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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE
DIRIGENTES FAZENDÁRIOS - PDFAZ
MÓDULO GERENCIAL
MARCOS PAULO PEREIRA MILAGRES
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE:
O PAPEL DA LIDERANÇA NO DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES DE
TRABALHO
MINAS GERAIS/2010
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MARCOS PAULO PEREIRA MILAGRES
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE:
O PAPEL DA LIDERANÇA NO DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES DE
TRABALHO
MINAS GERAIS/2010
2
AGRADECIMENTOS
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RESUMO
4
ABSTRACT
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................pág 7
CAP. I – ORIGEM DO CONCEITO MODERNO DE LÍDER............................... pág 9
CAP. II – CONCEITOS................................................................................................pág 10
II.1 Equipes e Grupos.......................................................................................................pág 10
II.2 Chefes e líderes..........................................................................................................pág 12
CAPÍTULO III – EQUIPE E LIDERANÇA.............................................................. pág 14
CAPÍTULO IV – PERFIL NECESSÀRIO AO LÌDER DE EQUIPES.................. pág 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... pág 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ pág 19
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INTRODUÇÃO
Um dos temas mais discutidos atualmente em relação ao ambiente de trabalho seja ele
de caráter empresarial, filantrópico ou mesmo no serviço público, se refere ao papel exercido
pelas pessoas que compõem este ambiente na consecução dos objetivos estabelecidos nas
organizações.
Dentre vários itens que compõem esta discussão, cada vez mais a doutrina tem se
debruçado em tentar detectar tendências e fórmulas apropriadas para as pessoas se
organizarem na realização de tarefas que levem a mais eficiência, eficácia e efetividade. A
tendência praticamente unânime dentre os autores consultados para este artigo, é de que o
trabalho em equipe1 se constitui como a estrutura que mais reúne características necessárias a
atual forma de atividade produtiva.
Partindo deste princípio, autores como Idalberto Chiavenato, Milton Luís Figueiredo,
Vitor Morgensztern, John C. Maxwell, Antônio Celso Mendes são eloquentes ao enfatizar o
papel decisivo do líder, em seu conceito modernizado e alinhado a sociedade contemporânea,
tem no nível de sucesso das equipes de trabalho.
Este artigo tem por objetivo reunir teses, técnicas e pesquisas acerca do papel do líder
na formação e condução de equipes de sucesso no ambiente organizacional.
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1 - Para fins de elucidar os conceitos de equipe e Grupo, temos que “Equipe é um grupo que compreende seus
objetivos e está engajado em alcançá-los, de forma compartilhada. A comunicação entre os membros é
verdadeira, opiniões divergentes dos membros possibilitam alcançar resultados, os objetivos compartilhados
determinam seu propósito e direção. Respeito, uma mente aberta e cooperação são elevados. O grupo investe
constantemente em seu próprio crescimento. (Beneti apud Moscovici; dissertação de mestrado; 2007; pág 54)”.
Ao contrário sensu, portanto, podemos concluir que grupos são reuniões de pessoas que não tem um foco
definido, a comunicação é baixa cada membro pode se colocar em uma direção diferente. Estão reunidos por
forças legais ou por mera circunstância.
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Inicialmente procurou-se obter informações sobre a origem e causas que conduziram a
este novo papel dos antigos “gerentes”, hoje chamados líderes. Posteriormente, foram
relacionadas algumas características detectadas como fatores de sucesso para equipes, e por
último, relatadas as características das mais variadas ordens necessárias ao líder de sucesso.
Sem a pretensão de esgotar tema tão rico em estudiosos, teses, livros e programas de
sucesso, este artigo tem tão somente o condão de conduzir o leitor à visão da relevância e
complexidade que o tema se reveste nos dias atuais.
Espero contribuir com este trabalho para despertar de alguma forma a preocupação dos
colegas servidores públicos para a importância atual do tema liderança dentro das instituições
públicas.
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CAPÍTULO I – ORIGEM DOS CONCEITOS MODERNOS DE EQUIPE E LÍDER
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organizações. Como tudo é contingencial, não absoluto e
mutável, não serve mais aquele funcionário que executa
sempre as mesmas tarefas e sempre da mesma forma, porque
as tarefas também são cambiantes e os problemas complexos
e diversificados. Não é mais suficiente dominar o corpo do
funcionário, isso era útil quando havia extrema divisão de
tarefas. Agora é necessário dominar a alma e a mente
também, porque se necessita de funcionários que pensem em
prol da empresa e do funcionamento organizacional, levando
ideias e soluções sempre novas e criativas, a fim de dar conta
da complexidade sistêmica.
Enfim, podemos afirmar que o líder vem a tomar o papel do chefe, no sentido de que
agora a necessidade se constitui em pessoas que consigam potencializar ao máximo todas as
características de outras pessoas que atuam em equipe, substituindo assim a figura do mero
gerenciador de tarefas.
CAPÍTULO II – CONCEITOS
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Segundo John Maxwell, em seu livro “As 17 incontestáveis leis do trabalho em
equipe” uma equipe sozinha não pode melhorar naturalmente, ela precisa do chamado
catalisador (aquele que faz com que as coisas aconteçam).
Partindo deste princípio, Maxwell propõe um fluxo a ser seguido para a formação de
uma verdadeira equipe de sucesso:
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diversidade deve ainda se basear em relações interpessoais bem construídas, com alto grau de
maturidade, em que a mesma possa ser utilizada para potencialização da equipe e dos
indivíduos que a compõem, proporcionando resultados maiores.
Enfim, a partir dos conceitos expostos, pode-se afirmar que a equipe é a evolução do
grupo. Seu aprimoramento em nível mais focado nas pessoas e em suas características, onde
suas competências técnicas e principalmente emocionais são potencializadas em nível mais
intenso, gerando com isso resultados mais significativos do que na mera formação de grupos.
O conceito de chefe foi convencionado por muitos autores em um termo para retratar
uma figura nas organizações ligada ainda à administração vinculada a escola de administração
científica, na qual pessoas são meros recursos das organizações, decisões são tomadas de
forma autoritária e sem o cuidado com o alcance sistêmico das decisões.
Já conceituar liderança é algo que todos os estudiosos do tema igualmente se dedicam,
cada qual com seu ponto de vista, o que causa certa dificuldade em estabelecer um conceito
único. Pessoalmente me identifiquei com um estabelecido por Chiavenato, em seu livro
“Gestão de Pessoas” (Chiavenato, 1994).
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todos devem ser considerados em conjunto ou separadamente, a depender do contexto vivido.
Assim, a eficácia da liderança não está em uma única forma ou estilo, mas sim na reunião de
um conjunto de características.
Escolha a
equipe
Treinamento Remuneração
em equipe da equipe
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Métodos de Liderança
Para James Hunter, autor do livro “O Monge e o Executivo” (2004, pág. 25) a
liderança é uma exercício da servidão ao semelhante, como podemos ver em um trecho de sua
obra:
Enfim, a partir dos conceitos expostos, pode-se afirmar que, a exemplo dos conceitos
de grupo e equipe, o líder é a evolução do chefe. Seu aprimoramento está mais direcionado a
abordagem comportamental e sistêmica, com alto de grau de envolvimento com as pessoas e
em suas características, onde suas competências residem não somente na parte técnica, mas
igualmente também na formação e condução de equipes.
Mais uma vez, a partir dos conceitos expostos, pode-se afirmar que, um paradigma
organizacional vem sendo alterado atualmente, passando das crenças envoltas nas figuras de
grupos e chefes, para a implantação galopante das concepções de equipes e líderes.
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CAPÍTULO IV – PERFIL NECESSÀRIO AO LÌDER DE EQUIPES DE SUCESSO
John Maxwell (2001) conseguiu sintetizar muito bem as principais características que
uma equipe de trabalho deve almejar sempre para a busca do sucesso:
1. “Um” é um número muito pequeno para se alcançar a grandeza
2. O objetivo é mais importante que a função
3. Todos os participantes têm um lugar em que contribuem mais
4. Quanto maior o desafio, maior é a necessidade de se trabalhar em equipe.
5. A força de uma equipe é determinada por seu elo mais fraco
6. Equipes vencedoras possuem membros que fazem as coisas acontecerem
7. A previsão orienta e dá confiança aos membros da equipe
8. Atitudes ruins estragam a equipe
9. Os membros da equipe devem ser capazes de contar uns com os outros quando
necessário
10. A equipe deixa de alcançar seu potencial quando não paga o preço
11. A equipe pode fazer ajustes quando sabe onde está
12. As grandes equipes têm grande amplitude
13. Valores em comum definem a equipe
14. A interação leva a ação
15. A diferença entre duas equipes igualmente talentosas é a liderança
16. Quando estamos vencendo, nada nos perturba.
17. Investir na equipe produz dividendos em longo prazo.
Segundo Antônio Webber conceitua em seu livro “Líderes, onde estão eles?”, o perfil
necessário ao líder pode ser equiparado a um moderno radar. O líder deve ser capaz de
mapear condições do ambiente, do objeto observado, e ainda poder localizá-lo no espaço,
podendo assim definir o melhor caminho a seguir. Através do correto diagnóstico da soma de
todos estes fatores, o líder poderá reunir condições de promover um estilo adequado a cada
situação que lhe é proposta.
Em outras palavras, o estilo de liderança é ditado pelos fatores externos ao líder.
Dentre estes, sem dúvida, o que mais influencia e dita o comportamento do líder são os
liderados, onde o nível de maturidade dos liderados dita a forma de atuação do líder.
Ainda segundo Antônio Webber, o líder pode desenvolver comportamentos que
ajudam a equipe, quando realiza com exatidão o diagnóstico da maturidade dos liderados. Em
contrapartida, se o líder equivocar-se neste diagnóstico, pode vir a implantar comportamentos
que podem prejudicar a equipe. Trata-se, portanto, da chamada teoria da liderança situacional,
desenvolvida por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, na qual cada comportamento do líder é
ditado, em suma, pela situação vivenciada.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Webber, Antônio Celso Mendes; AFINAL, ONDE ESTÃO OS LÍDERES? ; Porto Alegre;
Editora Bookman; 2010.
Hunter, James C.; O MONGE E O EXECUTIVO; Rio de Janeiro; Editora Sextante; 2004.
Barros, Débora Maria Victória de; DINÂMICA DOS GRUPOS COMO PEDAGOGIAS
CULTURAIS : UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE PODER E PRODUÇÃO DE
SUBJETIVIDADES/Débora Maria Victória de Barros. – Canoas, 2006.157 dissertação de
Mestrado.
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Motta, Paulo Roberto; DESEMPENHO EM EQUIPES DE SAÚDE: MANUAL / PAULO
ROBERTO MOTTA. — Rio de Janeiro: Editora FGV, 2001.144p
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