Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
edmundod@terra.com.br
1. Princípios básicos e principais
escolas de administração
Princípios básicos de Administração
O mecanicismo de Frederick Taylor (virada do Séc. XX)
• Taylor desenvolveu estudos a respeito de técnicas de
racionalização do trabalho do operário (Administração Científica)
• Princípios defendidos por Taylor:
– Seleção científica do trabalhador: o trabalhador deve desempenhar
tarefa mais compatível com suas aptidões
– Tempo-padrão: o trabalhador deve atingir no mínimo a produção-
padrão estabelecida pela empresa
– Plano de incentivo salarial: a remuneração dos funcionários deve ser
proporcional ao número de unidades produzidas
– Trabalho em conjunto: os interesses dos funcionários (altos salários)
e da administração (baixo custo de produção) podem ser conciliados,
através da busca do maior grau de eficiência e produtividade
– Divisão do trabalho: uma tarefa deve ser dividida no maior número
possível de subtarefas
– Supervisão: o trabalho dos funcionários deve ser controlado e
especializado por áreas
– Ênfase na eficiência: existe uma única maneira certa de executar uma
tarefa
Princípios básicos de Administração
As funções gerenciais de Henri Fayol (1916)
• Fayol relacionou 14 princípios, estudados de forma complementar
ao de Taylor, vistos de outra ótica empresarial (Administração
Clássica)
• Princípios defendidos por Fayol:
– Divisão do trabalho: a especialização dos funcionários de diversos
níveis favorece a eficiência na produção, aumentando a produtividade
– Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens
que serão, supostamente, obedecidas; responsabilidade é a
contrapartida da autoridade
– Unidade de comando: um empregado deve receber ordens de apenas
um superior, evitando contra-ordens
– Unidade de direção: o controle único é possibilitado com a aplicação
de um plano para grupos de atividades com os mesmos objetivos
– Disciplina: necessidade de se estabelecer normas de conduta e de
trabalho, válidas para todos os funcionários.
– Prevalência dos interesses gerais: os interesses gerais da empresa
devem prevalecer aos interesses individuais
– Remuneração: deve ser suficiente para garantir a satisfação dos
funcionários e da organização
Princípios básicos de Administração
As funções gerenciais de Henri Fayol (1916)
• Fayol relacionou 14 princípios, estudados de forma complementar
ao de Taylor, vistos de outra ótica empresarial (Administração
Clássica)
• Princípios defendidos por Fayol (continuação):
– Centralização: as atividades cruciais da organização e a autoridade
para sua adoção devem ser centralizadas
– Hierarquia (cadeia escalar): defesa incondicional da estrutura
hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa
– Ordem: deve ser mantida em toda a organização, preservando um
lugar para cada coisa (pessoa) e cada coisa (pessoa) no seu lugar
– Eqüidade: a justiça deve prevalecer também no ambiente de trabalho,
justificando a lealdade e a devoção dos funcionários à empresa
– Estabilidade dos funcionários: a alta rotatividade do pessoal tem
conseqüências negativas sobre o desempenho da organização e o
moral dos trabalhadores
– Iniciativa: deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um
plano e cumpri-lo
– Espírito de corpo (Esprit de corps): o trabalho deve ser conjunto,
facilitado pela comunicação entre as equipes.
Princípios básicos de Administração
A Escola de Relações Humanas de Mayo (1933)
Peter Senge
Gestão do Conhecimento e
Novos Modelos de Gestão
Aprendizagem Organizacional
Cinco Disciplinas:
Pensamento Sistêmico
Domínio Pessoal
Modelos Mentais
Visão Compartilhada
Aprendizado em Grupo
Gestão do Conhecimento e
Novos Modelos de Gestão
Aprendizagem Organizacional
Aprendizado Individual
Aprendizado em Grupo
Redes de Aprendizado
Infra-estrutura para o
Aprendizado Organizacional
Gestão do Conhecimento e
Novos Modelos de Gestão
Espiral do Conhecimento
Gestão do Conhecimento e
Novos Modelos de Gestão
Processos Organizacionais
Produtos e Serviços
Competências Associadas
Conhecimento Sistematizado
Gestão do Conhecimento e
Novos Modelos de Gestão
Processos Organizacionais
• Gestão de Competências
• Gestão do Capital Intelectual
• Aprendizagem Organizacional
• Inteligência Competitiva
• Educação Corporativa
Gestão do Conhecimento e
Novos Modelos de Gestão
Portais Corporativos
• Mensuração de Resultados
• Objetivos
– Ferramenta de Comunicação
– Informações e Conhecimento
– Reuso de Conhecimento
– Colaboração
– Gerenciamento do Capital Humano
– Melhorar Relacionamentos
CRM – Gestão de
Relacionamento com o Cliente
• O Customer Relationship Management (CRM), é um dos
métodos mais sofisticados e eficientes para o Marketing
de Relacionamento
• Transforma a maneira como as empresas podem
aumentar a rentabilidade dos clientes atuais
• O uso da Internet como canal de relacionamento e de
vendas, é amplamente facilitado e viabilizado por este
novo método, que ainda é praticado por poucas
empresas, porém cujos resultados são largamente
compensadores em clientes mais leais, maior satisfação
com a marca, e um nível de proximidade nunca antes
experimentado.
O que é Customer Relationship
Management?
Operacional:
Analítico: •Automação da força de vendas
• Quais são esses clientes? •Call centers
• Quais devem ser tratados de forma •Sites de comércio eletrônico
personalizada? •Sistemas automatizados de pedido
• Quais os que devem ser
deslocados para níveis de Onde a maioria das empresas
prioridade inferior? está focada
CRM e o marketing um-a-um
• Diferenciar os clientes.
• Manter clientes.
• Desenvolver clientes.
– Ver o que os clientes querem.
– Criar produtos/serviços que os
satisfaçam.
– Verificar o potencial de consumo.
• Fazer os clientes se sentirem únicos.
• Saber exatamente o que o cliente quer.
CRM - precauções
• É preciso planejar o máximo possível antes
de qualquer decisão.
• Estabelecer a definição inicial do que é um
projeto de CRM.
• O conceito é amplo e abrange as áreas de
marketing, vendas, serviços e atendimento a
clientes, entre outras.
• A empresa deve ter claramente definida a
sua estratégia e começar o projeto pela área
mais crítica (priorizar).
CRM - precauções
• É preciso ser muito realista quanto aos objetivos da
implantação de CRM na empresa.
– O que a empresa quer?
• Quantos % a mais no volume de vendas?
• Quantos % a mais na carteira de clientes?
• Quanto vai ser gasto? E o retorno?
• É preciso ajeitar os processos internos antes de se pensar em
favorecer o cliente.
• Independentemente do perfil da empresa, há de se conhecer o
cliente de corpo inteiro, integrar todos os canais e ter uma boa
base de dados para identificar a necessidade desse cliente.
Condições exigidas para o CRM
• A empresa deve estar disposta a manter um relacionamento
suportado por processos operacionais mais ágeis
• A empresa deve selecionar a tecnologia adequada, o que requer
metodologia, expertise e experiência comprovada neste tipo de
solução
• A empresa deve estar ciente de que o CRM significa uma grande
virada no conceito de atendimento ao cliente, que extrapola a
prática existente em qualidade, e possibilita o aumento da fidelidade
do cliente e, conseqüentemente, a rentabilidade
• Os recursos humanos devem ser treinados e capacitados, em todos
os níveis, não só para melhorar a qualidade do atendimento, mas
também para usar adequadamente as informações que
transformam possibilidades de negócios em lucros.
CRM e o valor do cliente
• As empresas precisam trabalhar orientadas para o
mercado e não para o produto.
• Há que se ter um exato entendimento do valor do cliente.
Exemplo: cliente de telefonia celular, ou TV a cabo.
• Não se pode iniciar um projeto de CRM sem saber
quanto vale cada cliente (ranking).
• Quantos clientes a empresa capta e perde por ano?
• Quanto vale para a empresa aumentar o número de
clientes, ou reter aqueles que poderiam ir embora?
• O CRM pode ajudar, mas não resolve tudo!
CRM - quem investe?
• Bancos
• Telecomunicações
• Indústrias high-tec
• Energia Elétrica
Os segmentos
• Seguros
que mais • Indústria Farmacêutica
tendem a • Bens e Consumo:
investir em • hospitais
CRM: • hotéis
• turismo
Fonte:
• varejo
Augusto Pinto - Siebel
Consumidor Moderno - ano 6 • manufaturas
nº: 42 - fev/2000
Implantação de Sistemas de
CRM
• Mkt de relacionamento
exige mudanças
radicais na forma de
fazer negócios – uma
unidade empresarial
• Toda a organização
deve ser envolvida na
iniciativa de CRM
Principais razões para o fracasso
de implantação de CRM
• Dificuldades para mudar a cultura atual da
empresa
• Incapacidade de mudar os processos de
negócio existentes
• Dificuldade de adaptar e atualizar os
sistemas legados
• Falta de visão de negócio por parte do
pessoal de TI
Mas, cuidado!!!
Como CRM é um negócio de muitos
milhões, há muitos oportunistas. Muitas
empresas com “soluções mágicas” e
muitos aventureiros. Mesmo as
empresas sérias, que até ontem
forneciam sistemas de ERP, hoje são
empresas CRM. Essas empresas,
embora sérias, ainda não têm ou ainda
não integraram completamente todas as
funcionalidades
a seus aplicativos antigos.
Benchmarking
• Origem: “dantotsu” (do japonês), que significa lutar para
tornar-se o "melhor do melhor", com base num processo de alto
aprimoramento que consiste em procurar, encontrar e superar os
pontos fortes dos concorrentes.
• O conceito enraizou-se numa nova abordagem de planejamento
estratégico e tem produzido resultados impressionantes em
companhias como a Xerox, a Ford e a IBM e é conhecido como
Benchmarking.
• Benchmarking:
– Processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e
práticas empresarias entre os mais fortes concorrentes ou
empresas reconhecidas como líderes.
– Processo de pesquisa que permite realizar comparações de
processos e práticas "companhia-a-companhia" para identificar
o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou
vantagem competitiva.
O que é benchmarking
Benchmarking é... Benchmarking não é...
um processo contínuo um evento isolado
uma investigação que fornece uma investigação que fornece
informações valiosas respostas simples e "receitas"
um processo de aprendizado com
cópia, imitação
outros
um trabalho intensivo, consumidor de
rápido e fácil
tempo, que requer disciplina
uma ferramenta viável a qualquer
organização e aplicável a qualquer mais um modismo da administração
processo
O que é benchmarketing
• Benchmarking surgiu como uma necessidade de informações
e desejo de aprender depressa, como corrigir um problema
empresarial.
• Na aplicação do Benchmarking, como todo o processo, é
preciso respeitar e seguir algumas regras e procedimentos
para que os objetivos sejam alcançados e exista uma
constante melhoria do mesmo. Neste processo existe um
controle constante desde sua implantação (plano do
processo) até a sua implementação (ação do processo).
• A empresa interessada em implantar benchmarking deve
analisar os seguintes fatores: ramo, objetivo, amplitude,
diferenças organizacionais e custos, antes da definição ou
aplicação do melhor método, pois cada empresa
individualmente tem as suas necessidades que devem ser
avaliadas antecipadamente à aplicação do processo.
O que é benchmarketing
• Outra vantagem do benchmarking é a mudança da maneira de uma
organização pensar sobre a necessidade para melhoria.
Benchmarking fornece um senso de urgência para melhoria,
indicando níveis de desempenho atingidos previamente num
processo de parceiro do estudo.
• Um senso de competitividade surge à medida que, uma equipe,
reconhece oportunidades de melhorias além de suas observações
diretas, e os membros da equipe tornam-se motivados a se
empenhar por excelência, inovação e aplicação de pensamento
inovador a fim de conseguir sua própria melhoria de processo.
• É necessário que as organizações que buscam o benchmarking
como uma ferramenta de melhoria, assumam uma postura de
"organização que deseja aprender com os outros" para que possa
justificar o esforço investido no processo, pois essa busca das
melhores práticas é um trabalho intensivo, consumidor de tempo e
que requer disciplina. Portanto, benchmarking é uma escola onde
se aprende a aprender.
O que é benchmarketing
• Saber fazer e adaptar benchmarking no processo da
organização pode nos permitir vislumbrar oportunidades
e também ameaças competitivas, constituindo um atalho
seguro para a excelência, com a utilização de todo um
trabalho intelectual acumulado por outras organizações
evitando os erros é armadilhas do caminho.
• Mais do que uma palavra mágica, o benchmarking é um
conceito que está alterando consideravelmente o
enfoque da administração, onde o mesmo é composto
de atributos que determinarão o sucesso ou ainda a
sobrevivência das empresas.
Gerenciamento total
• Informações pré e pós-venda constantemente atualizadas
• Tempo dedicado aos clientes
• Pessoas conscientes da importância de seu papel para a
empresa e para o cliente
• Instalações adequadas às expectativas e anseios dos clientes
• Recursos humanos, materiais e financeiros alocadas para a
satisfação plena dos clientes
• Sistemas adequados em forma e conteúdo para atender às
expectativas dos clientes e da empresa
• Eficácia (atingimento de metas)
• Eficiência (rapidez e qualidade)
• Valor x Preço
• Qualidade Total
• Resultados
Gerenciamento integrado
• O gerenciamento integrado é uma ferramenta
importante para a obtenção de uso racional de recursos
diversos.
• Paralelamente, contribui de modo significativo para o
atendimento de exigências de clientes, consumidores e
órgãos reguladores.
• O gerenciamento integrado envolve um conjunto de
métodos, técnicas e procedimentos a serem
implantados, operados e monitorados com o objetivo de
atender à legislação, prevenir riscos e evitar problemas
para a empresa e seus clientes, visando a melhoria do
desempenho empresarial e a satisfação dos clientes.
Gerenciamento coordenado
• O gerenciamento coordenado de todas as áreas
da empresa passou a ser essencial para o
sucesso.
• A partir deste conceito, se desenvolve o leque
de iniciativas para melhoria do negócio visando
à eficientes ferramentas no contexto da Gestão
Empresarial.
• Com isto, mapear e modelar os processos de
negócio, amparado por uma consistente
metodologia de trabalho, é condição básica e
indispensável para que se tenha uma eficaz
gestão dos mesmos.
Processo de racionalização
administrativa e facilitação
• A racionalização administrativa consiste:
– Na realização de diagnóstico sistemático, mantendo a estrutura
compatível com as necessidades da empresa, promovendo análise,
revisões e racionalizações nos métodos de trabalho;
– No incentivo, entre os funcionários, à criatividade e à participação
critica na formulação e no aperfeiçoamento nos métodos de trabalho;
– Na sugestão de treinamento e aperfeiçoamento do pessoal, orientando-
o na execução de suas tarefas e fazendo a crítica construtiva de seu
desempenho funcional;
– Na criação de métodos de trabalho, que produzam soluções
harmoniosas para o problema funcionais;
– Na simplificação das etapas de trabalho, utilizando métodos que
permitam a redução de atividade administrativa, bem como a
eliminação de custos excessivos;
– No desempenho de outras atividades correlatas;
– Na interação entre os diversos setores da agência;
– Na excelência no atendimento ao cliente.