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A Curva de oxigênio dissolvido é dada por duas curvas que se cruzam uma que
identifica o decréscimo do OD causado pela depleção de oxigênio e a concentração de OD pela
distância ou tempo. Esse oxigênio é associado ao decréscimo de OD gerando a DBO (Demanda
Líquida de Oxigênio), É a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da matéria orgânica,
por ação das bactérias aeróbias.
Quando se discute biodiversidade e extinção das espécies, geralmente mencionamos
os animais e plantas que vivem sobre o solo, no entanto, existe outros seres no interior do
solo, os macros e micro-organismos, realizam serviços ambientais essenciais. Esse papel varia
da decomposição da matéria orgânica, produção de húmus, ciclagem e nutrientes e de
energia.
A biota do solo é classificada conforme seu tamanho, densidade de cada grupo que
varia em função das características edáficas e climáticas típicas do ambiente. A densidade do
grupo aumenta a média em que se reduz o tamanho dos organismos. Por isso, em geral, as
bactérias são bem mais numerosas que os outros seres. A maior biomassa do solo é
constituída pelos fungos, baterias e minhocas, somando mais que 10 toneladas por hectare.
A macrofauna do solo desempenha papel importante nos ecossistemas quanto à
ciclagem de nutrientes e estrutura do solo, sendo responsável pela fragmentação dos resíduos
orgânicos e mistura com as partículas minerais, realocação da matéria orgânica e produção de
estruturas fecal.
Bactérias e fungos podem degradar completamente o material orgânico de restos de
plantas e animais, mas, em geral, eles não atuam sozinhos. A decomposição estrutural e
química dos tecidos complexos de plantas e restos de animais só é possível porque grande
diversidade microbiana e de espécies da fauna edáfica estão envolvidas nesse processo.
A avaliação da qualidade do solo é realizada por indicadores que devem relacionar as
suas propriedades físicas (densidade do solo, porosidade total, resistência mecânica à
penetração vertical e taxa de infiltração de água), químicas (conteúdo de matéria orgânica e
capacidade de troca de cátions) e biológicas (carbono na biomassa microbiana e respiração
basal).
As técnicas de preservação do solo são classificadas em vegetativas, edáficas ou
mecânicas, mas o ideal é que sejam aplicadas em associação. As técnicas vegetativas visam
controlar a erosão pelo aumento da cobertura vegetal do solo e incorporação de resíduos,
proteger contra as gotas de chuva e diminuir a velocidade de escoamento das enxurradas. São
utilizadas técnicas de florestamento e reflorestamento em topos de morros, margens de rios e
lagos, terrenos acidentados e recuperação de áreas degradadas, plantas de cobertura, cultivo
em faixas, alternância de capinas, cobertura morta, faixas de bordadura e quebra-ventos.