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1.3 DEFINIÇÕES
BACIAS DE DRENAGEM
É a área contribuinte para a seção em estudo.
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
É o menor tempo necessário para que toda a bacia de drenagem possa
contribuir para a seção em estudo, durante uma precipitação torrencial.
HIDRÓGRAFA ou HIDROGRAMA
É a curva VAZÃO x TEMPO.
HIETOGRAMA
É a curva PRECIPITAÇÃO x TEMPO.
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1.4 CHUVAS
CHUVA INTENSA
Precipitação com período de retorno de 100 anos.
CHUVA FREQUENTE
Precipitação com período de retorno de até 10 anos.
CHUVA TORRENCIAL
Precipitação uniforme sobre toda a bacia.
INTENSIDADE DE CHUVA
É a quantidade de chuva por unidade tempo para um período de recorrência
e duração previstos. Sua determinação, em geral, é feita através de análise
de curvas que relacionam intensidade/duração/freqüência, elaboradas a
partir de dados pluviográficos anotados ao longo de vários anos de
observações que antecedem ao período de determinação de cada chuva.
Para localidades onde ainda não foi definida ou estudada a relação citada, o
procedimento prático é adotar-se, com as devidas reservas, equações já
determinadas para regiões similares climatologicamente.
EQUAÇÕES DE CHUVA
São expressões empíricas das curvas intensidade/duração/freqüência,
apresentam-se normalmente nas seguintes formas:
a ×T n
i=
(t + b)r
onde:
Exemplos Brasileiros
Exemplo de Aplicação 1:
Utilizando a equação de chuva de Campo Grande, segundo Engº Ricardo Schettini
Figueiredo, determinar a INTENSIDADE em “mm/hora” e a PRECIPITAÇÃO em
“mm” para a Duração e Período de Retorno abaixo:
i = 1263,26 x T0,160
(t + 11)0,803
Sendo:
T → período de retorno (anos)
t → duração da chuva (minutos)
i → intensidade da chuva (mm/hora)
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Exemplo de Aplicação 2:
Se na bacia do Rio Chapéu ocorreu uma precipitação constante de 13 mm/hora,
durante 10 minutos e a área da bacia é de 37 km². Qual o volume da água que
caiu?
Exemplo de Aplicação 3:
Houve uma precipitação de 1,0 mm/minuto, calcular qual a vazão que precipitou
em litros/seg. x ha.
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1. A TOPOGRAFIA DA ÁREA:
Áreas com trechos em declividade superior a 30% devem ser deixadas
como área livre, com vegetação protetora, ou então elaborar um projeto
especial.
2. A GEOLOGIA DA ÁREA:
Orientação das obras, diminuindo as erosões e dará critérios para os
cortes e aterros.
V-5 Coletora - via alimentadora das Leve 18,00 3,20 11,60 3,0
Arteriais e Principais
V-4 Principal II - via de continuidade Médio 22,00 -- -- --
da Principal I. Ligação entre
regiões
V-3 Principal I - via de continuidade Médio 25,00 -- -- --
da Arterial pesado
V-2 Arterial - via de penetração Pesado 50,00 -- -- --
3% 3%
SEÇÃO TRANSVERSAL
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CHUVAS DE PROJETO
(precipitação crítica)
RISCO HIDROLÓGICO
- BLOCO DE TORMENTA
Um bloco de tormenta tem uma intensidade constante durante todo o
evento, obtida a partir das curvas I–D–F.
ip = 2p / td
i
(mm/minuto)
Ip = 2p/td
td Duração da chuva
0,375 td (minuto)
Duração da Quartil
Chuva
td < 12 h 1º , 2º
12 h < td < 24 h 3º
td > 24 h 4º
12
Ф = (P – R) / D
- BALANÇO DE MASSA
È utilizado visando equalizar a intensidade da precipitação à
intensidade do deflúvio. Para uma bacia totalmente impermeabilizada, o
volume precipitado é igual ao volume de deflúvio. Segundo Kuichling
(1889). (FÓRMULA RACIONAL):
Q = Ad . C
I 3,6
Ou
Q = 0,278 . C . I . Ad
Sd = 25400 – 254 . CN
CN
tc = ts + tn + tq
0,48
tp = 0,637 x Ct x L x Lcg
S 0,5
Sendo:
tp → tempo de retardamento em horas;
Ct → coeficiente relacionado com a impermeabilidade
da bacia, conforme tabela;
L → comprimento do talvegue, das nascentes à seção
de controle em km;
Lcg → comprimento do centro de gravidade da bacia até
a seção de controle em km;
S → declividade em m/m:
4,17
S= ( L1 x S10,24+ L2 x S20,24 + .... )
(L1 + L2 + ..... )
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Tabela Ct:
t c = tp
0,60
tc → tempo de concentração
Com relação aos dados pluviométricos, como foi visto, estão disponíveis
para as principais cidades do País as relações I-D-F (intensidade x duração x
freqüência). Entretanto, na desagregação dessas precipitações para a
determinação dos hietogramas reside o grande problema, visto que para
cada distribuição temporal das chuvas tem-se hidrogramas diferentes.
1ª hipótese:
GERAM
2ª hipótese:
Cada bacia é caracterizada por vários HU, cada um para cada duração
considerada.
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA:
P= 1
T
Sendo: T → Período de retorno (anos);
P → Probabilidade de ocorrência
RISCO HIDROLÓGICO:
R = 100 x [1 – (1 – 1/T)n]
Exemplos de Aplicação:
PORTO, Rubem La Laina; BARROS, Mario T. de; TUCCI, Carlos E. M. Drenagem Urbana. 1ª Ed. Faurgs, 1995.
FENDRICH, Roberto. Drenagem e Controle da Erosão Urbana. 4ª Ed. Curitiba: Champagnat, 1997.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Águas de chuva: engenharia das águas pluviais nas cidades. 2ª Ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 2001.
TUCCI, Carlos E. M.; MARQUES, David da Motta (Org.). Avaliação e controle da drenagem urbana. Porto Alegre:
ABRH, 2001.
TOMAZ, Plínio. Cálculos hidrológicos e hidráulicos para obras municipais. São Paulo: Navegar, 2002.
CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem urbana e controle de enchentes. 1ª Ed. São Paulo: Oficina de Textos. 2005.
TOMAZ, Plínio. Poluição difusa. 1ª ed. São Paulo: Editora Hermano & Bugelli Ltda. 2006.