EMBRIOLOGIA OCULAR
GUIA I
Resumo
Este guia tem como objetivo apresentar os conceitos básicos sobre um tema
específico, baseia-se nas referências citadas e não pode ser copiada.
Estuda o desenvolvimento embrionário: Folhas blastodérmicas, origem embrionária de cada uma das
estruturas oculares. Órbita: Origem embrionária, definição, anatomia macroscópica, anatomia
microscópica, relacionamentos anatômicos. Circulação e inervação ocular: Circulação arterial,
Ementa: circulação venosa, controle da circulação. Nervos ou pares craniais: Origem real, origem aparente,
funções somáticas e viscerais, avaliação clínica. Se define e descreve a origem embrionária,
anatomia macroscópica, anatomia microscópica e relacionamentos anatômicos das pálpebras,
sistema lacrimal e de drenagem, músculos extraoculares.
Gerar o conhecimento embriológico dos eventos que se desenrolam na concepção, para um melhor
entendimento, primeiro descrerem-se de maneira sucinta, a parte geral da embriologia, isto é, a
embriogênese, para depois descrever-se detalhadamente a relacionada com o órgão visual e seus
órgãos acessórios.
Descrevem-se a órbita e as estruturas acessórias do olho, que, por sua importância dentro da
Objetivos: dinâmica da visão, enfocam-se, separadamente com ênfase na à morfofuncionalidade dos diferentes
elementos.
Descrever a vascularização e a inervação e sua importância na clínica ocular.
Apresentar uma disposição da anatomia descritiva, onde se aborda o olho nos seus aspectos
anatômicos e histofisiológicos, dentro da mais pura teoria morfológica aplicada, isto é, onde se
relatam os eventos principais com a função e sugerindo sua aplicação clínica.
1. DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO: 1
Folhas blastodérmicas, origem embrionária de cada uma das estruturas oculares.
2. ÓRBITA:
Origem embrionária, definição, anatomia macroscópica, anatomia microscópica, função,
relacionamentos anatômicos.
3. CIRCULAÇÃO E INERVAÇÃO OCULAR:
Circulação arterial, circulação venosa, controle da circulação.
Nervos ou pares craniais: Origem real, origem aparente, funções somáticas e viscerais, avaliação
clínica.
4. PÁLPEBRAS:
Definição, origem embrionária, anatomia macroscópica, anatomia microscópica, fisiologia, controle
supra - nuclear, anexos.
5. SISTEMA LACRIMAL E DE DRENAGEM:
Definição, origem embrionária, anatomia macroscópica, anatomia microscópica, fisiologia, controle
supra – nuclear.
Determinada por cada professor específico da disciplina. Esta pode ser:
Aula Magistral: É a exposição do conteúdo, com a participação ativa dos alunos, cujo conhecimento
deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida. O professor leva os estudantes a
questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do
confronto com a realidade. Deve favorecer a análise crítica, resultando na produção de novos
conhecimentos. Propõe a superação da passividade e imobilidade intelectual dos estudantes.
Estudo dirigido pontuado: É o ato de estudar sob a orientação e diretividade do professor, visando
sanar dificuldades específicas. Prevê atividades individuais, grupais, podendo ser socializadas: Leitura
Metodologia:
individual a partir de um roteiro (apostila, artigo científico) elaborado pelo professor; resolução de
questões e situações-problema, a partir do material estudado; no caso de grupos de entendimento,
debate sobre o tema estudado, permitindo à socialização dos conhecimentos, a discussão de
soluções, a reflexão e o posicionamento crítico dos estudantes ante a realidade vida.
Seminário: E um espaço em que as ideias devem germinar ou ser semeadas. Portanto, espaço onde
um grupo discuta ou debata temas ou problemas que são colocados em discussão.
Caso Clínico: É a análise minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita ser investigada e é
desafiadora para os envolvidos.
1. DANTAS, A. Anatomia funcional do olho e seus anexos. 2. Ed. Rio de janeiro: colina editora,
2002.
2. KAUFMAN, P; ALM, A; LEVIN, L; NILSSON, S; VER HOEVE, J; WU, S. Adler s Physiology of the
Eye. Editora: Saunders, Edição: 11º/2011 - 820 páginas.
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3. REMINGTON, L. Anatomia Clínica e Fisiologia do Sistema Visual. 3e, 2011.
Bibliografia complementar
Referências
4. ALBERSTONE, C. et al. Bases anatômicas do diagnóstico neurológico. Porto Alegre: Artmed,
2011. 600p.
5. GREENBERG, D. A.; AMINOFF, M. J.; SIMON, R. P. Neurologia clínica. 8. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2014. 488 p. (Lange).
6. SCHWARTZ, S. Geometrical and Visual optics. A clinical introduction. 2 ed. N.Y. McGraw-
Hill, 2013.
7. REMINGTON, L. Anatomia Clínica e Fisiologia do Sistema Visual. 3e, 2011.
A embriologia é um dos grupos da biologia que estuda os processos pelos quais os seres vivos
efetuam o seu desenvolvimento mantendo a perpetuação da espécie.
A ontogênese é o estudo das transformações por que passa um ser vivo para completar sua
evolução em desenvolvimento normal.
A filogênese é o estudo das transformações por que passam grupos ou indivíduos que,
reunidos, constituem o ramo do reino animal. Demonstra em estudo comparado a evolução em grupos
de seres.
A embriologia geral estuda o período pré-natal, o desenvolvimento de o novo ser, fixando-se,
principalmente, nos primeiros períodos embrionários.
1.2.1 Gametogênese
1.2.2 Meiose
1.2.3 Espermatogênese
1.2.4 Ovogênese
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Fig. 1.5. Fotomicrografia de um ovócito primário.
Fonte: (MOORE, 2011).
1.2.5 Fecundação
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O zigoto em divisão é empurrado pela trompa de Falópio. Até mais ou menos quatro dias após
a fecundação, o zigoto tem aproximadamente 100 células e é chamado de blástula ou blastocisto.
Quando a blástula chega à parede interna do útero, flutua por uns dois dias e finalmente implanta-se
na parede uterina até o sexto dia após a fecundação. Agora que está nesta posição, ele libera
gonadotrofina coriônica, que sinaliza que uma gravidez se inicia.
A blástula continua a se desenvolver no útero por nove meses. Conforme o bebê vai crescendo,
o útero estica até o tamanho de uma bola de basquete.
Se a mulher estiver fora do período fértil os espermatozóides geralmente não têm qualquer
possibilidade de entrar sequer no útero, visto existir um muco cervical muito rico em fibras que
impossibilita a entrada de espermatozóides. Mas se ela se encontrar no período fértil o colo do útero
para além de se encontrar mais aberto vai conter um muco cervical mais fluido e com a rede de fibras
mais aberta permitindo que os espermatozóides entrem (cerca de 1% dos espermatozóides contidos
no ejaculado) estes dirigem-se para as trompas ao encontro do oócito II, ocorrendo mais tarde a fusão
de um deles com o oócito II após ter conseguido atravessar a zona pelúcida, mal isto acontece as
células foliculares glandulares que envolvem o oócito II retraem-se e o oócito II completa a Divisão II
da Meiose. Ao mesmo tempo liberta-se o conteúdo dos grânulos corticais formando a membrana de
fecundação que não vai permitir a entrada de mais espermatozóides.
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Fig. 1,9. Resumo do ciclo ovariano, fecundação e desenvolvimento durante a primeira semana.
Fonte: (MOORE, 2013).
Entende-se por clivagem do zigoto o processo de sucessivas divisões mitóticas, que resultam
em um rápido aumento de células. O zigoto primeiramente se divide em duas células, chamadas de
blastômeros, e estes se dividem em quatro blastômeros, estes quatro se dividem em oito e assim
sucessivamente. Estas divisões ocorrem enquanto o zigoto atravessa a tuba uterina, em direção ao
útero, e geralmente iniciam 30 horas após a fertilização. As repetidas divisões formam uma esfera
compacta de células, denominada mórula.
Aproximadamente quatro dias após a fertilização, a mórula penetra no útero, e nesse estágio
surgem espaços entre os blastômeros, que são preenchidos por líquidos provenientes da cavidade
uterina. Com o aumento de líquido, as células são divididas em duas camadas, uma camada interna
(ou embrioblasto) e uma camada externa (ou trofoblasto). Logo os espaços se fundem, e dão origem a
uma só cavidade, denominada cavidade blastocística. A partir deste momento, o concepto passa a ser
chamado de
Blastocisto (fig. 1,10).
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Fig. 1,10. Acontecimentos durante a clivagem, estagio em embrioes humanos.
Fonte: (CARLSON, 2013).
1.3.1 Blastulação
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O blastócito relaciona-se com a fase da blástula, de modo que sua cavidade corresponde à
blastocele. Apresenta-se formado por duas porções: o trofoblasto, representado por uma camada
periférica de células achatadas; e o embrioblasto (ou massa celular interna), constituído pelo conjunto
de células que fica no polo embrionário. O transito pela tuba uterina leva 3 a 4 dias, e ao redor do sexo
dia de desenvolvimento, o blastócito, através de seu polo embrionário, cola-se a mucosa uterina,
iniciando-se a implantação. Na espécie humana, o desenvolvimento embrionário processa-se na
espessura da mucosa uterina, de maneira a não ficar o embrião em contato com a luz do órgão. Diz-se
então que a implantação é do tipo intersticial.
As partes que compõem o blastócito têm destinos diferentes e apresentam, por tanto,
desenvolvimento diverso. A massa celular interna ou embrioblasto origina o embrião propriamente
dito, enquanto o trofoblasto é responsável pela formação da parte fetal da placenta.
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1.3.2 Gastrulação
A gástrula é formada logo após a blástula e pode ser formada por processos diferentes.
Durante a segunda semana do desenvolvimento, as células que originalmente constituíam a
massa celular interna do blastócito organizam-se em duas camadas, ectoderma e endoderma, tendo
o conjunto uma forma circular (disco germinativo). O ectoderma constitui o assoalho da cavidade
amniótica, enquanto o endoderma forma o teto do saco vitelino.
A gastrulação inicia-se aos 13 dias de desenvolvimento. E uma etapa crítica da embriogênese 17
e caracteriza-se pela ocorrência de movimentos celulares pronunciados, levando a formação do
terceiro folheto germinativo, o mesoderma. Este é chamado de mesoderma intra-embrionário, em
contraposição ao mesoderma extraembrionário.
Durante a gastrulação, as células do ectoderma proliferam-se ativamente e migram para a
linha media da metade caudal do disco germinativo. Nesta região, progredindo da porção caudal para
a porção cefálica, forma-se a linha primitiva. Esta é representada por uma estreita faixa, onde ocorre
o acumulo de células que migraram.
Através da linha primitiva, as células sofrem agora um processo de invaginação, insinuando-se
entre o ectoderma e o endoderma, surgindo o terceiro folheto germinativo, ou mesoderma intra-
embrionário. A invaginação, através da linha primitiva é levada à formação de um sulco, conhecido
como sulco primitivo.
Na extremidade cefálica da linha primitiva, forma-se um espessamento nodular, denominado
nó de Hensen. Este, como a linha primitiva, também constitui uma área de invaginação das células do
ectoderma. Entretanto, as células que por ali se invaginam formam uma estrutura cordal, o processo
notocordal, que se insinua entre o ectoderma e o endoderma, estende-se até a placa précordal.
O processo de invaginação na região do nó de Hensen leva à formação de uma pequena
reentrância, a fosseta primitiva. Posteriormente, a face ventral do processo notocordal funde-se com
o endoderma subjacente, estabelecendo-se assim, uma comunicação, o canal neuroentérico, entre a
cavidade amniótica e a luz do saco vitelino, através da fosseta primitiva. Esta situação modifica-se
rapidamente, pois o processo notocordal separa-se do endoderma, assumindo agora a forma de um
cordão maciço, o chamado notocórdio definitivo.
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a) Epitélio da pele (epiderme) e seus derivados (cabelos, unhas, células epiteliais das glândulas
sebáceas, sudoríparas e mamarias).
b) Epitélio de revestimento da porção anterior da cavidade bucal e suas glândulas, das cavidades
nasais e dos seios paranasais.
c) Epitélio de revestimento das porções terminais dos aparelhos digestivo, genital e urinário.
d) Órgãos de esmalte dos dentes.
e) Bolsa de Rathke, que dará origem a porção anterior da hipófise.
f) Todo o sistema nervoso central, com exceção da dura-máter, aracnóide, pia-máter, vasos e
micróglia.
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1.3.3.2 Contribuições das células das cristas neurais para os tecidos não oculares
1. Estruturas cefálicas:
a) Cartilagens (exceto epiglote).
b) Ossos: processo estiloide, osso hioide.
c) Ligamentos: estilo hióide, anterior do martelo, esfenomandibular.
A. Sistema nervoso:
a) Células de Schwann.
b) Nervos autônomos e sensoriais periféricos.
c) Gânglio espinhal.
d) Gânglios dos nervos cranianos V, VII, IX e X.
e) Células paraganglionares (cromafínicas e não cromafínicas).
B. Pele:
a) Derme.
b) Melanóforos.
C. Sistema neuroendócrino:
a) Precursores amínicos.
b) Células C da tireoide.
c) Principais células da paratireoide (possivelmente).
d) Células neuroendócrinas dos tratos digestivo, urogenital e bronco pulmonar
(possivelmente).
São as seguintes:
Constitui a face ventral do disco germinativo e continua para fora, revestindo internamente o saco
vitelino. Deste folheto, derivam-se:
a) Epitélio de revestimento do tubo digestivo (com exceção do epitélio das extremidades bucal e
anal) e das glândulas oriundas do fígado, tireóide, paratireoide, timo e pâncreas.
b) Epitélio de revestimento e glândulas do aparelho respiratório, com exceção das cavidades
nasais.
c) Epitélio de revestimento do ouvido médio (incluído o epitélio interno do tímpano), das células
mastoides e da tuba auditiva.
d) Epitélio de revestimento da bexiga (com provável exceção do trígono), de parte da vagina, da
uretra feminina e da uretra masculina, justamente com as glândulas provenientes deste
epitélio.
O sistema nervoso (SN) se origina do folheto embrionário ectoderma. A formação inicia-se com
o espessamento desta, acima da notocorda, dando origem a placa neural; o desenvolvimento desta
placa é induzido pela notocorda e pela mesoderme. A placa neural torna-se mais espessa, adquire
sulco longitudinal (sulco neural) que se aprofunda formando a goteira neural. Os lábios da goteira
neural se fundem e formam o tubo neural. Em seguida, o ectoderma não diferenciado se fecha sobre
o tubo neural; quando encontra os lábios da goteira neural originam células que formam uma lâmina
longitudinal situada dorsolateralmente ao tubo neural denominada cristal neural. O tubo neural dá
origem ao sistema nervoso central (SNC), enquanto a crista origina o sistema nervoso (SNP).
O calibre do tubo neural não é uniforme. Na parte cranial, são observadas inicialmente, três
dilatações; são as chamadas vesículas encefálicas primordiais, são elas: prosencéfalo, mesencéfalo e
rombencéfalo. O prosencéfalo originará o telencéfalo e o diencéfalo. O mesencéfalo não sofrerá
modificações. E, por fim, o rombencéfalo originará o metencéfalo e o mielencéfalo. O metencéfalo
dará origem à ponte e ao cerebelo e o mielencéfalo dará origem à medula oblonga (bulbo). A medula
oblonga, ponte e o mesencéfalo formam o tronco encefálico, estrutura responsável pela união do
encéfalo a medula espinhal.
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1.4.4 Telencéfalo
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Fig. 1,17. Esquema das vesículas cefálicas.
Fonte: (MOORE, 2000)
1.4.5 Faces
Lobo frontal: observar neste lobo o sulco pré-central dividido em dois segmentos: o sulco
frontal superior e o sulco frontal inferior. Localizar: o giro pré-central, o giro frontal superior, o giro
frontal médio e o giro frontal inferior; neste último, observar: ramo anterior e ascendente do sulco
lateral, que é dividido em orbital, triangular e opercular. É importante ressaltar que este giro no
hemisfério cerebral esquerdo é chamado de giro de Broca.
Lobo temporal: observar: o sulco temporal superior (porção terminal e ascendente), o sulco
temporal inferior e sulco occípitotemporal. Notar: o giro temporal superior, o giro temporal médio, o
giro temporal inferior e os giros temporais transversos; dentro dos giros temporais transversos
destacar o giro temporal transverso anterior.
Lobo parietal: observar o sulco pós-central e seus dois segmentos, e sulco intraparietal (separa
lóbulo parietal superior do inferior). Delimitar o giro pós-central, supra marginal e angular.
Lobo occipital: pequeno na face súperolateral. Apresenta sulcos e giros inconstantes e
irregulares.
Lobo insular: a ínsula está no fundo de uma ampla fossa, abaixo dos lábios do sulco lateral. É
recoberta pelos lobos frontal, temporal e parietal. Tem forma cônica; o ápice (límen da ínsula) é para
baixo e para frente. Observar os sulcos circular e central da ínsula e os giros curtos e longos da ínsula.
Face medial
É importante que seja destacado o sulco lateral (de Sylvius) e seus ramos ascendente anterior
e posterior e o sulco central, ladeado pelo giro central e pós-central. Os sulcos promovem a delimitação
em lobos.
Substâncias branca e cinzenta
Núcleos da base
Os núcleos da base são: claustrum, corpo amigdaloide, núcleo caudado, lentiforme (dividido
em globo pálido e putâmen), globo pálido, núcleo basal de Meynert, núcleo accumbens, substância
negra, subtálamo. O núcleo caudado putâmen e o globo pálido constituem o corpo estriado.
O núcleo de accumbens integra o corpo estriado ventral.
Núcleo caudado: massa volumosa de substância cinzenta. Observar: cabeça do núcleo
caudado, corpo do núcleo caudado e núcleo caudado;
Núcleo lentiforme: forma e tamanho de uma castanha. Situa-se profundamente no interior do
hemisfério; é separado do núcleo caudado e do tálamo pela cápsula interna. Relaciona-se com a ínsula,
sendo separado desta pela substância branca e claustrum. É dividido em putâmen e globo pálido pela
lâmina medular lateral. O putâmen é lateral, maior e se dispõe medialmente. O globo pálido é dividido
em parte externa e interna pela lâmina medular medial;
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Fig. 1,18. Esquema da superfície medial do hemisfério cerebral direito em desenvolvimento mostrando o
desenvolvimento do ventrículo lateral, fissura coroide e corpo estriado.
Fonte: (MOORE, 2013).
Claustrum: formado por delgada substância cinzenta localizada entre o córtex da ínsula e
núcleo lentiforme; separa-se deste pela cápsula extrema. É importante ressaltar que a separação entre
claustrum e núcleo lentiforme é feita pela cápsula externa;
Corpo amigdaloide: massa esferoide de sustância cinzenta situada no polo temporal. Faz parte do
sistema límbico;
Núcleo accumbens: massa cinzenta localizada entre putâmen e cabeça do núcleo caudado;
essa região é chamada também de corpo estriado ventral;
Núcleo basal de Meynert: localizado entre a substância perfurada anterior e o globo pálido; este local
também é chamado de substância inominata.
Corpo estriado: Divide-se em: neo-estriado (putâmen e núcleo caudado) e paleo-estriado
(globo pálido). O corpo estriado ventral é constituído de extensões ventrais da região neo-estriada e
da páleo-estriada.
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Fig. 1,19. Esquema das vistas laterais dos hemisférios cerebrais, diencéfalo e tronco encefálico mostrando
estágios sucessivos no desenvolvimento dos sulcos e giros no córtex cerebral.
Fonte: (MOORE et al, 2013).
O hipotálamo contém centros olfativos e é o principal centro de regulação dos órgãos internos.
O hipotálamo liga os sistemas nervoso e endócrino. Regula apetite, ingestão de água, resposta
emocional e sexual, temperatura corpórea nos mamíferos; leva impulsos para centros bulbares e da
medula espinal que regulam atividades como os batimentos cardíacos, respiração e a digestão.
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TEMA: NEURODESENVOLVIMENTO
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! BOA PESQUISA!
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Fig. 2,1. Diagrama de fluxo explicando os eventos mais importantes no desenvolvimento ocular.
Fonte: (CARLSON, 2013).
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Logo que o neuroblasto aparece, ele de modo ligeiro sofre modificações. A placa neural se
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infiltra no embrião formando a goteira neural, que isola o resto do ectoblasto tornando-se o tubo
neural. O fechamento do tubo neural inicia aproximadamente no 21° dia, na região media do embrião.
Progressivamente, o tubo vai sendo isolado ficando aberto somente atrás e na frente formando o
neuroporo posterior e anterior, o anterior se fecha no 26° dia e o posterior no 28°. O não fechamento
tem como resultado a anencefalia. Quando há o fechamento do tubo neural, o ectoblasto de superfície
fecha-se novamente em cima do tubo neural se transformando no epiblasto, que será depois a pele.
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A formação do segmento anterior é realizada pela invasão de células derivadas da crista neural
na área entre o ectoderma superficial. Após há a evolução para epitélio corneano e a vesícula
cristaliniana, os quais se separam em seguida. O estágio inicial correspondente à invasão celular da
crista neural é responsável pela formação do endotélio corneano, a segunda fase pelo
desenvolvimento do estroma e no estágio final ocorre à formação do estroma da íris. O ângulo
camerular é constituído pela condensação residual do mesênquima na borda anterior do cálice óptico.
A estrutura do desenvolvimento desta ainda é motivo de questionamento, mas, porém, envolve
padrões de migração celular originadas da crista neural e alterações subsequentes em suas estruturas
ao invés de clivagem do tecido do mesoderma, como era conhecido antes.
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Fig. 2,8: Corte histológico: Este corte mostra de frente para trás, o esboço das pálpebras (1), da córnea (2), da
câmara anterior (3) e do cristalino (4).
Fig. 2,9: Corte histológico: Pode-se ver a córnea (1), a zona do ângulo iridocorneano (+), o cristalino (2), a íris (3),
o esboço dos processos ciliares (4) e a lâmina iridopupilar.
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Fig. 2,10: Ângulo iridocorneano: De frente para trás: córnea (1), ângulo (x), íris (3) e corpo ciliar (4).
Fig. 2,11: Lâmina iridopupilar: Detalhes da Lâmina (1), vista da camada anterior do cristalino (+).
Fonte: (DE MEUX, 2007).
Portanto a córnea é formada na frente e atrás pelo ectoblasto – epitélio corneano, que
progressivamente se organizará e se estratificará em duas camadas: o estroma e o endotélio, que são
derivados mesoblásticos.
Devido ao crescimento corneano, o endotélio estende-se em uma camada unicelular,
diminuindo seu número de células. No quarto mês, a membrana de Bowman se apresente entre o
epitélio e o estroma, já a membrana de Descemet, na oitava semana.
A terceira onda mesoblástica constitui a lâmina iridopupilar que recobre a face anterior do
cristalino. Divide-se em duas camadas: uma rica em células (periférica), que se torna o estroma
iridiano, e outra central, delgada e pobre de células, corresponde à membrana pupilar. No estroma
iridiano que está por vir, o vaso anular dá várias ramificações, que colonizam a lamina iridopupilar
resultando na túnica vascular anterior do cristalino. O cristalino é envolvido na frente e atrás por vasos
que cominavam entre si e com as futuras artérias ciliares longas posteriores, mediana e lateral. Dessa
maneira, desde o terceiro mês, o círculo iriniano se forma. A membrana pupilar, a partir do quarto
mês, inicia a reabsorção. No quinto mês, a túnica vascular anterior do cristalino desaparece, e no
sétimo mês, a membrana pupilar decresce extremamente, liberando a pupila, com o desaparecimento
simultâneo das artérias vasculares centrais. A última restante torna-se o pequeno círculo arterial da
íris.
No terceiro mês, o contorno anterior da cúpula óptica instala-se entre o mesênquima iridiano
e o cristalino. O neuroblasto contém dois folhetos, um externo pigmentado e o interno sem pigmento,
e como o interno se desenvolve mais rápido e evertendo depois. Devido a isso, a camada pigmentada
2.1.2.2 Cristalino
Logo que a vesícula óptica (cristalino) se livra da borda do cálice óptico após seis semanas, as
células da parede posterior alongam-se, invadindo a cavidade vazia e finalmente a perfazem no estágio
de sete semanas. Em volta da fase das seis semanas, uma cápsula hialina é produzida pelas células do
cristalino. Fibras subsidiárias cristalinianas se alongam inicialmente da região equatorial e
desenvolvem-se no sentido inferior sobre a cápsula e para frente sob o epitélio subcapsular. Este se
mantém como uma camada de células de epitélio cúbico simples. As fibras com o intuito de
desenvolver as suturas do cristalino – Y na posição vertical e outro Y posicionado invertidamente, que
estão totalmente formadas no sétimo mês de evolução do embrião. O crescimento e a propagação das 42
fibras subsidiárias do cristalino têm contínuo desenvolvimento decrescente durante a vida, mas, o
cristalino continua numa taxa lenta e crescente, comprimindo as fibras deste.
A segunda estrutura que se origina do ectoblasto é o cristalino, porém, ele não deriva do
neuroblasto, mas do epiblasto de superfície, fato demonstrado no esboço 2,11.
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Quando entra em contato com a vesícula óptica, o epiblasto de superfície fica mais espesso
formando o placóide óptico. Este aparece desde o 27° dia, invaginando-se de fora para dentro, e forma
então a vesícula, isolando o epiblasto de superfície, em frente à borda anterior da cúpula óptica. Por
volta do 40° dia, é formada a parede posterior da vesícula, que sofrem um alongamento, preenchendo
a cavidade central. Estas se tornam as fibras primitivas do cristalino, que no futuro será a o núcleo
embrionário. As fibras secundárias aparecem na oitava semana, que resultam de células encontradas
no equador da vesícula e formam uma película – o vértice, à frente da borda anterior da cúpula óptica
(ver figuras 2.9). As fibras secundárias constituem as suturas, em forma de “Y” na parte anterior do
cristalino, e de “Y” invertido em sua parte posterior.
Desde há sexta semana o cristalino é envolvido por sua cápsula (fig. 2,12 e 2,13). A partir do
quarto mês, as proteínas peculiares do cristalino, são identificáveis e não são reconhecidas pelo
sistema imunológico, daí a possibilidade de reação autoimune. O desenvolvimento do cristalino pela
adjunção de fibras novas continua até os 20 anos. A opacificação das fibras é causada por catarata
congênita, uni ou bilateral.
A parte externa do cálice óptico se mantém como uma camada e constitui o epitélio pigmentar.
A coloração deste inicia no período de cinco semanas. A produção da camada interna de Bruch
acontece próximo do estágio de seis semanas. A limitante interna sofre uma diferenciação em relação
às outras camadas. Fato que ocorre lentamente durante a gestação. Durante o sétimo mês, a nuclear
externa – constituída pelos núcleos dos fotorreceptores, demonstra-se, juntamente das células
ganglionares, bipolares e fibras nervosas. Com relação a área macular o espaço restante é menos
espesso até o oitavo mês. Até os seis meses pós-natais, a anatomia macular, são se desenvolve
completamente.
A primeira estrutura ocular que se apresenta é o esboço da retina (18° ao 20° dia). Isto ocorre
como uma evaginação do tubo neural, resultado do prosencéfalo, ou seja: a vesícula óptica (ver fig. 45
2.15). Quando há a divisão do prosencéfalo, esta fica ligada ao diencéfalo pelo pedículo óptico, que
futuramente será o nervo óptico. A vesícula e o pedículo são órgãos em torno de uma cavidade que se
comunica com a ependimária do diencéfalo. O aparecimento dessa evaginação é induzido pela placa
cordal. Certamente, a elevação da pressão do liquido ependimário depois do fechamento do
neuroporo representa um papel importante.
As vesículas se dirigem para frente, se contatando com o epiblasto de superfície, que se
modifica, ficando mais espesso e forma o placóide óptico. Logo após, a vesícula óptica invagina-se
sobre si mesma, o que origina uma estrutura de dois folhetos, interno e externo, divididos por uma
cavidade que é ligada com a ependimária, correspondendo ao cálice óptico (ver figuras...). Tal
invaginação começa no fim da quarta semana e se faz de dentro para fora e de baixo para cima, em
volta de uma fissura embrionária, local onde penetra na cúpula a artéria hialóide, que futuramente se
tornara a artéria central retiniana. Os dois folhetos em seguida se multiplicam e se estendem,
tornando-se o epitélio pigmentário da retina. O folheto interno desenvolve-se muito mais e forma a
retina neurosensorial (ver figuras 2.15 e 2.16). As células ganglionares, que aparecem primeiro,
emitem axônios que colonizam o pedúnculo óptico transformando-o em nervo óptico. Por último
(terceiro mês), os fotorreceptores se tornam distintos, primeiro na parte posterior, depois na periferia.
A área encovada forma-se a partir do quarto mês, e a distinção continua após o nascimento.
A parte anterior do folheto interno é fina, que se torna o epitélio do corpo ciliar e, mais a
frente, o epitélio posterior da íris. A retina se fixa no nível da ora serrata. A área entre os dois folhetos
decresce gradualmente e torna-se virtual em oposição à retina e ao epitélio pigmentário.
A fissura embrionária começa (a partir da sexta semana) a se fechar, inicialmente em sua parte
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mediana, depois à frente e a trás e completando o fechamento na sétima semana. Entretanto, a artéria
hialóide é aderida no futuro nervo óptico. A retina é derivada do tubo neural, portanto, um tecido
nervoso, e suas células são neurônios, capazes de transmitir estímulos nervosos.
O nervo óptico é constituído pelo pedículo óptico, com uma cavidade que se comunica com o
futuro terceiro ventrículo. A transformação do nervo óptico é realizada pela colonização do pedículo
feita pelos axônios das ganglionares do folheto interno da cúpula óptica. Os axônios das células
ganglionares, ao conquistarem a futura papila, isolam o tecido retiniano em volta da artéria hialóidea
(papila epitelial de Bergmeister). A papila, a partir do terceiro mês, começa a necrosar causando seu
desaparecimento. A partir do terceiro mês a lamina crivosa aparece. O quiasma óptico rudimentar é
formado pelos dois nervos ópticos desde a oitava semana. Somente no sétimo mês acontece a
mielinização. As meninges ópticas, na décima quarta semana, formam três camadas: pia-máter,
aracnóide e dura-máter.
47
2.1.2.5 Vítreo
De acordo com Vaughan, Asbury e Riordan-Eva (2011), a formação vítrea acontece em três
etapas:
Primeira etapa: ocorre durante o estágio de três a seis semanas. Próximo a fase de quatro
semanas e meio, é formada as fibrilas do vítreo primário derivadas das células mesênquimais e
fibroblásticas também originadas do mesênquima na borda do cálice óptico ou aliadas ao sistema
vascular hialóide, simultaneamente com uma pequena atribuição embrionária do cristalino e das
camadas internas da vesícula óptica. Finalmente, o vítreo primário encontra-se atrás do polo posterior
do cristalino, com ligação com os detritos dos canais hialóides.
Segunda etapa: acontece entre o estágio de seis a dez semanas. As fibrilas e os hialócitos do
vítreo secundário são derivados do vítreo primário vascular. Antes a adesão do vítreo secundário com
a limitante interna estabelece o primeiro estágio do desenvolvimento da base do vítreo. É
desenvolvido pelo sistema hialóide um conjunto de vasos no vítreo.
Terceira etapa: ocorre por volta das 10 semanas. O feixe marginal de Drualt está em formação
e consiste em condensações fibrilares do vítreo que se estendem do cálice óptico ao equador da lente.
O sistema hialóide se atrofia completamente neste estágio.
Tardiamente, o vítreo primário se apresenta (a partir da quinta semana), e é constituído pelo
mesoblasto, penetrando na cúpula óptica pela fissura embrionária ao longo da artéria hialóide,
preenchendo o interior da cápsula até a parte posterior da vesícula cristaliniana. Através da junção
desse elemento mesoblástico a um componente ectoblástico, constituído por fibrilas resultantes da
48
O eixo axial ocular aumenta regularmente a partir da 18ª semana intrauterina. No período
natal, ele tem aproximadamente 16,2 mm e ainda aumentará durante os primeiros anos de vida, até
chegar num comprimento médio de 2,2 cm³.
A córnea tem média de diâmetro correspondente a 10 mm e uma espessura central
aproximadamente de 0,581 mm. Contudo, há uma relação entre o comprimento axial ocular, o
diâmetro corneano e o diâmetro orbital.
O diâmetro pupilar é próximo de 3,8 mm. Uma anisocoria, inferior a 1 mm, é frequente.
A estrutura que menos esta desenvolvida no período natal é a fóvea, que se diferencia
progressivamente até os 45 meses.
O nervo óptico, nesta época, mede 24 mm de comprimento por 2 mm de diâmetro. A completa
mielinização das fibras acontece com 1 ano.
No período natal, a visão não está completamente desenvolvida, a visão monocular vai se
desenvolver até a idade de 5 anos. A maturação das estruturas oculares vai determinar a evolução de
suas qualidades funcionais. O desenvolvimento é mais demarcado no que diz respeito a visão central
ligada a maturação macular.
A anatomia madura e óptica ocular determina a formação de uma imagem nítida sobre a fóvea
e a transformação de estímulos luminosos em sinais elétricos e, após sensoriais.
Devido ao comprimento axial médio ocular do recém-nascido, o que corresponde a uma
hipermetropia de 20 D. Um sistema óptico positivo muito forte é necessário para compensar o
comprimento axial, com a finalidade de formar uma imagem nítida sobre a fóvea. A hipermetropia é
parcialmente compensada pela córnea, por ter potência de 55 D no nascimento e decresce para 43 na
idade adulta. O poder do cristalino (não acomodado) seria superior em relação à capacidade do adulto.
Entretanto, apesar de contar com um sistema convergente mais forte, o recém-nascido apresenta uma
ligeira hipermetropia, próxima de 2 D.
Concomitantemente, uma imagem nítida formada sobre a fóvea, coopera no desenvolvimento
retiniano (ainda mais em relação à mácula).
Há uma variabilidade de indicadores de imaturidade retiniana no nascimento. No recém-
nascido não há a depressão fóvea. A densidade dos cones da região macular é menor, e o segmento
do cone é muito mais curto que no adulto. Esses dois parâmetros. Esses dois parâmetros limitam a
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maturação funcional.
A avaliação da função visual é difícil de realizar. As distintas técnicas estimam o poder
separador do bebê, o que não possibilita uma precisa medida comparada com a acuidade visual que
se baseia no reconhecimento do optotipo.
A percepção das distintas cores começa por volta do 2° mês e continua a se desenvolver até o
início da adolescência. A evolução da sensibilidade ao contraste é lente. Anteriormente a quinta
semana, a criança não compreende os contrastes inferiores a 20% e a percepção dos contrastes não
chega a ter o nível do adulto antes da adolescência.
Os resultados da percepção de movimentos são mais ligeiros do que as outras funções visuais,
fato que ocorre aproximadamente na 14° ou 15° semana. O desenvolvimento do campo visual é
fundado nas técnicas de confrontação. A excentricidade tem evolução rápida, atingindo valores
próximos ao do adulto (tabela...), aos 6 meses 40° para o nasal e inferior, 50° no superior e aos 8 meses
80° para o temporal.
Em um embrião de trinta e nove dias, o epitélio está separado do endotélio por uma
lamina basal. Na sétima semana o mesênquima da periferia migra entre o epitélio e o
endotélio e torna-se o precursor do futuro estroma da córnea. O mesênquima
(fibroblastos) é disposto em quatro a cinco camadas incompletas com fibrilas
colágenas. No terceiro mês, o epitélio apresenta duas a três camadas de células e o
Córnea
estroma de 25 a 30 camadas de fibroblastos (ceratoblastos). Neste estágio pode-se
observar a membrana de Descemet entre o estroma e uma única camada de células
endoteliais. No quinto mês começa-se a observar as células aladas do epitélio e lâmina
de Bowman aparece sob a lamina basal. No sétimo mês a membrana de Descemet está
bem desenvolvida e podemos dizer que a córnea já está desenvolvida.
A base da estrutura da coróide é a sua vascularização. Em embriões de 7 a 12 mm, a
artéria oftálmica dorsal primitiva, seguindo um percurso diretamente lateral, dá a ideia
de terminar abruptamente por um plexo capilar no lado dorsal da vesícula óptica
(primeira representação da camada coriocapilar), não se observando a penetração de
qualquer de seus ramos na taça ou na ferida óptica. Entretanto observa-se à periferia,
no rebordo da vesícula e rodeando o cristalino em formação, um anel vascular que
recebe ramos daquele plexo e se comunica com um vaso de aparência sinusal, situado
Coróide
no interior da vesícula óptica. Este vaso, que representa agora mais claramente a artéria
hialóidea primitiva, comunica-se por sua vez através de canais plexiformes com a
porção mais proximal ou mediana da rede capilar que recobre a vesícula óptica e drena
para as veias multiformes do processo maxilar. Durante o segundo mês, a rede vascular
primitiva no mesênquima ao redor do epitélio pigmentado une-se com ramos arteriais
pequenos precursores das artérias ciliares curtas posteriores que se originam da
oftálmica como dois troncos juntos com as artérias ciliares longas posteriores. Estas
Atividade 2
Desenvolva um mapa conceitual e/ou mapa mental do tema selecionado em seu seminário.
Data de entrega 25 de setembro.
1) Carlson, B. Human Embryology and Developmental Biology: With STUDENT CONSULT Online
Access, 5e, 2014.
2) Dantas, A. Anatomia funcional do olho e seus anexos. 2. Ed. Rio de janeiro: colina editora,
2002.
5) Kanski, J; Bowlin, B. Kanski, Oftalmologia Clínica. Editora: Elsevier. Edição: 7ª/2012 - 920
páginas.
6) Kaufman,P; Alm, A; Levin, L; Nilsson, S; Ver Hoeve, J; Wu, S. Adler s Physiology of the Eye.
Editora: Saunders, Edição: 11º/2011 - 820 páginas.
8) Larry R, C. Netter's Atlas of Human Embryology: Updated Edition, 1e (Netter Basic Science).
Saunders Elsevier, 2012. 54
9) Lee, S; Prost, E; Crouch, E; Trovedi, R. Pediatric OphthalmologyEditora: Jaypee Import
Edição: 1ª/2011 - 848 páginas.
10) Moore, K; Persaud, M; Torchia. The Developing Human: Clinically Oriented Embryology with
Student Consult Online Access, 9th Edition. 2013.
11) Nelson,L. Pediatric Ophthalmology. Editora: Lippincott Williams & Wilkins. Edição:
1ª/2011 - 224 páginas.
14) Remington, Lee Ann. Clinical Anatomy and Physiology of the Visual System. 3e, 2011.
16) Schoenwolf, S; Bleyl , P; Brauer, BS; Francis-West,F. Larsen's Human Embryology: With
STUDENT CONSULT Online Access, 4e (Schoenwolf,Larsen's Human Embryology), 2011.
17) Riordan-Eva,P; Whitcher, J. Oftalmologia Geral de Vaughan & Asbury. Editora: Mcgraw Hill
Edição: 17ª/2011 - 480 páginas.