Lesões Das Extremidades

Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da 16-02-2009
Póvoa de Lanhoso
Lesões Articulares,
Musculares
e Ósseas
Módulo 3 – Traumatismo das extremidades
Delegação da Póvoa de Lanhoso
Lesões Articulares, Musculares e Ósseas

Objectivos
 Reconhecer os sinais e sintomas de uma fractura;
 Descrever a actuação perante uma fractura;
 Executar as técnicas de imobilização de um membro

fracturado.
Formador: Socorrista de 3ª Classe Ricardo

Sant'Anna 1
Póvoa de Lanhoso

Introdução
CONSTITUIÇÃO DO APARELHO
LOCOMOTOR:
OSSOS
ARTICULAÇÕES
MÚSCULOS

Introdução
CONSTITUIÇÃO DO ESQUELETO
O ESQUELETO É CONSTITUÍDO POR CERCA

DE 206 OSSOS
Divide--se em três regiões anatómicas:

Divide
CABEÇA (crânio e face)
TRONCO
MEMBROS (superiores e inferiores)

Sant'Anna 2
Póvoa de Lanhoso

Introdução
FUNÇÕES DO ESQUELETO:
As principais funções do esqueleto

são :
 Suporte e apoio de órgãos
 Protecção de agressões
 Locomoção

Introdução
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
Os ossos podem classificar-
classificar-se em:
LONGOS (ex. fémur)
CURTOS ( ex ossos da mão)
CHATOS ( ex. ossos do crânio)
Todos os ossos apresentam zonas de adaptação

uns nos outros - ARTICULAÇÕES

Sant'Anna 3
Póvoa de Lanhoso
Definição
• Entende
Entende--se por fractura toda e qualquer alteração da
continuidade do osso
• Mais frequentemente resultam de um traumatismo directo
• As fracturas de membros, de um modo geral não colocam a
vítima em perigo de vida, mas o seu incorrecto manuseio pode
levar a sequelas irreparáveis
Nomenclatura
Nomenclatura do local da fractura
Foco da fractura - Zona onde se dá a fractura
Traço da fractura - Direcção segundo a qual houve a perda de

continuidade do osso
Topos ósseos - Superfícies que resultam da descontinuidade do osso
Esquírolas ósseas - Pequenos fragmentos de osso localizados no foco da

fractura

Sant'Anna 4
Póvoa de Lanhoso
Classificação
• As fracturas classificam-
classificam-se em:
 Exposta
Exposta,, aquela em que o foco de fractura
comunica com o exterior
 Complicadas de ferida,
ferida, aquelas em que
embora exista ferida esta não permite o
contacto do foco com o exterior
 Fechadas
Fechadas,, aquelas que não cursam com
solução de continuidade da pele
Classificação
As fracturas podem também classificar-
classificar-se quanto ao traço da fractura:

Sant'Anna 5
Póvoa de Lanhoso
Causas
Violência directa - Lesão localiza-
localiza-se onde se deu a pancada
Exemplo: Fractura da rótula quando do embate do joelho no

tablier de um veiculo.
Violência indirecta - Lesão localiza-

localiza-se a alguma distância do
ponto de embate
Exemplo: Fractura do colo do fémur quando do embate do joelho

no tablier de um veiculo
Complicações
Choque
Hemorragia
Ferida
Infecção

Sant'Anna 6
Póvoa de Lanhoso
Sintomatologia
 Dor
 Impotência funcional
 Deformidade
 Crepitação
 Edema, equimose ou hematoma
 Exposição dos topos ósseos

Actuação Geral
A abordagem pré-
pré-hospitalar de fracturas passa pela correcta
imobilização, a melhor arma no combate à dor, hemorragia e
prevenção do aparecimento ou agravamento de lesões associadas,
nomeadamente a nível das articulações, vasos e nervos

Sant'Anna 7
Póvoa de Lanhoso
Actuação Geral
 Manter uma atitude calma e confiante
 Oxigenoterapia a 10 litros/minuto
 Controlar a hemorragia
 Cumprir rigorosamente os Princípios de Imobilização
 Aplicar frio no local da fractura
Actuação Geral
 Despistar o choque e actuar em conformidade
 Recolher o máximo de informação
 Pesquisar lesões associadas
 Não administrar alimentos ou bebidas
 Manter a temperatura corporal

Sant'Anna 8
Póvoa de Lanhoso
Fracturas da Cintura Escapular
 Resultam habitualmente de traumatismo

directo
 Apresentam os sinais e sintomas habituais
 Devem ser imobilizadas colocando o “braço

ao peito”, fixo ao tórax para evitar a rotação
do membro durante o transporte
Fracturas do úmero
 Frequentemente associadas a lesões vasculares e nervosas
 Obrigatoriamente pesquisar:
o Estado circulatório do membro, palpando pulso radial
o Sensibilidade e mobilidade, esta última de forma passiva

Sant'Anna 9
Póvoa de Lanhoso
Fracturas do úmero
 A ausência de pulso radial exige tracção, alinhamento e imobilização
imediata
 O nervo mais frequentemente lesionado é o radial. A vítima apresenta
caracteristicamente a mão pendente e sem mobilidade
Fracturas do úmero
 As fracturas altas do úmero devem

ser imobilizadas com talas, após o que
se fixa o membro superior ao tronco de
forma a evitar a sua rotação ou
através de suspensão e protecção da
zona atingida

Sant'Anna 10
Póvoa de Lanhoso
Fracturas a nível do cotovelo

directo
 Obrigatoriamente pesquisar estado

circulatório do membro, palpando pulso radial
 A imobilização deve ser feita com um mínimo

de tracção, sem forçar
Fracturas do antebraço
 Este tipo de lesão obriga a um cuidado especial na detecção dos
sinais e sintomas de fractura, pois quando apenas um dos ossos
está fracturado a sintomatologia pode estar mascarada

Sant'Anna 11
Póvoa de Lanhoso
Fracturas do antebraço
 Estas fracturas deverão ser
imobilizadas com tala após o que se
deve fixar o membro ao tronco
Fracturas do punho e mão
directo no caso dos dedos e de traumatismo
indirecto na caso do punho
 A fractura de punho mais frequente é a
fractura de Coles no indivíduo idoso

Sant'Anna 12
Póvoa de Lanhoso
Fracturas do punho e mão
 As fracturas dos dedos poderão ser imobilizadas com uma

pequena tala ou com ajuda de outro dedo
Fracturas do fémur
 As mais frequentes são as resultantes de

acidente e as do colo do fémur no idoso
 Possuem uma característica típica, a

rotação do pé
 Deverão ser sempre imobilizadas

cumprindo os Princípios de Imobilização

Sant'Anna 13
Póvoa de Lanhoso
Fracturas do fémur
 As fracturas do fémur deverão, sempre que possível, ser

imobilizadas mantendo a tracção
Fracturas do joelho
 Obrigatoriamente pesquisar outras lesões associadas
 Se não for possível fazer a extensão do membro este deverá ser

imobilizado da forma em que foi encontrado
 No caso de fractura exposta, lavar abundantemente

Sant'Anna 14
Póvoa de Lanhoso
Fracturas dos ossos da perna

directo
 Maior possibilidade de fractura exposta
 Obriga a um cuidado especial na detecção dos
sinais e sintomas de fractura, pois quando apenas
um dos ossos está fracturado a sintomatologia
pode estar mascarada
Fracturas do pé
 Resultam habitualmente de quedas de altura ou queda
de objectos sobre o pé
 Nas quedas de altura a lesão mais frequente é a fractura
de calcâneo
 Normalmente estas fracturas provocam edema de
instalação rápida
 Perante uma queda de altura sobre os pés suspeitar
obrigatoriamente de T.V.M
T.V.M..

Sant'Anna 15
Póvoa de Lanhoso

Lenços triangulares

Lenços triangulares

Sant'Anna 16
Póvoa de Lanhoso

Dúvidas ?

Fim do módulo 3

Sant'Anna 17

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 Descrever a actuação perante uma fractura;

 Executar as técnicas de imobilização de um membro

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Divide--se em três regiões anatómicas:

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MEMBROS (superiores e inferiores)

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 Suporte e apoio de órgãos

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LONGOS (ex. fémur)

CURTOS ( ex ossos da mão)

CHATOS ( ex. ossos do crânio)

Todos os ossos apresentam zonas de adaptação

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Nomenclatura do local da fractura

Foco da fractura - Zona onde se dá a fractura

Traço da fractura - Direcção segundo a qual houve a perda de

Topos ósseos - Superfícies que resultam da descontinuidade do osso

Esquírolas ósseas - Pequenos fragmentos de osso localizados no foco da

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Exemplo: Fractura da rótula quando do embate do joelho no

Violência indirecta - Lesão localiza-

Exemplo: Fractura do colo do fémur quando do embate do joelho

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 Edema, equimose ou hematoma

 Exposição dos topos ósseos

imobilização, a melhor arma no combate à dor, hemorragia e

prevenção do aparecimento ou agravamento de lesões associadas,

nomeadamente a nível das articulações, vasos e nervos

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 Manter uma atitude calma e confiante

 Cumprir rigorosamente os Princípios de Imobilização

 Aplicar frio no local da fractura

Delegação da Póvoa de Lanhoso

 Despistar o choque e actuar em conformidade

 Recolher o máximo de informação

 Pesquisar lesões associadas

 Não administrar alimentos ou bebidas

 Manter a temperatura corporal

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Fracturas da Cintura Escapular

 Resultam habitualmente de traumatismo

 Apresentam os sinais e sintomas habituais

 Devem ser imobilizadas colocando o “braço