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INTRODUÇÃO 04
CAPÍTULO II – Motivação 18
CONCLUSÃO 49
ANEXOS 51
BIBLIOGRAFIA 56
ÍNDICE 58
É regra quase geral que os cargos de chefia tendem a ser ocupados por
profissionais com maior grau de escolaridade – preferencialmente os de nível
universitário – e essa tendência é cada vez maior, em face de um mercado cada vez
mais exigente em relação à contratação dos seus profissionais, fruto da
intelectualização do trabalho (PETROVSKY, 1982) resultante da própria evolução
humana.
Nota-se claramente que até este momento os operários são vistos quase
que como máquinas puramente mecânicas e as atribuições da chefia limitam-se
praticamente a funções de controle, organização, disciplina e fiscalização. A
autoridade é exercida de acordo com o grau hierárquico e a subordinação funcional.
A questão da motivação fica reduzida e simplificada à remuneração proporcional à
Journal. Esse livro, que é uma tentativa de aplicar a psicologia da Terceira Força à
administração, representa um registro de experiências e observações do autor,
resultante do tempo que passou como residente na Non-Linear Systems, Inc., na
Califórnia. “Eupsiquia” significa movimento em direção à saúde psicológica ou em
Estas frases são citações diretas de Abraham Maslow. Elas estão dispersas
entre as páginas 17 a 33 do seu livro Eupsychian Management: A Journal
(MASLOW, 1965).
Nota do autor: Neste ponto, torna-se importante ressaltar que, para que se
obtenha sucesso com este modelo de administração, é fundamental que o ambiente
da organização, sua cultura, seus valores, e até mesmo o perfil do seu pessoal seja
adequado. Minha opinião particular é que, diferentemente das afirmações de
Maslow, nem todas as pessoas se enquadram perfeitamente nos 29 princípios
listados acima, mas sim uma parcela considerável.
Fatores Higiênicos
Estes fatores são aqueles que se referem às condições que rodeiam o
funcionário enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de
trabalho, o salário, os benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de
supervisão recebida, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os
regulamentos internos, as oportunidades existentes etc. Correspondem à
perspectiva ambiental. Constituem os fatores tradicionalmente utilizados pelas
organizações para se obter motivação dos funcionários. No entanto, Herzberg
considerou esses fatores higiênicos muito limitados na sua capacidade de influenciar
poderosamente o comportamento dos empregados. Ele então escolheu a expressão
“higiene” exatamente para refletir o seu caráter preventivo e profilático e para
mostrar que se destinam simplesmente a evitar fontes de insatisfação do meio
ambiente ou ameaças potenciais ao seu equilíbrio. Quando esses fatores são
Fatores Motivacionais
Estes fatores são aqueles que se referem ao conteúdo do cargo, às tarefas
e aos deveres relacionados com o cargo em si. São os fatores motivacionais que
produzem algum efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em
níveis de excelência, isto é, acima dos níveis normais. O termo motivação, para
Herzberg, envolve sentimentos de realização, de crescimento e de reconhecimento
profissional, manifestados por meio do exercício das tarefas e atividades que
oferecem um suficiente desafio e significado para o trabalhador. Quando os fatores
motivacionais são ótimos, elevam substancialmente a satisfação; quando são
precários, provocam ausência de satisfação.
Fatores
Higiênicos: o ambiente Motivadores: o trabalho
Políticas da Empresa Realização
Supervisão Reconhecimento
Condições de trabalho Trabalho desafiador
Relações interpessoais Maior responsabilidade
Dinheiro Crescimento
Segurança Desenvolvimento
a) liderança autocrática:
Houve muita tensão, frustração e, sobretudo, agressividade. Verificaram-se
dois tipos diferentes de reações: de um lado, alguns meninos demonstraram
insistência em fazer coisas proibidas, como riscar as paredes, sair da sala em horas
não permitidas, etc., enquanto outros se mostraram excessivamente apáticos e
conformistas, totalmente submissos ao líder. O grupo não brincava, nem
demonstrava espontaneidade. Não havia iniciativa, nem formação de grupos de
amizades. Embora aparentemente gostassem das tarefas, não demonstravam
satisfação com relação à situação. O trabalho só se desenvolvia com a presença do
líder. Quando este saía, as atividades paravam e o grupo expandia seus
sentimentos reprimidos, chegando mesmo a explosões de indisciplina e de
agressividade.
c) liderança democrática:
Houve formação de amizade e de relacionamentos cordiais entre os
meninos. Líder e subordinados passaram a desenvolver comunicações
espontâneas, francas e cordiais. O trabalho mostrou um ritmo suave e seguro, sem
nenhuma alteração quando o líder se ausentava. Os meninos demonstraram um
sentido de responsabilidade e uma impressionante integração grupal.
Tom Landry (1924 – 2000), jogador e técnico de futebol americano, dizia que
“Liderança é fazer com que as pessoas façam o que elas não querem fazer, para
obter o que querem realizar”. Com efeito, não é raro surgirem conflitos entre os
objetivos que as organizações procuram atingir e os objetivos que individualmente
cada participante pretende alcançar. As metas organizacionais e as metas
individuais nem sempre se deram muito bem.
Assim, podemos afirmar que uma função importante do líder (talvez a mais
importante e a mais difícil) seja a de solucionar os conflitos existentes entre os
objetivos pessoais e os corporativos, e ele será tão mais eficaz quanto mais
conseguir solucioná-los e obter resultados positivos da sua equipe. Incluem-se aqui
os conflitos existentes entre os diversos membros da sua equipe.
Mas onde encontrar tal profissional? Onde ele é formado? Certamente, não
nas escolas e universidades. Pelo menos, não ainda. A Revista Veja publicou, em
2003, uma reportagem entitulada “O Segundo Vestibular”, que dizia:
Faremos aqui uma breve análise da situação atual das nossas escolas e
universidades, observando até que ponto esse atendimento às exigências do
mercado está sendo realizado e o que falta para sejam atendidas em sua plenitude.
Ler jornais diariamente também não é hábito dos universitários, pois ambas
as pesquisas mostraram que apenas 9% dos acadêmicos lêem diariamente. Na
Sociedade da Informação e da Globalização, é fundamental que os seus
protagonistas, principalmente os seus líderes, estejam atualizados e informados
acerca do que acontece no mundo. A Cultura Geral também é de suma importância
para a boa atuação dos líderes, que por muitas vezes deverão lidar com equipes
multidisciplinares.
É certo que existe a Internet, e hoje 90% dos universitários têm acesso à
rede, na qual existe muita informação disponível. Entretanto, além do fato de que a
qualidade e a confiabilidade dessa informação poderem ser questionadas, uma
grande parte da utilização da rede tem relação com sites de relacionamento e bate-
papo. Ainda assim, mesmo com a existência da Internet, devemos lembrar Monteiro
Lobato, ainda atual, que dizia que “Um país se faz com homens e livros”.
Essa pesquisa é apenas mais uma evidência, entre outras, que boa parte
daqueles incisos da LDB estão longe de serem alcançados, pois não existe estímulo
e incentivo à leitura na grande maioria dos cursos universitários. Obviamente esse
Para fechar este ciclo, ainda de acordo com a mesma autora, os aprendizes
passam por cinco fases:
1ª FASE – VIVÊNCIA
2ª FASE – RELATO
3ª FASE – PROCESSAMENTO
5ª FASE – APLICAÇÃO
BLAKE, Robert R. e Mouton, Jane S. O Novo Grid Gerencial. São Paulo, Livraria
Pioneira Editora, 1980.
DARWIN, Charles. A Origem das Espécies (1859). São Paulo, Martin Claret, 2005.
DRUCKER, Peter. O Gerente Eficaz. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 5ª. Edição,
1976.
GRAMIGNA, Maria Rita. Jogos de Empresas. São Paulo, Makron Books, 1993.
HOOVER, John. Como Trabalhar Para um Idiota. São Paulo, Editora Futura, 4ª.
Edição, 2005.
SENGE, Peter. A Quinta Disciplina. São Paulo, Editora Best Seller, 1998.
RESUMO 02
SUMÁRIO 03
INTRODUÇÃO 04
CAPÍTULO I
O Mundo Corporativo e Sua Evolução 06
1.1 – Influência dos Economistas Liberais 07
1.2 – A Administração Científica 08
1.3 – A Teoria das Relações Humanas 11
1.4 – A Administração Eupsíquica 14
CAPÍTULO II
Motivação 18
2.1 – Motivação e a Pirâmide de Maslow 19
2.2 – A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg 22
2.3 – As Teorias X e Y de McGregor 24
2.4 – A Psicologia da Terceira Força 26
2.4.1 – Uma Teoria da Motivação Humana 27
CAPÍTULO III
Liderança 28
3.1 – Liderança – Conceito, Estilos e Função 28
3.1.1 – Estilos de Liderança 29
3.1.2 – A Aceitação da Autoridade 32
3.1.3 – Conflitos Entre os Objetivos
Organizacionais e Individuais 33
CAPÍTULO V
A Formação Profissional e a Liderança 41
5.1 – A Universidade Atual 41
5.2 – O Que Pode Ser Feito 45
5.2.1 – Integração entre Empresa e Universidade 46
5.2.2 – Mudança da grade curricular 46
5.2.3 – Atividades extra-curriculares 48
CONCLUSÃO 49
ANEXOS 51
BIBLIOGRAFIA 56
ÍNDICE 58