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SUMÁRIO

1 - CONCEITO, CARACTERÍSTICA E DEFINIÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO ............................................................... 3


2 - HABILIDADES, PERFIL E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AOS EMPREENDEDORES ....................................................... 4
2.1 - HABILIDADES NECESSÁRIAS AOS EMPREENDEDORES ........................................................................................... 4
2.2 - PERFIL NECESSÁRIO AOS EMPREENDEDORES ....................................................................................................... 5
2.3 - COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AOS EMPREENDEDORES ....................................................................................... 7
3 - COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR ........................................................................................................................ 8
4 – MOTIVAÇÃO, INICIATIVA, LIDERANÇA E AUTOESTIMA ............................................................................................. 9
4.1 - MOTIVAÇÃO ........................................................................................................................................................ 9
4.2 - INICIATIVA ..........................................................................................................................................................14
4.3 - LIDERANÇA .........................................................................................................................................................15
4.3.1 - Conceito de liderança ..............................................................................................................................15

4.3.2 - Três estilos de liderança e os impactos junto aos colaboradores ..............................................................15

4.4 - AUTOESTIMA ......................................................................................................................................................17


5 – DIFERENÇA ENTRE EMPREGADO E EMPREENDEDOR: COMO PRODUZIR RIQUEZA POR CONTA PRÓPRIA E SER
INDEPENDENTE FINANCEIRAMENTE ..............................................................................................................................18
5.1 – EMPREGADO VS EMPREENDEDOR ......................................................................................................................18
5.2 – EMPREENDEDOR VS EMPREGADO: QUAL O MELHOR? .......................................................................................19
5.3 – É POSSÍVEL GERAR RIQUEZA POR CONTA PRÓPRIA E SER INDEPENDENTE FINANCEIRAMENTE ...........................20
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1 - CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E DEFINIÇÕES SOBRE


EMPREENDEDORISMO

O que é Empreendedorismo:

Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo


muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de
empresasou produtos novos. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e
transformá-las em um negócio lucrativo. Ser um empreendedor não é exatamente uma profissão, mas um
estilo de vida que consiste em uma maneira de enxergar o mundo e identificar suas oportunidades. Nesse
sentido, o empreendedorismo é altamente valorizado nos dias de hoje, visto que o indivíduo que se arrisca a
empreender pode atuar em diferentes campos, e não necessariamente precisa abrir seu próprio negócio.

O conceito de empreendedorismo foi utilizado inicialmente pelo economista Joseph Schumpeter, em


1950.

O empreendedorismo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as empresas buscam a
inovação, preocupam-se em transformar conhecimentos em novos produtos. Existem, inclusive, cursos de
nível superior com ênfase em empreendedorismo, para formar indivíduos qualificados para inovar e modificar
as organizações, modificando assim o cenário econômico.

Entenda os tipos de empreendedorismo

 Corporativo: o empreendedorismo corporativo se refere a identificação, desenvolvimento e


implementação de novas ações e oportunidades em determinados negócios e na estrutura de uma
empresa. Ele tem como objetivo provocar a inovação nas atividades da organização e,
consequentemente, gerar melhorias nos recursos humanos e na estratégia do negócio.

 Social: este tipo de empreendedorismo tem como base a promoção de soluções e mudanças nos
problemas da sociedade por meio de uma ideia, gerando desenvolvimento, qualidade de vida, cultura,
melhorias ambientais e aprimoramento da economia para as pessoas. Trata-se de uma ação focada
na cooperação mútua e não na competitividade.

 Individual: o empreendedorismo individual tem como característica a criação de novas empresas e


negócios. Em outras palavras, são as organizações em fase inicial.

Empreendedorismo e Inovação

O empreendedorismo está fortemente relacionado com a inovação, porque pode significar criar
riqueza através de novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados, novas formas de
organização etc. O empreendedor é responsável pelo empreendedorismo, para gerar lucro para a
organização, e valor para o cliente.
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2 - HABILIDADES, PERFIL E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AOS


EMPREENDEDORES

2.1 - HABILIDADES NECESSÁRIAS AOS EMPREENDEDORES

As habilidades estão divididas em 3 categorias:

Habilidades pessoais

1) Aprender sempre: a aprendizagem estimula o cérebro e faz com que você esteja sempre conectado com
o mundo. Existem algumas atitudes que podem ser tomadas para melhorar essa habilidade, como as 5 que
você pode ver a seguir:

I – CONVERSAR COM PESSOAS QUE TÊM OPINIÕES DIFERENTES: Você evita conversar com pessoas
que têm opiniões diferentes das suas? Esse pode ser um erro. Ao ter diálogos com quem tem ideias
contrárias as suas você descobrirá novos pontos de vista e desenvolverá a sua habilidade de argumentar.
Portanto, mantenha a sua mente aberta e converse com o maior número possível de pessoas.
II – SER CURIOSO: Ser curioso é essencial para aprender coisas novas. Perguntar sobre o funcionamento
das coisas, estudar assuntos do seu interesse, enfim: buscar conhecimento no geral é uma das atitudes de
quem está sempre aprendendo.
III – SER BEM INFORMADO: Saber o que acontece no dia a dia, ler jornais e revistas, assistir documentários
e noticiários... Tudo isso colabora com o seu aprendizado, afinal, você terá mais informações sobre eventos
do mundo todo. Procure não se restringir a apenas um meio, mas sim procurar vários, assim você poderá ver
um mesmo fato de várias formas diferentes.
IV – PENSAR, SEMPRE: Com a internet é fácil receber várias informações, o difícil mesmo é memorizá-las e
refletir sobre elas. Por isso é importante que você esteja sempre pensando, criando pontos de vista e
mudando-os quando necessário. Mudar suas opiniões não significa que você estava errado, mas sim que
aprendeu coisas novas que o fizeram repensar.

2) Controle do estresse: 0 estresse é um assunto muito sério. Se você se deixar levar pelos altos e baixos
que todo empreendimento tem, será difícil gerir sua empresa. Aprenda a usá-lo como ferramenta a seu favor,
e não como algo negativo.

3) Ser auto-suficiente: por mais auxílio que você possa ter para iniciar seu empreendimento, é fundamental
que você seja capaz de gerir seu próprio negócio de forma independente.

4) Ser crítico consigo mesmo: seja capaz de analisar a si mesmo, e verificar em que está acertando e em
que precisa melhorar. Nunca é tarde demais para avaliarmos e consertarmos erros. Ser humilde quando
necessário é uma qualidade importante em um bom administrador de empresas.

5) Resiliência: ser resiliente significa conseguir enfrentar tempos ruins e não perder o foco. Esta é uma das
mais importantes habilidades essenciais de um empreendedor. Tenha a consciência de que nem tudo será
sempre um mar de rosas. Essa qualidade faz com que o empreendedor siga em frente, não importa o que
aconteça. Grandes empreendedores certamente passaram por momentos difíceis. O importante é ser
perseverante e ver esses momentos como possibilidade de aprendizagem.

Habilidades econômicas e financeiras

6) Aumentar seu capital: você é capaz de conseguir mais dinheiro através de seu trabalho? Para investir em
algo, é necessário não apenas saber para onde seu capital vai, mas saber se o empreendimento que tem em
mente produzirá lucro.
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7) Controlar seu dinheiro: não há como gerir um negócio se você não consegue administrar seu dinheiro. É
fundamental saber para onde seu dinheiro vai todos os meses. Você gasta mais do que ganha? Se a
resposta for positiva, você precisará aprender a economizar para empreender. Esta é outra das mais
importantes habilidades essenciais de um empreendedor.

Habilidades mercadológicas e de gestão

8) Contratar pessoas eficientes: saber contratar ótimos colaboradores é uma das habilidades mais
importantes que um empreendedor deve possuir. Ter funcionários eficazes lhe impulsionará a crescer, ao
mesmo tempo em que fará de seu empreendimento um lugar do qual as pessoas irão querer fazer parte.
Contratar bons profissionais é essencial para que você atinja seus objetivos.

9) Focar em seus clientes: sem clientes, não há negócio. Certifique-se então de que seus produtos ou
serviços são direcionados às necessidades de seus clientes. Caso ainda não saiba identificar a necessidade
deles, utilize de todo instrumento possível de pesquisa a fim de desenvolver estratégias focadas nos
compradores de seus serviços ou produtos.

10) Saber gerenciar: uma vez que você possua o quadro de funcionários ideal, você precisa saber como
gerenciá-lo. Como, a princípio, você provavelmente será o gerente de todos os seus colaboradores, é
necessário ser eficiente nessa área. Além de gerenciar, é importante também motivar, encorajar e
desenvolver o potencial de sua equipe.

11) Inovar: os negócios mudam rapidamente, as necessidades dos consumidores também. Para que você
esteja preparado para as constantes evoluções, deve estar a par das novas tendências do mercado.
Estabeleça como primordial em sua vida atualizar-se sempre, para manter-se à frente da concorrência.

12) Ser um vendedor: quer queira ou não, todo empreendedor é essencialmente um vendedor. Seja de
uma ideia, um produto, um conceito ou um serviço para seus investidores, funcionários e clientes, todos
devem estar motivados para trabalhar, oferecer ou comprar através da verdade que você passa para eles.
Você precisa acreditar em seu sonho para que ele se torne real. E a sua capacidade de fazer com que outros
também visualizem é importantíssima entre as outras habilidades essenciais de um empreendedor.

13) Ter colegas empresários: você precisa ser capaz de relacionar-se com outros empresários. Se você
deseja tornar-se um empreendedor de sucesso, deve ter uma rede de contatos que possa compreender seu
cotidiano e também inspirá-lo. É como o ditado: uma andorinha só não faz verão.

2.2 - PERFIL NECESSÁRIO AOS EMPREENDEDORES

O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. Ele está
constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das
pessoas. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades e a
preocupação sempre presente com a melhoria do produto.
Enquanto a maior parte das pessoas tende a enxergar apenas dificuldades e insucessos, o
empreendedor deve ser otimista e buscar o sucesso, apesar das dificuldades. É muito importante que você
promova uma autoavaliação para medir suas chances de sucesso no mundo empresarial. O que torna uma
pessoa apta a ser um empreendedor de sucesso são suas características pessoais.
Baseado em estudo de Jeffrey A. Timmons e seus colaboradores foram traçadas as características de
um empreendedor de sucesso. Acompanhe o resultado da pesquisa e aproveite para identificar pontos fortes
e pontos a serem melhorados iniciando assim seu autoconhecimento.

Perfil necessário ao empreendedor:

Ter total comprometimento, determinação e perseverança - A dura realidade de lançar-se e de construir


um empreendimento é altamente exigente e estressante. O empreendedor deve estar preparado para “abrir
mão” de muitas coisas. Para isso, ganhará muitas vantagens a seu favor, em relação às outras pessoas, se
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for totalmente comprometido, determinado e perseverante. Esses aspectos podem, eventualmente,


compensar algumas desvantagens que possa vir a ter.
Ser guiado pela auto-realização e pelo crescimento - Os empreendedores são os próprios iniciadores. São
dirigidos internamente pelo forte desejo de competir, de exceder contra os próprios limites e definem e
perseguem metas desafiadoras.
Ter senso de oportunidade e orientação por metas - Os empreendedores são orientados e dirigidos por
metas e pelas atividades decorrentes delas. Estabelecem metas altas, porém, atingíveis. Isso os habilita a
focalizarem suas energias e a serem seletivos na escolha de oportunidades. Ter metas e direção também os
ajuda a definir as prioridades e a possibilidade de medir e de comparar o próprio desempenho.
Tomar iniciativa por responsabilidades pessoais - Os empreendedores desejam colocar-se em situações
nas quais são pessoalmente responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso de operações. Gostam de tomar
iniciativa na resolução de problemas.
Persistir na resolução de problemas - Os empreendedores bem-sucedidos na construção de seus
empreendimentos possuem um elevado grau de determinação e um intenso desejo de superar obstáculos e
barreiras, de resolver problemas e de completar o trabalho. Não são intimidados pela dificuldade da situação.
Também não se precipitam na superação dos empecilhos que possam impedir seu negócio. Várias pesquisas
reforçam esse ponto de vista, demonstrando que os empreendedores são persistentes, mas também
realistas, em reconhecer o que podem e o que não podem fazer e onde podem conseguir ajuda para resolver
uma tarefa difícil, mas necessária.
Ter autoconhecimento e senso de humor - Os empreendedores, em geral, apresentam uma grande
consciência de suas forças e de suas fraquezas, e da própria competitividade. Eles são friamente realistas
sobre o que podem e o que não podem fazer. Não iludem a si mesmos. Demonstram a habilidade de
conservar o senso de perspectiva, o otimismo e o humor até mesmo nas situações mais difíceis. Isso faz o
empreendedor rir e conseguir uma situação favorável nas mais diversas situações.
Buscar e obter feedback - Os empreendedores mostram um insaciável desejo de saber se estão tendo um
bom desempenho. Eles sabem que precisam obter feedback continuamente. Buscar e usar feedback é um
hábito essencial para poder aprender com os erros e a lidar com o inesperado. Por essa razão também, os
bons empreendedores são frequentemente descritos como excelentes ouvintes e pessoas de rápida
aprendizagem.
Atribuir a si próprio o seu desempenho - Os empreendedores acreditam em si mesmos. Pensam que o
sucesso ou o fracasso de seu empreendimento não será governado pelos fatos, pela sorte ou por alguma
influência externa. Acreditam que os resultados de suas realizações dependem de seu próprio controle e
influência. Esse atributo é relacionado à motivação orientada para a realização pessoal, para o desejo de
tomar responsabilidades pessoais e à confiança própria.
Demonstrar tolerância ao stress, à ambiguidade e à incerteza - A incerteza é um componente inerente a
todo empreendimento. Nesse ambiente, os empreendedores se defrontam com atividades indefinidas e
incertas que mudam continuamente e o tempo nunca parece ser o suficiente. Os empreendedores
vislumbram as adversidades com naturalidade, como apenas um obstáculo a mais a ser transposto.
Procurar correr riscos moderados - Os empreendedores bem-sucedidos não são apostadores, pois está
em jogo a reputação deles. Consequentemente, quando decidem tomar uma decisão, agem de uma maneira
calculada, muito bem pensada e avaliada, fazendo todo o possível para adquirir vantagens a seu favor,
evitando riscos desnecessários.
Ter pouca necessidade de status e de poder - Os empreendedores são guiados pela sede de realização e
de criação, em vez da sede de status e de poder. Ironicamente suas realizações, quando bem-sucedidas,
trazem esse status e o poder. Mas é importante reconhecer que status e poder são os resultados de suas
atividades e não as necessidades que os impulsiona e que os motiva.
Ser íntegro e confiável - A integridade e a confiabilidade são a “cola” e a “fibra” que unem o sucesso pessoal
e as relações de trabalho, fazendo-as perdurar. Tristemente, a tentação por pequenos ganhos,
frequentemente, seduz alguns aspirantes a empreendedor a comprometerem a integridade deles, fazendo-os,
muitas vezes, perder uma grande oportunidade mais adiante.
Ser decidido, urgente e paciente - Um dos paradoxos com os quais os empreendedores se defrontam é a
necessidade simultânea de obter soluções imediatas e de alcançar resultados de longo prazo. É necessário,
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portanto, ter paciência para gerenciar essas ações. O empreendedor é, ao mesmo tempo, um realizador e um
visionário.

Lidar bem com o fracasso - Outra característica importante observada nos empreendedores bem-sucedidos
é a habilidade de utilizar suas experiências de fracasso como um modo de aprendizagem, de maneira a evitar
problemas similares. Os empreendedores bem-sucedidos são realistas o suficiente para superarem algumas
dificuldades. Em consequência disso, não se desapontam, não se desencorajam ou se deprimem quando se
deparam com um obstáculo ou um fracasso. Geralmente, vislumbram as adversidades e as dificuldades como
uma oportunidade.
Ser formador de equipes - Os empreendedores que criam e que constroem um empreendimento não são
lobos solitários. Eles não precisam concentrar os esforços de todas as realizações em si mesmos.
Reconhecem que, raramente, é possível construir um empreendimento substancial trabalhando sozinho.
Portanto, constroem equipes de trabalho. Demonstram uma rara habilidade de despertar o herói que existe
dentro das pessoas que eles atraem para o empreendimento, dando responsabilidade e dividindo os méritos
pelas realizações.

2.3 - COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AOS EMPREENDEDORES


São elas:

Competência interpessoal: o empreendedor deve saber assumir o papel que


possui na organização e mostrar atitudes condizentes com o cargo que ocupa. Não
basta falar, é preciso demonstrar o que de fato se é, apresentar coerência entre a
teoria e a prática, para assim obter maior credibilidade da equipe.
Competência informacional: é preciso ser capaz de manter contatos pessoais que
proporcionem informações relevantes para o desempenho de suas tarefas, ou seja,
o bom relacionamento fora da empresa é fundamental para a obtenção de
informações pertinentes a organização. É necessário estar constantemente
informado sobre as questões da organização, tanto em relação ao ambiente externo
como ao interno, fazendo o intercâmbio de tais informações para favorecer a todos.
Competência para decidir: é necessário obter o comprometimento do grupo,
direcionando o curso das ações para onde for mais conveniente. O líder deve estar
apto a lidar e responder prontamente aos diversos tipos de pressão que surgem ao
longo da jornada. Isso não significa que ele tem de saber de tudo, mas a equipe
necessita de alguém que faça o direcionamento e mostre o rumo do que precisa ser
feito.
Competência técnica: são os conhecimentos, atitudes e habilidades que um empreendedor precisa ter
para gerir o desenvolvimento de si mesmo, da empresa e de seus colaboradores. Em outras palavras,
competências técnicas são todos os conhecimentos e habilidades adquiridos por uma pessoa através da
educação formal e não formal, como treinamentos, cursos profissionalizantes, experiências, oficinas,
palestras, dentre outros meios.
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3 - COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR:

A Busca de Oportunidades e Iniciativa

Esta é uma característica ligada ao conjunto de realização, ou seja, diz respeito a atitudes tomadas
pelo empreendedor de forma que ele possa se antecipar aos fatos e criar novas oportunidades de negócios,
desenvolver novos produtos e serviços e propor soluções inovadoras.
O empreendedor deve estar “antenado” a todo e qualquer assunto que possa oferecer uma
oportunidade de negócio, pois, dessa forma, poderá visualizar e aproveitar oportunidades para começar um
empreendimento ou expandir o já existente. É importante ter em mente que estar “antenado” aos
acontecimentos não servirá de nada se o empreendedor não tiver a iniciativa de empreender, ou seja,
aproveitar a oportunidade vislumbrada.

A Persistência

Desenvolve a habilidade de enfrentar obstáculos para alcançar o sucesso. O empreendedor não


desiste diante de obstáculos, reavalia e insiste ou muda seus planos para superar objetivos, esforça-se além
da média para atingir seus objetivos.

Correr riscos calculados

Nesta situação o empreendedor assume desafios e responde por eles. O comportamento aqui é
procurar e avaliar alternativas para tomar decisões, buscar reduzir as chances de erro, aceita desafios
moderados, com boas chances de sucesso.

Exigência de qualidade e eficiência

Aqui aparece a disposição do empreendedor para fazer sempre mais e melhor. Ele tem a
característica de melhorar continuamente seu negócio ou seus produtos, satisfaz e excede as expectativas
dos clientes, cria procedimentos para cumprir prazos e padrões de qualidade.

Comprometimento

Esta característica envolve sacrifício pessoal, colaboração com os funcionários e esmero com os
clientes. A atitude empreendedora aparece quando o empreendedor traz para si mesmo as responsabilidades
sobre sucesso e fracasso, atua em conjunto com a sua equipe para atingir os resultados, coloca o
relacionamento com os clientes acima das necessidades de curto prazo.

No conjunto de planejamento, encontramos os comportamentos de:

Busca de informações

Esta característica envolve a atualização constante de dados e informações sobre clientes,


fornecedores, concorrentes e sobre o próprio negócio. Onde o empreendedor envolve-se pessoalmente na
avaliação do seu mercado, investiga sempre como oferecer novos produtos e serviços, busca a orientação de
especialistas para decidir.

Estabelecimento de metas

O empreendedor compreende saber estabelecer objetivos que sejam claros para a empresa, tanto em
longo como em curto prazo (com data pré-definida). Assim, o empreendedor: persegue objetivos desafiantes
e importantes para si mesmo, tem clara visão de longo prazo e cria objetivos mensuráveis, com indicadores
de resultado;
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Planejamento e monitoramento sistemático

Ele desenvolve a organização de tarefas de maneira objetiva, com prazos definidos, a fim de que
possam ter os resultados medidos e avaliados. O empreendedor com essa característica bem trabalhada:
enfrenta grandes desafios, age por etapas, adequa rapidamente seus planos às mudanças e variáveis de
mercado, acompanha os indicadores financeiros e os leva em consideração no momento de tomada de
decisão.

O conjunto do poder reúne os comportamentos de:

Persuasão e rede de contatos

Este comportamento engloba o uso de estratégia para influenciar e persuadir pessoas e se


relacionarem com pessoas chave, que possam ajudar a atingir os objetivos do seu negócio. Assim, o
empreendedor cria estratégias para conseguir apoio para seus projetos, obtém apoio de pessoas chave para
seus objetivos, desenvolve redes de contatos e constrói bons relacionamentos comerciais.

Independência e autoconfiança

O empreendedor desenvolve a autonomia para agir e manter sempre a confiança no sucesso. Um


empreendedor que possui essa característica: confia em suas próprias opiniões mais do que nas dos outros,
é otimista e determinado, mesmo diante da oposição, transmite confiança na sua própria capacidade.
O empreendedor com as caraterísticas e competências empreendedoras bem desenvolvidas
geralmente tem a capacidade de perceber oportunidades de negócio com mais facilidade e antes do senso
comum. Estas oportunidades podem estar relacionadas a criar um novo negócio, reinventar ou inovar num
negócio, diria até que são responsáveis por transformar valores de uma sociedade.

4 – MOTIVAÇÃO, INICIATIVA, LIDERANÇA E AUTOESTIMA

4.1 – MOTIVAÇÃO
A motivação no trabalho é uma das principais preocupações para líderes, gestores e profissionais de
recursos humanos e comunicação interna do mundo todo, e isto está intimamente ligado com o rendimento
no trabalho e, consequentemente, com os resultados da organização.
A motivação dos colaboradores começou a ganhar mais importância na metade do século passado
com estudos de psicólogos renomados, como Abrahm Maslow, Frederick Herzberg e Victor Vroom.
Estes estudos, e todos os outros subsequentes sobre este tema, tentam entender o comportamento
do ser humano e são usados como base para a criação de práticas, procedimentos e processos que são
aplicadas nas corporações para motivar os colaboradores.
De uma forma simplificada, motivação é o movimento para a ação. São as razões que conduzem um
indivíduo a realizar uma determinada ação. Estamos citando Analisa de Medeiros Brum, referência brasileira
em comunicação interna e endomarketing.
Complementando este pensamento, para Dr. Stephen P. Robbins, autoridade mundial em
comportamento organizacional, motivação do colaborador é a “disponibilidade do indivíduo de exercer altos
níveis de esforço em direção aos objetivos da organização, condicionada pela capacidade deste esforço de
satisfazer certa necessidade individual”.
A motivação está conectada com a intensidade, direção e persistência do esforço realizado pelo
indivíduo para alcançar determinado objetivo.
 Intensidade: Quantidade de esforço desempenhada;
 Direção: É a meta, o foco do esforço. Pode ser organizacional ou pessoal;
 Persistência: É a quantidade de tempo que a pessoa despende para realizar seu objetivo.
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É importante lembrar que o nível de motivação varia de pessoa para pessoa, podendo variar em uma
mesma pessoa em relação ao tempo, dependendo do momento e situação em que este indivíduo está em
sua vida.

Também ressaltamos que a motivação profissional de cada indivíduo é uma responsabilidade


compartilhada entre a empresa e a própria pessoa. Portanto, para alcançar o objetivo de uma equipe
motivada, a empresa deve sempre propiciar uma cultura motivacional, mas isto também depende de cada
colaborador e de sua capacidade de automotivação.

Um colaborador motivado trabalha com satisfação, com confiança, com comprometimento, são
mais criativos e autossuficientes, pois são mais determinados ao realizar as tarefas e enfrentar os problemas
do dia-a-dia.

Para Robbins “indivíduos motivados se mantêm na realização da tarefa até que seus objetivos sejam
atingidos”. De forma geral. podemos dizer que um colaborador motivado é mais feliz em sua vida profissional
e, consequentemente, pessoal.

Já para a empresa, colaboradores motivados produzem mais e com mais qualidade, são mais
colaborativos, engajados, responsáveis e leais à empresa, além de atenderem melhor o cliente. Todos estes
fatores juntos, além de produzirem maiores lucros, resultam em uma cultura organizacional focada em
resultados.

Toda empresa quer colaboradores motivados, mas para isto ela deve propiciar um ambiente e uma
cultura que estimulem este sentimento, com líderes que conheçam a importância de uma equipe motivada e
que tenham ferramentas disponíveis para alcançar este objetivo.

Veja a seguir, algumas maneiras de se automotivar:

Encontre um propósito

A palavra “motivação” vem da palavra latina “movere”: mover-se. A palavra “motivum” significa motivo
ou razão para a ação. “Motive” também está associada com a palavra “motus” – movimento. Assim, se você
encontrar o motivo certo, então você estará motivado. Pergunte a si mesmo algumas perguntas: Qual é o
meu objetivo? Por que quero atingi-lo? O que posso fazer a fim de querer alcançá-lo?

Evite as “perdas de tempo”

De acordo com o princípio de Pareto, 80% das coisas são realizadas em 20% do tempo que você
gasta com elas. Faça uma lista das “perdas de tempo” que te custam mais energia e evite-as. Navegação na
internet improdutiva? Televisão? Procrastinação interminável? Esteja ciente das coisas que você tem que
evitar, e pergunte-se que atividade produtiva e positiva você pode fazer, e faça-a.

Estabeleça um desafio

Se você não busca um novo desafio pra encarar depois de cumprir uma meta você, então pode
ocorrer de você descansar sobre sua glória e acabar queimando o que conquistou. É por isso que é
importante estabelecer a si um desafio, um que é grande o suficiente (apenas aqueles são verdadeiros
desafios) para fazer você crescer intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente. Devemos evitar
questões que não se aplicam a nós, ou elas são muito pequenas como um desafio, ou não são alcançáveis.
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Livre-se das autossabotagens

Os nove maiores desmotivadores são: medo, ter objetivos errados, conflitos de valores, dependência
de outros, não ter um desafio, tristeza, a solidão, constrangimento, ter uma ideia ambígua do que vem a
seguir. Trabalhe nestas coisas usando ferramentas de Coaching (terapia de comportamento racional, por
exemplo), com isso, você vai parar de perder energia; ociosidade é muito mais cansativo do que realizar seus
planos.

Escolha uma direção

Você está sempre motivado a fazer algo, mesmo sendo preguiçoso. Pense nas categorias daquilo que
você quer, e sistematicamente pergunte-se: Qual é o meu objetivo? O que eu quero realizar? Que ações
posso tomar para aproximar-me de meu objetivo? Sua energia vai para onde você se foca. Invista no futuro,
porque você não pode mudar o passado.

Motive os outros

De acordo com estudos feitos pela empresa de consultoria Mercer, com 30 mil funcionários em 17
países diferentes, as coisas que mais matam a motivação dos funcionários são: o desrespeito a eles, não
apontar os problemas reais e a “falsa democracia” (pedir a opinião de alguém quando a decisão já estava
tomada). Dentro de 13 fatores de motivação, o dinheiro acabou por ser sexto lugar! Assim, é importante
investir na capacidade de motivar os outros e ajudá-los a atingir seus objetivos.

Planeje-se

Um planejador com um calendário e uma lista de coisas a fazer são os atributos de uma pessoa
eficaz. Faça planos para o dia seguinte todas as noites. Certifique-se que sua lista é possível, a fim de evitar
tornar-se um viciado em trabalho. Estudos mostram que metas escritas são mais fáceis de perceber, e marcar
itens como feitos na lista dá-lhe um sentimento de autorrealização e competência, além de te aproximar de
seu objetivo.

Aprenda algo novo todos os dias

A vontade e a iniciativa são duas características essenciais da automotivação. Você precisa querer se
animar novamente e deve tentar mudar quando estiver pensando em desistir. Aprender algo novo todos os
dias é uma ótima ferramenta de como se automotivar sempre que necessário. Quanto mais informações e
conhecimentos temos de um determinado assunto, mais autoridade e autoconfiança adquirimos. Isso faz com
que acreditemos de verdade em nossos potenciais e no que estamos fazendo. Invista em você e
principalmente no seu conhecimento. Estabeleça objetivos educacionais e procure atingi-los com muito
estudo e troca de informação. Se você aprender algo novo todos os dias, estará mais preparado para os
possíveis problemas que poderá enfrentar. Não deixe a “peteca cair” e use o aprendizado para se automotivar
sempre.

Tenha hobbies

É muito importante desligar-se de suas tarefas profissionais em algum momento do seu dia. Um dos
motivos de muitas pessoas desanimarem é por não conseguirem separar um tempo para elas fora da área
profissional. E isso pode ser mais difícil para quem trabalha em casa. Você precisa definir alguns horários
para o seu descanso. Independentemente de onde seja o seu local de trabalho, lembre-se de resolver os
problemas relacionados à sua profissão no período reservado para isso. Quando não estiver envolvido em
soluções para algo que você deva fazer profissionalmente, tente descansar sua mente. Por outro lado, é
importante dar preferências aos hobbies que proporcione algum benefício físico e/ou intelectual.

Há várias opções para distrair-se, como:

 Ouvir músicas estimulantes;

 Ler livros de estilos variados;


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 Ir ao teatro;

 Assistir filmes e documentários;

 Viajar, mesmo que seja para um local perto e apenas por um final de semana;

 Praticar esportes;

 Meditar;

 Reunir-se com amigos para conversar;

 Acampar e/ou fazer trilhas;

 Desenvolver atividades artísticas;

 Cultivar jardins e/ou hortas agroecológicas.

Mesmo quando há problemas no trabalho, essas são maneiras de como se automotivar para não
desanimar. Com alguns passos como esses, você consegue renovar suas energias e aumentar sua vontade
de seguir firme, forte e motivado.

Anteriormente, propomos algumas estratégias de automotivação. Por outro lado, veja a seguir,
algumas maneiras de motivar uma equipe:

Assuma sua responsabilidade

Quando as coisas não dão certo, o que mais se vê nas empresas, sejam grandes ou pequenas, no
Brasil ou no exterior, é a cultura do “bode expiatório”. O gestor, ao ser confrontado com resultados
desfavoráveis e uma equipe ineficiente, trata logo de achar um culpado.

Acusar ou punir sua equipe por não estar motivada é uma forma de desencorajá-la ainda mais. Um
bom líder assume a responsabilidade e, se necessário, arregaça as mangas para trabalhar lado a lado com
os membros da equipe que quer motivar.

Conheça as pessoas que deseja motivar

Seus colaboradores não são números. E, certamente, não são todos iguais. Converse com eles e
descubra suas particularidades. Procure saber o que motiva cada uma daquelas pessoas, que certamente
têm razões diferentes para trabalhar melhor, seja por uma flexibilidade de horário, por uma chance de
aprender algo novo, ou simplesmente pelo bom e velho reconhecimento. Neste artigo sobre gestão
estratégica de pessoas, falamos sobre como motivar 10 tipos de profissionais.

Reconhecimento

A maioria das pessoas tem o hábito de dar feedback (e aqui, uma avaliação de desempenho pode
ajudar um bocado) apenas quando há algo errado. Uma das formas mais diretas de motivar pessoas é
reconhecer um bom trabalho por meio de elogios particulares ou públicos. Ou, ainda, permitindo que o
colaborador participe na hora de mostrar o resultado aos clientes ou outros gestores.

Inspire todos a um objetivo comum

Esta é uma das principais dicas sobre como motivar uma equipe. É preciso deixar clara a missão da
empresa e ser coerente com ela. Compartilhe com a equipe o propósito da sua organização, ou seja, aquilo
que dá sentido à existência dela. E reforce periodicamente o conceito, para que todos da equipe entendam e
certifique-se de que concordam. Explique o que a empresa faz, qual o papel da equipe nesse objetivo e qual
a contribuição que se espera de cada colaborador para se atingir essa finalidade.
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Delegar e desafiar

Se sua equipe é boa, faça uso dela. Um bom líder sabe delegar funções que ele acredita que seu
colaborador pode realizar. Essas tarefas novas o tiram da rotina, fazem com que se sinta reconhecido e o
deixam motivado para encarar novos desafios. Mas lembre-se da dica 2: saiba antes se aquela pessoa possui
o perfil de gostar de novos desafios.

Dê o que eles precisam

Se membros da equipe não têm as ferramentas certas ou treinamento, eles não poderão se sentir
capazes ou confiantes sobre as tarefas que você atribuiu para eles fazerem. Se eles precisam de
treinamento, um computador novo, um smartphone ou uma impressora melhor, faça acontecer, então eles
poderão seguir em frente com confiança. Se eles expressam uma necessidade de algo para ajuda-los a
serem mais produtivos e você não fornece ou aprova, eles logo vão parar com ideias de melhoria.

Ouça sua equipe – mas ouça de verdade

Todo desejam ser ouvidos e se sentir parte das decisões. Esteja sempre disposto a ouvir sugestões e
incentive a participação dos outros com novas ideias. Mais do que apenas escutar, deixe claro que as
propostas serão sempre estudadas e consideradas como uma possibilidade real.

Agora que você ouviu, é hora de agir

Se seus colaboradores relatam que faltam ferramentas, treinamento ou condições de trabalho, faça o
possível para satisfazer essas necessidades. Senão, elas irão se acumulando e eles logo irão desanimar e
parar de trazer ideias de melhorias.

Planeje a longo, médio e curto prazo

Planos muito distantes são importantes, mas raramente sobrevivem à realidade. O gestor e sua
equipe devem ter um objetivo grandioso a longo prazo, mas devem rever periodicamente o caminho para
atingi-lo. Na hora de adaptar os rumos da empresa, cada membro deve ter funções ativas, com prazos bem
definidos, cronogramas bem organizados e escopos condizentes com os talentos de cada um.

Você pode exigir o improvável, mas não o impossível

Estabeleça metas de desempenho razoáveis e compartilhe-as com sua equipe. Procure criar metas
que tragam benefícios à empresa, mas que possam ser atingidas com uma dedicação realista. Essas metas
devem ser individuais e também coletivas. A competição saudável entre membros, aliada a um objetivo
comum, é um potente motor para motivar sua equipe. Exemplos incluem números de contratos assinados,
conclusão de projetos, contatos comerciais realizados ou qualquer outra coisa que seja importante para sua
empresa ou equipe. Como cada negócio tem sua própria forma particular de funcionamento, as metas podem
ser a mais diversas, mas devem ser sempre facilmente mensuráveis e compreensíveis para todos.

Forneça métricas de acompanhamento das metas

Ao longo do caminho, mostre-lhes como eles estão. Se a equipe percebe que são os candidatos
favoritos em uma corrida de vendas de toda a empresa, por exemplo, eles podem trabalhar duro para ficar lá;
ou se eles estão em segundo lugar, eles podem redobrar os esforços para conquistar o primeiro lugar.
Considere dar um boletim para a equipe, o que pode inspirá-los a irem em alta velocidade.

Mantenha os olhos no seu objetivo

Comunique regularmente aos seus funcionários e a todos os envolvidos nas metas a atingir, e como
estão os resultados parciais do trabalho realizado. Além de fornecer as métricas supracitadas, é necessário
manter a equipe focada nos objetivos. Isso pode ser efetivado através de uma mini reunião periódica,
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relatórios expostos em locais bem visíveis ou mesmo softwares de acompanhamento de projetos e metas, a
lembrança da corrida os manterá sempre entusiasmados e dedicados.

Esteja disponível para eles

Conduza de frente, pronto para suavizar o caminho e fornecer qualquer coisa que eles precisarem.
Durante um tempo de crise ou de dificuldade, arregace as mangas e trabalhe lado a lado com eles até que
tudo volte ao normal.

Celebre os sucessos

E por fim, quando algo dá certo, até mesmo uma coisa pequena, certifique-se de que sua equipe saiba
que você aprecia seus esforços. Elogios públicos são baratos e em alguns casos, tão eficazes quanto
dinheiro. Você também pode fornecer guloseimas na sala de descanso ou levar todos para o almoço, quando
as coisas estiverem bem. Se um projeto é especialmente importante ou difícil, prometa ao seu pessoal que
quando eles completarem — especialmente se adiantado e dentro do orçamento — você vai dar uma festa,
ou que todos terão um tratamento especial, como um fim de semana de 3 dias. Isso vai dar-lhes algo para
alcançar, fornece uma luz no fim do túnel que eles sabem que não é um trem.

4.2 – INICIATIVA

A busca de oportunidades e iniciativa é a primeira característica do comportamento empreendedor.


Alguém com iniciativa é capaz de fazer coisas antes de ser solicitado, ou antes de ser forçado, seja pelas
circunstâncias, seja pela ordem ou comando de outra pessoa. Isso nos leva a entender que sem iniciativa não
há como descobrir oportunidades para empreender. A iniciativa é a atitude necessária para pôr em marcha a
busca por si mesmo, através do autoconhecimento. E por outro lado, a busca pelo conhecimento do contexto
ambiental – expandindo a área geográfica desde o local até o global. É nessa marcha que se conquistará a
capacidade de ser proativo, antecipar os fatos e criar – ou perceber – oportunidades. Nesse ponto é
importante destacar que o conhecimento – de si mesmo e do mundo ao redor – é que dará sustentação à
atitude de iniciativa com viés positivo.

Isso significa que não se fala aqui de iniciativa do tipo “sair fazendo”. Muitas vezes já foram flagrados
casos de “sair fazendo” desastrados. Temos um exemplo real, onde apenas o nome é fictício:

Cibele é massoterapeuta e resolveu abrir um local para prestar seus serviços. Alugou uma sala,
decorou esplendidamente, contratou uma agência para desenhar cartões e outros impressos. Criou
uma agenda definindo os horários para atendimento e sentou-se, confortavelmente esperando os
clientes. Sem fazer nenhum esforço para chamar público, três meses depois ela precisou vender a
estrutura que havia criado.

Esta foi uma iniciativa desastrada. Com certeza você conhece outros exemplos parecidos. Muitas
vezes os empresários falham, pois lhes faltam autoconhecimento, informações sobre negócios e vivência no
mercado.

Significa que ter iniciativa é fundamental, mas ela deve funcionar sempre amparada pelo
conhecimento. Conhecer a si mesmo, saber dos próprios limites faz toda a diferença. É em função desse
autoconhecimento que resultará a definição dos caminhos a percorrer no processo de empreender.

Aqueles que conhecem seus imites, por exemplo, em lidar com dinheiro, saberão que haverá
necessidade de obter ajuda para não viver no vermelho – correndo o risco de falir. Aqueles que conhecem
seus limites em controlar, buscarão ajuda para ter seus controles em dia e terão recursos adequados para
tomar suas decisões.

O Sebrae (principal instituição de apoio ao empreendedor do Brasil) explica a característica


empreendedora “buscar oportunidades e iniciativa” como “a capacidade de se antecipar aos fatos e de criar
oportunidades de negócios com novos produtos e serviços”. E explica: “um empreendedor com essas
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características bem trabalhadas é proativo, antecipa-se às situações, busca possibilidades de expandir seus
negócios e aproveita oportunidades incomuns para progredir”.

Pode ser que existam pessoas que apresentem essas características espontaneamente. O mais
normal, no entanto, é que elas resultem de aprendizado (mesmo que seja um aprendizado que vem da
infância). Sabemos, de antemão, que aprender é ato contínuo em nossas vidas e nesse caso não seria
diferente. Existem várias opções para quem deseja aprender mais sobre si mesmo e sobre qualquer outra
área de interesse, visando melhorar seu perfil empreendedor.

4.3 – LIDERANÇA

4.3.1 – Conceito de liderança


O conceito de liderança é relacionado com a utilização do poder para influenciar o comportamento de
outras pessoas. O bom líder então deve buscar se comunicar com seus subordinados e guiá-los em direção
aos objetivos da organização.

Desta forma, um dos aspectos mais importantes para um gestor é a capacidade de liderar seus
colaboradores. Assim sendo, a liderança envolve a habilidade de influenciar pessoas para que sejam
alcançados objetivos. Desta forma, entendemos a liderança como algo dinâmico. É um aspecto que envolve o
relacionamento humano e aborda o uso do poder para que as metas sejam atingidas.

Para Daft a liderança pode ser definida como:

Liderança é a habilidade de influenciar pessoas em direção ao alcance das metas


organizacionais.

Já Chiavenato define liderança como:

[...] fenômeno tipicamente social que ocorre exclusivamente em grupos sociais e nas
organizações. A liderança é exercida como uma influência interpessoal em uma dada
situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução
de um ou mais objetivos específicos.

4.3.2 – Três estilos de liderança e os impactos junto aos colaboradores

Cada perfil influencia de modos distintos o ambiente de trabalho, o comportamento dos profissionais e
o desenvolvimento das atividades profissionais.
Vamos ver quais as influências de três estilos diferentes de liderança – a autocrática, a liberal e a
democrática – nos resultados de desempenho e no comportamento das pessoas.

Liderança autocrática

Na liderança autocrática, o líder centraliza totalmente a autoridade e as decisões e os subordinados


não têm nenhuma liberdade de escolha. A liderança autocrática enfatiza somente o líder.

O líder autocrático é:
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 Dominador;
 Emite ordens e espera obediência plena e cega dos subordinados;
 Líder é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente.
Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram o maior volume de trabalho produzido,
com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade.

Liderança liberal
Neste modelo de liderança, o líder permite total liberdade para a tomada de decisões individuais ou
em grupo, participando delas apenas quando solicitado. A liderança liberal enfatiza somente o grupo.

O comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.


Os grupos submetidos à liderança liberal não se saíram bem quanto à quantidade nem quanto à
qualidade do trabalho. E ainda apresentaram:

 Fortes sinais de individualismo;


 Desagregação;
 Insatisfação;
 Agressividade
 Pouco respeito ao líder, que é ignorado pelo grupo.

Liderança democrática

Na liderança democrática, o líder:

 Interage bem com a equipe e com os indivíduos;


 Encoraja a participação das pessoas;
 Preocupa-se igualmente com o trabalho e com o grupo.

O líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando-o na definição dos problemas e nas
soluções, coordenando atividades e sugerindo ideias. Os grupos submetidos à liderança democrática
apresentaram boa quantidade e melhor qualidade de trabalho, acompanhadas de um clima de satisfação,
integração, responsabilidade e comprometimento das pessoas.
Posturas diferentes, resultados distintos. Na liderança autocrática, o líder centraliza o poder e mantém
o controle de tudo e de todos em suas mãos. Na liberal, o líder omite-se e deixa a situação fluir à vontade,
sem intervir ou tentar mudar o rumo dos acontecimentos. Na democrática, o líder trabalha e toma decisões
em conjunto com os subordinados, ouvindo, orientando e impulsionando os membros.
Em cada um desses três estilos de liderança, a atuação do líder promove uma cadeia de comunicação
no grupo. O estudo que deu origem a essas definições defendeu fortemente a adoção da liderança
democrática. Os motivos foram o fato de ela ser compatível com:
 A administração participativa;
 Com a estratégia de interdependência, em que as decisões são repartidas, o que torna todos
corresponsáveis, conscientes e profissionais.

Adequação à situação

Um gestor pode escolher um estilo de liderança de acordo com:

1. A tarefa a ser executada;


2. As pessoas;
3. A situação.
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Isso se chama liderança situacional. O administrador eficaz tanto manda cumprir ordens como sugere
aos subordinados a realização de certas tarefas, ou ainda os consulta antes de tomar alguma decisão. O
desafio está em saber quando aplicar cada estilo, com quem e em que circunstâncias.

4.4 – AUTOESTIMA
A autoestima significa o valor que atribuímos a nós mesmos e nossa capacidade de nos amar. É o ato
de "amar a si mesmo", que requer atitudes como o autorrespeito, a autoaceitação e o autoconhecimento.
O autorrespeito é demonstrar consideração consigo mesmo. “Se você quer que os outros o respeitem,
a melhor coisa a fazer é se respeitar. Somente através do respeito próprio, você forçará os outros a respeitá-
lo ”, escreveu Dostoiévski. As palavras do escritor russo ressoam com um conselho de Confúcio: ” Respeite a
si mesmo e os outros o respeitarão”.
O autoconhecimento significa ter consciência de nossa história e de todos aspectos de nossa
personalidade. A autoconfiança é acreditar em nossos pensamentos e decisões, tendo em vista que temos
coerência em nossas ideias.
Já a autoaceitação é acolher nossos erros e acertos. Isso não significa se acomodar, mas ser capaz
de reconhecer e celebrar quem somos, mudando alguns comportamentos caso necessário.
Todos esses sentimentos agem em harmonia na construção de nossa autoimagem e fazem parte do
conceito de autoestima.
Por que é importante ter autoestima?
Todos nós já estivemos em contato com as narrativas de super-heróis. Alguns deles já nascem
dotados de poderes e outros precisam de uma vestimenta para exercer suas funções com maestria. Nós,
seres humanos comuns, estamos mais próximos deste último grupo. Ao acordarmos, vestimos nossas roupas
e partimos para mais um dia na rotina, em que precisamos conciliar as obrigações da vida profissional e
nossas necessidades internas.
Entretanto, diferente de personagens como a Mulher-Maravilha e o Superman, nós não temos forças
sobrenaturais agindo a nosso favor. A única semelhança que compartilhamos com estes personagens são as
grandes responsabilidades que precisamos sustentar cotidianamente. E isso pode assustar muitos de nós,
pois há dias em que não sabemos como encontrar confiança para encarar os desafios que continuam
surgindo na nossa vida profissional e pessoal. Porém, é importante saber que isso é comum. A vida não é
feita de vitórias contínuas, apesar de sermos orientados a pensar dessa forma. Há dias em que iremos
acreditar no que o mundo nos conta e talvez apenas não nos sintamos bons o suficiente. E é neste momento
que a autoestima pode tornar-se uma grande aliada. Muito mais do que olhar no espelho e gostar do que se
vê, este sentimento nos faz acolher quem somos.
Nós não precisamos dar conta de tudo, ter o corpo perfeito ou ser emocionalmente exemplares. Nós
não precisamos nos amar o tempo inteiro. Existe espaço dentro de nós para as decepções e as dúvidas - e
está tudo bem esse espaço existir.
O que precisamos é aceitar nossa humanidade, que engloba falhas e forças. Quando aprendemos a
fazer isso, podemos nos sentir confortáveis em nossa própria pele, o que nos fornece segurança para apenas
sermos quem realmente somos.
Tudo o que foi debatido anteriormente, serve para a vida dos empreendedores. Sendo assim, todo
empreendedor deve estar pronto para falhar. É triste, mas é fato. A maioria de suas ideias não serão bem
sucedidas. Você vai errar uma, duas, três, 50 vezes até acertar – sim, alguns acertam na primeira, nesse
caso, podemos sim chamar de sorte. Algumas pessoas demoram a atingir o sucesso, mas tudo é uma
questão de tempo, planejamento, persistência e resiliência.
Você pode ter sócios sensacionais, uma família que dá suporte e a melhor rede de contatos, mas, no
fim do dia, é com você mesmo que precisa contar caso queira construir um negócio de sucesso. Em outras
palavras, esta força interior tem de estar muito bem embasada dentro de você. Por isso a sua autoestima é
fundamental. Como essa chama pode fraquejar em alguns momentos, foram destacadas algumas dicas que
podem ajudá-lo nesse caminho:
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Valorize suas vitórias


Não devemos ficar chorando sobre o leite derramado quando errarmos. Em vez disso, devemos
avaliar os aprendizados do fato. O verbo que precisa ser lembrado quando erramos é “aprender”.
Relembre-se dos seus sucessos, até dos pequenos, e não os deixe passar em branco.
Busque a história de outros empreendedores
Não importa o quão difícil seja a situação que estejamos passando: provavelmente, não é a primeira
nem a última pessoa a enfrentá-la. Neste sentido, vá atrás da história dos empreendedores que você mais
admira. Se olhar por cima, você vai encontrar apenas as histórias daqueles que venceram com ótimas ideias.
Entretanto, ao se aprofundar em suas biografias, descobrirá os momentos de conta estourada e descrença.
Lembre-se que até Steve Jobs já foi até demitido da própria Apple.
Considere ter um mentor
Conhecer a si mesmo é essencial, mas o olhar de uma pessoa experiente também pode ajudá-lo a
entender mais sobre os seus pontos fortes e fracos. Um mentor não vai aumentar sua autoestima de uma
hora para outra, mas seus conselhos e visão poderão trazer clareza e confiança para o seu trabalho. Porém,
tenha cuidado para não cometer os mesmos erros do seu mentor. Pessoas mais experientes possuem muito
conhecimento, mas também possuem vícios e ideias ultrapassadas/descontextualizadas. Neste sentido, é
importante saber filtrar o conhecimento e informações compartilhadas.
Não seja um perfeccionista
O perfeccionismo é inimigo do tempo. E tempo é um recurso muito importante. Falhe rápido, aprenda
com seus erros e faça de novo com confiança. Assim, você gira a roda do seu progresso.
Ajuste sua autoimagem
É importante estar em contato com todos os seus “eus” que irão surgir nesta jornada. Caso o sucesso
venha antes do esperado, mantenha os pés no chão. Não há bonança que não seja seguida de tempestades.

5 – DIFERENÇA ENTRE EMPREGADO E EMPREENDEDOR: COMO PRODUZIR


RIQUEZA POR CONTA PRÓPRIA E SER INDEPENDENTE FINANCEIRAMENTE

5.1 – EMPREGADO VS EMPREENDEDOR


A programação psicológica dos empregados e empreendedores tende a ter inversa. Vamos
exemplificar da seguinte forma: quando o empregado se dirige ao trabalho em sua condução (ônibus, trem ou
metrô) ele dorme ou fica acordado fazendo nada. No máximo, lê um livro de que goste. Ou brincando com
algum joguinho. Ou vai jogando conversa fora com os amigos por alguma rede social, no smartphone. É claro
que, generalizando desta forma, vamos encontrar muitas exceções. O empreendedor viaja planejando seu
negócio, observando o comportamento das pessoas na rua, fachadas, luminosos das lojas, as propagandas
nos outdoors e tendo ideias.
Na verdade, o empreendedor quando vai ao cinema, ao teatro, a uma exposição ou museu está o
tempo todo aprendendo e gerando ideias para o seu negócio. Se é técnico ou cientista, está refletindo sobre
seu invento ou pesquisa. Quando o empregado vai ao cinema, teatro ou qualquer outra atividade de lazer, ele
está apenas aproveitando o entretenimento. Lembre-se de que o verbo entreter é composto de “entre” e “ter”.
Em outras palavras, ele quer ter o que fazer entre um compromisso e outro, ou seja, apenas está ocupando o
tempo.
O empreendedor, até enquanto está praticando esportes, mantém ligado o dispositivo automático de
encontrar soluções, melhorar e progredir. Na visão do empreendedor, todo esforço físico ou mental é visto
como um investimento.
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É claro que também existem empregados que se encaixam nesse perfil, mas constituem uma minoria:
a minoria que vai crescer dentro das empresas e vencer na vida. E também existem empreendedores e
empresários que se enquadram mais no outro modelo de comportamento: são os que vão fracassar.

5.2 - EMPREENDEDOR VS EMPREGADO: QUAL O MELHOR?


Conseguir uma fonte de renda é vital no mundo capitalista contemporâneo. Sem dinheiro, afinal, não
há como realizar as vontades ou mesmo ter uma condição básica de vida.
Nesse caminho, portanto, surgem duas opções principais para obter uma fonte de renda: ser um
empreendedor ou um empregado. Qual dessas opções de trabalho é melhor? A resposta é simples - depende
do seu perfil. É verdade que a postura empreendedora pode ser desenvolvida pela educação familiar, pelas
instituições de ensino e ao longo de toda a trajetória de vida. É necessário que o indivíduo deseje ser
empreendedor e busque o seu desenvolvimento pessoal e profissional para atingir esse objetivo. Neste
sentido, uma pessoa pode nascer com traços de personalidade empreendedora, mas também poderá
desenvolvê-la ao longo da vida. Em contrapartida, a verdade inconveniente, é que algumas pessoas
simplesmente preferem não se esforçar para desenvolver as habilidades, perfis e competências necessárias
aos empreendedores. Em outras palavras, há quem prefira receber e executar ordens, e não há nada de
errado com isso. Outra verdade inconveniente, esta muito mais estarrecedora, é que boa parte dos brasileiros
não têm acesso à educação (doméstica e escolar). Desta maneira, sequer podem escolher entre ser
empregado ou empreendedor. Infelizmente, o nosso país ainda não proporciona equidade de oportunidades e
justiça social. No entanto, se você está lendo essa apostila é porque você faz parte da parcela “privilegiada”
da sociedade, ou seja, você (aluno da ETE) faz parte da parcela da sociedade que têm acesso à educação de
qualidade.
Voltando ao debate inicial deste capítulo, vamos diferenciar as duas alternativas de fonte de renda.

Empreendedor:

O empreendedor é dono do seu negócio e tem como principal consequência poder definir sua própria
rotina. Ele é seu próprio chefe e será responsável por organização pessoal sobre horários, atividades e tudo
que cerca no dia-a-dia.
Essa situação, em primeiro lugar, pode aparentar uma tranquilidade ou facilidade que não se confirma.
É preciso muita organização para não se perder e acabar desempenhando mal e, nesse caso, os resultados
serão trágicos – e o peso é sentido no bolso.
O empreendedor também não tem salário fixo. Os seus rendimentos dependerão sempre do resultado
do seu negócio podendo, inclusive, ser de prejuízo. Ele deve estar preparado para essa situação também. Da
mesma forma, em meses em que os resultados forem positivos, os valores podem ser muito maiores do que
receberia em um trabalho tradicional.

Vantagens de ser empreendedor:

 Liberdade;
 Flexibilidade de horários;
 Não possui chefe;
 O seu trabalho se converte em resultados para si mesmo.
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Desvantagens de ser empreendedor:

 Não há certeza sobre rendimentos;


 Responsabilidade total sobre o negócio;
 Muitas vezes trabalha mais do que o empregado;
 Perda de benefícios do trabalhador de carteira assinada.

Empregado:

A grande diferença entre o empregado e o empreendedor está na rotina. O empregado tem um chefe,
trabalha para uma empresa e, portanto, deve se adequar às regras da organização. Isso inclui os horários de
trabalho – e muitas vezes atrasados não serão tolerados.
Da mesma forma existe a certeza sobre os rendimentos mensais. Os custos deverão ser arcados pela
empresa independente de desempenho. Mesmo em cenários muito ruins da economia, o salário deverá ser
pago.
Há, porém, uma visão incorreta sobre estabilidade. A menos que seja um cargo público, a empresa
poderá demitir seu funcionário quando bem entender (desde que cumprindo as exigências legais
trabalhistas). Portanto, acreditar que não há riscos como empregado será um erro.

Vantagens de ser empregado:


 Salário fixo
 Rotina bem definida
 Direitos trabalhistas
 Experiência em funções diferentes

Desvantagens de ser empregado:

 Subordinação ao chefe;
 Horários definidos (e muitas vezes sem flexibilidade);
 Aumento de ganhos dependerá da empresa.

5.3 - É POSSÍVEL GERAR RIQUEZA POR CONTA PRÓPRIA E SER


INDEPENDENTE FINANCEIRAMENTE
De acordo com o debate anterior (Empregado VS Empreendedor), não existe a melhor fonte de renda,
existe a mais adequada. Os dois tipos de fonte de renda dependem do perfil individual de cada um. De nada
adianta querer ser empreendedor se você não tem perfil arrojado e não gosta de responsabilidade, por
exemplo. Da mesma forma, pessoas que são insubordináveis terão muitas dificuldades em lidar com um
chefe dando ordens.
A verdade é que ambos precisam um do outro. O empreendedor precisará contratar empregados que,
por sua vez, precisarão de empregos para ter onde trabalhar. E assim cria-se espaço para todo tipo de perfil.
No momento atual, inclusive, cada vez mais será possível ser empreendedor. Com as oportunidades
de negócios criadas pela internet é possível tentar criar renda extra em casa sem o mesmo custo de outros
tipos de empreendedorismo – e sem precisar largar o emprego tradicional. Ademais, cabe ao prospecto
empreendedor pesquisar que tipo de modelo de negócio combina mais com seu perfil.
Se você pensou que neste capítulo estaria a receita mágica para ganhar dinheiro, você está
absolutamente correto. Os ingredientes estão dissolvidos nos conteúdos dessa apostila, porém cada pessoa
deve desenvolver o seu modo de preparo. Então, mãos à obra!

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