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Práticas Assistenciais de

Enfermagem

PUNÇÃO INTRAVENOSA

Unianchieta - Campus - Jundiaí - SP


MEMBROS DO GRUPO

ACESSO INTRAVENOSO Emily Ribeiro RA: 1901702


Sabrina Oliveira RA: 1905305
Daiane Ramos RA: 1893853
PUNÇÃO INTRAVENOSA 5º/6º Período NOTURNO

Oque é?
A punção intravenosa é um procedimento onde é inserido um
cateter intravenoso em uma veia com uma determinada
finalidade entre elas, administração de tratamento terapêutico,
obtenção de sangue para diagnóstico, coleta de sangue para
transfusão.

INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES
Administração de medicação para No local da aplicação:
se ter efeito mais rápido quando a Hiperemia
impedimento de administração de Flebites
fármacos pelas vias alternativas. Edemas
Para hidratação e reposição Escoriações
hídrica mais rápida e em maior Queimaduras e fraturas
volume para pacientes
desidratados ou impossibilitados
de realizar a hidratação por via RISCOS
oral.
Em casos de parada cardíaca
requer tratamento com medicação Hematoma local
intravenosa. Sinais flogisticos
Para á administração de Extravasamento de líquido no local
medicação intermitente de período Punção arterial acidentalmente
longo
ACESSO VENOSO CENTRAL
ACESSO VENOSO O acesso venoso central é um acesso vascular cuja
extremidade do cateter se posiciona em uma das
PERIFÉRICO veias cavas (superior ou inferior). Trata-se de
procedimento muito mais invasivo do que o acesso
O acesso venoso periférico é mais
periférico e necessita de maior cuidado e
comum que o central, de forma que é treinamento por parte dos profissionais.
amplamente utilizado na administração indicado em diversas situações, tais como:
de hemocomponentes, fluidos e Reposição rápida da volemia em pacientes
medicações. Geralmente, é a maneira chocados;
Necessidade de nutrição parenteral por tempo
mais fácil e rápida de se obter um
prolongado;
acesso venoso. Dificuldade de acesso periférico;
Para realizá-lo é preciso fazer a punção Hemodiálise;
de uma veia periférica superficial, Administração de medicamentos como drogas
principalmente no antebraço e dorso da vasoativas, soluções irritantes ou
hiperosmolares.
mão. Nesse ponto, posiciona-se um
É importante levar em conta que existem algumas
cateter que está acoplado a um contraindicações à realização desse procedimento
adaptador, cuja função é se conectar a em pacientes anticoagulados ou que não tolerariam
seringas e equipos a ocorrência de um pneumotórax durante a
Veias do acesso venoso periférico: realização do acesso venoso central
Veia cefálica;
. Veias de acesso venoso central :
Veia basílica;
Veias medianas do antebraço e Veia jugular interna;
cotovelo; Veia subclávia;
Veias do dorso da mão; Veia femoral;
Veia safena magna e parva. Veia jugular externa;
Veia antecubital

Cuidados com o acesso venoso


Sempre lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente.
Verificar se está bem fixado na pele;
Verificar se o local da perfuração está limpo e seco.
No momento do banho, proteger o acesso e evitar com que caia água no local
Verificar sempre se há sinais de sujidade e sangramento, vermelhidão, edema e a pele na região do
acesso estiver quente.
Caso o paciente diga que tem dor durante a infusão de alguma medicação ou mesmo em repouso feche
o registro do equipo imediatamente
PROCEDIMENTOS
Punção intravenosa periférica
Lavar as mãos; Material
Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do
Bandeja
leito, solução a ser infundida, volume, data e horário;
Datar o equipo com o prazo de validade, conforme • Luvas de procedimento;
recomendação da CCIH do hospital; • Garrote;
Identificar o cliente pelo nome completo; • Algodão;
Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante;
Calçar as luvas de procedimento;
• Filme transparente estéril ou curativo
Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à estéril ou esparadrapo e gaze estéril
realização do procedimento; • Dispositivo de punção venosa (cateter
Expor a região a ser puncionada; periférico flexível ou cateter agulhado tipo
Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado,
de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre borboleta);
e distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, • Seringa 20 mL;
mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da • Agulha 40 x 12 mm
mão; sentido distal para proximal;
• 01 ampola de Solução Fisiológica 0,9%;
Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico;
Prender o garrote acima do local escolhido (não colocá-lo • Extensor dupla via;
sobre as articulações); • Papel toalha para forrar;
Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê- • Álcool 70%;
la fechada;
Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido
• Mesa de Mayo;
em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do • Caneta.
retorno venoso ou circular do centro para fora;
Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do
membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo
polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local selecionado para a
punção;
Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça Escalpe ou scalps
uma inspiração profunda;
Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o Popularmente conhecido como butterfly, o scalp borboleta
é um dispositivo de infusão intravenoso que deve ficar
refluxo do sangue; menos tempo no acesso venoso do paciente do que os
Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, cateteres venosos. Esse scalp é composto de agulhas nos
fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da calibres 19G, 21G, 23G, 25G e 27G, que ficam acopladas a
uma mangueira extensora conectada a uma seringa.
mão não dominante;
Pode ser usado para administração de medicamentos “in
Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão; bolus” ou “flush”, e para pacientes com veias muito finas e
Adaptar a conexão de duas vias ao cateter; comprometidas, como terapia de dose única, administração
Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há de medicamento IV em bolus ou para coleta de sangue.

formação de soroma local;


Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente Cateter plástico agulhado
estéril de maneira que fique firme, visualmente estético e que
O jelco, ao contrário do scalp, possui tempo de permanência maior,
não atrapalhe os movimentos; permitindo também a infusão de grandes volumes de forma rápida.
Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, Trata-se de um dispositivo flexível onde a agulha é envolvida por um
mandril também flexível. Após a punção, a agulha é retirada ficando na
o responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado; luz da veia apenas o mandril.
Colocar o cliente em posição confortável; Assim, os jelcos são indicados para a administração venosa de
Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local grandes volumes de medicações, substâncias irritantes que poderiam
causar necroses por outra via, quando é necessária a ação imediata
adequado; da droga e para infusão rápida de soluções.
Retirar as luvas de procedimento; Também podem ser encontrados em diferentes calibre (14, 16, 18, 20,
22 e 24)
Higienizar as mãos;
Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do
paciente
Garrotes
Garrote tubo de látex

Garrote de tecido elástico com trava

Cateter plástico agulhado


Scalps
Cateteres

Cateter plástico agulhado

Scalps

Cateter venoso de duas vias


Para acesso periférico e central

Cateter de triplo Lúmen


Para acesso central
Cateteres

Cuidados
LOCAIS DE PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

LOCAIS DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL


Acesso venoso para administração de soro

Calce as luvas
Preparo da bandeja com matérias

Conferência dos dados do


Fixar o soro no tripé quando o
paciente e prescrição médica
procedimento for infusão de soro
Rotulagem do soro
Acesso venoso para administração de soro
com cateter plástico agulhado
Higienize o local da punção com
Garroteie o braço algodão e solução alcoólica

Inserção da agulha em um ângulo


Identificar a veia da punção de 30º a 45º graus

Retire a agulha e mantenha a cânula


Acesso venoso para administração de soro

Cole o adesivo entre a pele e o


Conecte o equipo ao acesso
acesso para que fique fixo

Identificar no próprio curativo do cateter


Regule o gotejamento do soro o dia e hora da punção, o responsável pela
de acordo com a prescrição mesma e o calibre do cateter utilizado;

Descarte o material utilizado


Descarte as luvas no local adequado
Acesso venoso para administração de medicamentos
com scalp
Higienize o local da punção com
Garroteie o braço algodão e solução alcoólica

Identificar a veia da punção

Segurar as duas abas do scalp


no movimento de presilha e
retirar a tampa de segurança Inserir em um ângulo de 15 a 30º
da agulha
Acesso venoso para administração de medicamentos
com scalp
Conectar a seringa com medicação
Abrir o conector para que caso o procedimento
o sangue venoso flua seja para terapia intravenosa

Para remover o acesso


Fixar o local com fita
Segurar em movimento de pinça
Identificar no scalp
o dia e hora da punção, o responsável pela
puxá-lo com cuidado tendo em
mesma e o calibre do cateter utilizado; mãos o algodão para compressão

Segure na aba do scalp e Realize o descarte do material e


deslize o dispositivo de luvas em local adequado e
segurança higienize as mãos
FLEBITES

O QUÊ É?
A flebite é uma inflamação
na veia, que causa dor,
edema, e eritema,
hematoma e equimose ao
redor da punção

Cuidados
Tipos de Flebites Se for identificada a flebite, deve-se
retirar imediatamente o cateter e
Mecânica: está relacionado ao tipo de comunicar equipe médica;
cateter usado na punção, como por exemplo,
escolha errada do calibre do cateter, por Aplicar compressa fria no local com
outro lado, pode ser pela punção o intuito de diminuir a dor;
inadequada ou pela manipulação do mesmo.
Química: pode ocorrer através da Após algumas horas, aplicar
administração de drogas vesicantes ou sua compressa morna com o intuito de
infusão rápida demais, podendo causar dano vasodilatação e reduzir o edema.
para o endotélio interno da veia.
Infecciosa: esse tipo de flebite ocorre quando
há uma contaminação bacteriana devido a
má utilização ou falta de técnica asséptica
durante a inserção, manipulação e a
manutenção do cateter.
Referências
Punção intravenosa periférica - Portal de Periodicos UFPE

https://www.google.com/url?
sa=t&source=web&rct=j&url=https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/download/6661/5908&ved=2ahUKEwjviJG
HoNfyAhV5FrkGHUdAApYQFnoECDEQAQ&usg=AOvVaw3VePYsJ4xQ9T_XFBDoek65&cshid=1630275226005

Punção venosa Periférica - Scielo

https://www.google.com/url?
sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.scielo.br/j/rlae/a/yXpqmSzYkf7Z9C5rxPrkRfb/%3Fformat%3Dpdf%26lang%3Dpt
&ved=2ahUKEwjviJGHoNfyAhV5FrkGHUdAApYQFnoECAUQAQ&usg=AOvVaw33ylQ3N_vHJ9MoMK9yPaFj

Passos da técnica de punção venosa Periférica

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio-
racs.famerp.br/racs_ol/vol-21-1/ID-578-21(1)-(Jan-Mar-
2014).pdf&ved=2ahUKEwjviJGHoNfyAhV5FrkGHUdAApYQFnoECBgQAQ&usg=AOvVaw3jbEY1Iqn2gnv-
95S73Ogv&cshid=1630275226005

Cuidados com acesso venoso


https://www.google.com/url?
sa=t&source=web&rct=j&url=https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/21/10-Cuidados-
com-Acesso-Venoso.pdf&ved=2ahUKEwiemY6-
otfyAhWiDrkGHa3oBmsQFnoECCsQAQ&usg=AOvVaw37FJK4LSkR8PSS-6qGwKFi

Vídeo de referência das imagens e procedimentos

https://youtu.be/tmN-WH-TnVc

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