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GABARITO
Solução:
(a) Para a abcissa 𝑥 = 1, encontramos a ordenada 𝑦 = 1.
(1,0) De fato, temos:
(𝑥 − 1)𝑦 + 𝑒 𝑦 = 𝑒 ⟹
⏟ (1 − 1)𝑦 + 𝑒 𝑦 = 𝑒 ⟹ 𝑒 𝑦 = 𝑒1 ⟹ 𝑦 = 1.
𝑥=1
Assim, já temos o ponto (1, 1) da curva na qual se pede a equação da reta tangente.
Necessitamos agora da inclinação dessa reta.
Para obtermos a inclinação da reta tangente, necessitamos achar 𝑦′|(1,1):
Derivando implicitamente temos:
𝑑 𝑑
[(𝑥 − 1)𝑦 + 𝑒 𝑦 ] = 𝑒 ⟹ (𝑥 − 1)𝑦 ′ + 𝑦 + 𝑒 𝑦 𝑦 ′ = 0 ⟹ (𝑥 − 1 + 𝑒 𝑦 )𝑦 ′ = −𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑦 1 1
⟹ 𝑦′ = 𝑦
⟹ 𝑦′|(1,1) = 1
⟹ 𝑦′|(1,1) = −
1−𝑥−𝑒 1−1−𝑒 𝑒
(0,5) Logo, a equação da reta tangente requerida é:
1 1 1+𝑒
𝑦 − 1 = 𝑦 ′ |(1,1) ∙ (𝑥 − 1) ⟹ 𝑦 = − ∙ (𝑥 − 1) + 1 ⟹ 𝑦 = − 𝑥 + ∎
𝑒 𝑒 𝑒
−𝟐𝒙
2. (3,0) A derivada de uma função 𝒇 é dada por 𝒇′ (𝒙) = (𝒙𝟐 −𝟏)𝟐. Determine:
(a) o domínio de 𝒇 (admita que é o mesmo de 𝒇′) e os intervalos onde 𝒇 é
crescente/decrescente.
(b) todos os números onde ocorrem máximo ou mínimo locais de 𝒇.
(c) intervalos de concavidade e pontos de inflexão de 𝒇.
1
(d) um esboço, sabendo ainda que 𝒇 é função par, 𝒚 = 𝟏 é assíntota horizontal, 𝒙 = 𝟏 é
assíntota vertical.
Solução:
(a) (0,5) Domínio de 𝑓 ′ é:
𝐷(𝑓 ′ ) = {𝑥 ∈ ℝ | (𝑥 2 − 1)2 ≠ 0} = {𝑥 ∈ ℝ | 𝑥 ≠ −1, 𝑥 ≠ 1} = ℝ − {−1, 1}
ou ainda, 𝐷(𝑓 ′ ) = (−∞, −1) ∪ (−1, 1) ∪ (1, ∞).
Como 𝐷(𝑓 ′ ) = 𝐷(𝑓), segue então que:
𝐷(𝑓) = ℝ − {−1, 1} = (−∞, −1) ∪ (−1, 1) ∪ (1, ∞)
Temos que:
−2𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⟺ = 0 ⟺ −2𝑥 = 0 ⟺ 𝑥 = 0
(𝑥 2 − 1)2
Logo, 𝑥 = 0 é ponto crítico da função 𝑓.
Para estudarmos os intervalos onde 𝑓 é crescente/decrescente, devemos estudar os sinais da
derivada primeira nos intervalos de definição da função, isto é, nos intervalos (−∞, −1),
(−1, 0), (0, 1) e (1, ∞).
(0,5) Temos:
Intervalo −2𝑥 (𝑥 2 − 1)2 𝑓 ′ (𝑥 ) 𝑓 (𝑥)
𝑥 < −1 + + + Crescente
−1 < 𝑥 < 0 + + + Crescente
0<𝑥<1 − + − Decrescente
𝑥>1 − + − Decrescente
(b) (0,25) Pelo item anterior, vemos que 𝑥 = 0 é o único ponto crítico da função 𝑓 e pela tabela
vemos que 𝑓 é crescente em (−1, 0) e 𝑓 é decrescente em (0, 1), o que nos possibilita a afirmar
que 𝑥 = 0 é um ponto de ponto de máximo local assumindo o valor máximo local 𝑓(0) = 0.
Assim, a função 𝑓 é côncava para cima nos intervalos (−∞, −1) e (1, ∞) e é côncava para baixo
no intervalo (−1, 1).
(d) (0,75) um esboço, sabendo ainda que 𝑓 é função par, 𝑦 = 1 é assíntota horizontal, 𝑥 = 1 é
assíntota vertical.
2
𝑦
𝑦 = 𝑓(𝑥)
−1 0 1 𝑥
3. (2,0) Uma câmera de televisão está posicionada a 900 metros de uma base de lançamento
de foguete. O ângulo de elevação da câmera varia de modo que a câmera se mantenha
apontada na direção do foguete. Suponha que o foguete sobe verticalmente a uma velocidade
100 metros por segundo num instante em que já subiu 1200 metros. Quão rápido está
variando o ângulo de elevação naquele momento?
Foguete
Solução: Sejam:
𝑦: distância vertical (em metros) do foguete à base
𝜃: medida do ângulo de elevação (em radianos)
Ambos 𝑦 e 𝜃 são funções deriváveis de 𝑡 (tempo em segundos).
𝑑𝜃 𝑑𝑦
Desejamos obter 𝑑𝑡 quando 𝑦 = 1200 e 𝑑𝑡 = 100.
(0,5) Temos a relação:
𝑦
tg 𝜃 = .
900
(0,5) Derivando implicitamente, em relação ao tempo 𝑡, obtemos
𝑦 𝑑 𝑑 𝑦 𝑑𝜃 1 𝑑𝑦
tg 𝜃 = ⟹ (tg 𝜃) = ( ) ⟹ sec 2 𝜃 =
900 𝑑𝑡 𝑑𝑡 900 𝑑𝑡 900 𝑑𝑡
(0,5) Para 𝑦 = 1200,
1200 4 4 2 25
tg 𝜃 = ⟹ tg 𝜃 = e sec 2 𝜃 = tg 2 𝜃 + 1 ⟹ sec 2 𝜃 = ( ) + 1 =
900 3 3 9
(0,5) Então,
𝑑𝜃 1 𝑑𝑦 25 𝑑𝜃 1 𝑑𝜃 1
sec 2 𝜃 = ⟹ ∙ = ∙ 100 ⟹ = = 0,04
𝑑𝑡 900 𝑑𝑡 9 𝑑𝑡 900 𝑑𝑡 25
Desta forma, o ângulo de elevação está variando a uma taxa de 0,04 rad/seg quando o foguete
está a 1.200 m da base e a uma velocidade de 100 m/s. ∎
3
4. (1,5) Corta-se um fio de 8 cm de comprimento em duas partes. Com uma das partes
forma-se um quadrado e com a outra um círculo. Seja 𝒙 o comprimento (em cm) da parte do
fio destinada ao quadrado. Que comprimento deve ter cada parte de modo que a área total
𝒙𝟐 (𝟖 − 𝒙)𝟐
𝑨(𝒙) = +
𝟏𝟔 𝟒𝝅
para 𝒙 ∈ [𝟎, 𝟖] seja máxima?
𝑥 8−𝑥
𝑥 8−𝑥
𝑟 𝑟=
4 2𝜋