1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
2 OBJETIVO ...................................................................................................................................... 4
3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO ................................................................................................. 4
4 DIRETRIZES PARA OS ESTUDOS DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS ....................................... 4
4.1 ESTABELECIMENTO DOS CONDICIONANTES DOS ESTUDOS ............................................................. 4
4.2 ESTABELECIMENTO DO ESCOPO DOS ESTUDOS ............................................................................. 6
4.3 MONTAGEM DOS CASOS DE REFERÊNCIA PARA SIMULAÇÃO............................................................ 6
4.4 SIMULAÇÃO E ANÁLISE ................................................................................................................. 6
4.5 ESTUDOS DAS DIT E DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ÂMBITO PRÓPRIO, DE INTERESSE
SISTÊMICO, DAS CONCESSIONÁRIAS OU PERMISSIONÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO ........................................ 7
4.6 ESTUDOS PARA TRANSFORMAÇÃO NA FRONTEIRA ENTRE A REDE BÁSICA E A REDE DE DISTRIBUIÇÃO 8
4.7 ESTUDOS PARA DIMENSIONAMENTO DA COMPENSAÇÃO DE ENERGIA REATIVA ADICIONAL................. 8
4.8 ESTUDOS DE CONFIABILIDADE .................................................................................................... 10
4.9 ESTUDOS DAS INTERLIGAÇÕES INTER-REGIONAIS E INTERNACIONAIS............................................ 11
4.10 DEFINIÇÃO DAS AMPLIAÇÕES E REFORÇOS................................................................................ 11
4.11 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO ......................................................................... 12
4.12 PROPOSTA DE NOVAS INSTALAÇÕES DA REDE ELÉTRICA ............................................................ 12
4.13 ELABORAÇÃO DO PARECER TÉCNICO ........................................................................................ 12
4.14 ANÁLISE DA SUPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS............................................................................. 13
5 DIRETRIZES E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ELÉTRICO................... 13
5.1 DIRETRIZES E CRITÉRIOS DE CONTINGÊNCIAS ............................................................................. 13
5.2 ESTUDOS EM REGIME PERMANENTE ........................................................................................... 14
5.3 ESTUDOS EM REGIME NÃO PERMANENTE EM FREQÜÊNCIA INDUSTRIAL ......................................... 17
5.4 CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DA COMPENSAÇÃO REATIVA INDUTIVA.................................. 17
5.5 CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DA COMPENSAÇÃO REATIVA CAPACITIVA EM DERIVAÇÃO ....... 18
5.6 CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DA COMPENSAÇÃO REATIVA CAPACITIVA SÉRIE .................... 19
5.7 CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DE SUPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ..................................................... 19
6 HORIZONTES, PERIODICIDADES E PRAZOS .......................................................................... 20
7 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 20
1 INTRODUÇÃO
1.1 As ampliações e os reforços são determinados a partir de estudos de avaliação do
desempenho elétrico da rede de simulação em regime permanente e em freqüência industrial, de
estudos de confiabilidade, da análise de superação de equipamentos, de estudos das interligações
inter-regionais e internacionais e de estudos de dimensionamento da compensação de energia
reativa.
1.2 Os estudos visam a adequar a cronologia do plano de expansão da transmissão estabelecido
pelo órgão responsável pelo planejamento do setor elétrico aos condicionantes de curto prazo
determinados pelas solicitações de acesso, às ampliações e aos reforços propostos pelos
agentes, bem como às variações nas previsões de carga não apreciadas pelo planejamento da
expansão de geração e transmissão. Os estudos visam também a quantificar a necessidade de
compensação reativa adicional que se faz necessária diante dos novos condicionantes. Além
disso, procuram eliminar possíveis restrições ou estrangulamentos de transmissão observados na
operação em tempo real e nos estudos de planejamento de operação.
1.3 Os critérios para a avaliação do desempenho elétrico do sistema de transmissão são
apresentados detalhadamente no Submódulo 23.3 Diretrizes e critérios para estudos elétricos e
são comuns a outros estudos conduzidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS. Os
programas computacionais a serem utilizados nos estudos de ampliações e reforços, no âmbito do
ONS, são apresentados no Submódulo 18.2 Relação dos sistemas e modelos computacionais.
1.4 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por
concessão ou autorização, de usinas classificadas nas modalidades de operação como Tipo I –
Programação e despacho centralizados ou Tipo II – Programação centralizada e despacho não
centralizado, conforme critérios e sistemática estabelecidos no Módulo 26 Modalidade de
operação de usinas.
1.5 A metodologia descrita neste submódulo estabelece a forma pela qual o ONS elabora o Plano
de Ampliações e Reforços na Rede Básica – PAR e o Plano Anual de Ampliações e Reforços de
Instalações de Transmissão não Integrantes da Rede Básica – PAR-DIT.
1.6 O PAR e o PAR-DIT, elaborados pelo ONS, entidade responsável pela coordenação da
operação integrada do Sistema Elétrico Nacional – SIN, levam em conta o planejamento da
expansão de geração e transmissão, as propostas de novas obras dos agentes, e os seguintes
condicionantes:
(a) contextos de oferta – geração e importação – e carga – mercado e exportação –
sinalizados pelos agentes;
(b) solicitações de acesso à rede básica e às DIT;
(c) instrumentos contratuais referentes ao uso e à conexão às instalações de transmissão, à
autorização e à concessão para produção e à autorização para importação e exportação
de energia;
(d) informações referentes à operação, bem como ao planejamento e programação da
operação elétrica e energética;
(e) recomendações decorrentes da análise e gerência dos indicadores de desempenho da
rede, conforme padrões de desempenho descritos no Módulo 2 Requisitos para
instalações e gerenciamento de indicadores de desempenho da rede básica e de seus
componentes.
1.7 As propostas de ampliações e reforços a serem realizadas pelo ONS identificam a
necessidade das obras de transmissão na rede básica e nas Demais Instalações de Transmissão
– DIT, conforme regulamentação vigente, de tal forma que se atenda aos condicionantes
mencionados no item 4.1 deste submódulo e aos padrões de desempenho requeridos pelo ONS.
1.8 Os trabalhos devem ser conduzidos pelo ONS e abertos à participação dos agentes de
transmissão, distribuição, geração e outros agentes diretamente envolvidos, no âmbito dos grupos
especiais de estudo. Pretende-se, assim, atender às responsabilidades legais do ONS com a
efetiva participação dos agentes, a fim de enriquecer os trabalhos e legitimar seus resultados.
1.9 Antes do início dos estudos, deve ser encaminhada uma carta aos agentes com a solicitação
de dados, conforme explicitado no Submódulo 4.4 Dados requeridos para os estudos de
ampliações e reforços e uma proposta para o Termo de referência dos estudos de ampliações e
reforços.
1.10 A proposição das ampliações e reforços, que se inicia com o ajuste da configuração inicial
por meio de estudos de avaliação do desempenho elétrico, abrange ainda estudos de
confiabilidade, de interligações inter-regionais e internacionais, de dimensionamento da
compensação reativa, bem como da análise de superação de equipamentos.
1.11 Os módulos e submódulos aqui mencionados são:
(a) Módulo 2 Requisitos mínimos para instalações e gerenciamento de indicadores de
desempenho;
(b) Submódulo 3.6 Requisitos técnicos mínimos para a conexão à rede básica;
(c) Módulo 4 Ampliações e reforços;
(d) Submódulo 4.2 Propostas de ampliações e reforços;
(e) Submódulo 4.4 Dados requeridos para os estudos de ampliações e reforços;
(f) Submódulo 5.2 Consolidação da previsão de carga para estudos de ampliações e reforços;
(g) Submódulo 11.3 Estudos de curto circuito;
(h) Submódulo 21.10 Revitalização das instalações do Sistema Interligado Nacional;
(i) Submódulo 23.3 Diretrizes e critérios para estudos elétricos; e
(j) Módulo 26 Modalidade de operação de usinas.
2 OBJETIVO
2.1 O objetivo deste submódulo é descrever diretrizes, critérios e atividades a serem adotados
para a elaboração dos estudos para definição das ampliações e reforços na rede básica do SIN e
nas DIT, conforme regulamentação vigente.
4.1.2 Em todas as simulações e análises, são considerados os valores de carga ativa e reativa,
por barramento, para patamares de carga informados pelos agentes e consolidados pelo ONS,
conforme estabelecido no Submódulo 5.2.
4.1.3 Os valores de previsão de carga não podem ser alterados pelos grupos especiais
responsáveis pela realização dos estudos. Os agentes não podem fazer alterações de previsões
de carga durante a fase de simulações da análise do desempenho elétrico, pois isso implicaria a
perda da eficácia do processo de consolidação da carga.
4.1.4 Caso seja necessário alterar valores das previsões de carga já disponibilizados para o ONS,
essas alterações devem ser feitas através do mesmo processo usado no envio de dados para a
consolidação da carga e remetidas ao órgão competente do ONS. Garante-se, assim, que a carga
utilizada esteja sempre consolidada. Entretanto, a aceitação e a inclusão das alterações no
processo dependem do andamento das simulações e do cronograma de elaboração do PAR e do
PAR-DIT.
4.1.5 O conjunto de geradores a ser considerado constitui-se de usinas existentes, usinas novas
com contratos de concessão ou com solicitações de novos acessos já formalizadas junto ao ONS
ou aos agentes de transmissão, centrais geradoras integrantes de programas estabelecidos pelo
Ministério de Minas e Energia – MME e os intercâmbios contratados em interligações
internacionais.
4.1.6 As datas de entrada em operação das máquinas das usinas consideradas nos estudos são
aquelas constantes do relatório de acompanhamento realizado pelo Grupo de Monitoramento da
Expansão da Geração do Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico – CMSE/MME.
4.1.7 Os dados relativos às unidades geradoras existentes são informados pelos agentes
geradores. Os dados de unidades geradoras futuras são fornecidos pelos agentes acessantes que
já tiverem apresentado solicitação de acesso, ou recebido autorização ou concessão. Na ausência
de dados, podem ser utilizados dados típicos que, por sua vez, devem ser destacados como tais
em seus respectivos arquivos de dados.
4.1.8 O programa de geração a ser considerado nos estudos para a elaboração do PAR e do
PAR-DIT – conforme os condicionantes estabelecidos no item 4.1.5 deste submódulo – é
explicitado no Termo de referência dos estudos de ampliações e reforços, conforme item 4.2 deste
submódulo.
4.1.9 Os despachos energéticos utilizados para a análise das condições de atendimento regionais
são estabelecidos com o objetivo de evidenciar as particularidades operativas de cada sistema,
incluindo as restrições de vazão por motivos específicos de usinas hidroelétricas, conforme
informações consideradas nos estudos de planejamento e programação da operação. Os critérios
para a definição desses despachos são explicitados nos Termos de referência dos estudos de
ampliações e reforços.
4.1.10 São consideradas as informações relativas aos instrumentos contratuais estabelecidos,
referentes ao uso e à conexão às instalações de transmissão, à autorização e à concessão para
produção e à autorização para importação e exportação de energia.
4.1.11 As informações referentes a problemas operativos sinalizados nos estudos de
planejamento e programação da operação, bem como àqueles observados na operação do SIN,
devem ser tratadas nos estudos de ampliações e reforços.
4.1.12 Devem ser consideradas as expansões previstas para os sistemas dos agentes de
distribuição e para às instalações de transmissão não pertencente à rede básica, representados
na rede de simulação.
4.1.13 Devem ser consideradas as recomendações decorrentes da análise e gestão dos
indicadores de desempenho da rede básica, conforme descritos no Módulo 2.
4.4.3 Os estudos são realizados de forma descentralizada, por grupos especiais estabelecidos
nos Termos de referência dos estudos de ampliações e reforços, com exceção dos estudos das
interligações entre regiões. As simulações e análises das condições de atendimento realizadas de
forma regionalizada permitem avaliar as situações específicas de cada região e os cenários
alternativos de intercâmbio e despacho, tanto para condição normal como para contingências.
Nessa avaliação são detectados pontos críticos de desempenho, superação de linhas e
transformadores por carregamento, problemas de tensão, etc. Esses resultados formam um
diagnóstico que é informado e discutido com os agentes. Nos casos excepcionais onde os casos
de fluxo de potência não consigam retratar a condição crítica de desempenho da instalação,
principalmente em se tratando de transformadores de fronteira da rede básica com a rede de
distribuição, devido às características particulares da carga, o ONS e o agente diretamente
afetado deverão acordar uma forma de detectar este ponto crítico de operação. Este acordo
deverá constar no Termo de referência de estudos de ampliações e reforços.
4.4.4 Com base nesse diagnóstico, são incorporadas à configuração inicial as novas obras
recomendadas pelos estudos de planejamento da expansão e testadas as condições de
atendimento, caso a caso, até que se determine, para cada ano de estudo, uma configuração que
atenda aos critérios de desempenho elétrico estabelecidos no Submódulo 23.3. As obras que se
mostram eficazes passam a integrar a proposta de ampliações e reforços, com indicação das
datas para sua implantação.
4.4.5 Quando detectado nos estudos do PAR a falta de soluções estruturais de planejamento –
que resolvam os problemas identificados nos estudos – o Operador indicará novas obras com
base em análises de custo x benefício. As soluções propostas serão encaminhadas ao MME no
âmbito do CMSE, Empresa de Pesquisa Energética – EPE e Agência Nacional de Energia Elétrica
– ANEEL para serem analisadas, dentro de uma visão de longo prazo.
4.4.6 Além desses estudos, que têm por objetivo a avaliação do desempenho da rede elétrica de
cada região, são também desenvolvidas análises que visam a determinar as condições esperadas
de operação das interligações entre regiões e a avaliar a evolução dos níveis de confiabilidade da
transmissão.
4.4.7 As simulações podem apontar a necessidade de estudos específicos, a serem
desenvolvidos em complementação às atividades dos grupos especiais.
4.4.8 São realizados estudos específicos relativos a carga mínima, a fim de se avaliarem
problemas localizados de controle de tensão. Esses problemas são sinalizados pela operação do
SIN, pelo planejamento e programação da operação, pelas solicitações de acesso à rede básica e
às DIT e também pelos agentes.
4.4.9 Caso necessário, são realizados também estudos para avaliar o desempenho elétrico da
rede em regime não permanente em freqüência industrial.
4.4.10 Quando necessário, é solicitada a participação dos responsáveis pelo planejamento da
expansão.
4.5 Estudos das DIT e das instalações de transmissão de âmbito próprio, de interesse
sistêmico, das concessionárias ou permissionárias de distribuição
4.5.1 Os estudos das ampliações e dos reforços das DIT e das instalações de transmissão de
âmbito próprio, e de interesse sistêmico, dos agentes de distribuição, devem ser realizados
conforme estabelecido pela legislação vigente e devem incluir as novas LT e subestações de
âmbito próprio de concessionária ou permissionária de distribuição, cuja implementação seja
necessária para minimizar os custos de expansão e de operação do SIN, bem como para
promover a utilização racional dos sistemas existentes.
4.5.2 Esses estudos devem ser realizados com a participação efetiva dos agentes de distribuição
e de transmissão.
4.5.3 De maneira geral, a avaliação do desempenho elétrico das DIT e das instalações de
transmissão de âmbito próprio, de interesse sistêmico, da concessionária de distribuição é feita
com base nas mesmas diretrizes e critérios estabelecidos para a análise da rede básica. Os
critérios específicos para estudos envolvendo as DIT e instalações de distribuição de natureza
sistêmica estão destacados no item 5 deste submódulo.
4.5.4 Os resultados dos estudos relativos às DIT e às instalações de transmissão de âmbito
próprio, de interesse sistêmico, da concessionária ou permissionária de distribuição são
consolidados no PAR-DIT.
4.6 Estudos para transformação na fronteira entre a rede básica e a rede de distribuição
4.6.1 No PAR devem ser incluídas as avaliações do desempenho e a necessidade de reforços na
transformação de fronteira entre a rede básica e a rede de distribuição das subestações
existentes.
4.6.2 As novas subestações na fronteira entre a rede básica e a rede de distribuição ou a
implantação de um novo setor em uma subestação existente são incluídas na avaliação das
condições de desempenho e na proposta de obras do PAR quando atenderem mais de uma
distribuidora – instalações compartilhadas –, ou tiverem sido objeto de licitação, ou ainda tiverem
sido objeto de solicitação formal de acesso, no caso de atender uma única distribuidora.
4.6.3 Nos estudos relativos à transformação de fronteira entre as redes básica e de distribuição
são aplicadas as diretrizes e os critérios estabelecidos neste submódulo.
4.6.4 Os estudos das ampliações e reforços que envolvem transformação na fronteira entre a
rede básica e a rede de distribuição devem ser realizados com a participação dos agentes, a fim
de que sejam identificadas as soluções para os problemas detectados.
4.6.5 No desenvolvimento dos estudos, os programas de obras informados pelas concessionárias
de distribuição são considerados como referência na indicação de soluções para os problemas
identificados na fronteira entre a rede básica e a rede de distribuição.
4.6.6 No PAR são apresentados ainda os pontos localizados na fronteira da rede básica com a
rede de distribuição, nos quais sejam identificados baixos valores de fator de potência.
(c) contribuições relativas regionais de cada nível de tensão nos índices globais; e
(d) avaliação dos riscos por classe de elemento – LT, transformadores de malha e de
fronteira.
MME no âmbito do CMSE, EPE e ANEEL para serem analisadas dentro de uma visão de longo
prazo.
mínimos necessários para subsidiar o processo de outorga a ser conduzido pelo Poder
Concedente, bem como a especificação das instalações feita pelo concessionário
transmissor responsável.
1
O Grupo de Trabalho de Análise de Superação de Equipamentos de Alta Tensão (GT-AS) coordena as
análises de superação para rede básica e DIT.
Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 13/20
Procedimentos de Rede
Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência
Tensão
Condição operativa
nominal de
normal
operação
(1)
(kV) (pu)
≤ 138 0,975 a 1,025
230 0,975 a 1,025
(d) Essa faixa de tensão deve ser observada desde que o agente atenda à condição de fator
de potência mínimo no mesmo ponto, conforme apresentado na Tabela 6 do Submódulo
3.6, reproduzida a seguir como Tabela 2:
(e) Os limites de tensão nas barras de conexão à rede básica de agentes de distribuição e de
consumidores livres podem ser ajustados para atender às necessidades desses agentes,
desde que não seja afetado o desempenho do SIN, sejam respeitadas as limitações
específicas dos equipamentos e haja anuência do agente de transmissão envolvido.
Especial atenção deve ser dada à ultrapassagem dos limites superiores das faixas em
decorrência da possibilidade de dano aos equipamentos.
(f) Não se atenderá o agente que solicitar valor de tensão acima do limite inferior da faixa de
tensão estabelecido no item 5.2.1(c) deste submódulo nas barras de conexão à rede
básica ou no barramento secundário das subestações de fronteira entre a rede básica e a
rede de distribuição, em condições normais de operação, quando os estudos indicarem
que esse valor implica a necessidade de reforços ou ampliações na rede básica.
(g) Na análise de contingências devem ser observados:
(i) os limites de tensão identificados como “condição operativa normal” na Tabela 1, do
Submódulo 23.3, nas barras de conexão à rede básica de agentes de distribuição e
de consumidores livres ou potencialmente livres;
(ii) os limites de tensão identificados como “condição operativa de emergência” na
Tabela 1 do Submódulo 23.3, nas demais barras da rede básica.
(h) Nas análises de fluxos de potência referentes às interligações entre regiões, considera-se
que o SIN deve ser simulado, em cada um dos subsistemas que o compõem, sob
condições de carga e situação de hidrologia relevante para o dimensionamento da rede.
(i) No caso de interligação assíncrona, quando da perda de um pólo, e nos casos de elo
singelo – em que a perda desse elo acarreta a separação dos subsistemas interligados –,
o desempenho de cada subsistema deve ser simulado para a perda da interligação, após o
despacho da reserva disponível no subsistema receptor e a correspondente redução de
despacho no subsistema exportador.
(j) Os limites de carregamento de cada LT e de transformadores existentes são os informados
no Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão – CPST.
(k) Os limites de carregamento de cada LT e de transformadores futuros são os considerados
nos estudos de planejamento da expansão e nos editais de licitação; na ausência desses,
são os valores típicos.
(l) Devem ser explicitados os casos de LT e transformadores cujo carregamento, em
emergências, exceder a capacidade operativa estabelecida no CPST.
(m) Os limites de carregamento das LT e de equipamentos das instalações classificadas como
DIT são os informados pelas transmissoras proprietárias. Para a rede de distribuição
considerada nas simulações são adotados os limites de carregamento informados pelas
distribuidoras proprietárias.
(n) Devem ser relacionados no PAR todos os elementos terminais que limitarem o
carregamento de linhas, para recomendação de futuro ajuste ou substituição, tendo em
vista que não se deve limitar o carregamento das LT existentes em função das
características dos equipamentos terminais. Deve-se dar especial atenção aos casos em
que essa limitação de carregamento implicar restrições de geração e deixar explícito o
caráter de urgência para a solução dos problemas.
(i) a energização de uma LT deve ser analisada para duas situações operativas: com rede
completa e com rede incompleta, em recomposição;
(ii) para energização com rede completa devem ser considerados três patamares de
carga: pesada, intermediária e leve;
(iii) a variação de tensão no terminal emissor, após o chaveamento da linha nesse terminal,
não deve exceder 5% da tensão no mesmo terminal antes da manobra;
(iv) os níveis de tensão no terminal emissor antes da energização não devem exceder os
valores máximos apresentados na Tabela 1 do Submódulo 23.3. Os níveis de tensão
no terminal aberto depois da manobra não devem exceder os valores de tensão
explicitados na Tabela 3, levando em consideração as limitações dos equipamentos
existentes informados pelos agentes;
Tabela 3 – Níveis de tensão (fase-fase) no terminal aberto
TERMINAL ABERTO
TENSÃO BASE TENSÃO PÓS - MANOBRA
(kV) (p.u.) (kV) (p.u.)
230,0 1,0 253,0 1,1
345,0 1,0 379,5 1,1
440,0 1,0 528,0 1,2
500,0 1,0 600,0 1,2
525,0 1,0 600,0 1,14
765,0 1,0 841,5 1,1
potência das cargas, no nível de subsistema, é implementada usualmente por capacitores fixos ou
manobráveis.
5.5.2 No dimensionamento dos requisitos de compensação capacitiva em derivação, deve-se
atender aos níveis de tensão especificados na Tabela 1 do Submódulo 23.3, bem como aos
valores de fator de potência por nível de tensão nos pontos de conexão, apresentados na Tabela 2
deste submódulo.
5.5.3 A modulação dos bancos de capacitores é definida em função da máxima flutuação de
tensão causada pelo chaveamento de cada estágio; admite-se como limite uma variação de
tensão de 5% tanto no caso de energização dos estágios, como no seu desligamento.
5.7.2 A análise de superação de equipamentos de alta tensão é iniciada por meio da comparação
das características nominais dos equipamentos com as solicitações de rede a elas relacionadas,
conforme a seguir discriminado:
(a) corrente de curto-circuito nominal versus corrente de curto-circuito passante no
equipamento, obtida por programa de cálculo de curto-circuito;
(b) valor de crista da corrente suportável versus máxima crista da corrente de curto-circuito
passante pelo equipamento;
7 REFERÊNCIAS
[1] Diretrizes para análise de Superação de Disjuntores, Secionadores e Bobinas de Bloqueio,
Relatório Técnico ONS n° RE 2.1 206/2004 e suas revisões.
[2] Diretrizes para análise de superação de transformadores de corrente, relatório ONS
2.1/207/2004 e suas revisões;
[3] Diretrizes de aplicação de medidas mitigadoras para a superação de equipamentos de alta
tensão, relatório ONS 2.1/001/2006 e suas revisões.
[4] Metodologia de Cálculo da TRT para Estudos de Superação de Disjuntores, Relatório
Técnico ONS n° RE 2.1 079/2005 e suas revisões.