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AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS E MULTIANDAR

Franclim F. Ferreira, Pedro Guedes de Oliveira, Vítor G. Tavares

Teorema de Miller

O teorema de Miller estabelece que, num circuito linear, se existir um ramo com uma impedância Z,
ligando dois nós com tensões nodais V1 e V2, podemos substituir esse ramo por dois ligando os referidos
nós à massa, com impedâncias respectivamente iguais a Z / (1-K) e KZ / (K-1), em que K = V2 / V1.

Realmente, se usarmos a técnica do diporto equivalente para substituir o


diporto, ao lado representado, pelo seu equivalente, resulta
sucessivamente:

e, pelo teorema da absorção da fonte, resulta finalmente:

Como todos os teoremas dos circuitos lineares, o teorema de Miller admite uma forma dual:

Teorema dual de Miller

Se existir um ramo com uma impedância Z, ligando um nó onde convergem as correntes I1 e I2 e a


massa, podemos substituir esse ramo por dois, conduzindo as referidas correntes, com impedâncias
respectivamente iguais a (1+ ) Z e (1+ ) Z /  , em que  = I2 / I1.
Na verdade, substituindo este diporto
pelo diporto equivalente ao lado
representado,

resulta sucessivamente, primeiro, o esquema abaixo à esquerda e, finalmente, aplicando o teorema da


absorção da fonte, o esquema abaixo à direita.

                                

6.6 Teorema de Miller

Considere-se o circuito representado na Figura 6.14, cuja particularidade reside no facto de a


resistência R se encontrar ligada entre dois nós de tensões postas em relacão por uma fonte
dependente.

Figura 6.14 Teorema de Miller


A aplicação da Lei de Kirchhoff das tensões ao circuito permite escrever a igualdade

(6.33)
a partir da qual se obtém a relação

(6.34)

entre a tensão aplicada e a corrente fornecida ao circuito. A expressão (6.34) indica que a resistência
aparente do circuito é (1+a) vezes inferior ao valor real do elemento resistivo utilizado. Este efeito é
vulgarmente designado por efeito de Miller.

Teorema de Miller

*6.8 Determine o valor aparente da resistência R no circuito da Figura E6.8.

Figura E6.8

Teorema de Millman
6.5

O teorema de Millman estabelece as regras de associação em paralelo e em série de fontes de


tensão e de corrente, respectivamente. Este tópico foi abordado no Capítulo 4, tendo-se então
tratado apenas o caso elementar da associação em série e em paralelo de conjuntos de duas
fontes.

Considerem-se agora as fontes de tensão associadas em paralelo (Figura 6.13.a). O teorema de


Millman estabelece que o conjunto destas fontes pode ser substituído por uma fonte de tensão
com resistência interna, cujos parâmetros são dados pelas expressões
Figura 6.13 Teorema de Millman: associação em paralelo de fontes de tensão (a) e associação
em série de fontes de corrente (b)
(6.29)

(6.30)

Este resultado encontra-se demonstrado de forma gráfica na Figura.6.13.a.

A associação em série de fontes de corrente rege-se pelo dual do teorema de Millman,


demonstrado na Figura 6.13.b. Neste caso, a amplitude da fonte de corrente e a resistência
interna respectiva são dadas pelas expressões

(6.31)

(6.32)

Teorema de Millman

*6.7 Utilizando o resultado do teorema de Millman, determine o valor da fonte de corrente e de


tensão equivalente aos terminais da resistência R.
Figura E6.7

Esse link é bem interessante, dê uma olhada...

http://www.ufrgs.br/eng04030/aulas/teoria/cap_06/maxtrpot.htm

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