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REV: 00
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OUTUBRO 2020
PÁTIO DE MONTAGEM Página 1 de 80
PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS
PÉTIO DE MONTAGEM
Contrato N° 5900076712
Emissão Inicial
ELABORAÇÃO:
PARAUAPEBAS – PA
PGR FORM-20 / ENG
REV: 00
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OUTUBRO 2020
PÁTIO DE MONTAGEM Página 2 de 80
CONTROLE DE REVISÃO
OBJETIVO
Organograma funcional
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
CONTRATANTE
Nº Contrato 5900076712
Contratante Vale S.A.
CNPJ 33.592.510/0001-54
Este contrato tem por objetivo a prestação de serviços de içamento e
movimento de cargas, para apoio as atividades operacionais e de
manutenções relacionadas à DIFN, Diretoria de ferrosos norte, a ser
Objeto
executado nas instalações da Vale, em Serra dos Carajás, Parauapebas-Pará,
Curionópolis, Canaã dos Carajás e Eldorado dos Carajás, estado do Pará,
pela contratada a Vale (os “serviços”).
Gerência Geral Gerência Exec. De Engenharia e Manutenção
Gerência de área Ger. Engenharia Mina Carajás
Diretoria DIFN
Márcio Freire
Gestor Vale Celular: (94) 8107-0727
e-mail:Márcio.freire@vale.com
Josean Silva
Fiscal Celular: (94) 8107-0727
e-mail: Josean.silva@vale.com
Analista de Execução Erica.souza@vale.com
Paulo Robson Oliveira
Preposto do contrato Celualr: (85) 99628-6862
e-mail: paulorobson@makroengenharia.com.br
Vigência do contrato 23/09/2020 à 21/01/2021
REFERÊNCIAS
DEFINIÇÕES
MONITORAMENTO DE RISCOS
A NR 22, em seu item 22.24 determina que as atividades subterrâneas devem dispor de sistema
de ventilação mecânica que atenda aos requisitos da norma. No entanto, as atividades são desenvolvidas
em mina a céu aberto, ou seja, este item não se aplica ao Complexo Consolidado Carajás.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
As exposições a gases, vapores, poeiras, fumos, névoas e neblinas serão controladas pelo
Programa de Proteção Respiratória (PPR), seguindo as orientações constantes na Instrução Normativa
SSST/Mtb Nº 1 de 11/04/1994. Para as exposições com nível de ação identificadas através do Laudo
Técnico, é obrigatório o uso de proteção respiratória adequada, especificada em função do agente e da
concentração do mesmo, conforme estabelecido no mapeamento de EPIs por função.
A aplicação do PPR inicia-se com a identificação de riscos respiratórios considerados maior ou
igual ao nível médio, que caracteriza a necessidade de adoção de medidas de controle de treinamento,
dispositivos de proteção coletiva e/ou individual e verificações de saúde a serem descritas no PCMSO.
O PPR define a estratégia de gerenciamento, controle e registro do tratamento dos riscos
respiratórios.
TRABALHO EM ALTURA
Em seu contrato de prestação de serviços a Makro não executa atividades com eletricidade.
Quando existe a necessidade deste tipo de intervenção é aberto um chamado de solicitação de serviços e
este é executado pela Vale.
Para as atividades de bloqueio de energias são utilizados os requisitos dispostos nos Requisitos de
Atividades Críticas (PTP-000813-Vale). Previamente é avaliada e priorizada a condição de energia zero
para a realização dos trabalhos, conforme procedimentos internos.
TRABALHO COM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS
ESTABILIDADE DO MACIÇO
Nas atividades desenvolvidas pela Makro no interior do Complexo Consolidado Carajás que
tenham proximidade com taludes e pilhas de minério, como no pátio de estocagem, usinas e minas, todos
os empregados expostos ao risco são treinados em procedimentos internos, como: percepção de risco em
estabilidade de solo e Trânsito interno do pátio de estocagem e expedição, além do atendimento às
recomendações e procedimentos estabelecidos para acesso ás minas.
PLANO DE EMERGÊNCIA
Em caso de ocorrência de acidentes de qualquer natureza, incêndio, derramamento de produtos
químicos, entre outros, deverão ser seguidas as orientações do Plano de Atendimento a Emergência (PAE).
Todos os funcionários deverão receber este treinamento no introdutório Makro, de forma a conhecerem o
Plano de Emergência, podendo ainda participar dos simulados que a contratante poderá
realizar.
Para cada risco identificado é proposto medidas de prevenção e proteção para controle da
exposição ao risco, podendo ser proteção coletiva ou individual. Para controles de ordem coletiva,
identifica-se e sugere-se as melhorias das condições de trabalho juntamente ao cliente, sendo elaborados
conforme projeto e implementados diversos tipos de proteção que visam a minimização ou eliminação dos
riscos presentes. Quando os métodos de controle coletivo não ofereçam completa proteção contra os
riscos, são adotados os controles de ordem individual, através do fornecimento de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI).
Os equipamentos de proteção individual e coletiva são adquiridos de fabricantes de acordo com
padrões e normas de projetos aceitos, aprovados pela Vale e aprovados/certificados pelos órgãos
competentes, bem como mantidos e utilizados dentro de padrões preestabelecidos pelos fabricantes.
As medidas de controle implementadas são verificadas e acompanhadas através de:
Aprovação e definição dos equipamentos de proteção individual para uso através do SESMT
Makro;
Realização de inspeções periódicas para avaliação de conformidade dos itens de saúde e
segurança, bem como o planejamento de ações corretivas para a adequação dos itens
identificados como não conformes;
Realização de avaliação quantitativa dos riscos, através do Laudo Técnico das Condições
Ambientais de Trabalho – LTCAT;
Para os itens considerados não conformes, são estabelecidas medidas de tratamento para
adequação, com plano de ação e prazos devidamente estabelecidos.
As condições de trabalho e a exposição aos fatores de risco serão monitoradas através dos
programas de saúde e segurança, dentre eles:
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO);
Análise Preliminar de Riscos através das planilhas de antecipação e reconhecimento dos riscos
por função, de forma qualitativa;
Programa de Ergonomia;
Realização de Inspeção Integrada de Saúde, Segurança e Meio Ambiente;
Atendimento aos Requisitos para Atividades Críticas da contratante Vale;
Programa de Conservação Auditiva - PCA;
Programa de Proteção Respiratória - PPR;
Plano de Gerenciamento de Fadiga;
Avaliação quantitativa através do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT.
A fim de assegurar que os trabalhadores estejam aptos para a execução das atividades são
realizados exames médicos relacionados aos riscos das atividades para definir a aptidão laboral de cada
trabalhador.
O monitoramento sistemático dos riscos ambientais (físicos, químicos e biológicos) é realizado de
forma qualitativa através das planilhas de antecipação e reconhecimento dos riscos por função.
O PGR sofrerá revisão para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos ajustes necessários
e estabelecimento de novas metas e prioridades, nas seguintes situações:
Pelo menos uma vez por ano, através da avaliação global do programa;
Quando as atividades executadas pela empresa sofrerem alterações/modificações significativas.
Essa revisão periódica será realizada pela equipe de SESMT da MAKRO.
2020 2021
FEVEREIRO
SETEMBRO
ABRIL
MARÇO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
MAIO
JANEIRO
OUTUBRO
AÇÃO
Divulgação do PGR
Apresentação do PGR à CIPA
Divulgação do LTCAT
2020 2021
SETEMBRO
JANEIRO
MAIO
AGOSTO
JUNHO
JULHO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
DEZEMBRO
NOVEMBRO
OUTUBRO
AÇÃO
Previsto
Divulgação do PGR
Realizado
qualitativos e quantitativos do
Realizado
LTCAT
FISPQ Realizado
PGR Realizado
Observações:
Todas as ações previstas nos cronogramas acima serão desenvolvidas pelo SESMT da Makro, com
a colaboração da gerência do contrato/preposto;
A rastreabilidade de comprovação da sua realização dar-se-á por meio de listas de presença, atas
de reuniões e pela sua implantação física, quando for o caso;
Durante o ano serão ministrados palestras e treinamentos em conjunto com o SESMT da empresa
MAKRO, abordando os temas em referência.
RESPONSABILIDADES
Empregados
Contribuir através dos seus representantes legais (CIPA) com a implementação e execução do
PGR;
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos de segurança e regras de trabalhos;
Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar
risco à saúde dos trabalhadores;
Interromper de imediato as suas atividades, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de
trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências;
Atender as medidas de prevenção estabelecidas na planilha de antecipação e reconhecimento dos
riscos.
CIPA
Participar na implantação, discussão e execução do PGR;
Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar
risco à saúde dos trabalhadores;
Realizar as investigações de acidentes ou quase acidentes e doenças ocupacionais, com ou sem
afastamento;
Participar da avaliação, discussão e identificação dos riscos gerados nos postos de trabalho;
Inter-relacionar-se com as áreas de segurança e medicina do trabalho da empresa no sentido de
analisar soluções que reduzam, eliminem ou neutralizem os riscos;
Participar dos treinamentos programados e sugerir outros para seu desenvolvimento e dos
empregados, conforme riscos identificados;
Fazer recomendações sobre segurança e saúde.
SESMT
Executar as fases de antecipação, de reconhecimento e de avaliação de riscos ambientais e de
monitoramento da exposição aos riscos;
Recomendar as medidas de controle necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização
ou o controle dos riscos ambientais identificados no programa;
Treinar todos os funcionários de forma a assegurar que todos estejam informados sobre os
materiais e equipamentos com os quais estão trabalhando e dos riscos ocupacionais a que estão
expostos;
Negociar com os gestores a implementação de medidas de controle para o gerenciamento dos
riscos ocupacionais;
Realizar as investigações de acidentes ou quase acidentes e doenças ocupacionais, com ou sem
afastamento;
Acompanhar, avaliar e executar as revisões do programa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos é parte integrante das ações de saúde,
segurança do trabalho e meio ambiente da empresa Makro Engenharia Ltda., visando à preservação da
saúde e integridade física dos seus empregados, através da antecipação e identificação dos fatores de
riscos e, consequente, estabelecimento de medidas de controle/eliminação e monitoramento da exposição
a estes fatores de riscos.
Para os riscos ambientais identificados qualitativamente como leves, são propostas as medidas de
prevenção e proteção para o controle da exposição ao agente. Quando identificados riscos acima do limite
de tolerância, conforme avaliação quantitativa, são tomadas as medidas imediatas de controle e
eliminação/minimização da exposição ao agente, conforme determinado na legislação pertinente.
A responsabilidade de garantir a implantação deste programa na MAKRO far-se-á através dos
diretores e gerente de contrato/preposto. Sendo imprescindível que se faça o uso deste para promover um
ambiente de trabalho mais seguro e com os riscos mitigados.
O presente programa consta páginas impressas, todas elas rubricadas pelo elaborador do PGR e
assinado pelo preposto do contrato e pela Engenheira de Segurança do Trabalho.
ASSINATURA DOS ELABORADORES DO PGR E RESPONSAVEL LEGAL DA EMPRESA
MAKRO ENGENHARIA LTDA
Responsável legal
RESPONSABILIDADE TÉCNICA:
Relação de funções
DEMONSTRATIVO DO QUADRO DE PESSOAL – GRUPOS SIMILARES DE EXPOSIÇÃO - GSE
GSE Cargo Nº de Funcionários
GES - 04 - CARAJÁS/SERRA LESTE SUPERVISOR OPERACIONAL 01
GES - 05 - CARAJÁS/SERRA LESTE SINALEIRO RIGGER I 01
OPERADOR DE GUINDASTE MEDIO 01
GES - 06 - CARAJÁS/SERRA LESTE 01
OPERADOR DE GUINDASTE PESADO
GES - 07 - CARAJÁS/SERRA LESTE MOTORISTA DE CAMINHAO PRANCHA I 01
GES - 08 - CARAJÁS/SERRA LESTE MOTORISTA DE MUNCK 01
GES - 09 - CARAJÁS/SERRA LESTE OPERADOR DE EMPILHADEIRA 01
ELETRICISTA DE AUTOS 01
MECANICO 01
GES - 11 - CARAJÁS/SERRA LESTE TECNICO DE MANUTENÇÃO I 01
TECNICO DE MANUTENÇÃO II 01
TOTAL 11
VALE S.A.
PGR FORM-20 / ENG
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OUTUBRO 2020
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Nº de Funcionários
- GES - 04 - CARAJAS/SERRA LESTE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Nº de Funcionários
- GES - 06 - CARAJAS/SERRA LESTE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
CBO: 7821-10
Nº de Funcionários
Cargo: OPERADOR DE GUINDASTE PESADO Masc.: 12 Fem.: 0
Menor: 0 Total: 12
Descrição Detalhada: Operar e dirigir Guindastes com capacidade até 399 TON,
conforme entregas técnicas recebidas internamente. Operar e dirigir caminhões
equipados com guindauto (Munck). Operar e dirigir veículos e equipamentos.
Acompanhar as vistorias do equipamento. Comunicar o supervisor operacional e gerente
operacional o andamento das operações. Auxiliar a montagem e desmontagem dos
equipamentos na obra, e coordenar os ajudantes nessa atividade. Executar tarefas de
operação conforme plano de rigging. Fiscalizar as atividades dos riggers e ajudante de
equipamento. Preencher check-list do equipamento diariamente nos locais de operação e
encaminhar ao supervisor operacional. Preencher os Boletins Diários de Equipamento,
BDE, diariamente. Propor soluções para viabilizar as operações. Solicitar e acompanhar a
manutenção das máquinas e equipamentos. Verificar os avisos operacionais. Zelar pela
conservação e limpeza da máquina e/ou equipamento.
CBO: 7821-10
Nº de Funcionários
- GES - 07 - CARAJAS/SERRA LESTE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Nº de Funcionários
- GES - 08 - CARAJAS/SERRA LESTE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
CBO: 7825-15
Nº de Funcionários
- GES - 09 - CARAJÁS/SERRA LESTE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
CONCEITO:
Os riscos reconhecidos nos locais de trabalho serão classificados por meio da análise da probabilidade de Frequência e da
Classificação dos Efeitos. Esta classificação será determinante para as prioridades das avaliações quantitativas, bem como da
prioridade para adoção das medidas de controle. Esta classificação será transportada para os quadros de risco no campo de
CRITICIDADE.
• Habitual: Atividade realizada diariamente, tendo exposição à riscos em um período contínuo que resulte parte da
jornada, ou seja, igual ou superior à 50%.
• Intermitente: Atividade realizada diariamente e/ou em dias alternados, tendo exposição à riscos em diversos
momentos da jornada, sendo que, a soma desses períodos resulte em menos que 49% da jornada.
• Ocasional: Atividade realizada em condições variáveis de acordo com a necessidade do laboro, sem programação,
sendo que a soma desses períodos resulte em menos de 8 horas semanais.
• L = Leve - No caso de agente não mensurável, será considerado Leve o provável dano que for insignificante e/ou
reversível. No caso de agente mensurável, será considerado Leve o nível avaliado que encontrar-se abaixo do limite de
quantificação, ou não possível sua mensuração por ausência de tempo de exposição mas passivo de reconhecimento e
proteção.
• M = Moderado - No caso de agente não mensurável, será considerado Moderado o provável dano que for reversível,
mas demandar tempo para reversão dos danos. No caso de agente mensurável, será considerado Moderado o nível
avaliado que encontrar-se abaixo do nível de ação até a sua metade, ou seja até 50% do Limite de exposição
Ocupacional, dose ou Limite de tolerância.
• S = Sério - No caso de agente não mensurável, será considerado Sério o provável dano que for recuperável, mas
pode criar dificuldades após a recuperação e/ou deixar sequelas. No caso de agente mensurável, será considerado Sério
o nível avaliado que encontrar-se acima do nível de ação e abaixo do limite de exposição Ocupacional , dose ou Limite de
Tolerância, ou seja, entre 50% a 100% dos Limites.
• SE = Severo - No caso de agente não mensurável, será considerado Severo o provável dano que for irreversível,
irrecuperável, causa sequelas graves no Trabalhador, causa dano permanente. No caso de agente mensurável, será
considerado Severo o nível avaliado que encontrar-se acima do limite de exposição Ocupacional ou Limite de Tolerância,
ou seja acima de 100% dos Limites.
Capacidade de um risco gerar um dano a saúde do trabalhador, considerando sua recuperação. Para determinação da
CRITICIDADE será feito o cruzamento matricial entre a FREQUÊNCIA versus a CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO. Abaixo define-se
cada classificação da CRITICIDADE e suas formas de monitoramento.
• RISCO IRRELEVANTE - Adotar o monitoramento do risco de forma qualitativa e caso seja possível a adoção de
alguma proteção coletiva, administrativa ou individual, deverá ser proposta, respeitando sempre esta hierarquia, mas
não
obterá prioridade sobre a proteção de riscos classificados como Baixo, Médio, Alto e Critico.
PGR FORM-20 / ENG
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OUTUBRO 2020
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• RISCO BAIXO - Realizar uma avaliação quantitativa se couber a cada 5 (cinco) anos, de modo a monitorar a
exposição dos trabalhadores; Não é prioridade melhorar a medida de controle. No entanto devem ser consideradas
soluções mais rentáveis ou melhorias que não impliquem em uma carga econômica importante. Caso seja possível
a adoção de alguma proteção coletiva, administrativa ou individual, deverá ser proposta, respeitando sempre esta
hierarquia, mas não obterá prioridade sobre a proteção de riscos classificados como Médio, Alto e Critico.
• RISCO MÉDIO - Realizar uma avaliação quantitativa se couber a cada 3 (Três) anos, de modo a monitorar a
exposição dos trabalhadores. As medidas para reduzir o risco devem ser implementadas. Quando o risco estiver
associado a consequências sérias ou severas, será necessária uma ação posterior para eliminar a exposição do
trabalhador. Caso seja possível a adoção de alguma proteção coletiva, administrativa ou individual, deverá ser
proposta, respeitando sempre esta hierarquia, mas não obterá prioridade sobre a proteção de riscos classificados como
Alto e Critico.
• RISCO ALTO - Realizar uma avaliação quantitativa se couber a cada 2 (Dois) anos, de modo a monitorar a
exposição dos trabalhadores; Quando o risco corresponder a um trabalho que está a ser realizado, devem tomar-se
medidas de proteção de modo a contornar o problema, num tempo inferior ao dos riscos Médios. Medidas de controle
coletivas não poderão ser dispensáveis, a menos que seja comprovada formalmente a inviabilidade técnica e econômica
da adoção da medida. A adoção de proteção coletiva deverá ser proposta, mas não obterá prioridade sobre a proteção de
riscos classificados como Severo. Enquanto não houver a adoção de medidas coletivas, as individuais deverão ser
disponibilizadas aos trabalhadores.
• RISCO CRÍTICO - Realizar uma avaliação quantitativa se couber anualmente, de modo a monitorar a exposição dos
trabalhadores; A execução desta atividade será proibida caso não seja tomada as devidas proteções cabíveis relacionadas
a hierarquia de mitigação dos riscos, pois podem proporcionar um risco grave e iminente, e caso aconteça a exposição a
riscos graves e iminentes será necessário a interdição do processo de trabalho caso as proteções coletivas e/ou
individuais não sejam efetivas.
MATRIZ:
CLASSIFICAÇÃO
CRITICIDADE CRITICIDADE CRITICIDADE CRITICIDADE
DOEFEITO
Severo Risco Médio Risco Alto Risco Alto Risco Crítico
Sério Risco Baixo Risco Médio Risco Alto Risco Alto
Moderado Risco Baixo Risco Baixo Risco Médio Risco Alto
Leve Risco Irrelevante Risco Baixo Risco Baixo Risco Médio
FREQUÊNCIA Ocasional Intermitente Habitual Permanente
Instruções para consulta
a. Considerar ausência de exposição a agentes nocivos quando não há risco especificado nos setores ou cargos.
b. Considerar exposição a todos os cargos relacionados quando o agente nocivo for especificado no setor.
VALE S.A.
atividade.
06 MECANICO X X X X X
TECNICO DE
07
MANUTENÇÃO I, II X X X X X
SUPERVISOR
08
OPERACIONAL X
ELETRICISTA DE
09
AUTOS X X X X
Obs: Os treinamentos em RAC 07 e RAC 08 foram substituídos pelos treinamentos de Percepção de risco em proteção de máquinas
e Percepção de risco em estabilidade de solo.
02 Mecânico
Uso Eventual
07 Sinaleiro Rigger I
Uso Obrigatório
01 Eletricista de Autos
04 Motorista de Munck
Função
LEGENDA
08 Supervisor Operacional
05 Operador de Empilhadeira
09 Técnico de Manutenção I, II
03 Motorista de Caminhão Prancha I
Bota de borracha
Máscara semi facial com filtro
Luva Hyflex
Cinto de segurança tipo paraquedista/com
talabarte duplo
Creme para mãos contra produtos químicos
REV: 00
Macacão de Segurança
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OUTUBRO 2020
FORM-20 / ENG
Luva Nitrílica
Protetor Solar
PGR FORM-20 / ENG
REV: 17
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DEZEMBRO 2019
Carteira profissional
PGR FORM-20 / ENG
REV: 17
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DEZEMBRO 2019
Apresentar plano para implantação de medidas de prevenção e controle de infecções pelo Novo Coronavírus, COVID-
2019 em empregados e mitigar e reduzir a exposição de risco nas atividades relacionadas ao contrato com a Vale durante uma
pandemia de COVID-19.
OBJETIVO:
Promover ações para preservar a continuidade dos negócios de maneira segura nas operações da Vale.
As diretrizes a serem seguidas serão conforme Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19 da Vale anexado na
íntegra a este documento.
REVISÕES:
As revisões do documento referência serão atualizadas sempre quando forem compartilhadas via Gestor/Fiscal de Contrato Vale.
Os empregados serão comunicados sobre versão atual e novas revisão através das ferramentas de comunicação em Saúde e
Segurança da empresa.
Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19
Atualizado em 01/06/2020
Elaboradores: Comitê de Crise COVID-19, Diretoria de Saúde, Segurança e Risco Operacional
Público Alvo: Vale
Resultado Esperado: Apresentar plano para implantação de medidas de prevenção e controle de infecções
pelo Novo Coronavírus, COVID-2019 em empregados Vale e mitigar e reduzir a exposição de risco às operações
Vale durante uma pandemia de COVID-19.
Objetivo
Propósito
Este procedimento se aplica às unidades da Vale e deve ser reproduzida por suas controladas, diretas e indiretas
(sob gestão da Vale), no Brasil e nos demais países, sempre observando seu Estatuto Social ou seus documentos
constitutivos e a legislação aplicável.
Dúvidas e questões relacionadas a este documento devem ser encaminhadas à Diretoria de Saúde e Segurança e
Riscos Operacionais, através do e-mail saude.seguranca.corporativa@vale.com.
Premissas
Como o SARS-CoV-2 se trata de um novo vírus, ajustes neste documento serão necessários à medida que
novas evidências são apresentadas e processos de mitigação são otimizados. Até então, a avaliação de risco
nos estágios iniciais da epidemia requer flexibilidade e possivelmente conterá erros como precaução.
Devem ser observadas medidas para proteger a confidencialidade e a privacidade dos empregados
identificados como casos suspeitos ou confirmados, bem como a prevenção da discriminação contra os
infectados.
Considerações Pré-Pandemia
Antes de qualquer pandemia, é necessário tomar decisões considerando quais atividades de negócio serão
impactadas e quando e como essas decisões serão implementadas ao longo do seu desenvolvimento. Tais decisões
precisam levar em consideração a probabilidade de que, dependendo da gravidade da doença e da taxa de infecção,
o absenteísmo entre os empregados possa vir a variar entre 5% e 50% devido ao número de empregados e seus
familiares doentes, e fechamento temporário de escolas. Da mesma forma, elas devem antecipar-se para, na pior das
hipóteses, um aumento na taxa de mortalidade acima dos níveis normais. O objetivo de um plano de pandemia,
portanto, é reduzir o impacto de tais desenvolvimentos nos empregados e na integridade dos negócios da Vale.
O fato de o SARS-CoV-2 causar doenças, incluindo doenças que resultam em morte e transmissão sustentada de
pessoa para pessoa, atende a dois dos critérios necessários para uma pandemia. O impacto do surto de COVID-19
está diretamente relacionado às características do novo vírus (como sua alta transmissibilidade, sintomas
inespecíficos que dificultam a identificação de casos e possível transmissão não detectada), bem como a atual falta
de uma vacina ou medicamento para controlar ou reduzir seu impacto.
É importante lembrar que o risco individual depende da exposição e que certas pessoas terão um risco aumentado
de infecção, como por exemplo, equipes de saúde Vale, inspetores de embarcações da Vale, equipes de limpeza e
atendimento em aeronaves e trens de passageiros, bem como empregados idosos e aqueles com doenças crônicas
ou com resposta imune reduzida.
As condições locais influenciarão as decisões tomadas pelas autoridades de saúde pública. A coordenação com
autoridades de saúde estaduais e locais é fortemente incentivada, para que informações oportunas e precisas
possam orientar respostas apropriadas em cada local onde a vale opera.
Os líderes regionais com mais de uma unidade de negócios são incentivados a fornecer aos líderes locais a
autoridade para tomar as ações apropriadas descritas neste documento com base nas condições de cada localidade.
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Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19
Atualizado em 01/06/2020
Definições
Auto Monitoramento: ato de permanecer alerta para febre, tosse ou dificuldade em respirar. Se sentir febre ou
desenvolver tosse ou dificuldade em respirar durante este período, deve medir a temperatura, se auto isolar, limitar
o contato com outras pessoas e procurar orientação por telefone de um profissional de saúde para determinar se a
avaliação médica é necessária.
Casos: Baseadas nas definições da OMS e Ministério da Saúde do Brasil, constantemente revisadas à medida que
novas informações são apresentadas.
Caso Confirmado: indivíduo com confirmação laboratorial para COVID-19, com ou sem sintomas.
Caso Confirmado Clinicamente: indivíduo diagnosticado com COVID-19 a partir da avaliação médica sem a
confirmação laboratorial por PCR (com ou sem um resultado de teste sorológico IgM positivo).
Caso Descartado: caso com o exame PCR negativo OU aqueles sem testagem para PCR e que tenham
sido clinicamente descartados.
Caso em Análise: caso sintomático aguardando o resultado do teste de PCR OU assintomático com IgM
positivo aguardando o resultado do teste de PCR.
Caso Provável: caso suspeito com resultado de teste inconclusivo OU caso suspeito para quem o teste não
pode ser realizado por qualquer razão.
Caso Recuperado: caso confirmado com COVID-19 com pelo menos 14 dias de evolução dos sintomas e
pelo menos 72 horas assintomático, a critério clínico.
Caso Suspeito: indivíduo com Síndrome Gripal, ou seja, indivíduo que apresente febre de início súbito,
mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória e pelo menos um
dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico.
Centro para Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas (CDC): organização de referência mundial em saúde
pública dos Estados Unidos.
Contato:
1. Contato cara a cara com um caso suspeito, provável ou confirmado a menos de 1 metro de distância e
por mais de 15 minutos (com ou sem máscara de tecido);
2. Contato físico direto com um caso suspeito, provável ou confirmado (por exemplo, apertando as mãos);
3. Atendimento direto a um paciente com doença suspeita, provável ou confirmada por COVID-19 sem usar
equipamento de proteção individual adequado; OU
4. Outras situações, conforme indicado pelas avaliações de risco locais.
Coordenador COVID-19: ponto focal em cada unidade responsável pela criação do Plano Local de Preparação e
Resposta à Pandemia, centralizando as informações e coordenando as ações relacionadas a este plano.
COVID-19: Doença do Coronavírus 2019 causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda (SARS-CoV-2).
A apresentação do COVID-19 varia de doença leve com sinais e sintomas inespecíficos, a doença respiratória aguda,
a pneumonia grave com insuficiência respiratória e choque séptico. Relatos de infecção assintomática com COVID-19
também foram bem documentados (CDC). A apresentação inclui febre E pelo menos um dos sinais e sintomas
respiratórios (tosse seca, falta de ar, produção de escarro) mas pode vir a incluir dor muscular ou de articulações, dor
de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, náusea ou vômito, perda temporária de olfato ou paladar.
A maioria das pessoas com COVID-19 experimentará o seguinte: febre (83-99%), tosse (59-82%); fadiga (44-70%);
perda de apetite (40-84%); falta de ar (31-40%); produção de escarro (28-33%); dor muscular (11-35%).
Seus principais sinais de alerta de emergência são dificuldade para respirar, dor ou pressão persistente no peito,
confusão mental súbita, incapacidade de acordar ou permanecer acordado, lábios ou rosto azulados. Se mostrar
algum desses sinais, procure atendimento médico de emergência imediatamente.
Curva Epidêmica: uma representação visual da frequência de novos casos ao longo do tempo baseado na data de
início de uma doença. Com o COVID-19, o uso de medidas não farmacológicas (como distanciamento social) visa
seu achatamento, com o objetivo final de impedir que hospitais e clínicas fiquem sobrecarregados com pacientes
doentes. As medidas de distanciamento social podem causar um sério impacto quando são implementadas
precocemente, para que, com o tempo, todos os pacientes obtenham os recursos necessários. Veja figura abaixo,
com a curva epidêmica incluindo o impacto pretendido das medidas não farmacológicas em uma epidemia ou
pandemia deCOVID-19 através de medidas de distanciamento social (fonte: Ministério da Saúde, Brasil).
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Distanciamento Social ou Distanciamento Físico: medida de saúde pública para impedir ou retardar a propagação
de uma doença altamente contagiosa. O objetivo do distanciamento social é reduzir a probabilidade de contato entre
pessoas portadoras de uma infecção e outras que não estão infectadas para minimizar o impacto da doença na
comunidade e no local de trabalho. Os exemplos incluem não participar de eventos esportivos e de entretenimento,
evitar viagens desnecessárias ou não usar transporte coletivo (por exemplo, ônibus, metrô, táxi, compartilhamento de
viagens). No ambiente de trabalho, alguns exemplos são cancelar viagens, modificar eventos de presenciais para
virtuais, trabalhar de casa, realizar reuniões e eventos de trabalho por call ou videoconferência, usar as escadas e
manter distância (aproximadamente 2 metros) de outras pessoas.
Doutor PASA: iniciativa do PASA para esclarecer dúvidas e dar orientações sobre saúde; disponível a todos os seus
beneficiários.
Epidemia: um surto de uma doença infecciosa que se tornou mais grave (por exemplo, afetando muitos indivíduos ao
mesmo tempo) e menos localizada (por exemplo, se espalhando rapidamente).
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado para prevenir
riscos que ameacem a sua saúde e segurança. Quando usado para a proteção do usuário contra a inalação de
agentes nocivos à saúde, é definido como Equipamento de Proteção Respiratória (EPR).
Equipe de Saúde Vale: Grupo de empregados com formação profissional em medicina, enfermagem, serviços
sociais ou outras profissões afins que integram a operação da área de saúde, incluindo contratados para prestar
serviços médicos.
Etiqueta Respiratória ou da Tosse: o ato de usar o cotovelo flexionado ou um lenço descartável ao tossir e espirrar,
descartá-lo em cesta de lixo e lavar as mãos.
Grupos de Risco Aumentado ou Vulnerável: COVID-19 é uma doença nova e há informações limitadas sobre
fatores de risco para doenças graves. De acordo com o CDC, com base nas informações disponíveis no momento e
nos conhecimentos clínicos, idosos e pessoas de qualquer idade que tenham sérias condições médicas subjacentes
podem estar em maior risco de doença grave por causa do COVID-19. Com base nas informações disponíveis até o
momento, as pessoas de alto risco para doenças graves do COVID-19 incluem:
- Pessoas com 65 anos ou mais;
- Pessoas que vivem em um lar de idosos ou em instituições de longa permanência;
- Pessoas com doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave;
- Pessoas que têm doenças cardíacas com complicações;
- Pessoas imunocomprometidas, inclusive em tratamento para câncer;
- Pessoas de qualquer idade com determinadas condições médicas subjacentes, principalmente se não forem
bem controladas, como hipertensão, diabetes, insuficiência renal ou doença hepática ou obesidade grave
(índice de massa corporal (IMC) ≥ 40) também podem estar em risco.
As gestantes devem ser monitoradas, por risco aumentado a doença viral grave. No entanto, até o momento, os
dados sobre o COVID-19 não mostraram aumento do risco.
No Brasil, o subcomitê de crise COVID-19, Saúde instituiu o seguinte protocolo médico para grupos de risco
aumentado, baseado em avaliações de risco individualizadas para recomendar remoção temporária do empregado
do ambiente de trabalho: Deve ser utilizado no contexto de avaliação médica e avaliação de risco no contexto da
pandemia relacionados ao ambiente de trabalho; não deve ser utilizado de maneira isolada.
- Pessoas com idade acima de 60 anos ou mais, independente de comorbidades;
- Pessoas com idade acima de 50 anos associado a hipertensão ou diabetes ou doenças cardiovasculares;
- Pessoas com obesidade grau III (IMC ≥ 40);
- Gestantes e lactantes de até um ano;
De acordo com avaliação médica:
- Doenças respiratórias crônicas;
- Pessoas imunocomprometidas, inclusive em tratamento para câncer;
- Pessoas com doenças renais crônicas;
- Pessoas com hipertensão descompensada;
- Pessoas com diabetes insulinodependentes OU diabetes descompensado.
Gotículas: partículas maiores do que 5μm. O SARS-CoV-2 é transmitido através de gotículas contaminadas
dispersas por tosse ou espirros de pessoas com a doença, contidas principalmente em um raio de 1 metro.
Higiene das mãos: Lavagem das mãos com frequência com água e sabão por pelo menos 20 segundos;
especialmente depois de ir ao banheiro, antes de comer e depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar. Se água e
sabão não estiverem prontamente disponíveis, use uma solução para as mãos à base de álcool com pelo menos
60% de álcool.
Indicadores de Saúde: para os fins deste documento, os indicadores se encontram no Anexo I.
International SOS: empresa global prestadora de serviços médicos e de segurança empresarial.
Intervenções Não-Farmacêuticas: ações que limitem a transmissão da COVID-19 ao limitar o contato de pessoa-a-
pessoa. Exemplos são ficar em casa, quarentena, distanciamento social, restrições de viagens.
Ficar em Casa: estratégia de quarentena em massa para restringir o movimento da população e mitigar uma
epidemia ou pandemia. Envolve pedir aos residentes que fiquem em casa, exceto para fins essenciais (comprar
comida, combustível ou outros itens essenciais, ou por razões médicas) ou que vão trabalhar em negócios
essenciais (serviços de utilidade pública, hospitalar, etc.). Em muitos casos, atividades ao ar livre são permitidas
desde que regras de distanciamento social sejam seguidas.
Isolamento: separação de uma pessoa com sintomas sugestivos de COVID-19 de outras pessoas que estão
saudáveis para interromper a transmissão da doença. Pode ser voluntária ou mandatória por ordem federal,
estadual ou local de saúde pública.
Lockdown (ou bloqueio): medida de emergência que impede as pessoas de sair ou entrar em uma área (ou
país). Isso implica que as fronteiras estão fechadas e as pessoas são obrigadas a ficar em casa em quarentena.
Uma zona de contenção pode ser estabelecida quando uma área específica tem aumento de casos de COVID-19.
Quarentena: separação de uma pessoa ou grupo de pessoas que se acredita razoavelmente terem sido expostas
a uma doença transmissível, mas ainda não sintomática, de outras pessoas que não foram expostas, para impedir
a possível propagação da doença transmissível.
Máscara Cirúrgica: máscara utilizada por indivíduos diagnosticados como casos suspeitos ou confirmados para
proteção dos seus contatos contra a dispersão de gotículas contaminadas.
NIOSH: Instituto Nacional para Saúde e Segurança Ocupacional é a agência do governo dos Estados Unidos
responsável por conduzir pesquisa e criar recomendações para a prevenção de lesões e doenças ocupacionais.
Níveis de Risco/Estágios: para os fins deste documento, classificação qualitativa do risco da epidemia de
coronavírus impactar a saúde dos empregados e suas atividades. Variam em 4 estágios e estão diretamente
relacionados à incidência de casos confirmados de SARS-CoV-2 nas áreas, municípios, estados e países onde a
Vale opera.
SARS-CoV-2: nova variante da família de vírus coronavírus identificada pela primeira vez em humanos em dezembro
de 2019 em Wuhan, China. Renomeado SARS-CoV-2, é responsável por causar a Doença do Coronavírus-19 ou
COVID-19.
Organização Mundial de Saúde (OMS): agência das Nações Unidas que lida com questões de saúde pública.
OSHA, Administração de Saúde e Segurança Ocupacional: agência do Ministério do Trabalho do governo dos
Estados Unidos.
Pandemia: epidemia que se espalha ao redor do mundo.
Período de Incubação: tempo decorrido entre a infecção com uma doença e a apresentação de seus sintomas.
Evidências atuais apontam para um período máximo de incubação do SARS-CoV-2 de 14 dias.
Respirador: para fins deste documento, N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3 ou KN95 ou P2.
Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19
Atualizado em 01/06/2020
Surto: um aumento repentino no número de casos de uma doença, normalmente confinado a uma área localizada
ou a um grupo específico de pessoas.
Testes: qualquer pessoa que atenda aos critérios de testagem deve ser testada quanto à infecção por COVID-19
usando os testes moleculares (RT-PCR) disponíveis. No entanto, dependendo da intensidade da transmissão, do
número de casos e da capacidade do laboratório, apenas um subconjunto dos casos suspeitos pode ser priorizado
para o teste. Para maiores informações sobre os tipos, recomendações e interpretações de resultados de testes
utilizados nesta pandemia, veja o Anexo X.
Transmissão: classificação da OMS, sujeita a reclassificação à medida em que mais dados sejam disponibilizados.
Transmissão Comunitária: ocorre quando a cadeia de transmissão para um grande número de pessoas não pode
ser confirmada.
Transmissão Importada: ocorre fora do local de reporte.
Transmissão Local: ocorre entre pessoas no mesmo local onde a doença tem sido reportada.
Viajante: Empregado em viagem a trabalho fora de sua cidade de residência. Somente para fins deste documento,
inclui expatriados e familiares realocados devido à epidemia do SARS-CoV-2.
Cada unidade deve designar um coordenador COVID-19 para ser o ponto focal responsável pela criação e
implantação de seu Plano Local de Preparação e Resposta à Pandemia de COVID-19. Este documento foi criado
para ser usado como sua base. As diretrizes e políticas a seguir são divididas em estágios (Tabela 1) contidos na
Fase Crítica da Classificação de Risco estabelecida pelo Comitê de Crise do COVID-19 em janeiro de 2020.
Embora as fases sejam segmentadas, os elementos listados devem ser implementados levando em consideração
seu elemento correspondente nas fases anteriores e subsequentes para promover sua continuidade. Uma vez que a
mudança de fase ocorra para o estágio de resposta, não haverá retrocesso de fases mesmo se não registrar novos
casos confirmados. Um checklist para apoiar a implantação de seu Plano encontra-se no Anexo II – Checklist e
Gatilhos para Preparação e Resposta à Pandemia de COVID-19 e deve ser adaptado e desdobrado para refletir a
realidade operacional de cada unidade.
Tabela 1 – Classificação de Risco Local da Pandemia de COVID-19
Estágio Definição Precauções
Ausência de casos confirmados no estado da
MONITORAMENTO Pratique precauções usuais
unidade da Vale.
Estágio de Monitoramento
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Atualizado em 01/06/2020
A análise e classificação do risco, bem como decisão sobre controles a ser implementados, deverão ser realizadas
conforme diretrizes fornecidas no Anexo IX. As orientações sobre os controles necessários, dependendo do risco de
atividade, estão descritas no Anexo VIII.
Note que o estágio de RESPOSTA é dividido em dois sub estágios de acordo com o nível de absenteísmo necessário
para que as operações da unidade mantenham a sua continuidade de maneira segura. Para obter este dado, cada
líder de negócio irá:
Utilizando a tabela contida no Anexo III – Template para Dimensionamento de Equipe em Operação Segura,
elaborar seu plano de staff mínimo para todas as unidades e funções visando uma operação segura. Os
planos devem conter, no mínimo:
- Plano de atendimento médico mínimo para atendimento de emergência nos turnos;
- Número mínimo de funcionários para uma operação segura - por função e por área. Exemplo: número
mínimo de motoristas de caminhão fora de estrada por turno; de operadores da usina por turno; de
brigadistas por turno.
- Plano de contingência para o caso do número de ausências e afastamentos se aproximar do máximo
permitido. Exemplo: deslocar empregados treinados de uma área para cobrir outra, ter pronta a
sequência de parada das operações, ter claro o plano de comunicação com o planejamento de
produção, etc.
- Lista de telefones e endereço atualizada com todos os empregados críticos para cobertura
emergencial de turno.
Especificar os elementos específicos que serão acionados nos sub estágios A e B:
A. Absenteísmo abaixo do máximo tolerável para uma operação segura; e
B. Absenteísmo acima do máximo tolerável para uma operação segura.
Os empregados que apresentam sintomas respiratórios agudos (tosse, falta de ar) ao chegar ao trabalho ou que
adoecem durante o dia devem ser enviados para casa de maneira respeitosa e segura. Transfira pessoas
potencialmente infectadas para um local separado dos empregados e visitantes. Apesar da maioria das unidades não
possuir um espaço específico para isolamento, áreas designadas com portas podem servir de áreas de isolamento
até que estas pessoas possam ser removidas do site e propriamente encaminhadas para avaliação de saúde. Tenha
em mãos e recomende o uso de máscara cirúrgica durante o trajeto para proteger possíveis contatos.
Atualizado em 01/06/2020
5. Encoraje o empregado a ficar em casa quando estiver doente e praticar etiqueta respiratória e higiene das
mãos:
- Coloque pôsteres que incentivem a ficar em casa quando estiver doente, etiqueta para tossir e espirrar e
higiene das mãos na entrada da sua unidade e em outras áreas de trabalho onde é mais provável que sejam
vistas. Use o material disponibilizado pela equipe de Comunicação da Vale para informar os empregados por
e-mails, monitores de TV e outros veículos de mídia disponíveis.
- Forneça lenços descartáveis e recipientes de lixo com abertura sem o uso das mãos para os empregados.
- Instrua os empregados a limpar as mãos frequentemente com um desinfetante para as mãos à base de
álcool que contenha pelo menos 70% de álcool ou lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20
segundos. Sabão e água devem ser usados preferencialmente se as mãos estiverem visivelmente sujas.
- Forneça solução de álcool gel no local de trabalho. Verifique se os suprimentos adequados são mantidos.
Coloque recipientes em locais estratégicos para incentivar a higiene das mãos.
- Revise a etiqueta de tosse e espirros e de higiene mãos do CDC (em inglês) para obter mais informações.
8. Considerações:
Como em outros eventos de pandemia deste século, o risco de exposição ao vírus por meio de viagens globais deve
ser bem compreendido pelo viajante e sua liderança. Independente de ter-se ou não uma restrição de viagem
corporativa em vigor, dependendo do nível de risco de exposição do viajante no país de destino no momento do voo,
Atualizado em 01/06/2020
bem como do histórico médico do viajante, o viajante e sua liderança tomarão uma decisão informada sobre a
possibilidade de retornar mais cedo, cancelar ou adiar seus planos de viagem. Lembre-se também de que países de
destino podem adotar restrições de viagens a qualquer momento, o que pode limitar a capacidade dos empregados
de voltar para casa se ficarem doentes durante a viagem.
- Todos os empregados Vale que viajam a trabalho em sua unidade devem ser informados de suas
responsabilidades específicas contidas na seção Cargos e Responsabilidades deste documento. Uma lista
com nomes e contatos frequentes de viajantes internacionais poderá ser solicitada pelo Coordenador COVID-
19 à equipe de Saúde corporativa para facilitar seu rastreamento e comunicação de atualizações referentes a
medidas de mitigação e controle da doença.
Antes de viajar:
- Quando houver uma restrição a viagens não essenciais, o líder que autoriza a compra do bilhete do
empregado e o empregado devem determinar se a viagem é crítica ou se pode ser adiada. Eles
também devem considerar o risco à saúde no país de destino, de acordo com as mais recentes
orientações e recomendações encontradas nos Avisos de Saúde do Viajante do CDC.
Durante a viagem:
O distanciamento social é um fator-chave durante a viagem, assim como evitar gotículas respiratórias
e tocar seu rosto. Já que a transmissão assintomática tem um papel importante no ciclo de
transmissão da doença, uma excelente higiene das mãos é essencial, além de evitar o contato com
os passageiros que possam estar visivelmente doentes.
As cabines dos aviões são projetadas com fluxo de ar circular descendente, e o suprimento de ar da
cabine é reciclado aproximadamente a cada 3 minutos. Várias das aeronaves possuem filtros HEPA
de nível hospitalar que removem a maioria das partículas infecciosas. O toilette da aeronave e suas
superfícies são uma fonte potencial de infecções, mas esse risco pode ser mitigado limpando as
superfícies antes do uso, lavando as mãos após o uso e depois usando o desinfetante para as mãos
novamente quando você voltar ao seu assento.
Além disso, qualquer viagem aérea envolve trânsito através do terminal do aeroporto e verificações
de segurança que podem aumentar o risco de infecção. A prática das mesmas precauções acima
mitigará o risco.
- Certifique-se de que os empregados que adoecerem durante a viagem compreendam que devem
notificar seu supervisor e ligar para um médico para obter orientação, se necessário.
- Empregados doentes deverão entrar em contato com a International SOS para obter orientação e
assistência médica na procura de um profissional de saúde adequado naquele país.
No momento, não há vacina para imunização contra o SARSC-CoV-2. No entanto, a administração direcionada
da vacina sazonal contra influenza é recomendada como uma das várias medidas de saúde pública para reduzir
o número de pessoas que desenvolvem infecções respiratórias e, nesse caso, reduzir o número de diagnóstico
diferencial entre o SARS-CoV-2 e os vírus influenza humano.
A Vale administra clínicas anuais contra a gripe no local para empregados e, às vezes, para sua família imediata
em alguns países onde opera. Todos os empregados são fortemente encorajados a aproveitar essa oportunidade
para receber uma vacina contra a gripe; no entanto, esse procedimento é estritamente voluntário.
Os empregados da Vale que viajam para o exterior a trabalho devem receber uma inoculação anual contra a
gripe sazonal.
Atualizado em 01/06/2020
Estágio de Alerta
Definição: Casos confirmados na localidade. Não há casos entre empregados da Vale ou contratados na unidade.
- Identifique os empregados parte do grupo de risco aumentado para desenvolver a forma grave da doença
(veja definição), respeitando as leis cabíveis de manejo de dados, e proceda com planos para a sua remoção
do ambiente de trabalho;
- Identifique se há outros grupos de empregados com risco de exposição alto ou muito alto ao SARS-CoV-2 e,
caso haja, atualize a sua avaliação de risco inicial e implemente medidas de proteção necessárias;
- Considere modificar as próximas reuniões ou eventos presenciais para uma plataforma virtual ou adie-os,
dependendo do número de casos de transmissão local na região e a aceleração do crescimento do número
de casos locais. Tenha em mente que o número de casos pode variar grandemente de uma semana para
outra.
- Com exceção das áreas administrativas, todas as áreas operacionais devem desenvolver e implantar um
procedimento para triagem de empregados sintomáticos nas áreas de acesso da Vale baseado no Anexo V -
Política de Triagem para Pandemia COVID-19. Este procedimento deve incluir estratégia para detectar
indivíduos com febre (temperatura corporal igual ou acima de 37,8 oC e deve ser planejado de maneira a não
contrariar a recomendação de distanciamento social de 2 metros.
5. Enfatize ficar em casa quando estiver doente, etiqueta respiratória e higiene das mãos para todos
os empregados:
- Implementar diretrizes de auto monitoramento de acordo com o Anexo V - Políticas de Triagem para
Pandemia COVID-19: Aconselhar os empregados a verificarem-se quanto a sintomas da doença antes
de sair de casa para o trabalho, notificar seu supervisor e ficar em casa se estiverem doentes.
- Forneça lenços descartáveis e lixeiras com mecanismo de abertura acionados pelo pé ou por sensor de
movimento para uso dos empregados.
Atualizado em 01/06/2020
- Instrua os empregados a limpar as mãos frequentemente com um gel para as mãos à base de álcool que
contenha pelo menos 70% de álcool ou lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos.
Sabão e água devem ser usados preferencialmente se as mãos estiverem visivelmente sujas.
- Forneça água e sabão e esfregue as mãos à base de álcool no local de trabalho. Verifique se os
suprimentos adequados são mantidos. Coloque containers com álcool gel em locais estratégicos
incluindo em salas de conferência para incentivar a higiene das mãos.
Estágio de Resposta
* Inclui todos os empregados da unidade, mesmo os que não acessaram a unidade nas últimas 72 horas antes do
início dos sintomas e viajantes a trabalho e independente de onde a infecção tenha ocorrido.
Identifique todos os colegas de trabalho que tiveram contato (veja definição) com um caso suspeito ou
confirmado 3 dias antes do início dos sintomas e até 14 dias após o início dos sintomas. Crie uma lista incluindo
informações demográficas, data da primeira e da última exposição comum ou data do contato com o caso
confirmado ou provável e data do início, se houver febre ou sintomas respiratórios.
As exposições comuns e o tipo de contato com o caso confirmado ou provável devem ser minuciosamente
documentados para qualquer contato que seja infectado pelo COVID-19.
Caso(s) COVID-19
Todos os empregados confirmados com COVID-19 devem ser adequadamente orientados por profissionais de
saúde para atendimento em casa ou admitidos em um hospital, de acordo com protocolos de manejo clínico de
autoridades de saúde locais.
Contatos
- Todos os contatos de um caso COVID-19 confirmado em laboratório devem ser colocados em
quarentena por 14 dias a partir da última vez em que foram expostas a um paciente com COVID-19.
- Eles devem ser direcionados imediatamente para quarentena e instruídos a não retornar ao trabalho no
período de 14 dias.
- Enquanto confinados em sua residência, eles deverão observar todas as medidas de controle de
prevenção de infecções para evitar que as pessoas ao seu redor sejam infectadas no caso de
adoecerem.
- O empregado receberá um número de telefone de referência pela equipe de rastreamento de contatos
para ligar em caso de sintomas durante esse período.
- Todos os contatos que atenderem aos seguintes critérios serão removidos da lista ativa de pessoas:
a) Completou 14 dias de acompanhamento sem sintomas, OU
b) Sintomas desenvolvidos e confirmados como um caso, OU
c) Após uma investigação mais detalhada, eles desqualificam para serem contatos, OU o caso
vinculado se desqualifica como um caso.
Atualizado em 01/06/2020
3. Reporte e monitore absenteísmo pela COVID-19:
- De certa maneira, o sucesso do seu Plano dependerá do monitoramento preciso do absenteísmo dos
empregados durante um surto ativo.
- Para avaliar o impacto do COVID-19 na Vale globalmente, todas as unidades, administrativas, de
projetos ou operacionais, devem registrar diariamente a ausência dos funcionários em formato digital. O
formulário para reporte está disponível em português, inglês ou francês e pode ser acessado por código
QR ou por link (use Mozilla Firefox ou Google Chrome, não Internet Express
- Importante: esta pesquisa não inclui férias pré-agendadas, como férias, e afastamentos não relacionados
diretamente ou indiretamente ao COVID-19.
- Para empresas contratadas, um formulário digital foi criado para reportar ausências de empregados
terceiros.
- Ambos os formulários (empregados próprios e contratados) estão disponíveis no Anexo I - Relatório e
Monitoramento de Indicadores. Um Formulário de Perguntas e Respostas sobre ausências também se
encontra no Anexo I.
- Identifique as áreas do local de trabalho onde o empregado caso confirmado esteve nos últimos 3 dias
antes do início dos sintomas e aplique o procedimento de limpeza e desinfecção descrito no Anexo VII.
5. Comunique-se:
- Sempre que o primeiro caso for diagnosticado em uma unidade, certifique-se de se comunicar
internamente com os outros empregados, sempre cuidando para manter as informações pessoais em
sigilo. Para isso, valide o anúncio com as equipes local e corporativa de Comunicação.
8. Mitigar riscos:
- Modifique todos os eventos presenciais para uma plataforma virtual ou adie-os.
- Reuniões deverão ser realizadas através de plataformas digitais como Teams ou Polycom ou, caso
sejam presenciais, deverão ser planejadas para que se tenha uma distância mínima de 2 metros entre os
participantes, que devem observar medidas de higiene de mãos e etiqueta respiratória.
Estágio de Recuperação
Definição: Redução sustentada do número de novos casos na unidade e na região por pelo menos 3 semanas
consecutivas.
1. Classifique o risco de exposição ao SARS-CoV-2 das funções dos empregados que irão retornar às
atividades e revise as exposições das funções que permanecem executando as atividades
A análise e classificação do risco, bem como decisão sobre controles a ser implementados, deverão ser realizadas
conforme diretrizes fornecidas no Anexo IX. As orientações sobre os controles necessários, dependendo do risco de
atividade, estão descritas no Anexo VIII.
Papéis e Responsabilidades
Escopo Global ou Regional
Liderança de Comunicação:
Liderança de Suprimentos:
Lideranças de Gestão de Risco, Segurança Empresarial, Jurídico, Finanças, Vendas e Relações Exteriores
Escopo Local
Atualizado em 01/06/2020
Comitê de Crise Local:
- Apoiar o Coordenador local do COVID-19 na criação e coordenação de um plano de ação para conter e
mitigar os riscos da epidemia.
- Mobilizar stakeholders internos e externos para executar o plano de ação.
Gerentes e Supervisores
- Planejar minimizar a exposição entre empregados e também entre empregados e o público.
- Instrua os seus empregados a preencherem o checklist diário de saúde e seguir suas instruções.
- Manter a confidencialidade dos empregados e não divulgar nomes, matrículas ou qualquer outra
informação que possa revelar a identidade ou qualquer dado médico do empregado diagnosticado como
caso suspeito ou confirmado a qualquer pessoa que não seja profissional de saúde da Vale.
- Se seu empregado for diagnosticado como casos suspeito ou confirmado da COVID-19, realizar
rastreamento ativo e informar os contatos identificados sobre sua possível exposição ao SARS-CoV-2,
mantendo a confidencialidade quanto à identidade do empregado.
- Gerenciar todos os seus casos de ausência relacionados à COVID-19.
- Treinar o seu pessoal para desempenhar funções essenciais, de modo que o local de trabalho possa
operar mesmo que os principais empregados estejam ausentes.
Viajante (somente válidos até que a pandemia atinja níveis globais de transmissão comunitária):
Antes da viagem:
- Siga as restrições de viagem vigentes na empresa.
- Monte um kit de saúde de viagem contendo pelo menos gel à base de álcool para higiene das mãos
e proteção facial, incluindo máscaras cirúrgicas
- Não viaje caso esteja com sintomas respiratórios agudos ou febre. Notificar o seu supervisor e ficar
em casa caso esteja doente.
Atualizado em 01/06/2020
Anexos
ANEXO I
Português Inglês
Link Link
Link Link
17
Q&A - Formulário de Ausência
Anexo II_Checklist e
Gatilhos_COVID-19.
ANEXO III
Template para Dimensionamento de Equipe em Operação Segura
Anexo III_Template
para Dimensioname
TOTAL 0 0 0 0 0
Suporte
Operacional
(Terceiros)
Regime de
Turno
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Atualizado em 01/06/2020
ANEXO IV
Políticas de Licença e Trabalho Flexível para Pandemia COVID-19
Atualizado em 01/06/2020
ANEXO VII
Limpeza e Desinfecção
Alguns novos procedimentos também foram definidos, especialmente no que se refere à descontaminação dos
ambientes, para a situação em que algum trabalhador tenha sido identificado como sintomático ou diagnosticado
positivo. Os procedimentos de descontaminação também serão utilizados de forma preventiva.
Na limpeza e desinfecção de todos os ambientes, atenção especial deve ser dada aos objetos usualmente tocados
pelo usuário, como maçanetas, torneiras, assentos, mesas, corrimões, etc. que são superfícies mais expostas à
contaminação.
Todos os esforços de sanitização vêm auxiliar no combate a COVID-19 e à mitigação dos riscos de contaminação,
porém, continuam essenciais os comportamentos seguros individuais e coletivos, isto é:
No caso de ambientes com fontes elétricas, é necessário desligar a energia para evitar choques e curtos-circuitos.
Os agentes biocidas necessários para uma inativação eficiente do vírus SARS-CoV-2 em 1 minuto são etanol (60-
71%), 0,5% de peróxido de hidrogênio ou 0,1% de hipoclorito de sódio.
Os produtos ou soluções que contêm esses agentes com suas porcentagens mínimas na composição podem ser
aplicados adequadamente. Esses produtos devem ser aplicados diretamente em paredes, tetos e pisos com
instalações de todas as formas como tintas, gesso, ferro, alumínio, plástico, aço, papelão, divisórias, pvc, mobílias,
equipamentos eletrônicos, interiores de veículos e etc.
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Todos os EPI – Equipamentos de Proteção Individual para proteção do contato com o produto químico precisam ser
usados conforme recomendado pelo fabricante ou pela equipe local de saúde e segurança.
Todo o material e EPI contaminado ou com suspeita de contaminação deve ser descartado adequadamente de
acordo com o programa local de gerenciamento de resíduos biológicos. Equipamentos e materiais que serão
reutilizados devem ser higienizados com água e sabão após utilização.
Os locais a serem descontaminados, deste modo, precisam estar devidamente liberados de pessoas e após a
descontaminação poderá ser habitado após 2 horas.
A limpeza e desinfecção dos coletivos serão realizadas diariamente, antes do início do percurso, nas garagens.
Neste procedimento, será realizada a limpeza completa das superfícies duras e moles, com uso de produtos de
limpeza padrão, como sabão e detergente, seguida da desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou
desinfetante. Entre os baldeios também será realizada a desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou
desinfetante.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20
segundos. Se sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que
contenha pelo menos 60% de álcool e aguardar a secagem completa das mãos.
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Desinfecção completa com pulverizador;
5. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante.
A limpeza e desinfecção dos veículos leves serão realizadas diariamente, antes do início do primeiro deslocamento.
Neste procedimento, será realizada a limpeza completa das superfícies duras e moles, com uso de produtos de
limpeza padrão, como sabão e detergente, seguida da desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou
desinfetante.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20
segundos. Se sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que
contenha pelo menos 60% de álcool
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Desinfecção completa com pulverizador;
5. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante.
A limpeza e desinfecção dos ambientes internos serão realizadas diariamente. Neste procedimento, será realizada a
limpeza completa das superfícies duras e moles, com uso de produtos de limpeza padrão, como sabão e detergente,
seguida da desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante. Após utilização, também será
realizado a desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20
segundos. Se sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que
contenha pelo menos 60% de álcool.
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Remova toda a sujeira visível da superfície a ser desinfetada
5. Limpe a superfície com um pano branco umedecido em um produto de limpeza ou com sabão / detergente e água
6. Remova o produto de limpeza e use um novo pano branco levemente umedecido em etanol (60-71%), peróxido
de hidrogênio a 0,5% ou solução de hipoclorito de sódio a 0,1% para desinfetar ou vaporizar a solução na
superfície
7. Aguarde pelo menos 10 minutos para liberar a superfície ou o equipamento para uso
8. Descarte o EPI usado durante o procedimento, conforme recomendado
9. Lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se sabão e água não estiverem
prontamente disponíveis, use um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de álcool
Limpeza e desinfecção de ambientes internos (banheiros e vestiários)
A limpeza e desinfecção dos ambientes internos serão realizadas diariamente. Neste procedimento, será realizada a
limpeza completa das superfícies duras e moles, com uso de produtos de limpeza padrão, como sabão e detergente,
seguida da desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante. No processo de limpeza,
quando aplicável, serão utilizadas sanitizadoras para lavagem com jatos de pressão. Após utilização, também será
realizado a desinfecção por fricção de pano limpo com álcool a 70% ou desinfetante.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20
segundos. Se sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que
contenha pelo menos 60% de álcool
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Ventilação natural ou forçada do ambiente;
3. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
4. Desinfecção completa com pulverizador;
5. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante.
A limpeza e desinfecção dos ambientes externos serão realizadas diariamente. Nestes procedimentos, serão
utilizados caminhões pipa ou bomba costal com uso de produtos de limpeza padrão, como sabão e detergente e/ou
produto que contenha substâncias biocidas que atuem na inativação do SARS-CoV-2.
A desinfecção das localidades pode ser realizada com hipoclorito de sódio 12% com concentração de 0,2%, a ser
validada com área de meio ambiente local.
Segue abaixo exemplo de cálculo utilizado para preparação da diluição em caminhão pipa para uma concentração de
500 mg/L de cloro residual livre:
Portanto deve ser adicionado em caminhão pipa com volume de 10.000 litros 34,7 litros (V hipo) de hipoclorito de sódio
a 12%, para obter concentração de 500 mg/L.
Após a realização dos procedimentos, o colaborador deverá lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20
segundos. Se sabão e água não estiverem prontamente disponíveis, usar um desinfetante para as mãos que
contenha pelo menos 60% de álcool.
Procedimento:
1. Interdição do ambiente para uso enquanto não for do processo de descontaminação;
2. Bloqueio elétrico antes da aspersão;
3. Desinfecção completa com pulverizador;
4. Bloqueio de uso do ambiente por 2h ou conforme procedimento da executante.
Comunicação e Visualização
Deverão ser expostos comunicados nos ambientes definidos (Sanitários, Vestiários, Portarias, Coletivos e Áreas de
Convivência) com a data e horário do último procedimento de limpeza e/ou desinfecção, com intuito de promover o
bem-estar dos colaboradores.
Modelo de comunicado:
ANEXO VIII
Proteção dos Empregados
É importante reconhecer que a maneira ideal de impedir a transmissão aérea é usar uma combinação de
intervenções em toda a hierarquia de controles, não apenas o EPI - Equipamento de Proteção Individual.
Para todos os trabalhadores, independentemente dos riscos de exposição específicos, as recomendações abaixo
devem ser seguidas:
• A ocupação de veículos deve ser limitada a 50% da ocupação máxima, porém, caso sejam adotadas medidas de
proteção como barreiras individuas (por exemplo, proteção facial ou máscara de tecido) ou coletivas (por
exemplo, barreira de acrílico ou plástico), esta ocupação pode ser modificada, desde que haja avaliação e
aprovação das equipes de saúde e segurança locais através da realização de uma análise de riscos.
• Para as atividades onde não for possível a adoção do distanciamento social de 2 metros, devem ser
adotadas medidas de proteção que atuem como barreira, seja individual (por exemplo, proteção facial ou
máscaras de tecido) ou coletivas (por exemplo, barreira de acrílico ou de plástico).
Importante ressaltar que para toda medida de proteção deve ser realizada previamente uma análise de riscos pelas
equipes de saúde e segurança locais e a definição e comunicação de recomendações de uso, higienização e
descarte, quando aplicáveis.
Para a realização da limpeza e desinfecção de ambientes internos devem ser seguidas as recomendações abaixo:
Para a realização da limpeza e desinfecção de banheiros e vestiários devem ser seguidas as recomendações abaixo:
A Vale não recomenda o uso de túneis / câmaras de desinfecção que pulverizam produtos que contenham qualquer
uma das substâncias químicas listadas aqui: hipoclorito de sódio ou cálcio, peróxido de hidrogênio, ácido peracético,
amônio quaternário, dióxido de cloro e gás ozônio; ou os que refletem a radiação UV-C devido ao risco à saúde
apresentado aos empregados. Se o uso de outras substâncias estiver sendo avaliado pela equipe local, a equipe
corporativa do SSRO deverá ser envolvida.
Em alguns casos, EPIs específicos para proteger os funcionários da exposição ao vírus SARS-CoV-2 serão
necessários. Considere a tabela abaixo como orientação:
EPI Quem deve usar Objetivo do uso
Máscaras N95 ou Profissionais de saúde da Vale Reduz a exposição do usuário a
PFF2 Equipes de transporte de emergência ao partículas, incluindo aerossóis de
transportar casos suspeitos ou partículas pequenas e gotículas
confirmados grandes (somente aerossóis que não
equipe de triagem são de óleo)
Equipes de limpeza que realizam a
higienização das unidades de saúde da Vale
e outros locais onde ocorreu a
contaminação de superfícies com secreções
de pacientes
suspeitos ou confirmados
Protetor Facial de Profissionais de saúde da Vale Aumenta a vida útil dos
Acrílico em Equipes de transporte de emergência ao respiradores N95 ou PFF2 quando
conjunto com a transportar casos suspeitos ou usados em conjunto com ele
Máscaras N95 ou confirmados Substitui os óculos de segurança,
PFF2 Equipe de triagem gerando mais conforto aos usuários e
Equipes de limpeza realizando protegendo toda a face
desinfecção das unidades de saúde da
Vale e outros locais onde ocorreu
contaminação de superfícies de pacientes
suspeitos ou confirmados
Protetor Facial de Empregados realizando tarefas/atividades Protege da exposição a gotículas
Acrílico onde não é possível manter distância de 2 respiratórias
metros um do outro
Avental à prova Profissionais de saúde da Vale Protege as roupas da contaminação
d'água Equipes de limpeza realizando por gotículas respiratórias
desinfecção das unidades de saúde da
Vale e outros locais onde ocorreu
contaminação de superfícies com
secreções de pacientes
suspeitos ou confirmados
Óculos de Profissionais de saúde da Vale Protege da exposição a gotículas
segurança Equipes de transporte de emergência ao respiratórias
transportar casos suspeitos ou
confirmados
Equipe de triagem
Equipes de limpeza realizando
desinfecção das unidades de saúde da
Vale e outros locais onde ocorreu
contaminação de superfícies com
secreções de pacientes
suspeitos ou confirmados
Luvas Profissionais de saúde da Vale • Protege do contato com superfícies
Impermeáveis Equipes de limpeza que realizam a contaminadas ou suspeitas de
desinfecção das unidades de saúde da Vale contaminação
e outros locais onde ocorreu contaminação
de superfícies com secreções de pacientes
suspeitos ou confirmados
Luvas Funcionários nas áreas de carga e • Luva de acordo com a atividade, tipo
expedição que manuseiam pacotes de carga, a ser definida pelas equipes
de saúde e segurança locais
Os EPI descritos na tabela acima endereçam a proteção ao vírus SARS-CoV-2 e sua utilização é obrigatória, porem
especificações de acordo com a tarefa realizada e outros possíveis riscos ocupacionais devem ser avaliados pelas
equipes de saúde e segurança locais para garantir a eficácia e a proteção do empregado.
O uso de EPI requer treinamento para ser eficaz. Usar um EPI sem treinamento fornece uma falsa sensação de
segurança e pode aumentar o risco de contaminação dos funcionários.
A máscara N95 / PFF2 ou com nível de proteção superior pode ser reutilizada pelo mesmo profissional, seguindo as
etapas para retirá-la, sem tocar em seu interior e se a máscara estiver intacta, limpa e seca. Considere o uso de uma
proteção facial lavável para reduzir a contaminação da superfície. O uso prolongado é favorecido em relação à
reutilização, pois é esperado que envolva menos toque na máscara e, portanto, menor risco de transmissão de
contato.
Todo o material e EPI contaminado ou com suspeita de contaminação deve ser descartado adequadamente de
acordo com o programa local de gerenciamento de resíduos biológicos.
Os modelos de respirador 3M Aura 9320 e 9322 são indicados devido ao maior conforto e vedação de vários
formatos de rosto. Outros modelos podem ser usados, desde que atendam às especificações mínimas de proteção
indicadas (N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3 ou KN95 ou P2).
Outros controles a serem usados dependem de situações específicas listadas na tabela abaixo. Estes não são EPI,
mas os usuários devem receber orientações adequadas sobre os procedimentos de uso, guarda e limpeza para
garantir o resultado esperado.
Treinamento: Obrigatório. Usar um EPI sem treinamento fornece uma falsa sensação de segurança e pode
aumentar o risco de contaminação dos funcionários.
1. Higienizar as mãos
2. Segurar o respirador com a pinça nasal próxima à ponta dos dedos deixando as alças pendentes;
3. Encaixar o respirador sob o queixo;
4. Posicionar um tirante na nuca e o outro sobre a parte superior/posterior da cabeça;
5. Ajustar a pinça nasal ao formato do nariz;
6. Verificar a vedação pelo teste de pressão positiva: sem forçar a N95/PFF2 sobre o rosto, cubra-a com as mãos
em concha e sopre suavemente. A vedação é considerada satisfatória quando houver ligeira pressão dentro da
máscara, sem fuga de ar na zona de vedação com o rosto. Eventuais vazamentos indicam que o respirador
está mal colocado ou o tamanho é inadequado.
Substituição: Imediata se for contaminada com secreção OU quando não estiver íntegra, limpa e seca OU quando
não permitir um bom ajuste à face do usuário.
Reutilização: Pode ser reutilizada pelo mesmo profissional, seguindo as etapas para retirá-la, sem tocar em seu
interior e se a máscara estiver intacta, limpa e seca. Considere o uso conjugado com proteção facial lavável para
reduzir a contaminação da superfície. O uso prolongado é favorecido em relação à reutilização, pois é esperado
que envolva menos toque na máscara e, portanto, menor risco de transmissão de contato.
Higienização: Esse tipo de máscara não deve ser higienizado em hipótese nenhuma.
Alguns protetores faciais disponíveis para aplicação durante a pandemia não fornecem proteção contra impactados,
portanto é necessária a avaliação do tipo recomendado para cada atividade ou tarefa onde o mesmo for
recomendado.
Treinamento: Obrigatório. Usar um EPI sem treinamento fornece uma falsa sensação de segurança e pode
aumentar o risco.
Higienização: Diária.
Lavar com água e sabão e desinfetar com solução desinfetante (Anexo 7).
Máscara Cirúrgica
Treinamento: Não obrigatório, mas o usuário deve obrigatoriamente receber orientações de objetivo do uso,
substituição, colocação, retirada e descarte adequados.
As máscaras cirúrgicas são de uso estritamente pessoal, não devendo ser compartilhada em hipótese alguma.
Deve-se colocá-las com cuidado a fim de cobrir a boca e o nariz, bem como amarrá-las com segurança para
minimizar possíveis espaços entre o rosto e a máscara. Para retirá-las, desate o nó da parte traseira ou o elástico
lateral. Não se deve tocar na parte da frente.
O uso das máscaras cirúrgicas não substitui em hipótese alguma todas as outras medidas de controle coletivas tais
como lavagem das mãos, distanciamento social, etiqueta da tosse.
Substituição: A cada 2 horas ou imediata se for contaminada com secreção ou quando estiver úmida.
Higienização: Esse tipo de máscara não deve ser higienizado em hipótese nenhuma.
Houve uma mudança recente nas orientações de saúde pública relacionadas ao uso de máscaras faciais para
controlar a disseminação do COVID-19. As orientações iniciais recomendavam o uso dessas máscaras somente
quando uma pessoa apresentava sintomas respiratórios. À medida que a pesquisa progride, há evidências
crescentes para indicar que pessoas sem sintomas ("assintomáticos") ou que ainda não desenvolveram sintomas
34
Atualizado em 01/06/2020
("pré-sintomáticos") podem transmitir o vírus a outras pessoas, principalmente quando estão interagindo nas
proximidades. Considerando essas novas evidências e alinhando-se às novas recomendações dos órgãos nacionais
e mundiais de saúde pública, a Vale incentiva o uso geral de máscaras de tecido no local de trabalho e seu uso será
necessário quando as medidas físicas de distanciamento não puderem ser mantidas.
É importante enfatizar que o uso de máscaras de tecido é uma medida adicional de saúde pública para reduzir a
disseminação do COVID-19. Recomendações para ficar a pelo menos 2 metros de distância de outras pessoas
(distanciamento social) e para limpeza frequente das mãos ainda devem ser seguidas. Uma máscara de tecido não
se destina a proteger o usuário, mas pode impedir a propagação do vírus do usuário para outros. Isso é
especialmente importante se alguém estiver infectado, mas não apresente sintomas. As máscaras de tecido não são
consideradas proteção respiratória (por exemplo, N95, respirador de meia face / rosto inteiro ou PAPR). Seu uso não
substitui outros equipamentos de proteção individual (EPI) que foram colocados em prática no trabalho de rotina
(incluindo proteção facial, óculos ou proteção respiratória).
O uso de uma máscara de tecido é recomendado para uso geral; no entanto, é obrigatório o uso dessas máscaras ou
protetores faciais onde as medidas de distância física (> 2m) não podem ser mantidas.
Exemplos de onde pode haver desafios na manutenção de diretrizes de distância física podem incluir:
As equipes locais de saúde e segurança devem avaliar o uso preferencial dos protetores faciais de acrílico pelos
empregados, devido ao procedimento de limpeza mais fácil, à exibição mais clara de sujeira, além do menor risco
associado ao seu uso.
Empregados que já utilizem proteção respiratória para proteção a riscos não relacionados ao COVID-19 deverão
permanecer utilizando o EPI requerido. O filtro ou cartucho de partículas existente na proteção respiratória requerida
também fornecerá proteção contra a inalação do vírus COVID-19.
As equipes locais de saúde e segurança podem instruir os funcionários que não receberam as máscaras de tecido da
Vale a levar suas próprias máscaras à unidade da Vale para uso no local de trabalho.
Treinamento: Não obrigatório, mas o usuário deve obrigatoriamente receber orientações de objetivo do uso,
substituição, colocação, retirada e descarte adequados.
Higienização: Diária.
Lavar com água e sabão e desinfetar com solução desinfetante (Anexo 7).
Descarte: Ao apresentar qualquer sinal de deterioração, o protetor deverá ser descartado. Antes do descarte o protetor
deve ser devidamente higienizado. Descarte como resíduo comum.
Máscara de Tecido
Os tecidos recomendados para uso como máscara são, em ordem decrescente de sua capacidade de filtrar
partículas virais:
antimicrobiano As máscaras de
tecido:
Treinamento: Não obrigatório, mas o usuário deve obrigatoriamente receber orientações de objetivo do uso,
substituição, colocação, retirada e descarte adequados.
As máscaras de tecido são de uso estritamente pessoal, não devendo ser compartilhada em hipótese alguma.
Deve-se colocá-las com cuidado a fim de cobrir a boca e o nariz, bem como amarrá-las com segurança para
minimizar possíveis espaços entre o rosto e a máscara. Para retirá-las, desate o nó da parte traseira ou o elástico
lateral. Não se deve tocar no tecido da máscara.
Substituição: A cada 2 horas ou imediata se for contaminada com secreção ou quando estiver úmida.
Higienização: Diária.
As máscaras de tecido precisam ser lavadas e depois desinfetadas. Máscaras de tecido podem ser lavadas à
• Imersão em solução de água sanitária (diluição: 1 parte de água sanitária para 50 partes de água. Ex: 10 ml de
água sanitária para 500 ml de água) por 30 minutos. Para remover qualquer alvejante restante, retire a máscara da
solução e lave-a em água corrente por 10 a 15 segundos. Depois disso, deixe de molho em água limpa por mais
cinco minutos
• Máquina de lavar roupa em um ciclo de lavagem com água quente (A Organização Mundial da Saúde recomenda
que a água seja aquecida a 60 graus Celsius, pois essa temperatura se mostrou eficaz na degradação da maioria
dos vírus)
• Imersão em água fervente por cinco minutos
Após lavar / desinfetar a máscara de tecido, lave as mãos com água e sabão.
É importante garantir que a máscara permaneça funcional após o processo de lavagem / desinfecção. Inspecione-a
de perto - segure a máscara contra uma fonte de luz e verifique se há áreas finas onde um pequeno orifício possa
estar se formando.
Acondicionamento: Acondicionar em saco plástico individual (não guardar a máscara usada no mesmo saco e
depois reutilizá-lo).
Atualizado em 01/06/2020
Descarte: Ao apresentar qualquer sinal de deterioração, a máscara deverá ser descartada. Antes do descarte a
máscara deve ser devidamente higienizada. Descarte como resíduo comum. Uma nova máscara deve ser solicitada
ao supervisor/gestor.
Considerações finais
Os usuários de máscaras devem evitar colocar as mãos nas mesmas, assim como no rosto como um todo. Se for
necessário, deverá higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 60% antes de fazê-lo.
A higienização das mãos com água e sabão ou um desinfetante para as mãos à base de álcool deve ser realizada
antes e depois de manusear as máscaras (para colocação, retirada e ajustes para conforto ou para manter a forma).
As equipes de saúde e segurança locais podem identificar situações e atividades específicas onde as máscaras de
tecido podem ser recomendadas, mesmo sem se decidir pelo uso de máscaras por todos os empregados. Neste
caso deve-se garantir que os requisitos descritos anteriormente sejam todos atendidos.
Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19
Atualizado em 01/06/2020
ANEXO IX
Classificação do Risco de Exposição ao SARS-CoV-2
Para que as ações de controle sejam corretamente priorizadas e implantadas deve ser realizada uma análise de risco
da exposição dos empregados ao SARS-CoV-2 durante a execução das suas atividades.
Cada unidade operacional ou administrativa deverá realizar esta análise de risco nas fases de resposta e de
recuperação.
Há quatro níveis de grau de risco: baixo, médio, alto e muito alto. A classificação do risco deve ser realizada levando
em consideração as medidas de controle existentes e disponíveis para a função.
Grau de
Critério Ação Necessária
Risco
Funções onde: Manutenção das medidas de controle de
distanciamento social e lavagem/higienização
Há frequente interação, por mais de 15 minutos constante das mãos
cada, sem manutenção do distanciamento físico,
com indivíduos infectados (confirmados COVID- Obrigatória a adoção de outros controles
19) ou indivíduos com sintomas gripais; OU que reduzam o grau de risco para, no
mínimo, médio
Há frequente contato com fluidos corporais de
indivíduos infectados (confirmados COVID-19) ou Realização de limpeza e desinfecção
Muito Alto
indivíduos com sintomas gripais; OU rotineira das superfícies de contato das mãos
38
Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19
físico,
Atualizado em 01/06/2020
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com indivíduos que foram liberados para acesso Deve ser avaliada implantação de
por uma triagem de saúde; OU outros controles que reduzam o grau de
risco
Há frequente contato com fluidos corporais de
indivíduos que foram liberados para acesso Realização de limpeza e desinfecção
por uma triagem de saúde. rotineira das superfícies de contato das mãos
Além da função, devem ser avaliadas as atividades mais críticas para estabelecimento dos devidos controles
seguindo as mesmas recomendações acima.
Empregados que pertençam ao grupo de risco para a COVID-19 não podem executar suas atividades em funções
com grau de risco médio ou acima.
São considerados controles para redução de exposição ao SARS-CoV-2: barreiras físicas que bloqueiem as gotículas
respiratórias (acrílico, acetato, vidro temperado), máscaras de proteção respiratória, jalecos e aventais impermeáveis,
sistema de escaneamento de temperatura, sistema de manutenção de distanciamento.
Anexo X
TESTES COVID-19
Introdução
Este documento fornece uma visão geral básica dos testes para COVID-19 com base nas pesquisas e evidências
mais recentes disponíveis até o momento e compiladas pela ISOS. Inclui também fluxogramas e premissas do uso de
testes sorológicos como camada adicional de proteção nas operações Vale.
Em geral, existem duas categorias de testes para a COVID-19:
1. Testes de antígenos:
a. Testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) – detectam o próprio material genético do vírus
b. Testes de antígenos - detectam para a camada de proteínas do vírus
2. Testes sorológicos: teste de anticorpos formados como resposta ao vírus
Cada teste tem seu papel potencial no gerenciamento da crise do COVID-19. Para entender por que cada um dos
testes é usado e seu papel como uma ferramenta potencial de rastreamento, é fornecida uma visão geral básica da
resposta imune com definições relevantes.
Antígeno:1 Em geral, um antígeno é definido como qualquer substância estranha (por exemplo, vírus, bactérias ou
fungos) que sinaliza o corpo para produzir anticorpos. Com o COVID-19, os antígenos são as proteínas do vírus
SARS-CoV-2 que estimulam o sistema imunológico do corpo a produzir anticorpos.
Anticorpo: Anticorpos são proteínas produzidas em resposta aos antígenos do corpo e se ligam a um local
específico no vírus. Existem dois tipos de anticorpos que geralmente são investigados:
IgM: produzido precocemente na fase aguda da infecção
IgG: produzido lentamente e sinaliza proteção potencial (imunidade a longo prazo)
Imagem 1. Uma ilustração geral de como os níveis de vírus, IgM e IgG podem mudar após a infecção e como o tipo
de teste usado dependeria do momento do teste após a infecção.
1
MedlinePlus (2020). Antigen. https://medlineplus.gov/ency/article/002224.htm
Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19
Atualizado em 01/06/2020
Após a infecção, os níveis de vírus começam a subir à medida que o vírus se multiplica. O corpo então começa a
produzir anticorpos para responder ao vírus. O primeiro anticorpo produzido é a IgM (resposta imune precoce) - a
detecção no sangue geralmente indica infecção precoce. A resposta IgM geralmente aumenta nos primeiros 8 a 10
dias de uma doença, geralmente sendo detectável entre 5 e 7 dias após os sintomas e pode permanecer elevada por
2 a 4 meses. A IgG aumenta e atinge o pico ao longo de 2-5 semanas e sua presença geralmente significa imunidade
persistente. A resposta e persistência de IgM e IgG variam entre infecções.
Para o COVID-19, o momento em que os níveis de anticorpos IgM e IgG aumentam e diminuem está sob
investigação e ainda precisa ser elucidado.
Testes de diagnóstico rápido (RDTs): são testes que podem ser usados isoladamente ou em série que envolvem
procedimentos não automatizados para obter um resultado rápido. Para a COVID-19, os resultados podem estar
prontos em 10 a 30 minutos. Os RDTs são fáceis de executar e fornecem resultados rápidos. Esses testes podem ser
realizados em uma instalação médica ou usados no Ponto de Atendimento ou Point of Care (POC).
Teste no ponto de atendimento (POC): também conhecido como teste próximo ao paciente; os testes são
um tipo de teste rápido realizado no local (onde a amostra foi coletada), em vez de serem enviados para um
laboratório para análise.
Sensibilidade e especificidade: os valores de sensibilidade e especificidade geralmente são fornecidos como uma
medida da precisão do teste.
Especificidade: a chance de o teste identificar corretamente aqueles que são saudáveis.
Sensibilidade: a chance de o teste identificar corretamente a doença.
Falso positivo: um teste que mostra que uma pessoa está infectada quando não tem a doença.
Falso negativo: teste que mostra que uma pessoa não está infectada quando está com a doença.
Para maiores informações sobre sensibilidade e especificidade, veja (em inglês) https://ebn.bmj.com/content/23/1/2
ou https://www.health.ny.gov/diseases/chronic/discreen.htm
41
Imagem 2 – A escolha por cada tipo de testagem depende do tempo de início dos sintomas e da disponibilidade de
cada teste.
Determinar quem está infectado para que o indivíduo possa ser tratado e isolado. Os contatos podem ser
identificados e colocados em quarentena mais cedo, interrompendo o ciclo de transmissão.
Se um grande número de pessoas é testado em uma população, as autoridades de saúde pública podem
ter uma imagem mais clara da propagação da doença.
Os testes tradicionais de PCR baseados em laboratório exigem uma indicação de um médico (as
autoridades determinam quem é elegível para o teste).
Requer pessoal treinado para testar (isto é, enfermeiras, médicos).
Melhor para confirmar um diagnóstico, porém:
o O atual teste COVID-19 PCR pode não detectar todos os que estão infectados.
Uma PCR positiva pode indicar infecção aguda pelo COVID 19.
Indicações gerais semelhantes à PCR no que diz respeito à determinação de quem está infectado, para
que possam ser tratados e isolados.
Antígenos são detectados apenas quando o vírus está se replicando ativamente; portanto, são
melhor utilizados para identificar infecções agudas ou precoces.
Confiabilidade questionável (a sensibilidade varia amplamente) para muitos dos novos testes rápidos de
antígenos de diagnóstico em desenvolvimento. A OMS afirma que "metade ou mais dos pacientes
infectados com COVID-19 podem não ser detectados através desses testes, dependendo do grupo de
pacientes testados."
Falsos negativos e falsos positivos são encontrados com base em testes semelhantes para outras
doenças respiratórias. Como resultado, a OMS não recomenda o uso de testes de antígeno no
momento.
Se um teste de antígeno for positivo, pode indicar infecção precoce ativa com COVID 19, mas um teste negativo não
descarta a infecção.
Para ajudar a determinar se uma pessoa tem uma infecção aguda, é possivelmente imune ou suscetível.
Pode indicar que uma pessoa teve uma resposta imune, quer os sintomas se desenvolvam a partir
da infecção ou a infecção fosse assintomática.
Pode detectar indivíduos que foram infectados e são teoricamente imunes.
Ajudar a determinar a prevalência da doença em uma população específica (que porcentagem foi infectada).
Apoiar o desenvolvimento de vacinas.
Determinar quem pode doar plasma, que pode ser usado como um tratamento potencial para
pessoas gravemente doentes com COVID-19.
Em alguns casos, os testes de anticorpos COVID-19 podem detectar anticorpos para outros coronavírus
semelhantes. Isso é chamado de "reatividade cruzada" e resultaria em um falso positivo.
Os testes podem resultar em falsos negativos se forem realizados no início do curso da doença,
especialmente para formas leves da doença; não pode ser usado para rastrear a doença precoce de
COVID- 19 devido ao tempo para o desenvolvimento de anticorpos após a infecção.
Estudos ainda estão investigando se uma pessoa com anticorpos IgG está imune e por quanto tempo essa
imunidade protegerá contra a reinfecção pelo vírus COVID-19.
Autorização para uso limitada em alguns países.
Com base na resposta imune a outros vírus, os resultados dos testes de anticorpos para coronavírus podem ser
interpretados como:
Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19
Atualizado em 01/06/2020
Apenas IgM: infecção aguda. Necessita de testes confirmatórios (por exemplo, PCR), pois os testes de anticorpos
podem ser falsos positivos (por exemplo, se estiver presente um anticorpo contra um coronavírus diferente da nova
cepa pandêmica).
IgM e IgG: Indo para o final da fase aguda (atualmente teve ou teve recentemente a infecção).
Somente IgG: sinaliza uma fase de recuperação com imunidade presumida após a infecção. Atualmente, não se
sabe se os anticorpos conferem imunidade a longo prazo.
Se Anticorpo (IgM e IgG) forem ambos negativos (nenhum anticorpo detectado):
A pessoa não mostra evidência de infecção OU,
A pessoa pode estar no estágio inicial da doença (o anticorpo ainda não se desenvolveu em resposta ao
vírus).
Uso do teste de anticorpos como linha de defesa adicional nas operações Vale
Os testes devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados e devem preservar a privacidade do
empregado. O fluxo recomendado e a interpretação dos resultados podem ser encontrados abaixo.
Dependendo do resultado do teste, o funcionário será enviado para casa por um período de observação de 7 dias,
quando os seus sintomas serão monitorados. Em caso de sintomas (ou mesmo sem sintomas, dependendo dos
protocolos locais e disponibilidade), será realizado um teste de RT-PCR para confirmação do diagnóstico.
É importante enfatizar que o uso de testes sorológicos é recomendado como medida adicional às demais medidas
mitigatórias para redução do risco dos empregados à exposição ao vírus SARS-CoV-2 (vide imagem abaixo).
44
Imagem 3 – Linhas de defesa de ações de mitigação para redução da exposição dos colaboradores ao vírus
SARS- CoV-2
Fluxo de testagem
Interpretação dos resultados de testes
Os testes e a interpretação dos resultados dos exames requerem supervisão médica. A tomada de decisão
pode ser complexa e vários outros fatores precisam ser considerados para determinar onde o indivíduo se enquadra
em sua resposta imune e para fazer recomendações sobre quarentena, isolamento e retorno ao trabalho. Abaixo, a
interpretação dos resultados dos testes e recomendações específicas atualmente aplicadas em operações no Brasil,
de acordo com os protocolos de saúde pública deste país. Um teste de RT-PCR de acompanhamento com um
resultado positivo é notificado como um caso confirmado às autoridades de saúde locais.
Histórico de Correções deste Documento
19/03/2020 22 Anexo VII - Q&A Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19), “Eu tenho uma doença
crônica. O que devo fazer para me preparar?” Pergunta modificada para incluir conceito
de grupos de risco aumentado para desenvolver a forma mais grave da COVID-19 e
resposta revisada para esclarecer sua definição.
29/03/2020 2-4 Classificação de Risco Local: edições no texto de médio e menor riscos. Definição do
estágio de Resposta ligado ao primeiro caso na unidade (não suspeito).
5-6 Anexo V - Políticas de triagem e envio para casa: editado para incluir ferramentas como
lista de verificação eletrônica e scanners térmicos. Recomendação para uma avaliação a
ser feita pelo coordenador local do COVID-19 para determinar se o procedimento pode ser
implementado sem interromper as diretrizes de distanciamento social estabelecidas pela
empresa. Mudança nas perguntas de auto monitoramento e triagem: período de 24 horas
removido, perguntas simplificadas.
03/04/2020 29 Anexo VIII – Proteção de Empregados. Modificado para expandir uso de máscaras
cirúrgicas de acordo com recomendação de órgãos de saúde internacionais e nacionais.
03/04/2020 7 Item 3 - Incentive os empregados doentes a ficar em casa: 72 horas (onde se dizia 24
horas)
15/04/2020 5 Segundo parágrafo editado para esclarecer que uma vez que a mudança de fase ocorra
para o estágio de resposta, não haverá retrocesso de fases.
20/04/2020 4 Protocolo médico para grupos de risco aumentado editado para incluir pessoas com
obesidade grau III (IMC ≥ 40), refletindo decisão validada em reunião do subcomitê
técnico de 17/04. Texto contido em Definições, Grupos de risco aumentado.
20/04/2020 6 Estágio de Recuperação: texto editado para esclarecer critério – “Redução sustentada do
número de casos na unidade e na região por pelo menos 3 semanas consecutivas.”
26/04/2020 4 Errata, Grupos de Risco Aumentado, texto referente ao protocolo médico corrigido para
remover a palavra descompensada: Pessoas com idade acima de 50 anos associado a
hipertensão ou diabetes ou doenças cardiovasculares.
04/05/2020 2 Definição de Contato: modificada para esclarecer inclusão de casos suspeitos, em linha
com modificação feita acima (rastreamento de contatos).
3005/2020 - Todas as menções de álcool gel foram revisadas de 60-95% para 70% álcool gel