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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

CÓDIGO DE ÉTICA
DO TRE-PI
Aprovado pela Resolução TRE/PI nº 258, de 22.01.2013

Teresina - PI
2013
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

CÓDIGO DE ÉTICA
DO TRE-PI
(Aprovado pela Resolução TRE/PI nº 258, de 22.01.2013)

TERESINA – PIAUÍ
2013
© 2013 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

Praça Desembargador Edgar Nogueira, s/nº, Centro Cívico


64000-830 – Teresina – Piauí
Telefone: (86) 2107-9700
Fax: (86) 2107-9782
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Organização
Secretaria de Gestão de Pessoas

Normalização bibliográfica
Jovita Maria Gomes Oliveira

Capa e Projeto Gráfico


Breno Ponte de Brito

Impressão e encadernação
Seção de Comunicação e Reprografia

Tiragem: 500 exemplares. Disponibilizado também na Intranet e Internet do TRE-PI para


consulta e download.

É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação


desde que citada a fonte, vedada a comercialização.

Brasil. Tribunal Regional Eleitoral (PI).


Código de ética dos servidores do TRE-PI: aprovado pela Resolução TRE/PI nº
258, de 22.01.2013 / Tribunal Regional Eleitoral do Piauí – Teresina: TRE-PI, 2013.
27 p.

Inclui índice alfabético remissivo.

1. Código de ética – Servidores da Justiça Eleitoral - Piauí. 2. Ética profissional. I.


Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. II. Título.

CDDir. 341.3361
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

PRESIDENTE
Des. Haroldo Oliveira Rehem

VICE-PRESIDENTE E CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL


Des. José Ribamar Oliveira

JUIZ FEDERAL
Dr. Sandro Helano Soares Santiago

JUÍZES DE DIREITO
Dr. João Gabriel Furtado Baptista
Dr. Jorge da Costa Veloso

JURISTAS
Dr. Agrimar Rodrigues de Araújo
Dr. Valter Ferreira de Alencar Pires Rebelo

PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL


Dr. Alexandre Assunção e Silva

MEMBROS SUPLENTES

DESEMBARGADORES
Des. Joaquim Dias de Santana Filho
Des. Sebastião Ribeiro Martins

JUIZ FEDERAL
Dr. Francisco Hélio Camelo Ferreira

JUÍZES DE DIREITO
Dr. Dioclécio Sousa da Silva
Dr. Samuel Mendes de Morais

JURISTAS
Dr. Luiz Gonzaga Soares Viana Filho
Dr. José de Acélio Correia

PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL


Dr. Kelston Pinheiro Lages
SECRETARIA DO TRE-PI

DIRETORA-GERAL
Bela. Silvani Maia Resende Santana

SECRETÁRIA JUDICIÁRIA
Bela. Hediane Lima Xavier

SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO, ORÇAMENTO E FINANÇAS


Bel. Sidnei Antunes Ribeiro

SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS


Bel. José Alves Siqueira Filho

SECRETÁRIO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


Bel. Anderson Cavalcanti de Lima
APRESENTAÇÃO

T emos a satisfação de apresentar o Código de Ética dos


Servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, aprovado
pela Resolução nº 258, de 22 de janeiro deste ano.

Com esta medida, são estabelecidos padrões de conduta e


comportamento que permitem à sociedade aferir a integridade e a lisura com que
os servidores desta Justiça Especializada desempenham suas funções, realizando
a missão deste Tribunal, consistente em garantir a legitimidade do processo
eleitoral e o livre exercício do direito de votar e ser votado, a fim de fortalecer a
democracia.

O componente ético deve estar presente em todas as ações


praticadas pelos agentes públicos, mas, no mais das vezes, essa presença decorre
de percepções subjetivas e imprecisas, porquanto não estão delineados, de forma
objetiva, os contornos desse elemento no planejamento, nas declarações e nas
ações de tais agentes.

Daí a importância do Código em tela, que aponta, pelo menos, os


parâmetros gerais de postura no serviço público, de modo que a dignidade, o
decoro, e eficácia e, sobretudo, a consciência dos princípios morais efetivamente
norteiem o agir de cada servidor deste Órgão Judicial.

Afinal, não basta a atenção aos ditames da lei, interpretada na sua


literalidade. É necessário observar o conteúdo ético de atuação do agente público,
pois nem tudo o que a lei permite a moral aprova (non omne quod licet honestum est).

Esperamos, com esta iniciativa, contribuir para o aprimoramento do


serviço público que prestamos a toda a sociedade.

Teresina-PI, março de 2013.

Haroldo Oliveira Rehem


Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí
SUMÁRIO

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................... 09


CAPÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E NORMAS DE CONDUTA ÉTICA ............................ 10
CAPÍTULO III – DA COMISSÃO PERMANENTE DE ÉTICA E SINDICÂNCIA ............. 16
CAPÍTULO IV – DOS PROCEDIMENTOS APURATÓRIOS ................................................. 18
CAPÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................ 19
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 9

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

RESOLUÇÃO Nº 258, DE 22 DE JANEIRO DE 2013

INSTITUI O CÓDIGO DE ÉTICA


DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL
REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ, no uso de


suas atribuições legais e regimentais,
Considerando que o servidor público deve prezar o elemento
ético de sua conduta,
Considerando que a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a
consciência dos princípios morais são primados maiores que devem
nortear o serviço público,
Considerando as regras contidas no art. 37, caput e § 4o da
Constituição Federal,
RESOLVE:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Código de Ética dos Servidores do


Tribunal Regional Eleitoral do Piauí.
§ 1º As normas contidas no presente Código aplicam-se aos
servidores efetivos do quadro do TRE/PI, aos ocupantes de cargo ou função
comissionada, aos removidos, cedidos, requisitados e a quaisquer
servidores lotados provisoriamente, inclusive os colaboradores, durante o
período em que estejam auxiliando nas atividades do órgão.
§ 2º O presente Código de Ética integrará todos os contratos de
estágio e de prestação de serviços, de forma a assegurar o alinhamento de
condutas destes agentes, durante a prestação contratual.
Art. 2º O Código de Ética tem por objetivo:
10 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

I – tornar explícitos os princípios e normas éticos que regem a


conduta dos servidores e a ação institucional;
II – preservar a imagem e reputação do servidor, cuja conduta
esteja de acordo com as normas estabelecidas neste Código;
III – reduzir a subjetividade das interpretações pessoais sobre
os princípios e normas éticos adotados no tribunal, facilitando a
compatibilização dos valores individuais de cada servidor com os valores
da instituição;
IV – oferecer, por meio da Comissão Permanente de Ética e
Sindicância Investigativa, criada com o objetivo de implementar e gerir o
presente Código, uma instância de natureza consultiva e investigativa,
destinada a possibilitar o prévio e pronto esclarecimento de dúvidas quanto
à correção ética de condutas específicas, bem como apurar irregularidades
por meio de sindicância investigatória.
V – estabelecer, na forma da lei, regras básicas relativas aos
conflitos de interesses e restrições às atividades profissionais posteriores
ao exercício do cargo.
VI – contribuir para transformar a Visão, a Missão, os Objetivos
e os Valores Institucionais do Tribunal em atitudes, comportamentos,
regras de atuação e práticas organizacionais, orientados segundo elevado
padrão de conduta ético-profissional, para realizar melhor e em toda
amplitude a sua condição de órgão do Poder Judiciário, assegurando a
efetiva e regular gestão do processo eleitoral em benefício da sociedade.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E NORMAS DE CONDUTA ÉTICA

Seção I
Dos Princípios e Valores Fundamentais
Art. 3º Constituem-se premissas éticas fundamentais a serem
observadas pelos servidores do TRE/PI no exercício de seu cargo ou função:
I – a honestidade, a dignidade, o respeito e o decoro;
II – a legalidade, a impessoalidade, a moralidade e a
transparência;
III – a qualidade, a eficiência e a equidade dos serviços públicos;
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 11

IV- o interesse público, a preservação e a defesa do patrimônio


público;
V - o sigilo profissional;
VI – o aprimoramento profissional.
VII – a neutralidade político-partidária, religiosa e ideológica;
VIII – a integridade, a objetividade e a imparcialidade;

Seção II
Dos Direitos
Art. 4º É direito de todo servidor do TRE/PI:
I – trabalhar em ambiente adequado que preserve a sua
integridade física, moral e psicológica;
II – ser tratado com equidade nos sistemas de avaliação e
reconhecimento de desempenho individual, remuneração, promoção e
lotação, bem como ter acesso às informações a eles inerentes;
III – participar de atividades de capacitação e treinamento
necessários ao seu desenvolvimento profissional, custeadas ou facilitadas
pela Administração, respeitadas as limitações orçamentárias e financeiras;
IV – estabelecer interlocução livre com colegas e superiores,
podendo expor ideias, pensamentos e opiniões, inclusive para discutir
aspecto controverso em instrução processual;
V – ter respeitado, na forma da lei, o sigilo das informações de
ordem pessoal, que somente a ele digam respeito, inclusive médicas,
ficando restritas somente ao próprio servidor e aos responsáveis pela
guarda, manutenção e tratamento destas informações;
VI – ser cientificado, prévia e diretamente, sobre exoneração de
cargo em comissão ou dispensa de função comissionada, bem como de
alteração de sua lotação.

Seção III
Dos Deveres
Art. 5º São deveres dos servidores do TRE/PI:
I – resguardar, em sua conduta pessoal, a integridade, a honra e
a dignidade de sua função pública, agindo em harmonia com os
compromissos éticos assumidos neste Código e com os valores
institucionais;
12 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

II - desempenhar com zelo e eficácia, as atribuições do cargo ou


função que exerça;
III- tratar autoridade, colegas de trabalho, superiores,
subordinados e demais pessoas com quem se relacionar em função do
trabalho, com urbanidade, cortesia, respeito, educação e consideração,
abstendo-se de atos que caracterizem intimidação, hostilidade, ameaça ou
assédio moral ou sexual;
IV – tratar os usuários do serviço público com cortesia,
urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a condição e as
limitações de cada qual, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção
de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, orientação sexual, condição
física especial, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de
causar-lhes dano moral;
V – empenhar-se em seu desenvolvimento profissional,
mantendo-se atualizado quanto aos novos métodos, técnicas e normas
aplicáveis à sua área de atuação;
VI – declarar seu impedimento ou suspeição nas situações que
possam afetar o desempenho de suas funções com independência e
imparcialidade;
VII – denunciar pressões de superiores hierárquicos,
interessados ou outros que visem à obtenção de favores, benesses ou
vantagens indevidas em decorrência de ações ou omissões ilegais, imorais
ou antiéticas;
VIII – manter sob sigilo dados e informações de natureza
confidencial obtidos no exercício de suas atividades ou, ainda, de natureza
pessoal de colegas e subordinados que só a eles digam respeito, às quais,
porventura, tenha acesso em decorrência do exercício profissional,
informando à chefia imediata ou à autoridade responsável quando tomar
conhecimento de que assuntos sigilosos estejam ou venham a ser revelados;
IX – colaborar com as normas de fiscalização dos atos e
serviços;
X – manter-se afastado de quaisquer atividades que reduzam ou
denotem reduzir sua autonomia e independência profissional;
XI – disseminar no ambiente de trabalho informações e
conhecimentos obtidos em razão de treinamento ou de exercício
profissional e que possam contribuir para a eficiência dos trabalhos
realizados pelos demais servidores;
XII – prestar, no ato da posse, ou do exercício, compromisso de
comprometimento das normas de conduta ética;
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 13

XIII – observar, no exercício de seus misteres, a


responsabilidade social e ambiental, no primeiro caso, privilegiando, no
ambiente de trabalho, a adoção de práticas que favoreçam a inclusão social
e, no segundo, de práticas que combatam o desperdício de recursos
naturais e materiais e evitem danos ao meio ambiente.
XIV – proceder com honestidade, probidade e tempestividade,
escolhendo sempre, quando estiver diante de mais de uma opção legal, a
que melhor se coadunar com a ética e com o interesse público;
XV – comunicar imediatamente à chefia competente todo e
qualquer ato ou fato que seja contrário ao interesse público, prejudicial ao
Tribunal ou à sua missão institucional, de que tenha tomado conhecimento
em razão do cargo ou função;
XVI – apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao
exercício do cargo ou função, evitando o uso de vestuário e adereços que
comprometam a boa apresentação pessoal, a imagem institucional, ou a
neutralidade profissional;
XVII – utilizar, obrigatoriamente, enquanto estiver nas
dependências do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, o crachá de
identificação funcional;
XVIII – manter neutralidade no exercício profissional – tanto a
real como a percebida – conservando sua independência em relação às
influências político-partidária, religiosa ou ideológica, de modo a evitar que
estas venham a afetar – ou parecer afetar – a sua capacidade de
desempenhar com imparcialidade suas responsabilidades profissionais.

Seção IV
Das Vedações
Art. 6º Ao servidor do TRE/PI é condenável a prática de
qualquer ato que atente contra a honra e a dignidade da função pública, os
compromissos éticos assumidos neste Código e os valores institucionais,
sendo-lhe vedado ainda:
I – exercer a advocacia;
II – prestar consultoria técnica ou qualquer tipo de serviço a
partidos políticos, candidatos ou a qualquer pessoa física ou jurídica, ligada
direta ou indiretamente ao processo eleitoral, bem como a empresas
licitantes ou que prestem serviços ao TRE/PI;
III – exercer advocacia administrativa, exceto nas hipóteses
previstas nos artigos 117, XI e 164, § 2o da Lei nº 8.112/90;
14 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

IV – usar o cargo ou a função, facilidades, amizades, tempo,


posição e influências para obter favorecimento para si ou para outrem;
V – usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício
regular de direito por qualquer pessoa;
VI – desviar servidor, colaborador, prestador de serviço ou
estagiário para atendimento de interesse particular;
VII – ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho;
VIII – discriminar colegas de trabalho, superiores,
subordinados e demais pessoas com que se relacionar em função do
trabalho, em razão de preconceito ou distinção de raça, sexo, orientação
sexual, nacionalidade, cor, idade, religião, posição social ou quaisquer
outras formas de discriminação;
IX – adotar qualquer conduta que interfira no desempenho do
trabalho ou que crie ambiente hostil, ofensivo ou de intimidação, tais como
ações tendenciosas geradas por simpatias, antipatias ou interesses de
ordem pessoal, sobretudo e especialmente o assédio sexual ou moral, no
sentido de desqualificar outros, por meio de palavras, gestos ou atitudes
que ofendam a autoestima, a segurança, o profissionalismo e a imagem;
X – atribuir a outrem erro próprio;
XI – apresentar como de sua autoria ideias ou trabalhos de
outrem;
XII – utilizar informações privilegiadas obtidas no âmbito
interno de seu serviço, em benefício próprio ou de outrem;
XIII – manter sob subordinação hierárquica direta, em cargo em
comissão ou função comissionada, parente ou afim, até o terceiro grau,
companheiro ou cônjuge;
XIV – receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte
privada em desacordo com a lei;
XV – divulgar ou facilitar a divulgação, sem prévia autorização
da Presidência, de estudos e pesquisas realizados no desempenho de suas
atividades no cargo ou função, cujo objeto ainda não tenha sido apreciado;
XVI – alterar ou deturpar, por qualquer forma, o exato teor de
documento, informação ou decisão do TRE/PI;
XVII – utilizar sistemas e canais de comunicação do Tribunal
para a propagação e divulgação de trotes, boatos, pornografia, propaganda
comercial, religiosa ou político-partidária;
XVIII – manifestar-se em nome do TRE/PI quando não
autorizado e habilitado para tal;
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 15

XIX – apoiar ou filiar-se a instituição que atente contra a


dignidade da pessoa humana;
XX – apresentar-se embriagado ou sob efeito de quaisquer
drogas ilegais no ambiente de trabalho ou, fora dele, em situações que
comprometam a imagem pessoal e, por via reflexa, a institucional;
XXI – fazer ou extrair cópias de relatórios ou de quaisquer
outros trabalhos ou documentos ainda não publicados, pertencentes ao
Tribunal, para utilização em fins estranhos aos seus objetivos ou à execução
dos trabalhos a seu encargo, sem prévia autorização da autoridade
competente;
XXII – divulgar ou facilitar a divulgação, por qualquer meio, de
informações sigilosas obtidas por qualquer forma em razão do cargo ou
função e, ainda, de relatórios, instruções e informações constantes em
processos cujo objeto ainda não tenha sido apreciado, sem prévia
autorização da autoridade competente;
XXIII – comercializar bens e serviços nas dependências da
Justiça Eleitoral;
Art. 7º É vedado pleitear, sugerir ou receber qualquer tipo de
presente, prêmio, doação ou vantagem de qualquer espécie para si ou para
familiares, em razão de seu cargo ou função.
§ 1º Não se consideram presentes para os fins deste artigo os
brindes que:
I – não tenham valor comercial;
II – distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de
cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos
especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor correspondente
a 5%(cinco por cento) do vencimento básico do cargo inicial de Técnico
Judiciário.
§ 2º Os presentes que, por alguma razão, não possam ser
recusados ou devolvidos sem ônus para o servidor ou para administração
pública serão doados a entidades de caráter filantrópico ou cultural.
16 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

CAPÍTULO III
DA COMISSÃO PERMANENTE DE ÉTICA E SINDICÂNCIA DO TRE/PI

Seção I
Da Comissão Permanente de Ética e Sindicância
Art. 8º.Fica criada a Comissão Permanente de Ética e
Sindicância do TRE/PI, com natureza consultiva e investigativa, composta
por três servidores, e respectivos suplentes, todos servidores efetivos
estáveis, designados pelo Presidente do Tribunal, dentre aqueles que não
tenham sofrido punição administrativa ou penal nos últimos dois anos.
§ 1º O mandato dos membros da Comissão será de um ano,
permitida apenas uma recondução.
§ 2º O presidente da Comissão será indicado pelo Presidente do
Tribunal dentre os servidores ocupantes do cargo de Analista Judiciário,
preferencialmente ocupantes de cargos em comissão e funções de
comissionadas.
§ 3º Ficará suspenso da Comissão, até o trânsito em julgado, o
membro que vier a ser indiciado criminalmente, responder a processo
administrativo disciplinar ou transgredir a qualquer dos preceitos deste
Código.

Seção II
Das Competências
Art. 9º Compete à Comissão Permanente de Ética e de
Sindicância do TRE/PI:
I - apurar quaisquer irregularidades por meio de sindicância
investigatória;
II - instaurar, ex officio, de ordem ou em razão de denúncia
fundamentada, desde que haja indícios suficientes, procedimento sobre
conduta que considerar passível de violação às normas éticas;
III - arquivar ex officio as denúncias sem identificação do
denunciante ou que não atendam aos preceitos deste Código;
IV - elaborar plano de trabalho específico, envolvendo, se foro
caso, unidades do Tribunal, objetivando criar eficiente sistema de
informação, educação, acompanhamento e avaliação de resultados da
gestão de ética no Tribunal;
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 17

V - propor a organização de cursos, manuais, cartilhas,


palestras, seminários e outras ações de treinamento e disseminação deste
Código;
VI - dirimir dúvidas a respeito da interpretação e aplicação
deste Código e deliberar sobre os casos omissos, bem como, se entender
necessário, fazer recomendações ou sugerir ao Presidente do Tribunal
normas complementares, interpretativas e orientadoras das suas
disposições;
VII - receber propostas e sugestões para o aprimoramento e
modernização deste Código e propor a elaboração ou a adequação de
normativos internos aos seus preceitos;
VIII - apresentar relatório de atividades ao final da gestão do
Presidente do Tribunal;
IX - apreciar as matérias que lhes forem submetidas;
X - solicitar informações a respeito de matérias submetidas à
sua apreciação;
XI - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Parágrafo único. A decisão da comissão pela instauração ou
arquivamento de procedimento apuratório, conforme mencionado nos
incisos II e III, bem como a conclusão pela instauração de procedimento
administrativo disciplinar, serão publicadas de forma sucinta no Diário de
Justiça Eletrônico, contendo o número do procedimento.
Art. 10. Cabe ao Presidente da Comissão Permanente de Ética e
Sindicância:
I – convocar e presidir as reuniões;
II – orientar os trabalhos da Comissão, ordenar os debates e
concluir as deliberações;
III – convocar os suplentes;
IV - comunicar ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do
Piauí o término do mandato de membro ou suplente com trinta dias de
antecedência ou, no caso de vacância, no prazo máximo de cinco dias após a
ocorrência.
18 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

Seção III
Do Funcionamento da Comissão Permanente de Ética e
Sindicância
Art. 11. Os trabalhos da Comissão Permanente de Ética e
Sindicância devem ser desenvolvidos com celeridade e observância dos
seguintes princípios:
I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;
II - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser
mantida sob reserva, se este assim o desejar, e em observância à legislação; e
III - independência e imparcialidade dos seus membros na
apuração dos fatos.
Parágrafo único. Eventuais ausências às reuniões deverão ser
justificadas pelos integrantes da Comissão.

CAPÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS APURATÓRIOS

Art. 12. A apuração da conduta em desacordo com as normas


éticas será realizada com base nas orientações constantes deste Código de
Ética, e não excederá o prazo de trinta dias, contados da data de instauração
do processo, admitida a sua prorrogação por igual período, a critério da
Comissão, devendo a prorrogação ser publicada no Diário de Justiça
Eletrônico.
§ 1º Será mantido com a chancela de "reservado", até que esteja
concluído, qualquer procedimento instaurado para apuração de prática em
desrespeito às normas éticas.
§ 2º Concluída a investigação, e após a deliberação da Comissão,
os autos do procedimento poderão deixar de ser reservados.
§ 3º Na hipótese de os autos estarem instruídos com
documento acobertado por sigilo legal, o acesso somente será permitido a
quem detiver igual direito perante o órgão ou entidade originariamente
encarregado da sua guarda.
§ 4º Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam
ser mantidos, a Comissão, depois de concluído o processo de investigação,
providenciará para que tais documentos sejam lacrados e acautelados, ou
ainda desentranhados, observadas as disposições legais e regulamentares.
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 19

§ 5º A Comissão poderá requisitar os documentos necessários


ao esclarecimento dos fatos, bem como promover diligências e solicitar
parecer de especialista.
Art. 13. As unidades administrativas do TRE/PI ficam obrigadas
a prestar esclarecimentos em apoio ao desempenho das atividades da
Comissão.
Art. 14. É irrecusável a prestação de informações por parte de
servidor convocado pela Comissão, sob pena de abertura de sindicância ou
instauração de processo administrativo disciplinar nos termos da Lei n°
8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 15. Se a conclusão for pela inexistência de falta ética, a
Comissão Permanente de Ética e de Sindicância do TRE/PI arquivará o
procedimento, devendo comunicar a decisão ao Presidente do TRE/PI.
Art. 16. Se a conclusão for pela existência de falta ética, a
Comissão Permanente de Ética e de Sindicância do TRE/PI comunicará a
decisão ao Presidente, a quem caberá baixar, no prazo de cinco dias úteis do
recebimento, portaria destinada a instaurar Comissão de Processo
Administrativo Disciplinar.
Parágrafo único. O Presidente do TRE/PI somente poderá
manifestar-se contrário à decisão da Comissão Permanente de Ética e de
Sindicância do TRE/PI por despacho fundamentado.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17. Na apuração de infrações imputadas ao Diretor-Geral e


aos ocupantes do cargo em comissão de Secretário será criada Comissão
Especial de Ética e Sindicância, composta por um dos membros da Corte
deste Regional, a quem caberá a Presidência da Comissão e por dois
servidores estáveis, todos designados pelo Presidente do TRE/PI.
Art. 18. Os integrantes da Comissão de Ética e Sindicância
desempenharão suas atribuições, sem prejuízo daquelas inerentes a seus
cargos efetivos, cargos em comissão ou funções comissionadas.
Art. 19. No ato da posse ou do exercício deverá ser firmado
termo de compromisso de acatamento e observância das regras
estabelecidas pelo Código de Ética do TRE/PI, por todos os indicados no
artigo 1º, § 1º desta Resolução.
20 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

§ 1º Este Código de Ética integrará o Conteúdo Programático do


Edital de Concurso Público para provimento de cargos no TRE/PI.
Art. 20. Aplicam-se aos trabalhos da Comissão de Ética e da
Comissão Especial de Ética, no que couber, as normas relativas aos
processos administrativos disciplinares constantes na Lei n° 8.112, de 11 de
dezembro de 1990.
Art. 21. Os casos omissos serão dirimidos pelo Presidente do
TRE/PI.
Art. 22. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.

Des. HAROLDO OLIVEIRA REHEM


Presidente do TRE-PI

Des. JOSÉ RIBAMAR OLIVEIRA


Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral

Dr. SANDRO HELANO SOARES SANTIAGO


Juiz Federal

Dr. VALTER FERREIRA DE ALENCAR PIRES REBELO


Jurista

Dr. JORGE DA COSTA VELOSO


Juiz de Direito

Dr. AGRIMAR RODRIGUES DE ARAÚJO


Jurista

Dr. JOÃO GABRIEL FURTADO BAPTISTA


Juiz de Direito

Dr. ALEXANDRE ASSUNÇÃO E SILVA


Procurador Regional Eleitoral
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 21

RELATÓRIO

O DES. HAROLDO OLIVEIRA REHEM (RELATOR): Senhores


Membros desta eg. Corte Regional, eminente Procurador Regional Eleitoral,
Trata-se de procedimento administrativo instaurado com o
objetivo de instituir, no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí,
compreendendo sua Secretaria e as Zonas Eleitorais desta Circunscrição, o
Código de Ética de seus servidores.
Como paradigmas, foram consultados os Códigos de Ética do
Tribunal de Contas da União e, principalmente, do colendo Tribunal
Superior Eleitoral.
O texto da minuta de Resolução proposta repousa às fls. 11/18.
Reunido para deliberar acerca da matéria, o Comitê Gestor
deste Tribunal sugeriu algumas alterações, cujo texto final repousa às fls.
50/61, pugnando, ao final, pela submissão da minuta de Resolução à esta e.
Corte.
A Diretoria-Geral opina pela aprovação da proposta.
Às fls. 64, o Ministério Público também se manifesta pela
aprovação da minuta ora acostada às fls. 52/58.
É o relatório.
22 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

VOTO

O DES. HAROLDO OLIVEIRA REHEM (RELATOR): Senhores


Membros desta eg. Corte Eleitoral,
Conforme relatado, a proposta apresentada tem por escopo
implementar no âmbito deste Tribunal um Código de Ética dos servidores,
formalizando padrões de conduta e comportamento, de modo a permitir que
a sociedade e as demais entidades que se relacionam com este Órgão possam
assimilar e aferir a integridade e a lisura com que os seus servidores
desempenham suas funções públicas e realizam a missão da instituição.
A proposta encontra amparo legal, pois, como dito
anteriormente, já fora, inclusive, adotada no âmbito do colendo TSE e por
outros órgãos públicos.
Além disto, a matéria constante da presente proposta também é
disciplinada pela Lei nº 8.112/90, a qual será aplicada, no que couber.
Observo, todavia, que, quando do derradeiro exame da minuta,
constatei que pequenos ajustes merecem ser feitos no texto, seja por erro
material ou a fim de adequá-lo à redação da Portaria nº 137, do colendo
TSE, adotada como paradigma.
Com efeito, o caput do art. 8º e seus §§ 1º e 2º, o inciso IV do
art. 10, os artigos 15 e 16 devem ser alterados, passando a ter as
seguintes redações:
“Art. 8º. “Fica criada a Comissão Permanente de Ética e de
Sindicância do TRE/PI, com natureza investigativa, composta por três
servidores, e respectivos suplentes, todos servidores efetivos estáveis,
designados pelo Presidente do Tribunal, dentre aqueles que não tenham
sofrido punição administrativa ou penal nos últimos dois anos.
JUSTIFICATIVA: Simetria com o texto da Portaria do TSE e,
principalmente, porque já existe uma Comissão Permanente de Sindicância
neste TRE, a quem compete apurar as infrações contratuais praticadas
pelas empresas que celebram contratos administrativos com este Tribunal.
§ 1º. O mandato dos membros da Comissão será de um ano,
permitida apenas uma recondução.
JUSTIFICATIVA: Simetria com a Portaria do colendo TSE.
§ 2º. O presidente da Comissão será indicado pelo Presidente do
Tribunal dentre os servidores ocupantes do cargo de Analista Judiciário e
preferencialmente ocupantes de Cargo em Comissão ou Função
Comissionada.
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 23

JUSTIFICATIVA: Simetria com a Portaria do colendo TSE e do


STF. observando, quanto à Função de Confiança, as limitações do Quadro
deste TRE, que não dispõe de expressiva quantidade de cargos
comissionados.
“Art. 10. [...]
IV - comunicar ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral
do Piauí, o término do mandato de membro ou suplente com trinta dias de
antecedência ou, no caso de vacância, no prazo máximo de cinco dias após a
ocorrência.”
JUSTIFICATIVA: erro material, pois no texto original
consta:”Comunicar ao Diretor Geral da Secretaria do TSE...”
Art. 15. Se a conclusão for pela inexistência de falta ética, a
Comissão Permanente de Ética e de Sindicância do TRE/PI arquivará o
procedimento, devendo comunicar a decisão ao Presidente do TRE/PI.
JUSTIFICATIVA: erro material, pois no texto original consta:
“...devendo comunicar a decisão ao TRE/PI do TRE/PI.
“Art. 16. Se a conclusão for pela existência de falta ética, a
comissão Permanente de Ética e de Sindicância do TRE/PI comunicará a
decisão ao Presidente, a quem caberá baixar, no prazo de cinco úteis do
recebimento, portaria destinada a instaurar Comissão de Processo
Administrativo Disciplinar”.
JUSTIFICATIVA: Simetria com o texto da Portaria do TSE.
Isto posto, e pelas justificativas já declinadas no Relatório há
pouco apresentado, e considerando ainda que a matéria é eminentemente
administrativa, a exigir, nos termos do art. 16, III, do Regimento Interno
deste Regional, pronunciamento desta Presidência, VOTO, em completa
consonância com o parecer do Ministério Público Eleitoral, pela aprovação
da proposta de resolução e sua conversão em instrumento definitivo.
24 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

ÍNDICE ALFABÉTICO REMISSIVO

Advocacia Comissão Especial de Ética e


Administrativa. Hipóteses (art. 6º, Sindicância
III) Diretor-Geral e Secretários. Infração
Exercício. Vedação (art. 6º, I) (art. 17)

Ação ilegal, imoral ou antiética Comissão Permanente de Ética e


Denúncia (art. 5º, VII) Sindicância
Apuração de irregularidade (arts. 2º, IV;
Alteração 9º, I )
Documento, informação ou decisão Código de ética. Implementação e gestão
(art. 6º, XVI) (art. 2º, IV)
Competência (art. 9º e incisos)
Assédio Criação (art. 8º, caput)
Sexual ou moral (art. 6º, IX) Denúncia
Apuração (arts. 9º, II; 12, caput)
Ausência injustificada Arquivamento (art. 9º, III e parágrafo
Local de trabalho (art. 6º, VII) único)
Diligência (art. 12, § 5º)
Avaliação de desempenho Dúvida. Esclarecimento (arts. 2º, IV; 9º,
Equidade (art. 4º, II) VI)
Funcionamento (art. 11)
Brinde Instauração
Recebimento (art. 7º, § 1º, I e II) Procedimento apuratório (art. 9º, II e
parágrafo único)
Capacitação profissional Processo administrativo disciplinar (art.
Atividades. Participação (art. 4°, III) 16)
Membros
Código de ética Atribuições (art. 18)
Criação (art. 1º, caput) Mandato (art. 8º, § 1º)
Gestão (art. 2º, IV) Suspensão (art. 8º, § 3º)
Normas. Aplicação (art. 1º, § 1º) Presidente
Objetivos (art. 2º e incisos) Competência (art. 10 e incisos)
Termo de compromisso (arts. 5º, XII; Indicação(art. 8º, § 2º)
19) Princípios (art. 11 e incisos)
Procedimentos apuratórios (arts. 12 a 16)
Colaborador Arquivamento (art. 15)
Código de ética (art. 1º, § 1º) Documento reservado (art. 12, §§ 1º e 2º)
Documento sigiloso (art. 12, §§ 3º e 4º)
Comercialização Reuniões. Ausência (art. 11, parágrafo
Bens e serviços (art. 6º, XXIII) único)
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 25

Conduta ética Estagiário


Termo de compromisso de Código de ética (art. 1º, § 2º)
comprometimento das normas (arts. 5º,
XII; 19) Estudo e Pesquisa
Correção (art. 2º, IV) Divulgação. Autorização prévia (art.
Padrão profissional (art. 2º, VI) 6º, XV)
Princípios e normas (arts. 3º a 7º) Exercício Profissional
Servidores (art. 2º, I) Disseminação de conhecimentos (art.
5º, XI)
Conflitos de interesses Neutralidade (art. 5º, XVIII)
Regras básicas (art. 2º, V)
Exercício Regular de direito
Consultoria técnica Adiamento. Proibição (art. 6º, V)
Pessoa física ou jurídica ligada ao Exoneração de cargo
processo eleitoral (art. 6º, II) Cientificação prévia (art. 4º, VI)

Contrato Favorecimento
Estágio (art. 1º, § 2º) Pessoal ou de outrem. Proibição (art.
Prestação de serviço (art. 1º, § 2º) 6º, IV)

Crachá Fiscalização
Utilização (art. 5º, XVII) Atos e serviços. Colaboração (art. 5º, IX)

Decisão Função comissionada


Alteração. Exato teor (art. 6º, XVI) Dispensa. Cientificação prévia (art. 4º,
VI)
Desenvolvimento profissional
Capacitação e treinamento (arts. 4º, Função pública
III; 5º, V) Integridade, honra e dignidade. Defesa
(art. 5º, I)
Desperdício
Combate (art. 5º, XIII) Imparcialidade
Responsabilidade profissional (art. 5º,
Deveres XVIII)
Servidores (art. 5º e incisos)
Inclusão social
Direitos Adoção de práticas (art. 5º, XIII)
Servidores (art. 4º e incisos)
Independência profissional
Discriminação Redução (art. 5º, X)
Proibição (art. 6º, VIII)
Informação
Documento Acesso (art. 4º, II)
Alteração. Exato teor (art. 6º, XVI) Alteração. Exato teor (art. 6º, XVI)
Não publicado. Cópia (art. 6º, XXI) Confidencial (art. 6º, XXII)
Reservado (art. 12, §§ 1º e 2º) Divulgação. Ambiente do trabalho
Sigiloso (art. 12, §§ 3º e 4º) (arts. 5°, XI ; 6º, XVII)
26 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

Pessoal. Sigilo (art. 4º, V) Salário


Privilegiada. Utilização (art. 6º, XII) Fonte privada (art. 6º, XIV)

Integridade física, moral e Servidor da Justiça Eleitoral do


psicológica Piauí
Preservação (art. 4º, I) Apresentação pessoal no ambiente
de trabalho (arts. 5º, XVI; 6º, XX)
Interesse particular Atribuições. Desempenho (art. 5º, II)
Desvio de servidor, colaborador, Ausência. Local de trabalho (art. 6°,
prestador de serviço ou estagiário VII)
(art. 6º, VI) Autonomia. Redução (art. 5º, X)
Cedido (art. 1º, § 1º)
Interlocução Código de ética. Normas. Aplicação
Colegas e superiores (art. 4º, IV) (art. 1º, § 1º)
Irregularidade Comissionado (art. 1º, § 1º)
Apuração (arts. 2º, IV; 9º, I; 17) Consultoria técnica (art. 6º, II)
Desenvolvimento profissional (arts.
Lotação 4º, III; 5º V)
Alteração. Cientificação prévia (art. Deveres (art. 5º e incisos)
4º, VI) Direitos (art. 4º e incisos)
Equidade (art. 4º, II) Efetivo (art. 1º, § 1º)
Imagem. Preservação (arts. 2º, II; 5º ,
Manifestação XVI; 6º, XX)
Pessoa não autorizada (art. 6º, XVIII) Informações. Prestação.
Obrigatoriedade (art. 14)
Ofensa Premissas éticas (art. 3º e incisos)
Autoestima, segurança, Presentes e brindes. Recebimento
profissionalismo e imagem (art. 6º, (art. 7º)
IX) Relacionamento interpessoal (arts.
5º, III e IV; 6º VIII)
Presentes Removido (art. 1º, § 1º)
Recebimento (art. 7º, caput) Reputação. Preservação (art. 2º, II)
Requisitado (art. 1º, § 1º)
Proibições Termo de compromisso.
Servidores (art. 6º e incisos) Observância. Código de ética (arts.
5º, XII; 19)
Relacionamento interpessoal Proibições (art. 6º e incisos)
Discriminação. Proibição (art. 6º,
VIII) Sigilo
Urbanidade e respeito (art. 5º, III e Informação
IV) Pessoal (art. 4º, V)
Confidencial (art.5º, VIII)
Responsabilidade social e
ambiental Sindicância investigatória
Adoção de práticas (art. 5º, XIII) Apuração de irregularidade (art. 2º,
IV)
Código de Ética dos Servidores do TRE/PI 27

Subordinação hierárquica direta Tribunal Regional Eleitoral do


Parente, afim, companheiro ou Piauí
cônjuge (art. 6º, XIII) Código de ética. Servidores.
Instituição (art. 1º, caput)
Suspeição
Declaração (art. 5º, VI) Usuários
Tratamento (art. 5º, IV)
Treinamento
Disseminação de informação (art. 5º, Vantagens
XI) Recebimento (art. 7º)
Participação (art. 4º, III)
Vestuário
Servidores (art. 5º, XVI)
28 Código de Ética dos Servidores do TRE/PI

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

Esta Publicação foi composto


no tipo Cambria, corpo 11/13

TERESINA - 2013

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