixou cair do
seu regaço lindas rosas.
O rei D. Dinis, embaraçado, pediu perdão à
rainha, nunca pensou ver tão lindas rosas
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em janeiro. A notícia do milagre correu à cidade de Leiria e o povo, com
lágrimas, proclamou de Santa, a rainha Isabel de Portugal.
Bibliografia
História de Portugal – 1º e 2º ciclos – Porto Editora
https://www.obichinhodosaber.com/2011/10/13/historia-e-geografia-de-
portugal-5º-ano-a-vida-quotidiana-no-sec-xiii/
https://anaraquelvaz.blogspot.pt/2013/11/a-sociedade-portuguesa-no-
seculo-xiii.html
http://www.rainhasantaisabel.org/index.php?
option=com_content&view=article&id=124&Itemid=108
http://historia-geografia-portugal.wikispaces.com/D.+Dinis.