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INTRODUÇÃO
Logo de cara o profundo questionamento: “O que é um documentário?” >
existe um impulso, muito associado ao senso comum, de associar com a
“verdade”, “realidade” > um estudo mais aprofundado revela que essa
associação é (muito) precipitada, mas é interessante entender o processo,
a construção dessa ideia / associação que perpassa o cinema de
documentário
Christian Metz > “grandes regimes cinematográficos” > “são muito claras e
bem desenhadas no seu centro de gravidade; é por isto que podem ser
definidas em compreensão, não em extensão. Instituições mal definidas,
mas instituições plenas” (p. 18)
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1 DO CINEMATÓGRAFO AO CINEMA
Estabelecer datas, períodos e movimentos sempre pode se mostrar uma
tarefa difícil e até mesmo de pouca serventia > “(...) encaramos o cinema
como parte de um processo longo, amplo e ramificado de experiências e
conquistas no campo da projeção da imagem” (p. 21)
Tom Gunning > “cinema de atrações” > “filmes exibicionistas, que não
chegam a narrar, mas simplesmente mostram alguma coisa excitante” (p.
31)
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Flaherty: “Às vezes você precisa mentir. Frequentemente você tem que
distorcer uma coisa para captar seu espírito verdadeiro.” (p. 53) > Flaherty
usou atores, encenou e criou situações em Nanook
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Grierson era atento à cultura de massa > via no cinema uma possibilidade
excitante > “uma ideia nova para a educação pública” (p. 56)
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Logo, uma forte INSPIRAÇÃO para Grierson foi o CINEMA SOVIÉTICO > lhe
chamava atenção nesse cinema: MONTAGEM / ESTREITA RELAÇÃO ENTRE
ESCOLHA DO TEMA E FINALIDADE SOCIAL / USO DO CINEMA COMO
VEÍCULO DE PROPAGANDA
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“SHOOT FOR SOUND” > som direto como condição essencial / o própio
vetor da filmagem / parte indissociável daquele “real a ser apreendido”
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