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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto


Departamento de Psicologia

Aluno: Marcos Josué Costa Dias - 12680645

Integrantes do grupo do capítulo 6 e 7:


Adriana Oliveira Costa - 12695502
Airton Batista Junior - 12684041
Barbara Orlandi e Santos - 12540822
Eduarda Gomes Barbosa - 12727692
Giovanna Assis Georgini - 11200928
Helena Aiko Ishikawa - 12540857
Henrique Ramos - 12540728
Igor Belfort Cabreira - 12540781
Vítor Luis Menzani - 10749571
Yukari Teodoro Costa Fukuti - 12540840

Autores:
João Cláudio Todorov
Márcio Borges Moreira

Título do artigo: O Conceito de Motivação na Psicologia

Ano de publicação: 2005

Nome da revista do artigo: Revista Brasileira De Terapia Comportamental E


Cognitiva

Resumo: O presente trabalho discute os usos do termo motivação na psicologia,


apresentado resumida e superficialmente as origens históricas da pesquisa da
motivação humana e alguns problemas epistemológicos na conceituação de
motivos. O presente trabalho traz ainda uma pequena amostrada variedade das
definições de motivação encontradas nos compêndios de psicologia. São
discutidos também os conceitos de ciência, psicologia e a questão das hierarquias
nos motivos humanos, enfatizando-se a necessidade de reconhecer como
relevantes, no estudo da motivação,processos de interação: (1) como certos
comportamentos, em determinadas condições,invariavelmente ocorrem depois
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Departamento de Psicologia

de certas alterações no meio ambiente; (2) como certas alterações no ambiente,


em determinadas condições, são seguidas por certos comportamentos e não por
outros possíveis; (3) como certos comportamentos ocorrem ciclicamente, mesmo
na ausência de alterações no ambiente; (4) como certos comportamentos, em
determinadas condições, ocorrem mesmo na ausência de alterações no ambiente;
(5) como certas alterações no ambiente passam a fazer parte de interações
organismo-ambiente e outras não. Palavras-chave: Motivação; Usos do termo
motivação, Psicologia

Comentário: O capítulo 6 buscou compreender como os aspectos motivacionais


interferem no comportamento, para isso, Cofer se utilizou do constructo: “incentivo”
que pode ser compreendido como mecanismo que regula a intensidade dos
comportamentos(Cofer, 1972). Entretanto, é necessário analisar como tal
constructo foi concebido e se sua definição é efetivamente útil para investigação
científica, pois como dito no artigo, uma análise histórica das definições
empreendidas revelam uma longa lista de definições que não são passíveis de
serem testados ou que são tão amplas que não auxiliam no processo de
esclarecimento de forma científica. Assim, o artigo antes de concordar ou
discordar, busca criticar a forma como há enunciação dos constructos, pois
considera necessário uma abordagem mais humilde no sentido de ao invés de
buscarmos definir o mecanismo que explique a intensidade dos comportamentos,
fosse mais útil compreender o motivo de alguns comportamentos aparentemente
não dependerem de estimulação externa ou em quais condições os estímulos
provocam respostas. Dessa maneira, o artigo discorda do Cofer na forma em que é
investigado a questão, antes de pensar em compreender o grande mecanismo
regulador da intensidade dos comportamentos, é pertinente primeiro responder
essas perguntas menores com o objetivo de não cair em respostas “psicológicas”
no sentido delas fazerem sentido, mas uma infinidade de outras também, ou seja,
infinitas definições e sistemas explicativos que jamais chegam em uma síntese,
além de definições que não são testáveis.

Referência: Todorov, J. C., & Moreira, M. B. (2005). O Conceito de Motivação na


Psicologia. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 7(1),
119-132. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v7i1.47

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