Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2021
1. Crédito ampliado ao setor não financeiro
Em agosto, o crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$12,9 trilhões (155,8% do PIB),
aumentando 1,3% no mês. A variação mensal refletiu crescimentos de 1,5% nos empréstimos e
financiamentos e de 1,6% nos títulos de dívida. Já a dívida externa elevou-se 0,7%, impactada pela
depreciação cambial de 0,42% no mês. Na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 15,7%,
resultado principalmente da elevação da carteira de empréstimos do SFN e dos títulos públicos.
O crédito ampliado a empresas situou-se em R$4,4 trilhões (52,8% do PIB), com alta de 0,9% no mês,
influenciado pelo crescimento de 1,9% do estoque de títulos. A dívida externa elevou-se 0,4%,
parcialmente em função da depreciação cambial. Em 12 meses, a variação de 6,9% refletiu principalmente
o aumento de 13,1% na carteira de empréstimos e financiamentos e de 23,1% na de títulos no período.
O crédito ampliado às famílias situou-se em R$2,7 trilhões (32,7% do PIB), com crescimentos de 1,8% no
mês e 18,2% em doze meses, em função do desempenho dos empréstimos e financiamentos.
jun 20
ago 20
fev 21
jun 21
ago 21
fev 20
out 19
dez 19
out 20
dez 20
abr 20
abr 21
O saldo do crédito livre para pessoas jurídicas alcançou R$1,2 trilhão, com acréscimo de 1,4% no mês e
de 13,7% em doze meses, influenciado, principalmente, pelo desempenho das carteiras de capital de giro
com prazo superior a 365 dias, financiamento a exportações e financiamento para aquisição de veículos.
O saldo do crédito livre às famílias somou R$1,4 trilhão, com expansões de 1,9% no mês e de 20,5% em
doze meses, com destaque para as carteiras de crédito pessoal não consignado, crédito pessoal
consignado público, aquisição de veículos e cartão de crédito à vista.
As concessões totais de
Concessões de crédito
crédito somaram R$431,8
460 bilhões em agosto. Na série
440
com ajuste sazonal, houve
420
400 retração de 2,1% no mês,
380 com diminuição de 3,5% nas
R$ bilhões
ago 20
ago 21
fev 20
fev 21
out 19
jun 20
out 20
jun 21
dez 20
abr 21
dez 19
abr 20
ago 20
ago 21
fev 20
jun 20
fev 21
jun 21
out 19
out 20
dez 19
dez 20
abr 20
abr 21
A taxa média de juros das novas contratações de crédito do SFN registrou aumento de 0,7 p.p. no mês e
de 2,5 p.p. em doze meses, alcançando 21,1% a.a. Em sentido contrário, o spread bancário das concessões
situou-se em 14,5 p.p., com reduções de 0,1 p.p. e de 0,4 p.p., nas mesmas bases de comparação.
A inadimplência manteve-se estável pelo quarto mês consecutivo, em 2,3%. Essa estabilidade foi
observada tanto nas operações de crédito com recursos livres (3,0%), como no crédito com recursos
direcionados (1,4%).
3. Agregados monetários
A base monetária somou R$406,3 bilhões em agosto, redução de 5,1% no mês e crescimento de 0,9% em
doze meses. No mês, papel-moeda emitido e as reservas bancárias recuaram, 0,7% e 22,7%,
respectivamente.
Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, apresentaram contração as
operações do Tesouro Nacional (R$15,6 bilhões), as com títulos públicos federais (R$2,7 bilhões, resultado
de colocações líquidas de R$38,5 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$35,8 bilhões no
mercado secundário), as da Linha Temporária Especial de Liquidez e Redesconto (R$ 7,7 bilhões) e os
depósitos de instituições financeiras (R$1 bilhão, com destaque para os recolhimentos de recursos de
depósitos de depósitos a prazo, R$1,6 bilhões, e a liberação de recursos de depósitos de poupança, R$0,3
bilhão). De modo contrário, ocorreu expansão das operações do setor externo (R$0,4 bilhão) e com
derivativos (R$7,6 bilhões).
Os meios de pagamento restritos (M1) alcançaram R$615,7 bilhões, decréscimo de 0,5% no mês,
resultado da redução de 1,6% do papel-moeda em poder do público e do aumento de 0,4% dos depósitos
à vista. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 recuou 1,0% no mês.
O M2 aumentou 0,7% no mês, totalizando R$4,1 trilhões. O saldo dos depósitos de poupança permaneceu
estável no período, somando R$1,0 trilhão, após registrar resgates líquidos de R$5,5 bilhões. O saldo dos
títulos emitidos por instituições financeiras avançou 1,4%, totalizando R$2,5 trilhões. O M3 avançou 0,9%
no mês, totalizando R$8,5 trilhões. O saldo das quotas de fundos do mercado monetário registrou
aumento de 1,3%, totalizando R$4,1 trilhões. O M4 registrou variação de 0,9% no mês, totalizando R$9,0
trilhões. Em 12 meses a variação foi de 11,5%.