1) É notável que existem litígios que necessariamente devem ser solucionados
por sentenças e outros são melhor resolvidos por acordos, por isto a política pública da Resolução 174 do CSJT se refere ao “tratamento adequado das disputas de interesses no âmbito do Poder Judiciário Trabalhista”. Apesar disso, vocês acham que, atualmente, até como forma de desafogar o Judiciário, existe uma inclinação maior para a resolução de conflitos por meio da conciliação?
2) Como o contexto da pandemia afetou os Cejuscs trabalhistas, quais as
adversidades enfrentadas e o que pode ser aproveitado dessa experiência para o momento em que a situação se normalizar. Se há expectativa da continuidade da metodologia remota devido às facilidades que ela oferece como a maior capilarização do serviço sem custo de deslocamentos das equipes do CEJUSC.
3) O §7º, do artigo 7º da Resolução nº 174/16 prevê que apenas os conflitos
coletivos podem ser submetidos à mediação pré-processual na Justiça do Trabalho. Todavia, a excepcionalidade pandêmica motivou as lideranças das Cortes trabalhistas, representadas na Presidência do TST e Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ao reconhecimento da utilidade da assistência qualificada da JT também na fase pré-processual de conflitos individuais, quando ainda não incrustados e como meio de preveni-los. Pedir pra comentar sobre a conveniência ou não da assistência dos CEJUSCS nos conflitos de interesses individuais em fase pré-processual.
4) Prepondera atualmente a interpretação de que a presença dos advogados e
defensores públicos nos CEJUSCs é meramente facultativa, independentemente do contexto ou da fase em que se dê o acesso por parte do jurisdicionado. Dito isto, essa construção não acaba por permitir uma grave lesão a dispositivos constitucionais?