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Índice

1.Introdução.......................................................................................................................................3

1.1.Objectivos....................................................................................................................................3

1.2.Geral............................................................................................................................................3

1.3.Específicos...................................................................................................................................3

1.4.Metodologia.................................................................................................................................3

2.A Construção de Estados Demográficos em África........................................................................4

2.1.Contextualização.........................................................................................................................4

2.3.Tipos e Movimentos de Formação dos Estados Demográficos....................................................4

3.Separatismos e Secessões...............................................................................................................5

3.1.Estabilidades das Fronteiras Coloniais.........................................................................................5

4.A Experiência do Pluralismo Político.............................................................................................6

5.Conclusão.......................................................................................................................................7

6.Referenciais Bibliográficas.............................................................................................................8
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1.Introdução

O presente trabalho da cadeira de História IV, versa a Construção de Estados Demográficos


em África, como ponto de inicio o trabalho espelhara uma contextualização breve sobre a
construção de Estado olhando para as heranças e contribuição, dos Africanos e na sua
formação e construção, também ao longo do trabalho será mencionados os aspectos e o
conflitos que marcam o processo e tantos os detalhes que norteará o trabalho.

1.1.Objectivos

1.2.Geral

 Compreender o processo a construção de Estados demográficos em África.

1.3.Específicos

 Descrever os tipos e movimentos de formação dos Estados demográficos;


 Identificar os pontos que marcaram na formação de Estados demográficos em
algumas regiões de África
 Mencionar as influências do separatismo e sessões e experiencia do pluralismo na
construção de Estados demográfico e em África.

1.4.Metodologia

Para a realização do presente trabalho, o grupo pauto pelo uso da metodologia de uma
pesquisa bibliográfica, que teve o seu início na consulta de manuais que fazem abordagem
sobre o tema: A construção de Estados Demográficos em África, e termina na realização do
trabalho
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2.A Construção de Estados Demográficos em África

2.1.Contextualização

Paralelamente às iniciativas e acções diversas desenvolvidas a escala pan-africana ou vindas


do exterior de África, foi no quadro dos Estados saídos da colonização que os novos poderes
procuraram elaborar e por em prática estratégias e politicais conformes os projectos dos anos
de lutas pela emancipação e com as aspirações das populações.

Esta África dos Estados, cujo carácter artificial muitos estigmatizavam, receando outros a sua
fragilidade, impôs-se progressivamente como uma realidade com que devia contar, porque se
tornou o quadro tanto das operações de desenvolvimento como de exercício do poder e das
lutas pelo poder mais os equilíbrios institucionais e políticos concebidos no momento das
independências não resistiram a pressão das forças contraditórias que agitavam as sociedades
africanas (M’bokolo, 2009, p. 648).

Muito rapidamente a África encontrou-se duradouramente sujeita a regimes político


despóticos, que por seu torno tiveram que adaptar ou se resignar as alterações que se
impusera nos anos 1980-1990.

2.3.Tipos e Movimentos de Formação dos Estados Demográficos

M’bokolo citando Merie (1968), é lastimável que os Estados africanos tenham sido divididos
em diferentes grupos pelas potências colónias. Em certos casos, a mesma etnia ficou repartida
por quatro países diferentes… Não temos qualquer responsabilidade nisso, pois esses grupos
diferentes existem desde há mais de sessenta anos. Toda e qualquer tentativa de um pais
africano desconhecer este fato poderia provocar perturbações no nosso continente.
Pretendemos evitar as perturbações e por esse motivo a Nigéria reconhece todas as fronteiras
existentes na África e reconhece a existência de todos os países de África.

Na realidade, a África das independências foi simultaneamente percorrida por vários tipos de
movimentos territoriais contraditórios respeitantes a temporalidades diferentes:

 Movimentos centrífugos, a maior dos quais decorrer do passado colonial e encorajados


pelos poderes colónias, que deram origem as formas a forma mais ou menos agudas
de separação;
 Movimento de reagrupamento, associados na sua maioria a dinâmica culturais,
politicas ou comercias de longo prazo, anteriores as colonizações;
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 Em por fim movimentos nacionalistas que se desenvolviam no quadro Estados


resultantes das partilhas coloniais e que visam construir nações (M’bokolo, 2009, p.
649).

3.Separatismos e Secessões

Se é certo que Estados de dimensão média conheceram movimento autonomistas ou


separatistas, como que os movimentos centrífugos se exprimiram com mais força e que os
riscos de fragmentação foram maiores. Mais do que tribalismo, tratava-se de regionalismo em
que se congregavam categorias sociais e agrupamento territoriais com as mais diversas
aspirações e cálculos a fim de rejeitar o peso excessivo do poder do Estado central ou até para
por em causa a própria existência deste Estado: em todos os casos especial no Congo e na
Nigéria esses sentimentos autonomistas eram paralelamente explorados por grupos de classe
política dirigentes em luta pelo controlo do poder no Estado central.

Embora tais movimentos tenham abalado fortemente esses Estados e os tenham obrigado a
adoptar formas de organização territorial mais flexíveis, não deram origem a criação de novas
identidades politicas.

Primeiro para se tornar uma república independente, o segundo para se transformar no reino
pretensamente tradicional activamente apoiadas pelas firmas mineiras colónias, essas
secessões receberam também o apoio pressuroso da Bélgica antiga potência colonial e dos
interesses mineiros anglo-saxões no caso de Congo-Kinshasa (M’bokolo, 2009, p. 650).

3.1.Estabilidades das Fronteiras Coloniais

A experiencias da Somália confirmou esta estabilidade das fronteiras colónias fundada em


referência a identidade comum dos povos Somalis a experiencia da unidade estatal foi porem
um fracasso quando se tornaram independentes a Somália Italiana, e a Somalilândia Britânica
fundira-se em 1960, tendo adoptado como missão reunir no mesmo Estado todos os povos
Somalis do Chifre de África (M’bokolo, 2009, p. 651).

Portanto a bandeira nacional integrou a estrela de 5 pontas que representava os 5 países


Somalis: a Somália, a Somalilândia, Djibuti na altura coloniais francesa o norte do Quénia, o
Ogaden, território Etíope. Não só a jovem república não conseguiu recuperar o norte do
Quénia e o Ogaden, apesar das custosas operações militares que levou a cabo, mais a sua
integridade foi posta em causa por uma dura guerra civil em que opuseram os clãs Somalis:
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1991 antiga Somalilândia declarou unilateralmente a independência restaurando de facto a


divisão territorial anterior a 1960.

Raras foram no fim de contas as situações em que suprimiram efectivamente as fronteiras


colónias no processo de integração. Antigas colónias Alemãs, os Camarões e Togo, haviam
sido partilhadas no fim da Primeira Guerra Mundial entre a França e o Reino Unido: ao
acender a Soberania, os Camarões e Togo franceses reivindicaram as partes do seu território
que havia sido anexada a Nigéria e Gold Coast (Gana), respectivamente. Mais não
conseguiram reconstruir os antigos territórios Alemãs. Após referendo só uma parte do Togo
Britânico e uma parte do Camarões Britânico aceitaram a integração (M’bokolo, 2009, p.
652).

Segundo M’bokolo, (2009) a construção nacional foi com o desenvolvimento, o estribilho


mais em vogo na África das independências. Em todos os países pusera-se em acção as
práticas mais diversas, em especial no domínio cultural, no ensino, e a nível dos símbolos
(bandeiras, hinos e etc.), para conferir a maior visibilidade a nação nascente. O exclusivismo
nacional insere-se neste processo. Mal foram reconhecidos no plano internacional, os novos
Estados começaram a suscitar litígios entre si. Assim surgiram conflitos aproposito das
populações repartidas pelas fronteiras coloniais ou de territórios fronteiriços considerados
ricos.

A questão do Sanwi, um território marfinense cuja a anexação ao Gana parecia ser desejada
por alguns dos seus chefes, após a Costa de Marfim de Felix Houphouet-Bigny ao Gana
Kwame Nkrunah, conflito igualmente vivo se verficou a propósito da pertença de Lété, uma
ilha desabitada no rio Niger , desputada pelo Daome e o Niger. O problema unificação dos
Ewe outro grupo fronteiriço gerou um antagonismo duradouro entre o Gana e o Togo.
Incapaz de resolver o seu litígio relativamente ao território de Agacher, com um subsolo rico
em mineiras, o Mali e o Alto Volta tiveram que recorrer em 1983, ao Tribunal Internacional
de Justiça (M’bokolo, 2009, p. 653).

4.A Experiência do Pluralismo Político

Ao cederem a soberania os Estados Africanos conservaram o pluralismo dos partidos


políticos nascidos durante a última fase da colonização: obrigado a recuar perante o ascenso
dos movimentos independentistas, os poderes coloniais foram obrigados a liberalizar a vida
política, embora, simultaneamente se mostra-se suficiente a hábeis para dividir e enfraquecer
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estes movimentos suscitando a multiplicação dos partidos. Facto, perante poderes coloniais
material e administrativamente mais fortes e no quadro de territórios nos quais as filiações
particularistas regionais, religiosas e étnicas, ameaçavam levar a melhor sobre os sentimentos
de pertença nacional, os grupos políticos independentistas procuraram em todos os territórios
congregar a maioria ou até a totalidade dos cidadãos, como mostra a frequência da palavra
como União, movimento nacional povo nos nomes dos partidos dessa época.
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5.Conclusão

Conclui-se que a Construção de Estados Demográficos em África, percorreu caminhos e


desde a colonização facto que é explicado no legado colonial exemplo disso a herança das
fronteiras, e a contribuição dos povos africanos na sua aspiração de se afirmarem como
Estados formados e reconhecidos, aliando isso os vários conflitos e referendos realizados em
certas partes da África, que espelhou a vontade do povo da mesma etnia, que mostrava a
vontade de unir-se em certas ocasiões houve consenso e nas outra não devido aos interesse
económico que cada região apresentava durante a formação dos Estados demográficos.
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6.Referenciais Bibliográficas

M’BOKOLO, Elikia. África Negra: História e Civilização Tomo I (até o século XVIII).
EDUFA, Casa das Áfricas: Bahia, 2003, p 649-653.

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