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Conhecendo o Laboratório de

Microbilogia: Biossegurança,
Desinfecção e Vidarias e
equipamentos na Microbiologia

Prof. Me. Johnatan Sousa


Biomédico
@dr.johnatansousa
BIOSSEGURANÇA
BARREIRAS DE CONTENÇÃO

Barreiras de contenção primária

- Equipamentos de proteção individual (EPI)

- Equipamentos de proteção coletiva (EPC)

Barreiras de contenção secundária

- Desenho e estrutura física dos laboratórios


EPIs

• Os EPI deverão ser:


– Cuidados, descontaminados e higienizados para prolongar
sua vida útil;
– Quando forem descartáveis não deverão ser
reaproveitados.

• Os EPI não podem provocar:


– Alergias ou irritações;
– Devem ser confortáveis;
– Atóxicos.
NR-6: EPI

• Jaleco
– Devem ser de mangas longas, punho sanfonado, usados
sempre fechados sobre as vestimentas pessoais;
– Nunca usados diretamente sobre o corpo;
– Sempre descontaminar antes da lavagem;
– Não usar fora do ambiente de laboratório.
NR-6: EPI
JALECOS AVENTAIS PVC
NR-6: EPI

• Luvas
– Previne tanto a contaminação das mãos, ao manipular
material contaminado, quanto o experimento
– Confeccionadas com material resistente e maleável,
anatômicas, baixa permeabilidade;
– A utilização de luvas, em hipótese alguma, exclui o ato da
lavagem das mãos.
NR-6: EPI

• Luvas
– Barreira de proteção, prevenindo tanto a contaminação das
mãos, ao manipular material contaminado, quanto o
experimento
– Confeccionadas com material resistente e maleável,
anatômicas, baixa permeabilidade;
– A utilização de luvas, em hipótese alguma, exclui o ato da
lavagem das mãos.

LUVA DE
LÁTEX
NR-6: EPI

• Luvas
– Barreira de proteção, prevenindo tanto a contaminação das
mãos, ao manipular material contaminado, quanto o
experimento
– Confeccionadas com material resistente e maleável,
anatômicas, baixa permeabilidade;
– A utilização de luvas, em hipótese alguma, exclui o ato da
lavagem das mãos.

LUVA DE LUVA DE
LÁTEX KEVLAR
NR-6: EPI

• Como calçar as luvas:


– É o último EPI a ser utilizado;
– Selecione o tipo correto e o tamanho
– Verifique depois de calçá-las se o punho está isolado.
NR-6: EPI

• Como remover as luvas:


– É o primeiro EPI a ser retirado;
– Retire-a e segure-a com a mão
enluvada.
– Introduza o dedo sem luva sob
a luva puxe-a enrolando-as
como uma bolsa.;
– Descarte-as de forma segura.
NR-6: EPI

• Óculos de Segurança
– Destinado a proteção dos olhos contra borrifos, salpicos,
gotas, respingos de material biológico
NR-6: EPI

• Máscaras
– Proteção de boca e nariz contra respingos e inalação de
partículas em aerossol.
NR-6: EPI

SIMBOLOGIA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Equipamentos destinados a proteger os trabalhadores


aos riscos de contaminação.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Podem ser gerados por:

- Misturar cultivos;
- Gotas de meio de cultura;

- Remoção de tampas de borracha;

- Flambar alça de platina;

- Inocular culturas com pipeta;


CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (CSB)

- Classe I;

- Classe II;

- Classe III.
Características

Protege operador e
meio ambiente

- O ar flui através do espaço de


trabalho e atravessa um sistema de
filtros HEPA que sai para o duto que
se comunica com o sistema de
exaustão do prédio

PROTEÇÃO COMPROMETIDA: correntes de ar


- Protege operador,
produto e meio ambiente;
Utilizam fluxo de ar com uma abertura
frontal para o acesso á área de trabalho e para
introdução e remoção de materiais

“Uma cortina de ar impede que as


contaminações originadas do ar
ambiental tenham acesso à área
de trabalho”
Ducto para exaustão da sala
CERTIFICAÇÃO DA CSB

• Já existe certificação no Brasil (fabricantes);


• A cada 6 meses ou 1000 horas de uso;
• Após projeção de líquido ou qualquer dano físico
sobre o filtro HEPA.
USO CORRETO DA CSB

- Ligar circulação de ar e luz UV durante 15-20 min


antes e depois de seu uso;

- Usar microqueimador automático ou incinerador


elétrico (fire boy);
- Descontaminar a superfície interior com gaze estéril,
embebida em álcool etílico 70%;
- Limpar todos os equipamentos antes e depois de usar
a CSB;
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS

• Toda amostra biológica deve ser considerada potencialmente


contaminada;

• Nunca manipular materiais não identificados;

• Não atender o telefone ou abrir portas usando luvas


descartáveis;

• Evitar trabalhar sozinho.


Classificação dos laboratórios

• Nível 1 de Biossegurança (NB-1):


– Nenhum ou baixo risco individual e para a comunidade;
– Pouca probabilidade de causar enfermidades humanas;
– Ex: Bacillus subtilis, Lactobacillus casei
Classificação dos laboratórios
• Nível 2 de Biossegurança (NB-2):
– Risco individual moderado e risco comunitário limitado;
– A exposição ao agente patogênico pode provocar doença
humana ou animal;
– Dispõe de medidas eficazes de tratamento e prevenção.
– Ex: Clostridium tetani, Staphylococcus aureus, Escherichia
coli.
Classificação dos laboratórios
• Nível 3 de Biossegurança (NB-3):
– Microrganismos com elevado risco infeccioso podendo
causar doenças sistêmicas sérias e potencialmente letais;
– Existe profilaxia e/ou tratamento.
– Ex: Bacillus anthracis, Brucella, Mycobacterium
tuberculosis, Burkholderia pseudomallei
Métodos de Desinfecção e
Esterilização em microbiologia
Quando utilizar?

• Limpeza de bancadas;

• Esterilização de alça microbiológica

• Limpeza de material utilizado em cabine de segurança


biológica;

• Vidrarias utilizadas em microbiologia em laboratórios;

• Preparação de meios de cultura em laboratório;


Métodos de Desinfecção em
microbiologia
Métodos do controle do crescimento
Microbiano

• Desinfecção
• ANTI-SEPSIA

– Pode ser afetado por diferentes fatores:


• Limpeza prévia do material;
• Período de exposição ao germicida;
• Concentração da solução germicida;
• Temperatura e o pH do processo de desinfecção
Métodos do controle do crescimento
Microbiano

• Principais soluções desinfetantes utilizadas em


microbiologia:

– Agentes de superfície;

– Álcool 70%;

– Hipoclorito 1% ou 2%
MÉTODOS QUÍMICOS MAIS USADOS

• Agentes de superfície (tensoativos ou surfactantes)


podem reduzir a tensão superficial entre as moléculas de
um líquido.
– Sabão
• Pouco valor anti-séptico (mais importante na remoção mecânica
através da esfregação).

– Detergentes (ácido-aniônico)
• ânion da molécula reage com a membrana plasmática (atuam
sobre um amplo espectro de micróbios e não são tóxicos)
• Detergente neutro
MÉTODOS QUÍMICOS MAIS USADOS

• Álcoois:
– Desnatura proteínas e dissolve lípídios;
– Promove desinfecção a antissepsia;
– Atua contra bactérias, Mycobacterium, fungos e vírus.

Age e evaporam sem deixar resíduo


MÉTODOS QUÍMICOS MAIS USADOS

• HALOGÊNIOS
– Particularmente Cloro (agente antimicrobiano efetivo)
– Ação germicida é causada pelo ácido hipocloroso (HOCl)
quando adicionado à água;
– Para descarte de material: 1%
– Lavagem de piso e material contaminado: 2%

É um forte oxidante que impede o funcionamento de boa parte do sistema


enzimático celular.
Outras soluções

• Álcool-éter ou Álcool-acetona;

• Álcool-ácido;

• Solução fisiológica;

• Hidróxido de sódio 10-40%

• Corantes
Métodos de Esterilização em
microbiologia
Esterilização

• É o processo de inativação total por meio de agentes


físicos e químicos de todas as formas de vida quanto a
capacidade reprodutiva, inclusive os endosporos.
• Métodos Físicos:
– Radiação ionizante e não ionizante;
– Calor seco;
– Calor úmido
Radiação ionizante

• Não disseminados na esterilização de rotina.

• Produtos descartáveis em microbiologia.

• Atuam destruindo o DNA por raios gama e feixes de elétrons


de alta energia.

• Radiação de alta penetração.


Radiação não ionizante

• Radiação não muito penetrante.


• Usado para controle de ambiente fechado.
• Atuação ocorre lesando o DNA pela luz UV com lâmpada UV
(germicida).
• Radiação de baixa penetração.
Calor seco

• Chama direta: queima os contaminantes até se tornarem


cinzas.
– Alças de laboratórios.

• Incineração: queima até se tornarem cinzas.


– Curativos contaminados,
– Carcaça de animais
– Panos de limpeza
– Outros resíduos de laboratório com ou sem descontaminação
prévia.
Calor seco

• Esterilização com ar quente(Fornos de Pasteur)

• Método muito efetivo de esterilização, mas requer


temperaturas elevadas e tempo excessivo (170ºC – 2 horas).

• Atua através da oxidação:


– vidros vazios,
– Instrumentos, agulhas e seringas de vidro.
Calor seco

Incineração: materiais de Flambagem: esterilização de Estufa: esterilização de


hospital contaminado alça de inoculação vidraria (170ºC/2 horas)
Calor úmido

• Autoclavação:
– É um dos métodos mais eficazes de destruição de
microrganismos.
– Normalmente usa-se 121ºC a 01 atm durante 15 min.
– Esterilizar roupas, instrumentos médicos, odontológicos,
cirúrgicos e materiais reutilizáveis.
– Esterilizar meios de culturas, soluções e reagentes que não
contenham compostos termolábeis.
– Descontaminação de Resíduos de Serviços de Saúde antes de
serem descartados para seu destino final.
Calor úmido

• Autoclaves de esterilização
• Temperatura de trabalho 121ºC x Pressão x Tempo de esterilização.
Calor Seco

• Incinerador
Vidrarias
Vidrarias em microbiologia
Vidrarias em microbiologia
Vidrarias em microbiologia
Equipamentos
Equipamentos
Equipamentos
Vídeos

• http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idIte
m=17686
• https://www.youtube.com/watch?v=xJannNQ
Pors
Grato pela atenção!

@dr.johnatansousa

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