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Resumo
O texto pretende, de forma introdutória, uma abordagem filosófica da ciência e
da metodologia científica, introduzindo quem o lê a estes três mundos que são
tão próximos, mas que muitas vezes, se distanciam historicamente. Mostrar a
necessidade de introduzir-se a estes três mundos e ensaiar uma aproximação
acessível a qualquer pessoa, entre Filosofia, Ciência e Metodologia Científica é
sua principal característica. Facilitar a compreensão de conceitos fundamentais
da ciência e da metodologia científica é o objetivo principal.
Introdução
A pesquisa científica
1 Sobre a denominação ‘senso comum’ há muitas críticas. Alves (2007), em seu livro Filosofia da
Ciência, faz uma reflexão filosófica sobre a ciência de forma muito interessante, com exercícios,
questões a serem respondidas e jogos que perpassam o texto. Se você tiver interesse, recomendo
a leitura.
ser cada vez menos compreendidos, sobretudo em nosso mundo atual de
imediatez e praticização das relações. Ocorre que
Participar do desenvolvimento de projetos de investigação
como previstos no Programa de Iniciação Científica e elaborar
trabalhos de conclusão de curso é praticar, da forma mais
pertinente, a construção do conhecimento científico,
modalidade mais adequada de aprendizagem (SEVERINO,
2007, p.26).
Perceba que aqui, neste texto que já estamos prestes a concluir, vim
dialogando com você. Utilizando inclusive, muitas vezes, primeira pessoa do
singular, que é o que sou, dado que estou escrevendo o texto sozinho. Mas
algumas vezes, utilizei-me da primeira pessoa do plural, nós, mas não no
sentido que manda a norma, mas considerando que você estava comigo. Pela
2 Esta é outra questão central no livro do Rubem Alves que já indiquei que você leia.
norma, o nós, tratar-se-ia de que o escritor cientista, por ser neutro, falaria em
nome da ciência. É isso que Pedro Demo (1985) está chamando na citação
acima de esconder-se atrás da linguagem científica, de sagacidade clássica. A
ciência que só é ciência se falsificada, quer dizer, só existe avanço científico se
a ciência for descobrindo que o que ela acreditava estava errado, muitas vezes,
abre mão do avanço científico por interesses outros, que não a própria ciência.
Hermetizar-se, alimentar esta áurea do glamour, é uma das possibilidades de
fazer isso. Então, em relação à linguagem científica, enquanto manifestação da
língua, penso que já é momento de falarmos em uma linguagem compreensível
para toda e qualquer pessoa. Imagina a ciência do direito sendo compreensível
e operável por qualquer pessoa?
Mas, não estou defendendo aqui uma não metodologia na ciência,
porque se assim fosse, não seria mais ciência. Continuo defendendo o rigor
metodológico, junto à diversidade metodológica, como defendem tantos
autores. Então é preciso ter normas para se fazer ciência. Com o conhecimento
acadêmico ocorre o mesmo, dado que é científico. No Brasil, a organização
que diz quais normas devem ser utilizadas é a Associação Brasileira de
Normas Técnicas(ABNT), que não normatiza apenas trabalhos acadêmicos,
mas todos os setores.
Perceba que neste texto seguimos as normas ABNT. Desde a medida
das margens, a fonte Arial 12, o espaçamento de 1,5 no texto e 1,0 nas
citações diretas, o recuo de 1,25 no início dos parágrafos, a forma de citação
‘autor, data’(quando há mais de uma obra do mesmo autor) e página, as
referências ao final do texto, tudo segue os padrões da ABNT. Não há segredo,
é consultar e seguir, aplicar. A única forma de melhor aprender é exercitar.
Detalhe: cada instituição cria sua própria normatização a partir da ABNT, para
criar identidade estética, o maior motivo. Revistas Científicas, acadêmicas,
também têm normatizações próprias. Então, é consultar e aplicar, repito. Os
manuais costumam ser bem didáticos. Outra coisa essencial é familiaridade
com o editor de textos. Há recursos úteis como inserir nota de rodapé, a
configuração de estilos das fontes, recursos de revisão de texto, que se você
pode e deve aprender a usar. Faça um curso rápido. Na Internet há várias
opções voltados para formatação de trabalhos acadêmicos.
Sobre o pré-projeto de pesquisa
Considerações finais
Referências