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HARMONICAMENTE
) 3
)
L~.:~
Vamos considerar primeiro um sistema com um grau de liberdade com amortecimento
viscoso, excitado por uma força harmônica Fo sen wt, conforme indicado na Fig. 3.2-1.
- ::J(k - + (cúJ)'
X- . Fo
JnW')2
Essas equações indicam que a amplitude não-dimensional XkjF e a fase 1>. são
o
funçõcs somente da razão de frc9üências w/wn e do fator de amortecimento ~ e
podem ser represcntadas graficamente, como indica II Fig. 3.2-3. Essas curvas mos-
'tram que o fator de amortecimen to tem uma grande iiJiluência na amplitude e no
Vamos expressar agora as Eqs. (3.2.3) e (3.2-4) em forma não-dínlCnsional, ângulo dc fase, na zona de freqüências próximas à ressonância. Pode-se obter melhor
o que permite uma apresentação grática concisa desses resultados. Dividindo por compreensão do comportamento do sistema, pelo estudo do diagrama dé forças
k o numerador e o denominador das Eqs.(3.2-3) e (3.2-4), obtemos correspondendo à Fig. 3.2-3, nas zonas onde w/wn é peq~ena, w/w == I e
48 w/wll é grande. lI
Para valores grandes de w/wn muito maiores que um, c/J aproxima·se de
."
180 e a força aplicada é gasta quase que inteiramente para vencer a grande força
0
I
0,25 c,'-<
~senWI
m
-+
W
0,375 wn
ta·se como na Fig. 3.2-4b. A força de inércia, que é maior agora, é equilibrada pela
força da mola, ao passo que a força aplicada supera a força de amortecimento. Sendo x o deslocamento da posição de equilibrio ~stático da massa que não gira
O valor da amplitude na ressonância, tanto se pode obter pcla Eq. (3.2-5) ou a (M - m), o deslocaJ1lento de m é
Eq. (3.2.7), ou pela Fig. 3.2-4b, e tem a seguinte expressão:
X = Fo. -- J:<L
('ú.>" - 2(k
, {J2
(M - 111)3.: -I- 111-/ ,(x -I- (' sen WI)
{/o
-<>
~
<S
~ 90· --
o
'0'0
~
"3
Foi registrada uma amplitude ressonante de 0,60 pol, com a variação da
,~ velocidade de rotação. Quando se aumentou a velocidade de rotaçáo muito
~I~
2.0 além da freqüência de ressonância, notou·sc que a amplitude se aproximava de
1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 um valor lixo de 0,08 pol. Calcular o fator de amortecimento do sistema.
Raz50 de ffeq üências ~
wlI
.r --.11
,.,. '" 0.60 pol
.
-<,
r
cuja tendência é fazer o eixo oscilar nos seus mancais.
Em seguida, um peso de ensaIO IVI é adicionado cm qualquer ponto da
é repetido XI
H:T
roda e o processo na mcsma velocidade. A nova amplitude e a
lit
posição "b" da foda, que resultam do desbalanceamellto originaJ Wo e do
peso de ensaio IV;, são representados pelo'vetor ob. O vetor diferença ab é
1
LJ
então o efeito do peso de ensaio IV, somente. Se a posição de IVI é agora
avançada do ângulo ljJ indicado no diagrama vetorial, e se a magnitude de
Rolor IVI é aumentada de IVI (oa/ab), o vetor.ab torllar-se-á igual e oposto ao
vetor oa. A roda está agora balanceada, pois XI é zero.
Exemplo 3.3-3
Figura 3.3·5. Sistema com desbalallceamento Figura 3.3-6. Máquilla de ba/allceamcllto Faz·se o balanceamento de!Jm rotor longo pela adição ou remoção de pesos
dillâmico. de rotor. corretivos em dois quaisquer planos paralelos. Geralmente se faz a correção
55
abrindo furos nos dois planos extremos, isto é, cada força de inércia radial
mew
2
é substituída por duas forças paralelas, uma em cada plano extremo.
Agindo-se de fomla semelhante com várias massas não-balanceadas, obtém-se a
Os eixos rotativos apresentam a tendência a curvar quando atingem certas velocidades
correção desejada pela resultante das forças nos dois planos extremos.
e de girar de um modo complicado. "Whirling" é definido como a rotação do plano
formado pelo eixo curvado c a reta que passa pelos centros dos mancais. As causas
do fenômeno são várias, tais como o desequil íbrio de massa, o amortecimento de his-
terese no eixo, forças giroscópicas, a trilo dos fluidos nos mancais etc. O "whirling"
pode acontecer na mesma ou na direção oposta à rotação do eixo. Quanto à sua
velocidade, tan to pode ser igual como diversa da do eixo.
O desbalanceamento
. de 3 oz/pol é equivalente a 2...L
4 oz/pol na extrelllida-
de esquerda e 3/4 oz/pol na extremidade direita, como indicado. O de 20z/pol
no meio é obviamente igual a I oz/pol nos extremos. Combinando os dois des-
balanceamentos em cada extremo, as correções são:
=
I
B = tg- 24° O' 110 sentido horário, a partir do plano
I
I
2,25
-
do primeiro desbalanceamento
B2 -tg-I
~ m ~ 53°
1., - no sentido
primeiro
horário,
desbalanceamen
a partir do pl.ano do
to
•• Edgar J. eUI1!cr, Jr., "Dy,mníc
1966, U. S. Government
Stability
f'ríl1!il1g Offíce, Washington,
or Rotor-lJearing
D. C. 20402.
SY$terns", NASA Sf'-J J J,
massa do disco ·está a uma distância radial e do seu centro gcométrico S. A reta à velocidade crítica wll = .jffiii, ou a freqüência natural do eixo em vibra:;,ro Ia.
que passa pelos centros dos mancais atravessa o plano do disco em O, e OS re·
e
teral, encontramos uma condição de ressonância na qual a amplitude é contida apenas
presenta a Oexão do centro do eixo. Neste caso de sincronismo, O, S e per· pelo amortecimento. A Fig. 3.4-2 mostra o sistema disco·eixo sob três condições
manecem fIxos, cada um em relação ao outro, ao passo que o eixo e o disco giram a diferentes de velocidade.
uma velocidade constante w. Com a posição do centro por xs e S do eixo defInida
Ys' as coordenadas do centro e wt) e (ys + e sen wt).
de massa são (xs + ecos
Admitindo que o amortecimento viscoso seja proporcional à velocidade de S, são
. as segui~tes as equações de movimento nas direções de x e y
d' Em muitos casos o sistema dinâmico é excitado pelo movimento do ponto de supor.
III-,(X 1- ecos úJl)
te, conforme indicado na Fig. 3.5-1. Chamamos de y o deslocamento harmônico
(/,
di' '
,.
di' , + esenúJl)'~
do· ponto de suporte c medimos o deslocamento x da massa m a partir de uma
1Il-(Y c)',
-,
-f{l'.'.
referência fixa.
r-":]
111.\', ,~ lIleúJ' cos úJ/
às molas, c a equação diferencial do movimento torna·se
-;ir I
IIlji, 'c., IIlcúJ' sen úJ/
Estas equações são similares à Eq. (3.3-1) e por inspeção podemos escrever a solução
-
y;.
lIlew'
OS ,~ r " J x; -I J(k:- IIlw')21(cw»
rp -_
14
t CúJ
g - k -- IIlW'
/ \
/ "-
G /
s I G /
.
59
A Fig. 3.6·1 mostra os elementos essenciais de um instrumento medidor de vibração.
Consiste ele de uma massa sísmiea suportada por molas dentro de urna caixa,'a qual
é para ser presa ao eorpo em vibraçJ'o. O movimento a ser medido é y e o movi.
mento relativo (x -: y) entre a massa ni e a caixa que a contém é sensorizado.
'Para achar o ângulo de fa~e I/J, igualamos as partes real e Imag1l1ana na Consideremos, para determinar o comportamento de tais instrumentos, a
Eq. (3.5-4) a fim de determinar o seno e o co·seno de rIJ. A razão resulta pois na equação de movimento da massa m. que é
equação para o ângulo de fase, que é
2((W).1
- (~)' -;-(2(
Ú)"
(j) )'
,Ú)/I O)"
====.
;. = 0.05
0,10
-------,
_.- 0.05
______. O. I 5
0,25
I
.-0,10
0,375
-+--
0,50
0,15
.- 0,25
-0,375
I
0,50'--'
w
que é ·idêntiea na fODl1a à Eq. (3.3·1), com z e mYw2 substituindo x e IIICW2,
wn· respectivamente. Examinando. constatamos então que está dispon ível a solução de
estado permanente z = Z sen (wt .. rIJ) que é
mYw'
fiC~~;(,)'F~~(;ZJji
que IZI == I Yj, o movimento relativo da massa sísmica deve ser da mesma ordem
c, em conseqüência, Z torna-se proporcional à aceleração do movimento a ser medi-
de magnitude que a vibração a ser medida.
do. A sensibilidade baixa, entretanto, à medida que wll aumenta, de modo que
O movimento relativo é geralmente convertido numa voltagem elétrica. fa- wll não deve ser mais alta que o necessário. Por .exemplo, acelerômetros utilizados
zendo-se da massa sísmica um magneto que se move em rc\açãoa bobinas fixadas extensivamente para 'medições em terremotos têm uma freqüência natural de 20 cps,
na caixa. Uma vez que a voltagem gerada é proporcional :\ taxa de variação' do o que permite reproduzir com fidelidade movimentos do terreno eom freqüências'
campo magnético, a leitura do instrumcnto scrá proporcional à vclocidade do corpo inferiores a 8 cps. Efetivamel:te, uma correção.na calibração do instrumento permite
em vibração. a medida de movimen tos até 16 cps. •
:..:==L--- ----
180 O acelerômelro de cristal piezoelétrico é utilizado extensivamente para uma
0
---\,0----
1 05\\
\0 "0- faixa maior de freqüências. Sua freqüência natural é geralmente muito alta, o que
3,0
1
"
.;:l - r = 0,70 f-- torna sua aplicação possível para freqüências até 1000 cps ou mais.
90' A faixa útil de freqüêneià do acelerômetro não amortecido é, de certa forma,
'J
'O
IZ/YI o
'3
0" limitada, eio face da queda rápida do denominador I - (W/Wn)2 à medida que W
,.-,:" aumenta. Entretanto, com'] amortecimento dentro dos limites de \' == 0,65 a 0,70,
a redução do termo I - (W/W,)2 é compensada pelo termo adicional (2\,W/WIl)2,
:',~:--L
O 1,0 2,0 3,0 4.0 5.0
de modo a aumentar de muito a faixa útil do instrumento.
l
Razão dt..:freqüências -~
wll
1,05U-= _I I
--71 / D -,------
-r-r- ----
I" i ~ ,~0,6 ,
/'f-'-.:
--- - N"r - I 0,65
'" 1,01 ---:;~- :7""L--P'"
\
+ 1,00 1---
-r-.... r--..... I'\!
i 313"
0,99 "-... "-..._ r=O,70!\
'i
I"~
'u 0,98 - I i
'I
Ra7.:To de freqüências -----
!
! ~ ! \
wll 0,97 - - - '"
0,96 r = 0,75\
~ ~. '1\ I
0,95 :\
O
Um instrumento típico destà espééie tem uma freqüência natural entre 2 a 5 cps e
uma faixa útil entre 10 e 500 cps. A sua sensibilidade varia em torno de 100 l1lVpor W
Il
pol/s, com deslocamento limitado a 0,2 pol. Fi,\7Ira J.6-3. Erro do acC!crólIlelro em fUlIção da freqüência. lendo r COIllOparâmelro.
62
para vários valores de amortecimento, representado graficamente, em escala aumen.
)
tada. A maioria dos aeelerômetros utiliza o amortecimento próximo de \ '" 0,70,
o que não só estende a faixa útil de freqüências como evita a dístorção de fase. )
Distorção de fase. Para reproduzir uma onda complexa sem mudar a sua forma, a I, )
Exemplo 3.6-1
Investigar a saída de um acelerômetro com amortecimento \ == 0,70 quando Visto que a amplitude X desenvolvida sob a força Fo sen wt é dada pela Eq.(3.2-5),
a equação acima fica reduzida a
usado para medir um movimento periódico com o deslocamento dado pela
(Tr
equação
líl~)2rlt~~f
FoJI I
)[1-
Solução: Para \ = 0,7,0, rf> 2! n/2 X w/w/l' de modo que rf>1
e <P2 == n/2 X W2/W/l' A salda do acelerômetro é então
A comparação das Eqs: (3.7-2) c (3.5.5) indica que IFT/Fo I é idêntica a
IX/n == Iw2 X/W2 n. Desta forma, o problema do isolamento de uma massa do
movimento do ponto de apoio é idêntico ao do isolamento das forças perturbadoras.
Cada uma destas razões é definida como transmissiDilidade, e a ordenada da Fig. 3.5.2
representada igualmente transmissibilidade de força ou de deslocamento. Essas curvas
>
.3-'))
mostram que a transmissilibidade é menor que a unidade apenas para w/wn ..j2,
:' ~{wiY, senOJ,(I- 2w~) i (J)~y,Senwl(1 estabelecendo,deste modo,o fato de que o isolamento da vibração é possível somente
> 0. > 0,
" - " 2OJ"
para w/w/l Conforme se vê na Fig. 3.5-2, na região wlwn uma mola.
não· amortecida é superior a outra amortecida, na redução da transmissibilidade. B
desejável algum amortecimento quando é necessário que W varie através da região
de ressonância, embora a grande amplitude na ressonância possa' ser limitada por
paradas.
r
Quando o amortccimen to é desprezível, a equação de' transmissibilidade se
Muitas vezes as forças vibratórias geradas por máquinas e motores são inevitáveis. reduz a
Consegue·se, entretanto, a redução substancial dos seus efeitos sobre um sistema di-
(.w
nâmico pelo emprego de molas projetadas adequadamente, que são denominadas de
I
isoladores.
64 w"
ficando entendido que o valor de w/wn a ser usado é sempre· maior que 0. E das. Para esses casos mais avançados indicamos ao leitor o excelenle Iraballlo de
mais, substituindo-se w:z por g/ !:J.", onde g = 386 pol/s2 e !:J." = deflexão está-
C. Crede* sobrc isolamcnto da vibração.
t:
Fig. 3.7·2 apresenta a Eq. (3.7·5) para f em função de !:J." com R como parâmetro.
n
~'2f'J8()
2n\ 0,05
841 cpm.
30000 o
ífffJ'
5000
~-----'--'-----,-,,;.-o-'
Ê ~/I i (2/0,20 x
~ ,ifi ! (2:..-: 0,20 ~<~)'
o'"
3000
(3~0;)t)2j2
"'"
n
2000
.o
~
1500
""-
'"u
1000
,""
."
g'
700
,;:: 500
300
J
oscilatório é a queda da amplitude da vibração livre. Navibraç,To forçada do estado
··'x'
.Y wXCOS(WI r/J) ·cc :1:wXv/i-sen'(WI--r/J)
permanente, a perda de energia é compensada pela energia suprida pela excitaç,To.
'!ú)~ X'
Um sistema em vibração pode encontrar muitos tipos de forças amortecedoras,
desde o atrito molecular interno ao atrito por deslizamento e resistência de Ouido.
Geralmente, a descrição matemática dessas forças é muito complicada e não se presta
para a análise da vibração. Nestas' condições, foram desenvolvidos vários modelos
( cwXF)' ( _~_XY)'
simplificados de amortecimento, considerados adequados cm muitos casos de ava-
liação da resposta do sistema. Por exemplo, já usamos o modelo de amortecimento _,_I I
viscoso, representado pelo amortecedor, que conduz a soluções matemáticas tratáveis.
A dissipação de energia é ·usualmente determinada sob condições de oscilações reconhecemo-Ia como a dc uma clipse com Fd e x traçados ao longo dos eixos ver-
cíclicas. A representação gráfIca da relação força-deslocamento pode diferir muito, tical e horizontal, como indicado na Fig. 3.8-I(a). A área abrangida pela eJipse re-
conforme o tipo de amortecimento presente. Em todos os casos, entretanto, a curva presenta então a energia dissipada por ciclo. Se adicionamos a Fd a força kx da
força-deslocamento incluirá uma área, denominada como laçada de hisierese, que é mola ideal, a laçada da histerese sofre uma rotação, confornlC indica a Fig. 3.8-I(b).
proporcional à energia perdida por ciclo. A energia perdida por ciclo pela açâo de Esta representação está, pois, conforme o modelo de Voigt, que consiste em um
uma força de amortecimento Fd é calculada por meio da equação geral amortecedor em paralelo com uma mola.
,
I1Iddependerá geralmente de muitos fatores tais corno temperatura, freqüência ou I
amplitude. ,
I
,
I
,
Vamos considerar nesta seção o caso mais simples de dissipação de energia,
-I
-+---
I
_· .. x
I
~~X---i
velocidade
x = Xsen(wl . í/J)
.Y = wX cos Iwl .. r/J)
f" "
São muitos os critérios adotados na elaboração de listas com as propriedades
= cw'X' o COS'(ú)1 - í/J) dI = lr('WX' de amortecimento de materiais, variando de acordo com as áreas técnicas a que são
destinadas. Dentre essas propriedades, enumeramos duas unidades relativas à energia
Exemplo 3.8-2
Uma forçaF = 10 sen 71t lb atua sobre um deslocamento de x, = 2 sen(71t - 71/6).
Determinar (a) o trabalho efetuado durante os primeiros 6 segundos; (b) o
trabalho efetuado durante o primeiro meio segundo. Exemplo 3.9-1
= ±ax'
três ciclos completos, e o trabalho efetuado é
Fd
onde o sinal negativo deve ser usado quando.x é positivo e vice-versa. Supondo-se
o movimento harmônico com o tempo medido a partir da posição de deslocamento
O trabalho referido em (b) é obtido pela integração da expressão de trabalho, nos negativo extremo
limites de O a 1/2 segundo.
70
f:x J:
a energia dissipada por ciclo é tra de uma larga faixa n.io inOuem na energia dissipada por ciclo e que esta é pro-
porcional ao quadrado da amplitude de vibração. Denomina·se amortecimento sóli-
Wd == 2 ai2dx = 2aco2 Xl senJ cotd(cut)
do ou amortecimento estl1l/llrai ao amortecimento interno que satisfaz esta classi·
=~aco2Xl ficação. O coeficieI1te de perda é uma constante, no caso da dissipação de energia
O amortecimento viscoso equivalente, de acordo com a Eq. (3.9-2), é então por ciclo ser proporcional ao quadrado da amplitude de vibração, e a forma da curva
c ~.~-!acoX de histerese permanece a mesma quanto à amplitude e independente da taxa de
'. 371 deformação.
A amplitude na ressonância é determinada pela substituição de c pelo ceq na
Eq. (3.9.1), com W == wn A energia dissipada pelo amortecimenfo estrutural tem a seguinte expressão
Solução: Seja VI. V2, V3• etc. a energia dissipada por ciclo para cada urna das
diversas forças de amortecimento. Igualando a energia dissipada total àquela do amor-
Com a substituição dc c por ceq, a equação diferencial de movimento para um
tecimento viscoso equivalente
sistema com amortecimento estrutural é a seguinte
).r
que conterão X elevado a várias potências. Substituindo-se c por ceq na expres- Eq. (3.10-3) da seguinte forma
são (3.9-1), tem-se
lII.i' i (k i i~ F"e"'"
)
( )
)
Supondo \" « I e desprezando os tennos de ordem maior de \", chegamos ao
resultado
IXI···-- Yk{)
F
IXlcc2CT- F obtemos·
I
I
/2 - /, '~
(i)" _. /"
012 - 011 - 2Ç
mos agora as duas freqüências em cada lado da ressonüncia (muitas vezes denomina-
das de faixas laterais), ondeX é 0,707 X,cs' Estes pontos são também denomina-
dos de pontos de meia potência e estão indicados na Fig. 3.1 ]-1.
3-1 Uma pcça· de máquina pesando 4,3 lb vibra num meio viscoso. Determinar o
coeficientc de amortecimento quando uma força harmônica cxcitadora de
5,5 íb resulta numa amplitude ressonante de 0,50 pol, com um período de
0,20 s.
3·2 Se o sistema do PrubI. 3·J é excitado por uma força harmônica com freqüên-
cia de 4 cps, qual será a percentagem de. aumento na amplitude de vibração
forçada quando o amortecedor for reúJOvido ..
(:Y
Resolvendo em relação a (W/W,)2, lemos ocorre a uma raz;'io de freqüências dadá pela expressão
••
baixa. (Supor o eixo simplesmente apoiado nos mancais.)
••
Um rotor de turbina pesando 30 lb é fixado no meio do comprimento de um
••••
eixo. com mancais distanciados 16 paI, conforme a Fig. P.3-11. Sabe-se que
o rotor tem um desembalunço de 4 oz/pol. Determinar as forças que atuam
Estabelecer a equação de tÍ1ovimento para o sistema indicado na Fig. 1'.3-8 e
sobre os mancaisa.urna velocidade de 6000 rpm, se o diâmetro do eixo de aço
empregar álgebra complexa para resolvê-Ia, para a amplitude de estado perma-
é 1,0 paI. Comparar este resultado com o do mesmo rotor montado sobre um
nente e ângulo de fase.
~ r--- ~"
••
eixo de aço de 3/4 paI de diâmetro. (Supor o eixo simplesmente apoiado nos
••
••••
~~ AlI
••••
•.••
Um excitador formado de pesos excêntricos de contra-rotação, conforme a
Fig. P.3-9, é usado para determinar as características vibratórias de uma estru-
.
Mostrar que, se o amortecimento é pequen~, a amplitude da vibração lateral de
~
tura com o peso de 400 lb. A uma velocidade de 900 rpm, um estroboscópio um eixo na velocidade crítica eleva-se de acordo com a equação
mostra a posição dos pesos excêntricos no topo, .no instante em que a estru- r= zç( 1-·
('
l' ''''''')
tura completa o deslocamento para cima da sua posiÇão de equil íbrio estático
e a amplitude correspondente é 0,85 paI. onde e é a excentricidade.
-~
3-13 'No caso de turbinas que operam acima da velocidade crítica, são instalados
dispositivos de parada para limitar a amplitude quando é atingida esta veloci-
dade. Na turbina do ProbJ. 3-11, se a folga entre o eixo de I pol e os dispositi-
vos é 0,02 pol e a excentricidade do eixo é 1/120 pol, determinar o tempo re-
querido para o eixo alcançar os dispositivos de parada, supondo-se que a velo-
cidade crítica é.atingida com amplitude zero.
I
3-14 A Fig. P.3-l4 representa um diagrama simplificaao de um veículo montado so-
bre molas, rodando numa estrada acidentada. Determinar' a equação para a
amplitude de W como função da velocidade e determinar a velocidade mais I
I
f-x~
desfavorável.
3-16 A Fig. P.3-l6 mostra um cilindro de massa m ligado a uma mola de rigidez 3-20 O eixo de um torciógrafo, conforme a Fig. P.3-20, é submetido a uma oscilação
o
k, . excitado através o atrito viscoso c com um pistão de movimento y = harmônica torciona.! 00 sçnwt. Determinar a expressão para a amplitude re-
= A sen wt. Determinar a amplitude do movimento do cilindro e sua fase em Iativa da roda exterior com relação a (a) eixo, (b) uma referência fixa.
relação ao pistão.
diferencial de movimento para pequena amplitude de oscilação. Dar a solução tação de distorção de fase de ondas complexas. -
para x/xo e mostrar que, para w = v'2 wlI' o nó fica situado no meio de 3-22 Uma unidade de refrigerador (;om o peso de 651b é para ser suportada por três
/. Mostrar que, de um modo geral, a distúneia Iz entre a massa c o nó é dada mola, com rigidez de k lb/pol cada. Se o refrigáador opera com 580 rpm,
) pela equação h = I(W,,1W)2 onde wlI = ..fi/I. qual deve ser o valor da constante de mola k se apenas 10 por cento da
78 79
)
)
força de trepidação da unidade é para ser transmitida à estrutura de susten- 3-34 Utilizando o resultado do Probl. 3-33, determinar a amplitude de movimento
tação? de um sistema mola-massa com amortecimento de Coulomb, quando excitado
3-23 Urna máquina industrial com o peso de 1000 Ib é suportada por molas com por uma força harmônica Fo sen wt. Sob 'que condições sc mantém estc mo-
uma def1exão estática de 0,20 pol. Se a máquina tem um desequilíbrio rotativo vimento?
de 20 lb/pol, determinar (a) a força transmitida ao piso a 1200 rpm, (b) a 3-35 Supor que, no caso de amortecimento estrutural, a rigidez seja uma quantidade
amplitude dinâmica nesta velocidade. (Supor o amortecimento desprezível.) complexa da forma k = kei2{J. Determinar a equação para a resposta sob ex-
3-24 Se a máquina do Probl. 3-23 está montada sobre um grande bloco de concreto citação harmônica.
pesando 2500 lb e a rigidez das molas ou apoios sob o bloco é aumentada de 3-36 Mostrar que o = 1r(/2 0_- fi )/fr onde fi e f2 são freqüências que corres-
modo que a def1exão estática ainda seja de 0,20 pol, qual será a amplitude pondem aos pontos de meia potência da curva de ressonância'-
dinâmica?
3-25 Um rádio de aeronave pesando 24 lb tem que ser isolado das \'ibrações de
motor cuja freqüência varia de 1600 a 2200 cpm. Qual a dcf1exão estática
que devem ter os isoladores a 'fim de se obter 85 por cento de isolamento?
3-29 Mostrar que a energia dissipada por ciclo no caso, de atrito viscoso pode ser
expressa como
w _. nFõ 2(
d'- k [I - «(.0/(.0.)2]2 -I- [2((.0/(.0.)]2
3-31 Em amortecimento pequeno, a energia dissipada por ciclo dividida pela ener-
gia potencial máxima é igual a 20 e também a I/Q. (Vide Eq. 3.7-6). Mostrar
que no amortecimento viscoso
3-32 Em geral, a perda de energia por ciclo é uma função, tanto da amplitude como
da freqüência. Estabelecer sob qual condição o decremento Ioga ritmo o é
• independente da amplitude.