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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

ALVENARIA

PROF. ENG. CIVIL ANA PAULA


SISTEMA DE VEDAÇÕES
VERTICAIS
Sistema de Vedações Verticais
É um subsistema do edifício constituído pelo conjunto de
elementos destinados a compartimentar e definir os
ambientes internos, controlando a ação de agentes
externos como a estanqueidade ao ar, à água, a rajadas
de ventos e ao conforto acústico e térmico.

As vedações verticais também tem a função de dar


suporte e proteção as instalações hidráulicas e
elétricas, quando embutidas.
Sistema de Vedações Verticais
Elementos:

- Alvenaria;
- Esquadrias;
- Revestimentos.
ALVENARIA
A alvenaria é um conjunto coeso e rígido, construído em
obra através da união entre tijolos ou blocos (unidades de
alvenaria) por juntas de argamassa (ou até sem elas).

Quando a alvenaria NÃO desempenha função estrutural,


ou seja, NÃO é dimensionada para resistir as ações de
cargas verticais além da sustentação do seu peso próprio
denominamos de Alvenaria de vedação.
ALVENARIA
A alvenaria é um conjunto coeso e rígido, construído em
obra através da união entre tijolos ou blocos (unidades de
alvenaria) por juntas de argamassa (ou até sem elas).

Quando a alvenaria desempenha função estrutural, ou


seja, é dimensionada para resistir as ações de cargas
verticais além da sustentação do seu peso próprio
denominamos de Alvenaria ESTRUTURAL.
ALVENARIA
Funções
Resistir às cargas de ventos e às tentativas de intrusão, sem que a
segurança de seus ocupantes seja prejudicada;
-Resistir à ação do fogo, não contribuindo nem para o início de
incêndio, nem para a propagação da chama, nem para a
produção de gases tóxicos;

- Isolar acusticamente os ambientes;


- Contribuir para a manutenção do conforto térmico no inverno e no
verão;
- Impedir a entrada de ar e de chuva no interior dos ambientes.
Comumente encontradas como fechamento do Sistemas Estruturais de Viga-
Coluna.
ALVENARIA
Vantagens
- Bom isolante térmico;
- Bom isolante acústico;
- Boa estanqueidade à água;
- Excelente Desempenho ao fogo;
- Excelente resistência mecânica;
- Melhor custo-benefício dentre os materiais para vedação disponíveis;
- Não existe material de construção mais econômico – considerando-
se o investimento inicial e a manutenção a longo prazo.
ALVENARIA
Desvantagens

- Domínio técnico centrado na mão-de-obra;


- Necessidade de mão-de-obra especializada ;
- Baixa produtividade (alto consumo de mão-de-obra);
- Elevada massa(carga sobre a estrutura) ;
- Necessidade de revestimento para reduzir sua rugosidade;
Propriedades e Desempenho
Qualitativo das Parede de Alvenaria
Desempenho Acústico
Regular a Bom (Principalmente isolação contra sons
aéreos)
Estanqueidade à água
Boa (quando revestida)
Comportamento frente a ação do fogo
Excelente (Resistência, incombustível, efeito barreira)
Comportamento frente a ação do fogo
Excelente (Resistência, incombustível, efeito barreira)
Propriedades e Desempenho
Qualitativo das Parede de Alvenaria
Desempenho Estrutural
Bom a Excelente (estabilidade, resistências
mecânicas e deformabilidade)
Facilidade de Limpeza e Higienização
Deficiente (Deve ser recoberto por película impermeável
à água)
Custos Iniciais de Manutenção
Baixo
Durabilidade
Boa a Excelente
ALVENARIA DE VEDAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Alvenaria de vedação é o método
construtivo comum, sendo o sistema
mais utilizado pelos brasileiros em
construções. Nela, apenas o peso
próprio é levado em consideração,
além de janelas e portas instaladas.
Seu objetivo principal é vedar e
separar ambientes ao utilizar
materiais como tijolos cerâmicos ou
blocos de concreto sobrepostos.
ALVENARIA DE VEDAÇÃO
VANTAGENS E DESVANTAGENS
• Acessibilidade: o material e a mão de obra necessários para este tipo de
alvenaria é facilmente encontrado.
• Versátil e flexível: Por não possuir função estrutural, a alvenaria de vedação
permite que seu projeto tenha uma maior versatilidade e flexibilidade.
• Menor custo-benefício: materiais utilizados costumam ser mais baratos no
mercado.
 geram um alto desperdício desses materiais e muito entulho.
 devido ao uso de vigas e pilares, há acréscimo de outros materiais no
orçamento, como formas de madeira.
• Maior tempo de execução: O tempo de execução da obra também é maior,
apesar de seu material ser mais durável. Para retirar as formas e
escoramento são necessários no mínimo 21 dias.
• Desperdício: causado, na maioria das vezes, pela necessidade de introduzir
as tubulações ou fios elétricos na parede finalizada.
ALVENARIA DE VEDAÇÃO
PRINCIPAIS COMPONENTES

Nela, apenas o peso próprio é levado em consideração, além de


janelas e portas instaladas. Seu objetivo principal é vedar e
separar ambientes ao utilizar materiais como tijolos cerâmicos
ou blocos de concreto sobrepostos.
Tipos de Blocos Cerâmicos
Tipos de Blocos Cerâmicos
ABNT NBR 15270-1:2017
COMPONENTES CERÂMICOS – PARTE 1: BLOCOS CERÂMICOS PARA
ALVENARIA DE VEDAÇÃO – TERMINOLOGIA E REQUISITOS

OBJETIVO

Definição dos termos e fixação dos requisitos


dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis no
recebimento de blocos cerâmicos de vedação a serem
utilizados em obras de alvenaria de vedação, com ou sem
revestimento.
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COMPONENTES CERÂMICOS – PARTE 1: BLOCOS CERÂMICOS PARA
ALVENARIA DE VEDAÇÃO – TERMINOLOGIA E REQUISITOS

DEFINIÇÕES

Bloco cerâmico de vedação Lote de fabricação Lote de fornecimento


Componente da alvenaria de Conjunto de blocos do Conjunto de blocos
vedação que possui furos mesmo tipo, qualidade e constituintes de um pedido,
prismáticos perpendiculares marca, fabricados nas podendo ser entregue em
às faces que os contém; mesmas condições; vários carregamentos;

Dimensões de fabricação
Valores de largura, altura e
comprimento, que identificam um bloco,
correspondentes a múltiplos e
submúltiplos do módulo dimensional M
menos 1 cm;
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COMPONENTES CERÂMICOS – PARTE 1: BLOCOS CERÂMICOS PARA
ALVENARIA DE VEDAÇÃO – TERMINOLOGIA E REQUISITOS

Figura 1 —Bloco cerâmico de


vedação com furos na
horizontal
ABNT NBR 15270-1:2017
COMPONENTES CERÂMICOS – PARTE 1: BLOCOS CERÂMICOS PARA
ALVENARIA DE VEDAÇÃO – TERMINOLOGIA E REQUISITOS

DEFINIÇÕES

Área argamassada Área líquida


Área da seção correspondente à Área da seção de assentamento,
área ocupada pela argamassa de delimitada pelas arestas do bloco,
assentamento com desconto das áreas dos furos;

Desvio em relação ao esquadro Planeza das faces ou flecha


Ângulo formado entre o plano de Presença de concavidades ou
assentamento do bloco e sua face; convexidades, manifestada nas faces
dos blocos;

Figura 3 —Desvio em relação ao esquadro -


Representação esquemática em bloco com Figura 5 —Planeza das faces Figura 7 —Planeza das faces
furos na horizontal
Septo – Elemento laminar que
divide os vazados do bloco.

Figura 5 —Planeza das faces – Figura 7 —Planeza das faces –


Figura 3 —Desvio em relação ao
Representação esquemática de Representação esquemática de
esquadro - Representação
desvio côncavo em bloco com desvio convexo em bloco com furos
esquemática em bloco com furos
furos na horizontal na horizontal
na horizontal

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REQUISITOS GERAIS

FABRICAÇÃO – Conformação plástica de matéria-prima argilosa,


contendo ou não aditivos, e queimado a elevadas temperaturas.

IDENTIFICAÇÃO – obrigatório a identificação do fabricante e as


dimensões do bloco (cm).

UNIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO – milheiro.

CARACTERÍSTICAS VISUAIS – não apresentar trincas, superfícies


irregulares ou deformações que impeçam o seu uso e aparência.
REQUISITOS GERAIS
CARACTERÍSTICAS
GEOMÉTRICAS
Espessura dos
Medidas das faces
septos e paredes Desvio em relação
– dimensões
externas dos ao esquadro;
efetivas;
blocos;

Área bruta e área


Planeza das faces;
líquida.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS


Resistência à
Índice de compressão
Massa seca; absorção de
água.
individual (fb)
Dimensões Dimensões de fabricação (cm)
LXHXC Comprimento ( C )
Módulo Dimensional Largura ( L ) Altura ( H ) Bloco
M = 10 cm principal ½ Bloco
(1) M x (1) M x (2) M 19 9
9
(1) M x (1) M x (5/2) M 24 11,5
(1) M x (3/2) M x (2) M 19 9
(1) M x (3/2) M x (5/2) M 14 24 11,5
(1) M x (3/2) M x (3) M 9 29 14
(1) M x (2) M x (2) M 19 9
(1) M x (2) M x (5/2) M 24 11,5
19
(1) M x (2) M x (3) M 29 14
(1) M x (2) M x (4) M 39 19
(5/4) M x (5/4) M x (5/2) M 11,5 24 11,5
(5/4) M x (3/2) M x (5/2) M 14 24 11,5
(5/4) M x (2) M x (2) M 11,5 19 9
(5/4) M x (2) M x (5/2) M 19 24 11,5
(5/4) M x (2) M x (3) M 29 14
(5/4) M x (2) M x (4) M 39 19
ABNT NBR 15270-1:2017
Dimensões Dimensões de fabricação (cm)
LXHXC Comprimento ( C )
Módulo Dimensional Largura ( L ) Altura
(H) Bloco
M = 10 cm principal ½ Bloco
(3/2) M x (2) M x (2) M 19 11,5
(3/2) M x (2) M x (5/2) M 24 11,5
14 19
(3/2) M x (2) M x (3) M 29 14
(3/2) M x (2) M x (4) M 39 19
(2) M x (2) M x (2) M 19 9
(2) M x (2) M x (5/2) M 24 11,5
19 19
(2) M x (2) M x (3) M 29 14
(2) M x (2) M x (4) M 39 19
(5/2) M x (5/2) M x (5/2) M 24 11,5
(5/2) M x (5/2) M x (3) M 24 24 29 14
(5/2) M x (5/2) M x (4) M 39 19

ABNT NBR 15270-1:2017


REQUISITOS ESPECÍFICOS
Tolerâncias
Tolerâncias Espessura mínima Espessura mínima
dimensionais
dimensionais das paredes dos septos – 6
individuais - ±5
médias - ±3 mm; externas - 7 mm; mm;
mm;

Desvio em relação
Planeza das faces - Absorção de água
ao esquadro -
máximo de 3 mm. – 8% ≤ AA ≤ 22%
máximo de 3 mm;

Resistência à compressão (fb)


fb
Posição dos furos
MPa
Para blocos usados com
≥ 1,5
furos na horizontal
Para blocos usados com
≥ 3,0
furos na vertical ABNT NBR 15270-1:2017
ALVENARIA ESTRUTURAL https://www.academia.edu/32649388/Blocos_de_concreto

CARACTERÍSTICAS
Se trata de um método construtivo em
que as paredes da edificação fazem a
função estrutural e de vedação. Neste
caso, as próprias paredes suportam os
pesos da construção toda, incluindo lajes
e telhados, que distribuem para as
fundações. Portanto, o uso de vigas e
pilares torna-se dispensável e o método
tradicional de concretagem é
substituído.
ALVENARIA ESTRUTURAL

Este sistema se desenvolveu propriamente


através do empilhamento empírico puro e
simples destas unidades
ALVENARIA ESTRUTURAL

Foi muito utilizado na


atividade humana para
executar estruturas para
os mais variados fins,
iniciando basicamente
sua aplicação em
habitações de pequeno
porte, monumentos e
templos religiosos.
ALVENARIA ESTRUTURAL
VANTAGENS E DESVANTAGENS
• Maior rendimento: a alvenaria estrutural possui maior rendimento de
mão de obra já que o profissional executa uma maior área por dia.

• Menor desperdício: esse método construtivo racionaliza o número de


materiais necessários e permite um canteiro de obras mais limpo e
organizado.

• Rápida: a alvenaria estrutural não necessita da camada de chapisco


interno, como na alvenaria de vedação. Assim, a aplicação de gesso
nas paredes e pintura pode ser feita sem um intervalo de tempo
esperado.

• Econômica: não é preciso aplicar massa corrida para se obter o


mesmo resultado final.
ALVENARIA ESTRUTURAL
VANTAGENS E DESVANTAGENS

• Menos acessível: exige maior planejamento e profissionais mais


experientes e qualificados. Por isso, a mão de obra e os materiais
necessários são mais difíceis de encontrar que os da alvenaria
convencional.
Estética e flexibilidade comprometidas:
• limitações relacionada a estética.
• fachadas ficam comprometidas
• distância entre os vãos livres deve ser menor.
• qualquer possível mudança no projeto deve ser prevista ainda na fase
de preliminar.
ALVENARIA ESTRUTURAL - CONCEITO ESTRUTURAL

O principal conceito estrutural


ligado, utilização da alvenaria
estrutural é a transmissão de
ações através da compressão.

Desta forma pode se


evitar a necessidade da
existência de pilares e
vigas que dão suporte a
uma estrutura construída
no modelo convencional
de execução.
ALVENARIA ESTRUTURAL - CONCEITO ESTRUTURAL

Atualmente, em função da constante busca de


racionalização do setor, verifica se um aumento cada
vez maior do número de construções em alvenaria
estrutural, impulsionado pelo maior conhecimento em
relação as vantagens e desvantagens do processo
construtivo.
ALVENARIA ESTRUTURAL – ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Pelo fato de ser um sistema construtivo que utiliza peças


industriais com dimensões e passos que as fazem manuseáveis,
ligadas por argamassa, esse conjunto monolítico pode ser
composto por diferentes materiais, envolvendo basicamente:

Cerâmica: constituído basicamente por argila e cascalho;


Concreto: constituído por cimento, areia e pó de brita;

Sílico - calcário: constituído por cal e agregados finos.


ALVENARIA ESTRUTURAL – ELEMENTOS ESTRUTURAIS

O bloco de concreto é o artefato mais fabricado no


Brasil, porém, é também o que menos cumpre as
especificações da norma, se forem considerados todos
os fabricantes, quanto, a resistência a compressão,
absorção de água e padrão dimensional.

MEIO BLOCO BLOCOS


BLOCO INTEIRO COMPENSADORES BLOCOS CANALETA
ALVENARIA ESTRUTURAL – ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Isso ocorre devido a existência:

“BRÓCO DE CIMENTO” BLOCO DE CONCRETO


ALVENARIA ESTRUTURAL – ELEMENTOS ESTRUTURAIS

O bloco de concreto necessita oferecer qualidade e


economia, devendo apresentar ainda:
• Dimensões e formas adequadas;
• Compacidade;
• RESISTÊNCIA;
• Acabamento geométrico;
• Aparência visual;
• Isolamento termo acústico.
ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES

Caracteriza -se, também, pelo emprego de blocos pré-moldados de concreto


ou cerâmicos autoportantes (dispensam o auxílio de outras estruturas). Os
blocos são os responsáveis por diversas funções como:
• Transmitir os esforços do edifício para a fundação;
• Separar os ambientes;
• Garantir o conforto necessário aos usuários do local através de isolação
acústica e térmica;
• Proteger das chuvas e ventos.
ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES - Blocos de concreto
• Peças regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia,
pedriscos, pó de pedra e água;
• O equipamento para a execução dos blocos á prensa hidráulica.
• O bloco obtido através da dosagem racional dos componentes, e
dependendo do equipamento é possível obter peças de grande
regularidade e com faces e arestas de bom acabamento.
• Em relação ao acabamento os blocos de concreto podem ser para
revestimento (mais rústicos) ou aparentes.
ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES - Blocos de concreto
ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES - Blocos de concreto
ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES - Blocos de concreto
ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES - Blocos Cerâmicos
ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES - Blocos Cerâmicos
ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES - Blocos Cerâmicos
CONTROLE DE QUALIDADE
As normas utilizadas para a
realização de ensaios são:
• NBR 6136 (2014)– Blocos
vazados de concreto simples
para alvenaria – Requisitos;
• NBR 12118 (2013) – Blocos
vazados de concreto simples
para alvenaria – Métodos de
Ensaio.
PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS

Dentre as características e requisitos normativos,


devem atender as especificações envolvendo:

Resistência a compressão;

Absorção de Água;

Precisão dimensional e perfeição geométrica.


PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS

Para se desenvolver o controle de qualidade de


acordo com a NBR 6136 (2014), são coletadas as
amostragens, que envolvem neste caso 9 Blocos para o
ensaio de controle interno do fabricante e 9 Blocos
como contraprova para ensaios feitos por laboratório
conveniado e creditado pela ABCP para validação final
dos resultados, garantindo assim um produto de
qualidade.
PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS

AMOSTRAS

Controle do laboratório para


Controle interno do Fabricante
certificação da ABCP
FONTE: ARTIGO CIENTÍFICO – CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO ITAJAÍ - UNIDAVI
PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS

AMOSTRAS
Desta coleta são selecionadas 3 amostras para a realização do
ensaio de absorção de Água e outras 6 amostras para
pesagens em condições naturais.

FONTE: ARTIGO CIENTÍFICO – CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO ITAJAÍ - UNIDAVI


PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS

ANALISE DIMENSIONAL DOS BLOCOS

FONTE: ARTIGO CIENTÍFICO – CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO ITAJAÍ - UNIDAVI


PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS
CAPEAMENTO DOS BLOCOS
Para ensaio é feito o capeamento dos 6 blocos com 3mm de
espessura em ambas as faces através de uma pasta de cimento
e água (1:3) e nivelado com um nível de bolha, deixando
posteriormente em repouso por 24horas.

FONTE: ARTIGO CIENTÍFICO – CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO ITAJAÍ - UNIDAVI


PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS
ENSAIO DE COMPRESSÃO

O ensaio envolve a colocação


na prensa das 6 amostras para
ruptura, obtendo se desta forma
as cargas e consequentes
tensões para o cálculo da
resistência a compressão.

FONTE: ARTIGO CIENTÍFICO – CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO ITAJAÍ - UNIDAVI


PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS
RESULTADO ENSAIO DE COMPRESSÃO

N° DA PESO ALTURA LARGURA COMP. CARGA RESISTÊNCIA FBK MÉDIO DO LOTE –


AMOSTRA (Kg) (cm) (cm) (cm) (Tf) (Mpa) RESISTÊNCIA A
COMPRESSÃO DO
BLOCO (Mpa)
1 12,475 19,2 14,2 39,0 41,87 8,80
2 12,405 19,2 14,2 39,3 41,83 8,79
3 12,395 19,2 14,2 39,2 41,75 8,77 8,42
4 12,425 19,2 14,1 39,2 44,24 9,29
5 12,455 19,1 14,2 39,2 42,41 8,91

FONTE: ARTIGO CIENTÍFICO – CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO ITAJAÍ - UNIDAVI


PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS
RESULTADO ENSAIO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA

N° DA MASSA MASSA ABSORÇÃO


AMOSTRA NATURAL SATURADA (%)
(Kg) (Kg)
1 12,375 12,960 4.7
2 12,620 13,160 4.3
3 12,485 12,890 3.2

FONTE: ARTIGO CIENTÍFICO – CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO ITAJAÍ - UNIDAVI


PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS
CLASSIFICAÇÃO DO LOTE
PROCEDIMENTO DOS ENSAIOS
CLASSIFICAÇÃO DO LOTE

Como se pode observar o lote ensaiado atingiu as


especificações da ABNT NBR 6136: 2014, onde o bloco terá a
sua classificação como classe A com função estrutural.
Caso este lote não atingisse as especificações
delimitadas como classe A, o mesmo seria rebaixado para
classe B, caso não atingisse as especificações da classe,
seria utilizado como bloco de vedação sem função estrutural.
FONTE: ARTIGO CIENTÍFICO – CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO ITAJAÍ - UNIDAVI
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de
vedação – Métodos de ensaio
Determinação das características geométricas
Determinação das características geométricas
1. Aparelhagem e instrumentação
a) Paquímetro com sensibilidade mínima de 0,05 mm;
b) Régua metálica com sensibilidade mínima de 0,5 mm;
c) Esquadro metálico de 90 ± 0,50;
d) Balança com resolução de até 10 g.
2. Recebimento, preparação e acondicionamento
Os corpos-de-prova devem ser identificados, limpos, ter as
rebarbas retiradas e colocados em ambiente protegido.
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio
Determinação das dimensões efetivas
PROCEDIMENTOS
Os corpos-de-prova devem ser colocados sobre superfície plana e
indeformável.
1. Determinação das dimensões efetivas.
Os valores da largura são obtidos fazendo-se medições nas duas faces
do bloco e à meia da altura do bloco.
Os valores da altura são obtidos fazendo-se medições nas duas faces
do bloco e no meio do comprimento do bloco.
Os valores do comprimento são obtidos fazendo-se medições nas duas
faces do bloco e no meio da largura do bloco.
Resultados
Valores individuais das dimensões das faces de cada um dos corpos-
de-prova, em milímetros;
Valor da média aritmética de cada uma das dimensões consideradas,
em milímetros
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio

Determinação da espessura das paredes externas e dos septos dos


blocos
A espessura das paredes externas deve ser medida nas quatro
faces do bloco, sempre no meio da largura e no meio do
comprimento, buscando o ponto onde a parede apresenta a menor
espessura.
As medições das espessuras dos septos devem ser obtidas na
região central destes, utilizando no mínimo quatro medições,
buscando os septos de menor espessura.
Resultados
Valores individuais das espessuras das paredes externas e dos
septos, para cada um dos corpos-de-prova, em milímetros;
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio

Determinação do desvio em relação ao esquadro (D)

Deve-se medir o desvio em relação ao esquadro entre uma das faces


destinadas ao assentamento e a maior face destinada ao revestimento
do bloco, no meio do comprimento do bloco.

Determinação da planeza das faces (F)


Deve-se determinar a planeza de uma das faces destinadas ao
revestimento através da flecha tomada na diagonal.
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio

Determinação da área bruta (Ab) da área líquida (Aliq) Resultados


A área bruta é obtida pela expressão L x C, expressa em cm2.
A área líquida é determinada exclusivamente para bloco estrutural.
a) Após a determinação da área bruta, imergir os blocos em água fervente
por 2 h ou em água à temperatura ambiente por 24h;
b) Após saturados, os blocos devem ser pesados imersos em água à
temperatura de (23 ± 5)°C; o valor obtido é a sua massa aparente ma;
c) Retirar os blocos, enxugá-los superficialmente com um pano úmido e
pesá-los imediatamente, obtendo-se a sua massa saturada mu;

Onde: H – altura do bloco,


y – massa específica da água, tomada igual a 1, em g/cm3.
Resultados
Valores médios da área bruta e da área líquida.
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio
Determinação do índice de absorção d’água
a) Retirar do corpo-de-prova o pó e outras partículas soltas;
b) Submeter os corpos-de-prova à secagem em estufa a (105 ± 5)°C;
c) Determinar a massa individual, em intervalos de 1 h, até que duas
pesagens consecutivas de cada um deles difiram em no máximo 0,25%,
pesando-os imediatamente após a remoção da estufa;
d) Medir a massa seca (ms) dos corpos-de-prova após a estabilização das
pesagens, expressando-as em gramas.
e) Colocar os corpos-de-prova imersos em água à temperatura ambiente;
f) Aquecer a água até entrar em ebulição e manter os corpos-de-prova
imersos por 2 h;
g) Os corpos-de-prova devem ser resfriados via substituição lenta da água
quente do recipiente por água à temperatura ambiente;
h) Retirar os corpos-de-prova da água, deixar escorrer o excesso de água,
enxugar superficialmente com pano limpo e úmido e pesar, obtendo-se a
massa úmida (mu)
Resultados
Valores individuais da massa seca e do índice de absorção d’água(%).
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO


Todos os corpos-de-prova devem ser ensaiados de modo que a
carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve
suportar durante o seu emprego, sempre perpendicular ao
comprimento e na face destinada ao assentamento.
a) Medir a largura, altura e comprimento dos blocos;
b) Regularizar as faces de trabalho dos corpos-de-prova com pasta de
cimento (ou argamassa) em camada de no máximo 3 mm;
c) Após o endurecimento das camadas de capeamento, imergir os
corpos-de-prova em água no mínimo durante 6 h;
d) Os blocos devem ser ensaiados na condição saturada;
e) Proceder ao ensaio de compressão, regulando os comandos da
prensa, de forma que a tensão aplicada, calculada em relação à área
bruta se eleve progressivamente à razão de (0,05 ± 0,01) MPa/s.
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio
DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
Resultados
• Valor médio das dimensões dos blocos;
• Resistência à compressão de cada corpo-de-prova, obtida dividindo-
se a carga máxima pela média das áreas brutas das duas faces de
trabalho;
• Resistência média dos blocos, expressa em MPa, com aproximação
decimal, calculada com a média aritmética;
• Resistência característica à compressão estimada;
• Desvio-padrão (MPa) e coeficiente de variação (%).
• Valor de referência da resistência característica à compressão.
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio
CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
Ensaios que podem secundar necessidades específicas e exigências
particulares nos contratos de compra e venda.
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio

APLICABILIDADE
Caso o índice de absorção de água inicial (AAI) para os blocos cerâmicos
estruturais e de vedação resulte superior a (30 g/193,55 cm²)/min, os blocos
devem ser umedecidos antes do assentamento para o seu melhor desempenho.
Se o valor do índice de absorção inicial (AI) resultar menor que o limite
mencionado, os blocos podem ser assentados sem ser previamente

QUANTIDADE DE CORPOS DE PROVA


Deve ser especificada em comum acordo entre fornecedor e consumidor em
seus contratos de venda.
Na ausência de tal especificação, recomenda-se que sejam ensaiados no
mínimo seis corpos-de-prova.
ABNT NBR 15270-3
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação –
Métodos de ensaio
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ABSORÇÃO INICIAL
• Retirar do corpo-de-prova o pó e outras partículas soltas;
• Submeter os corpos-de-prova à secagem em estufa a (105 ± 5)°C, por no
mínimo 24 h, retirar da estufa e aguardar no mínimo 2h, e depois o bloco
deve ser pesado;
• Colocar os corpos-de-prova imersos lâmina de (3 ± 0,2) mm de água à
temperatura ambiente;
• Após ( 60 ± 1) s, retirar o corpo-de-prova e rapidamente retirar o excesso de
água da face ensaiada e determinar a massa final do corpo-de-prova;
Calcular o índice como:
AAI = (193,55x p)/ Área
Onde: p – é a variação de massa do corpo-de-prova, em gramas;
Área – é a área bruta ou área líquida dos blocos ensaiados, em cm2.
EMPILHAMENTO
Para conferir na obra a quantidade de blocos recebidos, é
comum empilhar os blocos de tal maneira que seja
possível verificar a quantidade recebida ou disponível para
consumo.
Exemplo para Tijolos maciços
Uma maneira seria criando-se 15 camadas, contendo 16
tijolos, resultando 240. Com o coroamento, arrumam-se
mais 10 tijolos, perfazendo uma pilha de 250 tijolos.
Como na próximo slide:
Empilhamento
EMPILHAMENTO

Obs.: Ver recomendação do fabricante.


CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR
METRO QUADRADO
Vamos usar o bloco de 8 furos em pé:

L=9cm
H=19c
C=19c
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR
METRO QUADRADO
Antes de começar vamos saber quantos m² tem um bloco
de 8 furos.

Como vamos usar um bloco em pé, iremos multiplicar


lado x lado: 0,19*0,19= 0,0361m².
1 tijolo vai ocupar esse espaço de 0,0361m²
Mas como saberemos quantos cabe em 1m²?

Vamos dividir 1m² por 0,0361.

Até aqui muito fácil: 1/0,0361= 27,70blocos


CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR METRO QUADRADO
Você vai precisa de 27,70 blocos para cobrir uma área de 1m².
Vamos trabalhar em cima da seguinte planta baixa:
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR METRO QUADRADO

Nós vamos pegar a metragem linear nas paredes externas e


internas e multiplicar por 2,60 que é a altura do pé direito.
Mas antes, vamos primeiro aos descontos das aberturas.
Vamos anotá-las e multiplicar largura por altura.
A mesma coisa vamos fazer com as paredes.
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR METRO QUADRADO
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR METRO QUADRADO
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR METRO QUADRADO

Vamos fazer os descontos:

Paredes - Aberturas Total


67,73 7,91 59,82

Para cobrir nosso ambiente


vamos precisar de 59,82m² de
blocos.
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR METRO QUADRADO

Vamos calcular a metragem


quadrada pela quantidade de
bloco vai para 1m².

59,82 *27,70 = 1.657 blocos


CÁLCULO DA QUANTIDADE DE BLOCOS POR METRO QUADRADO

Sempre em cálculo de peças devemos levar em conta a


quantidade que vai ser desperdiçada, as vezes vai bloco
quebrado, o pedreiro vai usar a colher para quebrar e nem
sempre quebra certo. Então sempre deveremos colocar uma
porcentagem em cima.
Vamos acrescentar 10% de perda.

Total Área do bloco Total Geral Acréscimo


10%
59,82 27,70 1.657,01 165,70
Total Geral de Blocos 1.822,71
1.850
ATIVIDADE
Os alunos serão divididos em 2 grupos:
• GRUPO 1 – ALVENARIA DE VEDAÇÃO – Fabrica de Tijolos

• GRUPO 2 – ALVENARIA ESTRUTURAL - Fábrica de Blocos Estruturais

Fazer uma visita a uma fabrica e acompanhar :

 Processo de fabricação

 Materiais utilizados

 Processo de Fabricação

 Características dos materiais

 Especificações e Recomendações dos Fabricantes (Armazenamento/

transporte e etc).

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