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ARTES INDÍGENAS:

GRAFISMOS E PINTURAS CORPORAIS

Prof. Fábio Botelho – ARTE


3º ANO
Para os povos indígenas, não existe
separação entre arte e cotidiano. Em geral,
ao produzir um objeto ou pintar o corpo, há
uma função de utilidade para cada ação. Por
exemplo, um pote de barro é feito para
colocar água, e uma pintura corporal pode
representar a preparação para uma festa.
O que se considera belo para os povos
indígenas é ligado aos seus valores, à sua
organização social e à maneira como se
relacionam como o ambiente. Além disso, as
sociedades indígenas, como qualquer outra,
estão em constante transformação, e isso se
reflete em tudo o que se produzem como
manifestação de sua cultura.
A utilização de grafismos é umas
das tradições importantes para as
etnias indígenas. De acordo com
cada cultura, os grafismos podem
ser pintados em diferentes partes do
corpo, como enfeites ou ocasiões
especiais. Esses grafismos também
podem ser feitos em objetos,
moradias, adereços etc.

Para a realização das pinturas


corporais, são utilizados pigmentos
fabricados a partir da extração de
frutos e sementes. As mulheres são
as principais responsáveis pela
pintura e se inspiram em animais e
elementos da natureza, como
cobras, jabutis, peixes e cascas de
árvores.
A composição dos grafismos

Os grafismos indígenas são realizados por meio de LINHAS que formam


composições harmônicas. Nota-se nessas composições as seguintes características:

Repetição: quando se usa um


elemento repetidas vezes.

Paralelismo: quando os elementos


são dispostos lado a lado

Simetria: quando uma certa área é


dividida em duas partes e suas metades
são exatamente iguais

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