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Jeverson Nascimento
Projeto Editorial
www.editorapistis.com.br
N244a Nascimento, Jeverson - 1982 A arte de expor um sermão Florianópolis: Editora Pistis, 2018
130 p, 21 cm
ISBN 978-85-64801-75-2
Que Deus os abençoe nesta árdua mas prazerosa arte, de estudar o Verbo e de
ser a voz que proclama pelo Espírito as “palavra da vida eterna” (Jo 6.68)!
CAPÍTULO I
Requisitos básicos para ser um pregador .......... 19
1.1 O pregador precisa ser batizado ............... 25
1.2 O pregador precisa ser discipulado ............ 27
1.3 Oração e meditação na Palavra de Deus ...... 29
1.4 A importância da atualização
para o bom pregador ............................ 30
1.5 Comportamento do pregador: ética, vestimentas adequadas e boa higiene
........ 31
CAPÍTULO II
Modelos de Sermões .................................. 45
2.1 Sermão Temático ................................. 45
2. 2 Sermão textual .................................. 48
2. 3 Sermão expositivo ............................... 51
CAPÍTULO III
Como Pregar o Antigo Testamento
na Atualidade ....................................... 57 3.1 O bom pregador deve conhecer
os
princípios da missão cristã ..................... 68
CAPÍTULO IV
“Porque eu não tenho falado por Mim mesmo, mas o Pai, que me enviou,
esse Me tem prescrito o que dizer e o que anunciar”.
O segredo do êxito de Jesus em mudar vidas com Sua forma de pregar é que
Sua fonte de inspiração era Deus. Suas palavras surtiam efeito e
transformavam vidas. Através das palavras, Jesus conseguia atrair as pessoas
e levá-las a uma nova experiência de vida, esperança e confiança em Deus.
É preciso pregar, porém, o Espírito Santo deve ser o guia a iluminar a mente
do pregador para que este compreenda as necessidades dos ouvintes e possa
ajudá-los a supri-las através do poder da pregação bíblica.
“Assim diz o Senhor!”. Essa deve ser a tônica da pregação, mostrando aos
ouvintes, qual a vontade de Deus para eles e como podem colocar suas vidas
em conformidade com esta vontade. O bom pregador precisa atender a alguns
requisitos:
“Não tenho falado de Mim mesmo”. Jesus possuía uma mensagem vinda de
fora dEle. O Pai conduzia o que Ele deveria falar. “O Pai, que me enviou, tem
prescrito o que dizer e anunciar”.1
1 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. João 12:49.
Se possível, poderá usar um gravador para ouvir sua própria voz, para
encontrar possíveis pontos a serem melhorados. É importante também
investir em preparo. É imprescindível ter tempo com Deus, leitura e estudo da
Bíblia, muita oração e consagração, além de fazer bons cursos de pregação.
Para ser um bom pregador é preciso muito mais do que vontade. É preciso
entender o chamado de Deus e fazer a sua parte. Nada vai cair do céu. As
dificuldades irão aparecer, mas vencer cada uma delas e entregar a mensagem
de Deus às pessoas vale cada luta.
É muito importante que a pessoa que deseja ser uma pregadora da Palavra
entenda se tem realmente esse chamado. Uma das formas de se saber, é
analisando o próprio coração:
3 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Marcos 16:15.
Aquele que deseja ser um pregador deve saber que terá muita
responsabilidade sobre si. Isso porque o pregador tem maior conhecimento
sobre as verdades de Deus e, por isso, tem muito mais responsabilidade de ser
um praticante delas.
É preciso ter comunhão constante com Deus, proximidade com o Pai, pois
Deus é a fonte de onde o pregador recebe as suas mensagens. O pregador sem
uma vida cheia do Espírito Santo fatalmente pregará mensagens vazias e
ficará envergonhado.
Por isso, vale alertar que as disciplinas espirituais como oração, meditação na
Palavra, jejum, comunhão, serviço, etc., precisam fazer parte da vida do
pregador.
Um bom pregador não pode ser alguém passivo, ou seja, que fica à espera de
oportunidades para expor a Palavra de Deus.
Um bom pregador não pode achar que já nasceu pronto. Deus concede o
Espírito Santo, mas também deseja que os humanos avancem como
cooperadores.4 Isso implica em estudar e se preparar. Toda pesquisa bíblica
serve como base para sermões. Todavia, é verdade incontestável que, quanto
mais instrução tem uma pessoa, tanto mais condições terá para preparar e
apresentar sermões. Toda pessoa que deseja ocupar-se na obra do Senhor, e
especialmente falar diante do público, deve formar paulatinamente uma
biblioteca segundo suas capacidades financeiras. Os quatro primeiros livros a
serem adquiridos e que devem servir como base da sua biblioteca são: Bíblia
de estudo; Dicionário bíblico; Concordância e Comentário bíblico. Depois,
adquira outros, de acordo com suas necessidades.
4 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. I Coríntios 3:9.
A primeira coisa a se esclarecer é que ser batizado com o Espírito Santo não
tem nada a ver com o que muitos têm pregado mundo afora, quando dizem
que a pessoa tem que ter uma espécie de experiência sobrenatural, falar
línguas estranhas e coisas do tipo. Em nenhum lugar a Bíblia afirma isso. Ser
batizado com o Espírito Santo não tem nada a ver com falar em línguas
estranhas como muitos acreditam.
A Bíblia afirma claramente que todo crente verdadeiro – aquele que foi
alcançado por Deus, que foi convencido de seu estado pecaminoso pelo
Espírito Santo5, que recebeu Jesus como seu Salvador e, assim, foi
regenerado6 – é selado pelo Espírito Santo, ou seja, o Espírito Santo habita
nele: “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o
Santo Espírito da promessa”.7 Observa-se que os crentes verdadeiros foram
selados “com o Espírito Santo” e não “pelo Espírito Santo”. Isso mostra que
o Espírito
5
Idem. João 16:8.
6 Idem. I Pedro 1:23.
Santo habita nas pessoas e não apenas realiza uma obra nelas e vai embora.
Paulo deixou isso ainda mais claro: “Não sabeis que sois santuário de Deus e
que o Espírito de Deus habita em vós?” 8
Por semelhante modo, Efésios10 ensina que não existem vários batismos a
serem buscados, mas apenas um: “há um só Senhor, uma só fé, um só
batismo”. Sem dúvida alguma, esse batismo é aquele
Todo processo deveria ser executado com muita oração e reflexão, da mesma
maneira que o projeto de um novo prédio precisa ser bem planejado antes de
ser edificado. É necessário saber as implicações de ser um discípulo de Jesus
Cristo e como levar uma pessoa a formar essas características em sua vida.
11
Idem. Mateus 28:19.
Paulo amava seus filhos na fé e por eles nutria grande consideração, por isso
sentiam-se amados e aceitos. “Tanto vocês como Deus são testemunhas de
como nos portamos de maneira santa, justa e irrepreensível entre vocês, os
que creem. Pois vocês sabem que tratamos cada um como um pai trata seus
filhos”.15
12 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. I João 5:11-12.
13 Idem. I João 1:9.
14 Idem. I Tessalonicenses 2:8.
O pregador precisa ter uma vida de oração contínua, ter comunhão com Deus.
Jesus disse: “Sem Mim nada podeis fazer” 16; muito menos em se tratando de
levar as pessoas a Deus.
15
Idem. I Tessalonicenses 2:10-11.
16 Idem. João 15:5.
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.17
17 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. II Timóteo 2:15.
18 HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
“Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca”; essa verdade
também é uma realidade na vida do pregador. Mas, nem por isso, o pregador
deve deixar de pregar por causa de seus pecados; a menos que seja algo
muito grave e que se tornou um contra-testemunho muito sério para as
pessoas.
O bom pregador deve pregar com ética e bom conhecimento, ler e falar
adequadamente, evitar gírias e falsos comentários, ter uma boa higiene e
vestimenta para apresentar-se diante as pessoas.
22 ALMEIDA, João Ferreira de. ABíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
1 Timóteo 4: 16.
23
Idem. Romanos 13: 1-7.
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo
para glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos
judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu em tudo
agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para
que assim se possam salvar”.24
24
dem. 1 Coríntios 10: 31-33.
Como ser moral, social e ético, o líder cristão, nos tempos pós-modernos,
precisa continuar primando e observando os princípios norteadores da
Palavra de Deus, não se rendendo às ditaduras relativistas, filosóficas,
antinomistas, ideológicas e culturais de nossa época.
Todo pregador sabe que o chamado para pastorear igrejas é um chamado para
realizar múltiplas tarefas: pregar, ensinar, aconselhar, visitar, administrar,
promover, recrutar, dirigir os cultos, trabalhos comunitários, etc. Espera-se
do pastor de hoje que desempenhe vários papéis. No entanto, o perigo oculto
para o obreiro cristão atarefado é a “agnosia ministerial” (agnosia é um termo
psiquiátrico que descreve a perda da capacidade de reconhecer objetos
conhecidos), que pode levá-lo a se tornar um pastor que confunde o membro
da igreja com um de seus papéis.26
25 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. I Timóteo 4: 12.
26 CARTER, James. Ética Ministerial. São Paulo: Vida Nova, 2010. p. 62.
Espera-se do pastor que ele esteja seguro das funções que deve desempenhar;
que se esforce para encontrar maneiras de tornar a fé relevante numa
sociedade relativista; que esteja seguro de sua autoridade espiritual; que no
trato com os membros da sua igreja não enverede pelo caminho do
mercantilismo, não se preocupando com “números” ou estatísticas, mas sim
com pessoas; e que tenha convicção do seu chamado para o sacerdócio
pastoral.
O sigilo é muito importante. O que um obreiro ouve deve morrer com ele. Ele
não passa a informação para frente, nem mesmo com pessoas interessadas no
assunto. Poucas coisas são tão ruins para um pastor ou para um conselheiro
do que ser conhecido como fofoqueiro, como alguém que passa adiante
coisas que ouviu em confidência. Há pastores que contam de púlpito
experiências de gabinete. Não citam o nome da pessoa, mas deixam pistas
claras de quem sejam. Isto é muito ruim.27
27
KALLER, Donaldo. Aconselhamento cristão – uma introdução. Patrocínio: CEIBEL, 1975. p. 76.
é levar a pessoa a ver a vontade de Deus para vida dela, e precisa ser humilde
para reconhecer que nem sempre a vontade de Deus é a sua.28
28 NEWTON, Phil. Pastoreando a Igreja de Deus. São José dos Campos: Fiel, 2005. p. 98.
29 Id. pg 100.
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais
como vos convém responder a cada um”.32
32
Idem. Colossenses 4: 6.
33 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Tito 2: 8.
34 NEWTON, Phil. Pastoreando a Igreja de Deus. São José dos Campos: Fiel, 2005. p. 101.
po de ação. Os pastores que dirigem igrejas sabem muito bem disso. Portanto,
precisam ser cautelosos, prudentes e fiéis para não entrar “maldosamente” em
atribuições alheias. A ingerência em campo de outrem, sem a devida
autorização do presidente do campo, constitui-se, em grave assédio, um
“golpe” que nenhum pastor gostaria de sofrer.35
Paulo dava graças a Deus na pessoa do Senhor Jesus Cristo, porque foi tido
por fiel e admitido ao Santo Ministério.
“Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo;
o que anda num caminho reto, esse me servirá”. 36
35 DEVER, Mark. Nove Marcas de Uma Igreja Saudável. São José dos Campos: Fiel, 2007. 160 São
Paulo: Vida Nova, 2004. p. 29.
36 Op. Cit. Salmos 101: 6.
CAPÍTULO II
Modelos de Sermões
Há muitos tipos de sermões e vários meios de classificá-los. Alguns
classificam os sermões de acordo com o conteúdo ou assunto. Outros
classificam os sermões de acordo com a estrutura. Outros classificam os
sermões quanto ao método psicológico.
37 NEWTON, Phil. Pastoreando a Igreja de Deus. São José dos Campos: Fiel, 2005. p. 36.
Consiste no sermão com tema escolhido, exemplo: “Razões para a oração não
respondida”. Deste tema, devem derivar todas as principais divisões do
sermão. O passo seguinte é descobrir o que a Bíblia apresenta como “razões
para a oração não respondida”. Alguns textos bíblicos indicam o porquê que
certas orações ficam sem respostas.38
38 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Tiago 4:3; Salmos 66:18; Tiago 1:6-7; Mateus 6:7; Provérbios
28:9, I Pedro 3:7.
a) é mais fácil de dividir um tema do que um texto, visto que este é mais
complexo;
b) conserva melhor a unidade;
c) permite ao pregador discutir qualquer assunto que julgue necessário, seja
moral, evangelístico, doutrinário, ocasional, etc.;
d) é uma excelente oportunidade para o aperfeiçoamento retórico do discurso;
e) agrada muito as pessoas intelectuais, por seu apelo ao raciocínio, à lógica e
à razão; f) evidencia a unidade e harmonia da Bíblia Sagrada.
Porém, também existem algumas desvantagens neste tipo de sermão:
39 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. II Timóteo 3:15.
Sermão Textual
43 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. João 3:16.
44 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. I João 4:8.
45
Idem. Livro de Gênesis, cap. 22.
46 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. João 17:3.
Sermão Expositivo
● Precisamos ver o que Isaías viu.48 a) Ele viu a posição de Deus (v.1); b) Ele
viu os atributos de Deus (v. 2,3); c) Ele viu a presença de Deus (v.4).
● Precisamos sentir o que Isaías sentiu.49 a) Ele sentiu a sua própria condição
(v.5); b) Ele sentiu a sua própria purificação (v.6,7).
47 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Isaías 6:1-8.
48 Idem. Isaías 6:1-4.
49 Idem. Isaías 6:5-7.
● Precisamos dizer o que Isaías disse.50 a) Ele disse: “estou disponível”
(posso ir) (v.8); b) Ele disse: “envia-me” (eu quero ir) (v.8).
50
Idem. Isaías 6:8.
CAPÍTULO III
Como Pregar o Antigo Testamento
na Atualidade
Há quem tenha observado que pouco se prega sobre o Antigo Testamento.
Possivelmente, existem pessoas que acreditam que o Antigo Testamento é
uma parte superada da Bíblia, tendo se tornado peça de antiquário ou de
museu. Dr. Page Kelley, disse hiperbolicamente “que se os livros do Antigo
Testamento fossem substituídos por páginas em branco, a maioria dos
pastores sequer notaria a diferença”. 51
As razões para este desequilíbrio são diversas. Uns dizem não conseguir
entendê-lo. Outros dizem que ele não é tão importante, pois estamos “no
tempo da graça”. Ainda outros vão mais longe e o consideram obsoleto.
52 FILHO, Isaltino Gomes Coelho. A Confissão de Fé de Westminster. 3 ed. São Paulo: Cultura
Cristã, 1997. Capítulo I.
53 Idem. Capítulo I.
Ele acreditava que o “Deus” carrasco e mal da antiga aliança não pode ser
conciliado com o Deus amoroso e gracioso do novo pacto da graça. Essa
interpretação de Marcião ganhou força com os racionalistas e trouxe uma
dicotomia bíblica entre Lei e Graça, na qual a última passou a ser exaltada e a
primeira desprezada.
Alguns chegam a dizer: “para que se preocupar com a lei se nós estamos no
tempo da graça?”. Esse pensamento traz a ideia de que o Antigo Testamento
é pouco importante e obsoleto.
● Contexto:
para estudar e pregar no Antigo Testamento é necessário
compreender o contexto histórico, cultural e social do Antigo Testamento.
● Língua: talvez essa seja a principal razão pela qual os cristãos evitam o
Antigo Testamento. A falta de conhecimento do Hebraico (língua em que o
Antigo Testamento foi escrito) tem levado muitos a não estudar e expor os
textos do Antigo Testamento.
54
FILHO, Isaltino Gomes Coelho. A Confissão de Fé de West
Ao ler o Antigo Testamento, não se deve esquecer que o mesmo aponta para
Cristo. Ele é o tema central tanto do Novo como do Velho Testamento. Cristo
é “a suma de toda Bíblia, profetizado, tipificado, prefigurado, exibido,
demonstrado, a ser encontrado em cada folha e em cada linha” (CADEA,
[s.d.]). “Cristo é a substância, escopo e essência da revelação bíblica, e só é
possível compreender as Escrituras, se elas forem lidas ‘com o propósito de
encontrar Cristo nelas’”.55 Sendo assim, o Antigo Testamento só será
entendido de forma clara e completa se lido na perspectiva cristocêntrica56.
57 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. II Timóteo 4:2.
Paulo a Timóteo é a de que ele deve pregar a Palavra. Ele não diz “pregue
parte da Palavra”, mas a Palavra. Observam-se algumas razões pelas quais se
deve pregar todo o conselho de Deus”, inclusive os revelados no Antigo
Testamento.
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, convencer, corrigir
e educar na justiça [...]”58. O autor das Escrituras é o próprio Deus. Foi Ele
quem as inspirou de Gênesis a Apocalipse. Essa verdade está explicitamente
descrita no capítulo I da Confissão de Fé de Westminster quando diz:
58 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. II Timóteo 3:16-17.
64 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Atos 1:20.
e dos Pais da Igreja, não pode ser desprezado nos púlpitos de hoje.
“Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que
entre nós se cumpriram; Segundo nos transmitiram os mesmos que os
presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra; Pareceu-me
também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua
ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio;
Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado”.68
67 CAMILO, Janaina. Ensino religioso na escola pública: uma mudança de paradigma. São Paulo:
Revista de Estudos da Religião,
2004. p. 26-36.
68 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 3 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Lucas 1: 1-4.
O que se quer dizer, é que não se pode criar uma suposta categoria científica
a qual se torne mágica para a interpretação da Palavra. A Palavra de Deus se
interpreta pela Palavra. Quando se estuda a Bíblia, roga-se a iluminação do
mesmo Espírito Santo que a revelou e inspirou os autores secundários quanto
ao registro das Escrituras, para que se possa conhecê-la como ela de fato é: a
Palavra de Deus.69
69 SEGUNDO, Juan Luís. Que mundo? Que homem? Que Deus? Aproximações entre ciência,
filosofia e teologia. São Paulo: Paulinas, 1995. p. 50.
“… não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem
ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?”71
“Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu
estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.74
“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade;
porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos
anunciará as coisas que hão de vir”.79
O Espírito Santo deve ser para o missionário o que o próprio Jesus foi para os
discípulos enquanto estava na terra. Jesus caminhou, conversou e teve
comunhão com eles; Ele os dirigiu, instruiu e protegeu
77 Idem. I Timóteo 3: 1.
78 Idem. Mateus 22: 29.
79 Idem. João 16: 13.
80 Idem. João 14: 26.
Não são poucos e nem pequenos os desafios sociais e a igreja tem uma
responsabilidade enorme
81 PADILLA, René. Missão Integral - Ensaios sobre o Reino e a Igreja. São Paulo: Temática
Publicações, 1992. p. 81.
82 COSTAS, Orlando. Amissão da Igreja: uma visão panorâmica sobre os desafios e propostas de
missão para a igreja na antevéspera do terceiro milênio. Belo Horizonte: Missão Editorial, 1994. p. 68.
Ela não deve ser passiva, nem omissa aos acontecimentos sociais, mas cabe a
ela ter uma consciência ética e responsável por seu contexto social; contar
com o comprometimento de todos na missão pelo mundo, tornando patente o
seu plano de amor ao mundo; incentivando o uso das vocações para a
transformação da sociedade, por meio dos valores do Reino de Deus;
procurando ser a sinalização da graça de Deus; tornando realidade, nela
mesma, a presença amorosa de Deus, por meio do cuidado fraterno;
alimentando a fé de um mundo melhor, por meio da esperança, e ser uma
igreja que consiga fazer uma leitura de seu contexto.85
A verdade é que todas as coisas que estão registradas nas Escrituras Sagradas
são suficientes para crer no poder do Pai e do Filho, que agem através do
Espírito Santo, oferecendo ciência das revelações bíblicas que devem ser a
única regra de fé e prática do missionário cristão.
85 Idem. p. 81.
86 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 3 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Romanos 1: 16.
87 ALVES, Eduardo Leandro. Que Evangelho é esse? São Paulo: ABBA, 2003. p. 43.
CAPÍTULO IV
Como Pregar o Novo Testamento na Atualidade
O Reino de Deus não era só um tema do Novo Testamento, mas sim, o tema
de todo o Novo Testamento; é o foco de todas as pregações de Jesus e Seus
ensinos. Todos os outros assuntos são decorrentes desta grande temática: o
Reino de Deus. Existem expressões paralelas na Bíblia que falam do Reino
de Deus e do Senhorio de Cristo:
Isaías profetizou qual seria o evangelho que Jesus pregaria: “Que formosos
são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a
paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu
Deus reina!” 89
88 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 3 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Salmos 145:13.
89 Idem. Isaías 52:7.
“A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo
anunciado o evangelho do reino de Deus...” 97
1. O Reino dos céus é semelhante a um rei que quis ajustar contas (Mt 18:23-
35).
2. O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que plantou uma vinha
(Mt 20:1-16).
3. O Reino dos céus é semelhante a um pai que tinha dois filhos (Mt 21:28-
30).
4. O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que arrendou sua vinha
(Mt 21:33-41).
5. O Reino dos céus é semelhante a um rei que fez festa para as bodas de seu
filho (Mt 22:2-14).
6. O Reino dos céus é semelhante a dez virgens (Mt 25:1-13).
7. O Reino dos céus é como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus
servos e confiou-lhes os seus bens (Mt 25:14-30).
Jesus, durante seus três anos e meio de ministério, pregou e ensinou sempre o
Reino de Deus. Após morrer na cruz, ressuscitou ao terceiro dia e apareceu
aos Seus discípulos por quarenta dias.
Jesus ressuscitado – Qual foi o assunto de Jesus com os seus durante 40 dias?
100 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 3 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Atos 1:3.
103 FERNANDES, Madalena. Afinal, o que é o Ensino Religioso? São Paulo: Paulus, 2000. p. 77.
104 Idem. p. 77-78.
105 CARVALHO, Anderson Marques de. A Religião e seu Papel Social. 2016. Disponível em
http://www.webartigos.com/artigos/a-religiao64146/#ixzz4N0hxF0DJ. Acesso 06 abr. 2018.
em demasia);
g) imediatismo – tendência a agir em função
do que oferece vantagem imediata, sem
considerar as consequências futuras; h) alienação – no sentido de perturbação
mental na qual se registra uma anulação da
personalidade individual, arroubamento de
espírito;
i) relativismo – conceito de que os pontos de
vista não têm uma verdade absoluta ou validade intrínsecas, mas eles têm
apenas um
valor relativo, subjetivo, de acordo com diferenças na percepção e
consideração;
Para o atual público, ou melhor, a grande seara que está diante dos
missionários, a única verdade seria a ausência de verdade, o único bem a
ausência de bem, e assim por diante. São estas, de uma forma ou outra, as
pessoas a quem se devem levar as boas novas.110
111 FERREIRA, Damy. Evangelismo Total: um manual prático para o terceiro milênio. 4 ed. revista e
ampliada. Duque de Caxias: Unigranrio, 2001. p. 195-196.
Quem se apresenta para atuar como pregador neste contexto precisa ter como
objetivo claro o entendimento do que está diante de si, grande sensibilidade e
situar bem o desafio da missão urbana no conjunto das questões religiosas
contemporâneas, procurando contextualizar a mensagem evangélica, a
evangelização na realidade e as características urbanas.112
112 GONÇALVES, Alonso. A igreja da Esperança. Campinas: Revista Theos, 2011. p. 27-30.
115 FERREIRA, Damy. Evangelismo Total: um manual prático para o terceiro milênio. 4 ed. revista e
ampliada. Duque de Caxias: Unigranrio, 2001. p. 195-196.
●
●
assaltos e sequestros, e são de difícil abordagem evangelística;
os de classe média correm dia e noite para se manterem num certo status e
não dão tempo à religião;
117 BARRO, Jorge. De cidade em cidade. Londrina: Descoberta Editora, 2004. p. 73.
118 FERREIRA, Damy. Evangelismo Total: um manual prático para o terceiro milênio. 4 ed. revista e
ampliada. Duque de Caxias:
4.1 Considerações sobre a sociedade na atualidade
119
FERREIRA, Damy. Evangelismo Total: um manual prático para o terceiro milênio. 4 ed. revista e
ampliada. Duque de Caxias:
g) O homem e a máquina: por outro lado, uma boa parte do homem do século
XXI viverá como máquina e com as máquinas, o que o fará frio para certas
questões sociais e espirituais.
h) Pobreza: esta continuará grassando pelo mundo, em virtude das
dificuldades com a produção da natureza.
Tudo isto fará desenvolver um ser humano muito peculiar para ser alcançado
pelos missionários, pela pregação do Evangelho. Porém, o desafio da
velocidade do aumento populacional e das dificuldades de se localizar o
pecador é tremendo. Olhando para as páginas das Sagradas Escrituras,
percebe-se, de modo especial em Jesus, que sua forma mais comum de
evangelizar era pessoalmente, a exemplo do encontro que teve com a mulher
samaritana.
Certamente, folhetos, internet, TV, rádio e grandes eventos têm seu mérito e
devem acontecer, mas o evangelismo pessoal ainda se apresenta como a
forma mais eficaz do trabalho missionário: cada cristão em seu contexto, no
seu dia a dia, levando a palavra de salvação aos que estão ao seu redor. O
trabalho do pregador precisa romper drasticamente com a alienação e
perceber que hoje, neste exato momento, há milhões de pessoas sofrendo com
problemas pessoais, familiares e sociais dos mais variados tipos. Algumas
pessoas erroneamente se entregando ao alcoolismo, às drogas, à violência
contra os outros e até contra si mesmo.120
120 GONÇALVES, Alonso. A igreja da Esperança. Campinas: Revista Theos, 2011. p. 27-30.
guém que o perceba. Outros tantos são criminosos, uns foragidos ou ainda
não descobertos; estes põem medo e tornam a sociedade insegura, sem paz.
Alguns já detidos e encerrados em prisões que pouco contribuem com uma
efetiva transformação.121
121 FERREIRA, Damy. Evangelismo Total: um manual prático para o terceiro milênio. 4 ed. revista e
ampliada. Duque de Caxias: Unigranrio, 2001. p. 192.
122 Idem. p. 194.
A igreja precisa agir, precisa ser relevante e significativa. Sob esse prisma, as
missões apontam para uma verdade: os pregadores são os agentes da graça de
Deus, os que espalham a fé, a esperança e o amor, anunciando as “Boas
Novas”. Talvez como em nenhum tempo anterior, percebe-se nos dias atuais
que existe uma profunda necessidade de experiência religiosa, experiências
estas que poderiam ajudar milhares de pessoas a sair do abismo em que se
encontram. Mas, as respostas não lhes são dadas, parece que ninguém aponta
uma boa direção. E, no decurso do dia, milhares de pessoas darão seu último
suspiro, passarão adiante e morrerão sem esperança.125
125 BARRO, Jorge. De cidade em cidade. Londrina: Descoberta Editora, 2004. p. 69.
126 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 3 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. João 9: 4.
127 FERREIRA, Damy. Evangelismo Total: um manual prático para o terceiro milênio. 4 ed. revista e
ampliada. Duque de Caxias: Unigranrio, 2001. p. 175.
b) pregação ao ar livre – este tipo tradicional ainda é bem aceito, desde que
bem feito;
128 AMORESE, Rubem. Fábrica de missionários: nem leigos, nem santos. Viçosa: Ultimato, 2008. p.
112.
129 Idem. p. 116.
130 SEGUNDO, Juan Luís. Que mundo? Que homem? Que Deus? Aproximações entre ciência,
filosofia e teologia. São Paulo: Paulinas, 1995. p. 44.
“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos
outros, mais do que a si próprios”.132
131 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 3 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Atos 10: 38.
132 Idem. Romanos 12: 10.
Simplicidade
“Billy viveu uma vida de simplicidade – e evitou o estilo de vida luxuoso que
alguns de seus pares viveram – apesar do fato de seu ministério ter trazido
centenas de milhões de dólares. Ele tinha uma casa modesta, um modesto
salário e vivia uma vida modesta, apesar de seu significado e status de
celebridade”.
Ele vivia uma vida de simplicidade exatamente como afirma Jesus: Naquela
ocasião, Jesus disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque
escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos136.
“Enquanto ainda era um jovem pregador, o Sr. Graham decidiu levar Deus
em Sua Palavra e confiar na veracidade das Escrituras. Uma vez contei o
número de vezes que o Sr. Graham citou um texto bíblico, completa ou
parcialmente, em uma única mensagem. Naquele sermão em particular, o Sr.
Graham citou a Bíblia sessenta e nove vezes. Billy Graham tinha confiança
na promessa de Deus: ‘Assim será a minha palavra aquilo que sai da minha
boca; não se tornará nulo, mas realizará o que eu quiser, e prosperará na coisa
pela qual eu a enviei (Isaías 55:11)’”, constatou o líder da Global
Advance137.
136 ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 3 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil,
1999. Mateus 11:25.
137
Global Advance. Disponível em: http://www.globaladvance. org/who-we-are/ascesso
em 21/06/2018.
Inovação
Linguagem simples
Confiança na Palavra
“Em todos os seus anos, ele nunca perdeu sua confiança na fidelidade das
Escrituras, apesar do impulso das tendências e correntes teológicas liberais.
Embora ele acompanhasse a cultura contemporânea e lesse amplamente, ele
sempre foi, principalmente, um homem de um livro: a Bíblia. Talvez essa
tenha sido a principal razão pela qual Deus conseguiu levantá-lo e confiar a
ele uma plataforma histórica e global”144.
143 Idem.
CONCLUSÃO
Esse estudo permitiu compreender que faz-se necessário, cada vez mais que
os pregadores preparem sermões ainda que enfrente muitos desafios,
assumindo sua responsabilidade de evangelizar, evitando que muitas pessoas
continuem se voltando para as ciências ocultas e misticismos buscando algo
no qual possam se apoiar, pois o homem em sua confusão clama por uma
direção.
Através do presente estudo, ficou claro que o bom pregador precisa obedecer
alguns requisitos e que o principal e maior serviço que o sermão deve
oferecer à sociedade é comunicar-lhe a Boa Nova, convidando-a para
participar da vida divina iluminando, a partir dessa vocação fundamental,
toda a realidade humana.
Esta evangelização, por sua vez, exige grande percepção e qualidade da ação
pastoral e eclesial, pois o público é muito inconstante, diverso, e com
particularidades que precisam ser levadas em conta. É necessário quebrar a
indiferença e procurar responder com seriedade às angústias e clamores das
pessoas em vista de novas possibilidades de vida digna e solidária.
O pregador que se apresentar para trabalhar neste contexto precisa ter como
objetivo claro o entendimento do que está diante de si, grande sensibilidade e
situar bem o desafio da evangelização contextualizando a mensagem
evangélica em suas pregações.
Por fim, conclui-se que o sermão deve ser bem elaborado, contemplar tanto o
Antigo quanto o Novo Testamento, contextualizando-os e buscando enfrentar
os desafios pertinentes, e que os pregadores são os agentes da graça de Deus,
os que espalham a fé, a esperança e o amor, e anunciam as “boas novas”.
Também foi possível concluir que pregar no Antigo Testamento exige mais
cuidado e mais atenção que pregar no Novo. Exige um bom conhecimento da
cultura daquela época, precisa-se saber dos costumes e ter um bom
conhecimento do contexto histórico, cultural e religioso.
ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. I Coríntios 3:9.
ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
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ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
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ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
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ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
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ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 3 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. Atos 10: 38; Romanos 12: 10,18; Gálatas 2: 20.
ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
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ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
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ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. Tiago 4:3; Salmos 66:18; Tiago 1:6-7; Mateus 6:7; Provérbios 28:9,
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ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada. Revista e atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. II Timóteo 3:15.
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