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FORMAÇÃO 2021

Programa do Curso
Empreendedorismo na
Actividade Pesqueira & Gestão
de Pequenos Negócios.
INTRODUÇÃO
O empreendedor pode estar dentro da empresa (da indústria, do comércio, das prestadoras de serviço) na
forma de intra-empreendedor, ou seja, aquele profissional que transforma positivamente o ambiente onde está
inserido, criando algo novo, valorizado pela empresa onde trabalha e pelos seus clientes. Da mesma forma o
empreendedor social, aquele empreendedor que está focado principalmente em resolver um problema/situação
da sociedade. Considerando o actual cenário de crise econômica e pandemia da Covid-19 que o país enfrenta e
assumindo-se que a actitude empreendedora é um dos principais motores para reconstrução da estabilidade, o
curso de Formação em Empreendedorismo na actividade pesqueira e Gestão de Pequenos Negócios vem ao
encontro dos potenciais econômicos e necessidades regionais, à medida que contribui para a aquisição de
conhecimento e formação de competências relacionadas ao empreendedor e à gestão dos pequenos negócios
(principais organizações afectadas pela incerteza do cenário actual). Considerando ainda, a conjuntura
moderna, a tendência da própria instituição e necessidade de flexibilidade das formas e tempos de ensino
oferecidos à sociedade, o curso de Formação Empreendedorismo na actividade pesqueira e Gestão de
Pequenos Negócios surge como para preencher uma lacuna e propiciar potencialmente a melhoria do cenário
social em que se vive. Numa perspectiva de inclusão jovem e adultos e principalmente daqueles excluídos do
mundo acadêmico e do trabalho, requer a oferta do Curso de Formação Empreendedorismo na actividade
pesqueira e Gestão de Pequenos Negócios.

OBJECTIVOS DO CURSO
 Promover o desenvolvimento de conhecimentos e competências relacionadas ao empreendedorismo
na actividade piscatória;
 Compreender os conceitos básicos da actividade de pesca;
 Analisar as particularidades que envolvem a actividade da pesca;
 Desenvolver capacidade critica solida para propor soluções aos problemas inerentes ao sector das
pescas;
 Despertar o potencial de transformação positiva do ambiente onde o formando está inserido, criando
algo novo, valorizado pelos sujeitos que o cercam;
 Proporcionar conhecimentos sobre o empreendedorismo na actividade piscatória e gestão de pequenos
negócios, que potencializem as possibilidades de sucesso do empreendedor (ou futuro empreendedor).

PERFIL PROFISSIONAL DO FORMANDO


Competências Gerais:
Ao concluir a formação, o formando do curso de formação em Empreendedorismo na actividade
pesqueira e gestão de pequenos negócios deverá demonstrar um perfil que lhe possibilite:
a) Entender e promover a actitude empreendedora nos negócios e na vida;
b) Ser capaz de identificar aspectos de agregação de valor e renda em pequenos empreendimentos e
na própria actividade laboral que exerce (ou venha a exercer);
c) Compreender aspectos fundamentais relacionados ao planeamento, implantação ou consolidação
de um empreendedorismo próprio; e ou ainda, exercer o empreendedorismo dentro de empresas já
estabelecidas no mercado, desenvolvendo e demostrando diferenciais competitivos que agreguem
crescimento e desenvolvimento profissional e organizacional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I – UNIDADE
Empreendedorismo na Pesca.
1. Habilidades de um empreendedor;
2. Correr riscos calculados;

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3. Buscar oportunidades e ter iniciativa;
4. Buscar informações;
5. Exigência de qualidade e eficiência;
6. Ser persistente;
7. Ser comprometido;
8. Estabelecer metas.
9. Competências de um empreendedor;
10. Competência técnica;
11. Competência administrativa.
II – UNIDADE
Pesca Artesanal, Industrial e Amadora.
1. Pesca Artesanal;
2. Pesca Industrial;
3. Pesca Amadora.
III – UNIDADE
Planos e Políticas de Desenvolvimento da Pesca.
1. Plano Mais Pesca e Aquicultura;
2. Redução dos custos e aumento dos preços de comercialização na Pesca Artesanal;
3. Aumento dos preços na produção;
4. Reduzindo custos de combustível;
5. Entendendo a comercialização da pesca artesanal;
6. Comercialização cooperativa.
IV – UNIDADE
Boas Práticas e conservação do pescado.
1. Boas Práticas;
2. Obstáculos no sector de infraestrutura;
3. Projeto de Apoio à Cadeia Produtiva do Pescado Proveniente da Pesca Artesanal.
V – UNIDADE
Desenvolvendo o Plano de Negócios.
1. O empreendimento;
2. Descrevendo seu negócio;
3. Missão da empresa;
4. Fonte dos recursos;
5. Dados dos empreendedores.
VI – UNIDADE
Natureza Jurídica e Formalização das Micro e Empresas de Pequeno Porte.
1. Enquadramento Tributário;
2. Natureza Jurídica;
3. Firma Individual;
4. Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada;
5. Sociedade em Nome Coletivo.
VII – UNIDADE
O mercado.
1. Estudo dos clients;
2. Estudo dos concorrentes;

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3. Estudo dos fornecedores.
VIII – UNIDADE
Plano de Marketing.
1. Descrição dos principais produtos e serviços;
2. Empreendedorismo na pesca.
IX – UNIDADE
Plano Operacional.
1. Layout operacional ou arranjo físico;
2. Capacidade produtiva;
3. Processos operacionais;
4. Necessidade de pessoal.
X – UNIDADE
Plano Financeiro.
1. Investimentos fixos;
2. Capital de giro;
3. Investimentos pré-operacionais;
4. Análise Econômica do Investimento;
5. Análise do Custo-Retorno;
6. Lucratividade;
7. Rentabilidade;
8. Ponto de equilíbrio;
9. Análise do Valor Presente Líquido (VPL);
10. Arranjo Produtivo Local (APL);
11. Os APLs nas Pescas.
XI – UNIDADE
A Cooperação entre os atores participantes do arranjo (empreendedores, pescadores e demais
participantes), em busca de maior competitividade.
1. As Redes Sociais nas Empresas;
2. Criatividade e Inovação no âmbito empresarial;
3. Processo e produto criativo na Pesca;
4. Processo criativo;
5. Produto criativo.
METODOLOGIA E AVALIAÇÃO
Avaliação da aprendizagem:
Durante o desenvolvimento do curso a avaliação ocorrerá de forma contínua e processual. O formador deverá
acompanhar e verificar, por meio da participação dos formandos, o desempenho, as competências e
habilidades adquiridas; seus avanços e/ou dificuldades. A avaliação dos formandos será realizada como parte
integrante do processo formativo e acontecerá ao longo do curso de modo a permitir reflexão-ação-reflexão da
aprendizagem e a apropriação do conhecimento, resgatando suas dimensões diagnóstica, formativa, processual
e sumativa.
Como instrumentos de avaliação poderão ser utilizados – a critério do formador/equipe responsáveis pelo
curso – fóruns de discussão; prova (s); exercícios/tarefas individuais e/ou em grupo; trabalhos individuais e/ou
em grupos, relatórios, pesquisas, trabalho final, prova final presencial, etc.

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Desta forma, a avaliação dos aspectos qualitativos compreende o diagnóstico, a orientação e a reorientação do
processo de ensino e aprendizagem, visando à construção dos conhecimentos.
Metodologia:
O curso contará com recursos didáticos integrados ao Ambiente de Ensino e Aprendizagem, visando a
interdisciplinaridade. Além disso, poderão ser propostas e orientadas actividades de aprendizagem distribuídas
em actividades síncronas e assíncronas como fóruns, tarefas, textos coletivos, questionários, leituras
complementares, vídeos e outras, métodos. O curso ocorrerá na modalidade presencial salvaguardados as
questões de distanciamento dentro do espaço de formação.

Referências.
ALIANTE, 2011. Programa peixe grande. Disponível em <http://www.aliante.com.br/ Prog_Peixe.asp>.
Acesso em 18/julho/2011.
AMABILE, T. M. A model of creativity and innovation in organizations. Research and Organizational
Behavior 10:123–167 (1988).
BHARADWAJ, Anandhi, Bharadwaj, Sundar, and Konsynski, Benn. Information technology effects on firm
performance as measured by Tobin’s q. Management Science 45(July):1008–1024 (1999).
BRASIL. Plano Estratégico SEAP/PR 2008/2011. Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca. Presidência da
República. 2007.
BRASIL. Projeto: Apoio à Cadeia Produtiva do Pescado Proveniente da Pesca Artesanal. Ministério da Pesca
e Aquicultura. Brasília. 2008.
CABRAL, R. (2003) Development in Science. Em J. Heilbron. (Org.). The Oxford Companion to The History
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COLLIER, L. (1999). Creating the future of organizations. Creativity in Action (305), 6.
CORREIA, Guilherme Silveira. Avaliação do potencial da estrutura organizacional da Cerâmica Portobello
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Graduação Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
DRUCKER, P. F. (1985) Innovation and Entrepreneurship. New York: Harper and Row.
DUALIBI, Roberto; SIMONSEN JR, Harry. Criatividade & Marketing. Nova edição. São Paulo: Makron
Books, 2000.
FARIAS, K. M. 2011. Pesca mais limpa e econômica. Instituto Ciência Hoje. Publicado em 25/01/2011 |
Atualizado em 25/01/2011. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/ noticias/2011/01/pesca-mais-limpa-
e-economica.
FAO. 1997. Garantia de qualidade. Disponível em <http://www.fao.org/DOCREP/003/
T1768P/T1768P06.htm>. Acesso em 12/julho/2011.
FELIPPE, M. I. ENTREVISTA POR COMPETÊNCIA. Disponível em <http://www.
mariainesfelippe.com.br/artigos/artigos.asp?registro=49>. Acesso em 12/julho/2011.
HEAP, J., 1989. The Management of Innovation and Design. Cassell, London.
ISAKSEN, S., TREFFINGER, D., & DORVAL, K.B. (2001). Clarifying our CPS vocabulary. Communiqué
Creative Problem Solving Group, XI, 7-11.

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