Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.Introdução.......................................................................................................................................3
1.1.Objectivos....................................................................................................................................3
1.2.Geral............................................................................................................................................3
1.3.Específicos...................................................................................................................................3
1.4.Metodologia.................................................................................................................................3
2.1.Contextualização.........................................................................................................................4
3.Separatismos e Secessões...............................................................................................................5
5.Conclusão.......................................................................................................................................7
6.Referenciais Bibliográficas.............................................................................................................8
3
1.Introdução
1.1.Objectivos
1.2.Geral
1.3.Específicos
1.4.Metodologia
Para a realização do presente trabalho, o grupo pauto pelo uso da metodologia de uma
pesquisa bibliográfica, que teve o seu início na consulta de manuais que fazem abordagem
sobre o tema: A construção de Estados Demográficos em África, e termina na realização do
trabalho
4
2.1.Contextualização
Esta África dos Estados, cujo carácter artificial muitos estigmatizavam, receando outros a sua
fragilidade, impôs-se progressivamente como uma realidade com que devia contar, porque se
tornou o quadro tanto das operações de desenvolvimento como de exercício do poder e das
lutas pelo poder mais os equilíbrios institucionais e políticos concebidos no momento das
independências não resistiram a pressão das forças contraditórias que agitavam as sociedades
africanas (M’bokolo, 2009, p. 648).
M’bokolo citando Merie (1968), é lastimável que os Estados africanos tenham sido divididos
em diferentes grupos pelas potências colónias. Em certos casos, a mesma etnia ficou repartida
por quatro países diferentes… Não temos qualquer responsabilidade nisso, pois esses grupos
diferentes existem desde há mais de sessenta anos. Toda e qualquer tentativa de um pais
africano desconhecer este fato poderia provocar perturbações no nosso continente.
Pretendemos evitar as perturbações e por esse motivo a Nigéria reconhece todas as fronteiras
existentes na África e reconhece a existência de todos os países de África.
Na realidade, a África das independências foi simultaneamente percorrida por vários tipos de
movimentos territoriais contraditórios respeitantes a temporalidades diferentes:
3.Separatismos e Secessões
Embora tais movimentos tenham abalado fortemente esses Estados e os tenham obrigado a
adoptar formas de organização territorial mais flexíveis, não deram origem a criação de novas
identidades politicas.
Primeiro para se tornar uma república independente, o segundo para se transformar no reino
pretensamente tradicional activamente apoiadas pelas firmas mineiras colónias, essas
secessões receberam também o apoio pressuroso da Bélgica antiga potência colonial e dos
interesses mineiros anglo-saxões no caso de Congo-Kinshasa (M’bokolo, 2009, p. 650).
A questão do Sanwi, um território marfinense cuja a anexação ao Gana parecia ser desejada
por alguns dos seus chefes, após a Costa de Marfim de Felix Houphouet-Bigny ao Gana
Kwame Nkrunah, conflito igualmente vivo se verficou a propósito da pertença de Lété, uma
ilha desabitada no rio Niger , desputada pelo Daome e o Niger. O problema unificação dos
Ewe outro grupo fronteiriço gerou um antagonismo duradouro entre o Gana e o Togo.
Incapaz de resolver o seu litígio relativamente ao território de Agacher, com um subsolo rico
em mineiras, o Mali e o Alto Volta tiveram que recorrer em 1983, ao Tribunal Internacional
de Justiça (M’bokolo, 2009, p. 653).
estes movimentos suscitando a multiplicação dos partidos. Facto, perante poderes coloniais
material e administrativamente mais fortes e no quadro de territórios nos quais as filiações
particularistas regionais, religiosas e étnicas, ameaçavam levar a melhor sobre os sentimentos
de pertença nacional, os grupos políticos independentistas procuraram em todos os territórios
congregar a maioria ou até a totalidade dos cidadãos, como mostra a frequência da palavra
como União, movimento nacional povo nos nomes dos partidos dessa época.
8
5.Conclusão
6.Referenciais Bibliográficas
M’BOKOLO, Elikia. África Negra: História e Civilização Tomo I (até o século XVIII).
EDUFA, Casa das Áfricas: Bahia, 2003, p 649-653.