Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE CO-PRODUTOS
E VALORIZAÇÃO
DE RESÍDUOS
Paulo André Cremonez
Dr. Engenharia Agrícola
CENÁRIO E PERSPECTIVA
100
90 Biomassa
Biomassa Hidro Nuclear
80 Moderna
(lenha)
70 Gas Natural
60 Solar
50 Petróleo
40
30
20 Carvão
10 Outros
0
OECD (2018)
1850 1900 1950 2000 2050 2100
CENÁRIO E
PERSPECTIVA
PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS
01
Foco ambiental e energético
TRANSFORMAÇÃO DA BIOMASSA
Biomassa convencional é convertida para
02
moderna
ÊNFASE
Biodiesel, biogás, bioetanol
03
PERSPECTIVA OPEC (Org. dos Países Export. de
MUNDO Petróleo) → aumento na DEP de
274 para 365 milhões de Barris
de Petr. de 2015 para 2040
O balanço energético
maior M.P. residuais
Eliminação de resíduos
e agregação de valor a
cadeia produtiva
BIOMASSA RESIDUAL
Suinocultura 3
4 Aviários
Paraná → responsável
por 31,92% da produção Produção
brasileira (2018) (mil toneladas)
Resíduos de Apesar de
elevada carga 01 02 biodegradáveis →
orgânica; grandes impactos;
Eutrofização de
Impermeabilização 03 04 corpos hídricos.
do solo;
BIODIESEL
VALORIZAÇÃO
DE
RESÍDUOS
“O biodiesel é um
combustível renovável obtido DEFINIÇÃO
a partir de um processo
químico denominado
transesterificação. Por meio BIODIESEL
desse processo, os
triglicerídeos presentes nos
óleos e gordura animal
reagem com um álcool
primário, metanol ou etanol,
gerando dois produtos: o
éster e a glicerina”
ANP (2016)
ÓLEOS E GORDURAS
BIODIESEL
ÓLEOS E GORDURAS
BIODIESEL
Lei 11.907/2005 estabeleceu
a introdução do biodiesel no
ÓLEOS E
Brasil; GORDURAS
ANP (2020)
ÓLEOS E
Biodiesel → Óleo de soja GORDURAS
(principal matéria-prima ±
80%) → 70-95% do custo;
BIODIESEL
Biodiesel de Segunda
geração → óleos e gorduras
não comestíveis (residuais →
baixo custo);
ÓLEOS E GORDURAS
BIODIESEL
350
Perfil na 300
produção de 250
biodiesel de
Thousand m³
200
matérias-primas
residuais: 2005-
150
2019. 100
50
0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Dados: ANP (2019) Year
ÓLEOS E GORDURAS
BIODIESEL
• Atendimento de
parâmetros.
Parâmetros para ÓLEOS E
regulamentação do
Biodiesel (ANP) GORDURAS
• 22 parâmetros;
BIODIESEL
• Consulta pública;
• Base em parâmetros
europeus.
DIESEL
GREEN
VALORIZAÇÃO
DE
RESÍDUOS
Diesel verde também é ÓLEOS E
conhecido como:
GORDURAS
• HRD (Hydroprocessed
Renewable Diesel);
DIESEL
• HVO (Hydrotreated VERDE
Vegetable Oil);
• diesel renovável;
• Catalisadores heterogêneos:
• metais nobres (isentos de enxofre);
• metais não nobres;
• nitretos metálicos;
• etc.
Hemicelulose: Derivam da
glicose (monossacarídeos
xilose e manose – pentoses e
hexoses), alta complexidade;
amorfa.
Resíduos florestais
(briquetes, lenha, carvão);
2G
DE
RESÍDUOS
RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS
→ Baixo custo;
→Problemas na
separação das
pentoses;
DESVANTAGENS
→Transporte de DO ETOH 2G
resíduos do campo.
EFLUENTES
NÃO GRAXOS
ARS
• 3,97 milhões de toneladas (produção) e 646
mil toneladas (exportação) → 2018;
• pH neutro/alcalino.
PECUÁRIA
DE LEITE
Brasil
→ pH básico.
VINHAÇA
• Produção incentivada pelo Pró-alcool;
CONAB, 2018
VINHAÇA
Fonte: RAMOS E CECHINEL,
• Forte odor, coloração escura; Concent. (mg/L)
2009
pH de vinhaça para cada litro de
• 8 a 15 litros 4,15
álcool produzido;
DQO 16949,76
Sólidos
• Até 422,4 bilhõesTotais
de litros (2018); 25154,61
Fósforo Total 60,41
• Açúcares residuais, rico em potássio,
Nitrogênio 356,63
baixo pH (3,5-5,0), elevada DQO (até 35.000
Nitrogênio
mg/L), elevadas Amoniacal
temperaturas; 10,94
Potássio Total 2034,89
SZYMANSKI et al. 2010; PARSAEE et al. 2019
MANIPUEIRA
• Brasil → Produção de 21,08 milhões de ton
de mandioca (2016);
FELIPE, 2019
MANIPUEIRA
→ Efluente proveniente do processo de fabricação da
farinha e fécula, pela prensagem da massa ralada da
mandioca;
• Efluentes de laticínios;
• Dentre outros.
BIOGÁS
VALORIZAÇÃO
DE
RESÍDUOS
BIOGÁS
(CHASNYK et al. 2015; SUN et al. 2015; ABDESHAHIAN et al. 2016; HAJJAJI et al. 2016).
DIGESTÃO ANAERÓBIA
Hidrólise enzimática
Acidogênese
Acetogênese
Metanogênese
FATORES
QUE
AFETAM O
PROCESSO
pH TRH
Próximo a neutralidade Variável
CARACTERÍSTICAS
• Teoria → Sem mistura longitudinal;
• Na prática → Tubular e laminar;
• Lodo, escumas, flotados, etc.
VANTAGENS x DESVANTAGENS
• Instalação e operação simples, robustos, boa eficiência;
• Vazamentos, baixas taxas, baixa carga orgânica volumétrica
(0,3-0,5 kgSV/m³ dia), vida útil (5 anos);
BIODIGESTOR INDIANO
Características
• Campânula, selo d’água ou substrato;
• Parede interna;
• Pressão constante;
• Custo.
VANTAGENS x DESVANTAGENS
• Estabilidade de temperatura (abaixo do
solo), pequenas áreas, eficiência
considerável, vida útil (20 anos);
• Elevado custo da cúpula, possibilidade de
entupimentos em encanamentos, não
indicado em áreas de lençóis freáticos
(infiltração), normalmente pequenas
https://www.youtube.com/watch?v=RxDQJ6wzh40
propriedades.
BIODIGESTOR CHINÊS
Utilização
• Programas asiáticos → + de 45 milhões;
• Um dos modelos mais populares do mundo.
Características
• Robusto;
• Construção em alvenaria (sem campânula);
• Cilíndrico, teto abobadado;
• Principio de prensa hidráulica.
VANTAGENS x DESVANTAGENS
• Estabilidade de temperatura (abaixo do solo);
• pequenas áreas;
• baixas cargas de sólidos;
• baixo custo, simples.
• Vazamentos de gás;
• entupimentos em encanamentos;
• conhecimentos de construção;
• não indicado em áreas de lençóis freáticos (infiltração);
• normalmente pequenas propriedades.
Utilização
• Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente de Alta Eficiência;
• Desenvolvido na década de 70;
Características
• Fluxo ascendente;
• Leito fluidizado;
• Alta eficiência;
• Baixa carga de sólidos (inferior a 1%).
VANTAGENS x DESVANTAGENS
• Elevada eficiência (alta produção gás e remoção
de matéria orgânica;
• Baixo TRH;
• COV - 0,5-8,0 kgSV/m³dia
Utilização
• Reatores de mistura completa;
• Continuous stirred-tank reactor;
• 90% do total de biodigestores na Europa.
Características
• TRH médio de 15 a 20 dias;
• Elevadas cargas orgânicas;
• Sistema de agitação;
• Não possuem conformação específica.
BIODIGESTOR CSTR
Agitação
• Mecânica;
• Hidráulica;
• Pneumática.
VANTAGENS x DESVANTAGENS
• Baixo custo operacional;
• Elevado nível de controle
• Elevado contato células x substrato;
• Aplicação em larga escala;
• Elevado custo de projeto e de manutenção.
KUNZ et al. 2019; AZIZ et al. 2019
DIVISÃO DE FASES
Hidrólise enzimática
Acidogênese
Acetogênese
Metanogênese
H2 CH4
HYTHANO
LITERATURA
• Infinidade de pesquisas;
combustíveis;
• Conceito de BIORREFINARIAS;
Biocombustíveis.
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO
pa.cremonez@gmail.com