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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA

TEMA: Modelo de Iluminação Locais

Discentes:

Alexandre Sitole

Carimo Mafuca

Erick Eugénio Sitoe

Jafete Jeronimo

Docente:

Dr. Egas Lemos

Beira

2021
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2. Modelo de Iluminação .......................................................................................................................... 4
2.1 Modelos de Iluminação ........................................................................................................................... 5
Tipos básicos de fonte de Luz ....................................................................................................................... 5
2.3 Modelo de Iluminação Local .................................................................................................................. 6
2.4 Modelo Elementar ................................................................................................................................... 7
2.6 Modelo de Iluminação Elementar ........................................................................................................... 9
3. O que pode dar errado? ....................................................................................................................... 10
4. Conclusão............................................................................................................................................ 14
5. REFERENCIAS BLIBLIOGRAFICAS ............................................................................................. 15
1. INTRODUÇÃO
Para ser possível obter uma imagem de uma cena, esta terá que ser iluminada por uma ou mais
fontes de luz e têm que ser definidas as propriedades de interação entre os objectos que existem na
cena e a energia luminosa que incide em cada um deles.
Para percebermos mais como ocorrem estes cálculos e como s caracterizam as luzes adiante
abordaremos sobre Modelos de Iluminação Local.
2. Modelo de Iluminação
Um modelo de iluminação é um modelo utilizado para calcular a intensidade de luz observada em
um ponto na superfície de um objeto.

• Um modelo de iluminação considera:

✓ Propriedades das fontes de luz:


Intensidade, cor, posição, direção, forma.
✓ Propriedades dos materiais:
Reflexão, absorção e transmissão da luz incidida sobre o material.
✓ Interação entre as fontes de luz.
Interação entre os materiais iluminados.

São baseados nas leis físicas que descrevem a intensidade luminosa em superficies.

Modelos físicos de iluminação levam em conta: Material do objeto, tipo de fonte de luz, posição
relativa entre objetos entre outros…

O material do objeto pode ser: Opacos, transparentes, translúcidos ou reflexivos.

As fontes de luz variam em: Cor, forma, posição e orientação

A maioria dos pacotes gráficos utilizam modelos de iluminação simplificados.

São modelos obtidos empiricamente.

Modelos mais precisos calculam a propagação da energia entre as superfícies e fontes de luz da
cena.

Exemplo: Método da Radiosidade


2.1 Modelos de Iluminação

Modelos de iluminação expressam as componentes de iluminação que definem a


intensidade de luz reflectida por uma dada superfície, permitindo o cálculo da cor de cada ponto
de superfície dos objectos contidos na imagem.

Um modelo de iluminação considera os seguintes aspectos:

Tipos básicos de fonte de Luz

Figura 1-Tipos básicos de fonte de Luz

Em computação gráfica existem duas abordagens ao cálculo de uma imagem.

Quando se consideram unicamente as contribuições da energia que é emitida pelas fontes de luz e
reflectida por uma única superfície designa-se por Modelo de Iluminação Local.

Estes modelos empíricos, apesar de requererem um esforço computacional baixo produzem


imagens com qualidade aceitável para muitas aplicações.

Como Modelos de Iluminação Local não contemplam a interação Energética entre diferentes
superfícies, fenómenos como o cálculo de sombras, a reflexão a energia noutros objectos, a
refração e as interações da energia luminosa com os meios em que é transmitida(água, ar, etc) não
são suportados.
Nos modelos de Iluminação Global é considerada também, a iluminação que é reflectida por outras
superfícies. Estes modelos são fisicamente os mais corretos e produzem imagem com maior grau
de realismo, mas requerem um esforço computacional elevado.

Exemplo de iluminação local e global

Iluminação Global Iluminação Local

Figura 2-Exemplo de iluminação local e global

2.3 Modelo de Iluminação Local


Um modelo de iluminação local considera apenas as interações individuais entre uma fonte de luz
e um objeto, e a posição do observador.
Posteriormente será descrito o modelo de iluminação Local de Phong e serão dadas as suas
caraterísticas.
Os modelos de iluminação expressam as componentes de iluminação que definem a intensidade
de luz reflectida por uma dada superfície, permitindo o cálculo da cor de cada ponto de superfície
dos objectos contidos na imagem.

A luz incidente na face é reflectida de duas formas: Reflexão Difusa: a luz reflecte em todas as
direcções, com igual valor de intensidade, devido à rugosidade da superfície reflectora. Reflexão
Especular: fontes pontuais de luz produzem zonas sobre-iluminadas na superfície reflectora.

Figura 3-Modelo de Iluminação Local

2.4 Modelo Elementar


Modelo de Iluminação Elementar

• Iluminação ambiente Corresponde a uma iluminação difusa, cuja luz é proveniente de


inúmeras reflexões.

ka: coeficiente de reflexão ambiente (difusa) da face; varia entre 0 e 1

I: Intensidade Observada

A intensidade ia é constante em todas as direcções. Se considerássemos apenas esta componente


para definir a luz reflectida pelo objecto, então todas as faces teriam a mesma intensidade
luminosa, como mostra a figura.
Figura 4-Modelo Elementar

A luz reflectida é uniforme em toda a face e independente da posição do observador. As arestas


não se distinguem.

2.5 Modelo de Iluminação Elementar

• Reflexão Difusa

A reflexão difusa devida a uma fonte de luz pontual é calculada de acordo com a lei de
Lambert: a intensidade de luz reflectida depende do ângulo de iluminação.

A intensidade observada no objecto varia, dependendo da orientação da superfície e da


distância à fonte de luz.

Nota: A intensidade de luz reflectida não depende da posição do observador. Depende do ângulo
de incidência da luz.

Os vectores são unitários:

θ: ângulo de incidência da fonte de luz

N: normal à superfície (vector unitário)

L: direcção do raio de iluminação (r. incidente)

Ip: intensidade da fonte de luz

Kd: coeficiente de reflexão difusa.


cos(θ) = N ⋅L

Somando as duas componentes:

Figura 5 - Reflexão Difusa +Ambiente

2.6 Modelo de Iluminação Elementar


• Reflexão Especular/Modelo de Phong

Reflexão observável em superfícies polidas

R: direcção de reflexão máxima


α: Ângulo entre R e a direcção do observador V

A reflexão especular depende da posição do observador.


Ks é uma constante que depende do material, assim como o expoente n. (Em rigor, dever-
se-ia usar uma função W(Θ) em vez de Ks…)
Numa superfície reflectora ideal (espelho ideal), a luz é reflectida apenas na direcção R.
Numa superfície não ideal, a direcção R terá a maior intensidade de reflexão; as outras
direcções terão menores intensidades.

A intensidade da reflexão especular é proporcional a cosn(α), em que n depende das


características da superfície (valor 1 para faces não polidas e 200 para faces perfeitamente
polidas).

Como funcionam as imagens de computador?

3. O que pode dar errado?


Aliasing
4. Conclusão

Durante a realização do presente trabalho vimos que Devido a estas variações


microscópicas, um raio de luz incidente é igualmente reflectido em todas as direcções
acima do hemisfério definido pela superfície, ou seja, assume-se que a superfície reflecte
igualmente em todas as direcções e que A quantidade de luz reflectida depende da posição
da fonte de luz e da posição do objecto, mas é independente da posição do observador.
Se o reflector não é perfeito, a intensidade da luz reflectida diminui rapidamente quando o
ângulo ao observador aumenta relativamente ao ângulo de incidência.
5. REFERENCIAS BLIBLIOGRAFICAS

https://www.inf.pucrs.br/~pinho/CG/Aulas/Iluminacao/Ilumina.html
http://www.ic.uff.br/~anselmo/cursos/CGI/slidesNovos/iluminacao.pdf
https://www.dca.fee.unicamp.br/courses/IA725/1s2008/transparencias/Modelo_Iluminaca
o_I.pdf

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