Você está na página 1de 15

CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV.

Página 1 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

1. OBJETIVO

2. CONDIÇÕES GERAIS

3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

5. INSPEÇÕES E ENSAIOS

6. ACONDICIONAMENTO

7. INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA

8. VIGÊNCIA

9. APROVAÇÃO
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 2 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

1. OBJETIVO

Esta especificação estabelece as condições mínimas, às quais deverá satisfazer qualquer


fornecimento de Pára-Raios tipo válvula, constituição de resistores não lineares com centelhadores
série, as tensões nominais de 12 à 30 KV (tipo distribuição) e para as tensões nominais de 12, 30 e
75 KV (tipo estação) destinado à CENTRAIS ELETRICAS DE RONDONIA S.A. - CERON.

Esta norma aplica-se às áreas de projetos, construção e fiscalização, operação, manutenção e


suprimentos e controle de qualidade.

2. CONDIÇÕES GERAIS

2.1. Projeto Geral

O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra e a fabricação deverão incorporar, tanto quanto


possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não
mencionados nesta Especificação.

Cada projeto diferente deverá ser explicado em todos os seus aspectos na Proposta. Todas
as unidades de um mesmo item da encomenda deverão possuir os mesmo projeto.

2.2. Definições

Serão adotadas as definições estabelecidas pela Norma ABNT - NBR-5470, IEC 99.1 ou
ANSI/IEEE 062.1.

2.3. Normas Recomendadas

Para fins de projeto, matéria-prima, qualidade e norma de fabricação, os equipamentos a


serem fornecidos deverão satisfazer às condições exigidas nesta Especificação e, no que
não contrarie a esta, às seguintes normas em suas últimas revisões:

ABNT-NBR-5032 - Isoladores de Porcelana ou Vidro para Linhas Aéreas e Subestações


de Alta Tensão - Especificação.

ABNT-NBR-5287 - (EB-382) - Pára-Raios de Resistores não Linear para Sistemas de


Pot6encia - Especificação.

ABNT-NBR-5309 - (MB527) - Pára-Raios de Resistores não Linear para Sistemas de


Potência - Método de Ensaio.

ABNT-NBR-5389 - Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão - Método de Ensaio.

ABNT-NBR-5470 - Eletrotécnica e Eletrônica - Pára-Raios - Terminologia.

ABNT-NBR-6323 - Aço ou Ferro Fundido - Revestimento de Zinco por Imersão à


Quente - Especificação.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 3 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

ABNT-NBR-7397 - Produto de Aço ou Ferro Fundido - Verificação do Revestimento de


Zinco - Determinação da Massa por Unidade de Área.

- Método de Ensaio.

ABNT-NBR-7398 - Produto de Aço ou Ferro Fundido - Verificação do


Revestimento de Zinco - Verificação da Aderência - Método de Ensaio.

ABNT-NBR-7399 - Produto de Aço ou Ferro Fundido - Verificação do


Revestimento de Zinco - Verificação da Espessura do Revestimento por Processo
não Destrutivo - Método de Ensaio.

ABNT-NBR-7400 - Produto de Aço ou Ferro Fundido - Verificação do


Revestimento de Zinco - Verificação da Uniformidade do Revestimento - Método
de Ensaio.

ANSI/IEEE C62.1 - Standard for Surge Arrestamento for AC Power Circuits.

IEC 99.1 - Lightning Arresters. (Non-Linear Resistor Type Arresters for AC


Systems).

ASTM-LA-116 - Testing Vitrified Ceramic Materoials for Electrical


Applications.

As siglas acima refere-se à:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

NBR - Normas da ABNT com registro no conselho Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO;

ANSI - American National Standards Institute;

IEEE - Institute of Electrical and Eletroncs Engineers;

IEC - Internacional Electrotechnical Comission.

NEMA - National Electrical Manufactures Association;

ASMT - American Society for Testing and Materials.

As normas mencionadas não excluem outras normas reconhecidas, desde que


sejam aceitas pelo Comprador e assegurem qualidade igual ou superior às
mencionadas. De qualquer forma, o Proponente deverá citar em sua proposta as
normas utilizadas ou suas partes aplicáveis. Caso julgue necessário, o Comprador
poderá exigir do Proponente o Fornecimento de cópias das normas por ele
adotadas.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 4 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

Em caso de dúvida ou contradição terá a primazia esta Especificação, em seguida


as normas recomendadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.

2.4. Unidades de Medida e Idiomas

As unidades de medida do Sistema Métrico Decimal deverão ser usadas para as


referências na Proposta, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e
quaisquer documentos ou dados adicionais.

Quaisquer valores indicados, por conveniência, em qualquer outro sistema de medidas,


deverão ser também expressos em Unidades do Sistema Métrico Decimal.

Todas as instruções técnicas, bem como os desenhos definitivos, legendadas e relatórios


de ensaios, emitidos pelo Contratado, deverão ser redigidos em português. Serão aceitos
em Português, espanhol ou inglês, folhetos, artigos, publicações e catálagos.

2.5. Desenhos

Independentemente dos desenhos fornecidos com a Proposta, o Contrato deverá submeter


à aprovação, antes do início da fabricação dos equipamentos, 4 (quatro) cópias
heliográficas dos seguintes desenhos:

- Contorno dos pára-raios, contendo dimensões principais, furação da base,


detalhes de montagem, peso, esquema interno, terminais, acessórios, etc;
- Conectores de linha e de aterramento;
- Placa de identificação, contendo os dados exigidos no Item 3.9 desta.

Em cada desenho deverá ser indicado o nome do Comprador, o número da Ordem de


Compra e o item correspondente.

Feita a verificação, será devolvida ao Contratado uma cópia heliográfica com a aprovação
para fabricação ou com anotações para modificações. Sempre que houver modificações
anotadas na cópia heliográfica enviada ao Contratado, este deverá atendê-las e novamente
submeter 4 (quatro) cópias para aprovação.

De cada cópia heliográfica aprovada para fabricação o Contratado de deverá fornecer


2(duas) vias reproduzíveis, em poliester, e 1 (uma) heliográfica.

Sempre que forem introduzidas modificações no projeto ou na fabricação do produto


encomendado, o Comprador deverá ser avisado, e caso as modificações a afetar o
desenho, o Contratado deverá fornecer 4 (quatro) cópias heliográficas para verificação,
repetindo-se as operações até o fornecimento de 2 (duas) cópias reproduzíveis, em
poliester, 1 (uma) heliográfica.

As cópias reproduzíveis serão devolvidas ao fabricante, caso as mesmas não produzem


cópias julgadas convenientes pelo Comprador.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 5 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

A aprovação de qualquer desenho pelo Comprador, não exime o Contratado da plena


responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto, nem da obrigação de
fornecer o produto de acordo com as exigências da Ordem de Compra.

2.6. Manual de Instruções

Cinco exemplares de cada Manual de Instruções, incluindo ilustrações completas para


todos as fases de instalação, operação, manutenção e reajustes deverão ser fornecido para
os equipamentos de cada item da encomenda.

O Comprador poderá solicitar instruções ou informações adicionais, caso considere as


apresentadas, insuficientes ou insatisfatórias, obrigando-se o Fabricante a fornece-las a
contento.

2.7. Garantia

O Proponente deverá indicar claramente em sua Proposta o prazo de garantia e no que


consiste a mesma.

O tempo mínimo de garantia aceito pelo Comprador será de 18 (dezoito) meses a contar
da data de entrega do equipamento ou 12 (doze) meses após sua entrada em serviço.

2.8. Condições de Serviço

Os pára-raios abrangidos por esta Especificação, deverão ser adequados para operar em
altitudes de 0 à 1000 metros acima do nível do mar, em clima tropical, a uma temperatura
ambiente entre 10 C e 40 C, média diária de 30 C e umidade relativa do ar de até
100%. Os pára-raios serão instalados ao tempo, expostas à ação direta dos raios de sol
tropical e de fortes chuvas, devendo, portanto, receber tratamento adequado para resistir a
essas condições, bem como a atmosfera com alto grau de salinidade.

3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

3.1. Tipo

Os pára-raios padronizado pelo Comprador são do tipo válvula, constituídos de resistores


não lineares com Centelhadores série.

3.2. Vedação

Os pára-raios padronizados deverão ser projetados e construídos de modo a garantir uma


perfeita estanqueidade.

O Fornecedor deverá indicar na Proposta o tipo de vedação com todos os detalhes de


construção e ensaios a que submetidos.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 6 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

3.3. Porcelana

A porcelana utilizada deverá estar de acordo com a Norma ASTM-D-116 e deverá ser do
tipo não poroso, de alta resistência dielétrica, alta resistência mecânica, quimicamente
inerte e ponto de fusão elevado, produzida por processo úmido. Deverá ser livre de
trincas ou inclusão de materiais estranhos e apresentar continuidade no vidrado, conforme
as tolerância da Norma ABNT-BNR-5032.

3.4. Ferragens e Bases

Os pára-raios deverão ser fornecidos completos com todas as ferragens e bases


necessárias à montagem. As partes metálicas ferrosas deverão ser zincadas por imersão a
quente.

Os pára-raios tipo distribuição deverão ser acompanhados de suporte para fixação em


cruzetas com as seguintes dimensões:

Dimensões (mm) Profundidade Altura

Mínima 90 100
Máxima 100 150

3.5. Auto Sustentação

Os pára-raios tipo deverão ser auto-sustentáveis sobre superfície horizontal.

3.6. Terminais e Conectores

Os terminais dos pára-raios deverão ser equipados com conectores tipo pressão, para cabo
de cobre ou alumínio, cujas bitolas/serão indicadas nos Modelos de Proposta. Os
conectores serão do tipo a parafusado, com superfície de contato e parafusos adequados
para obter ampla capacidade de condução de corrente. Os conectores e parafusos deverão
ser confeccionados com liga de cobre de alta resistência mecânica e deverão ser
estanhados.

Os pára-raios deverão ser equipados no terminal de aterramento, com conector para cabo
de cobre cujas bitolas serão indicadas nos modelos de Proposta.

3.7. Desligador Automático

Os pára-raios tipo distribuição deverão possuir um dispositivo que, por ocasião de um


defeito nos mesmos, os desliguem automaticamente do sistema no qual estiverem ligados
e indique claramente que os mesmos estão defeituosos.

3.8. Protetor Contra Sobrepressões

Os pára-raios tipo estação possuir dispositivo de alívio de sobrepressões internas.


CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 7 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

3.9. Placa de Identificação

Os pára-raios deverão ser identificados através de placa de aço inoxidável com espessura
mínima de 1 mm, na qual deverão constar as seguintes informações marcadas de maneira
legível e indelével:

- A palavra "Pára-Raios",
- Tensão Nominal;
- Corrente nominal de descarga;
- Série (A ou B), no caso de pára-raios de 5KA;
- Nome ou marcas do Fabricante;
- Tipo de Identificação do Pára-Raios;
- Ano de fabricação;
- Classe de alívio de sobrepressões;
- Serviço (pesado ou leve), no caso de pára-raios de 10KA.

As informações deverão ser escritas em português e em unidades do Sistema


Métrico Decimal.

3.10. Base Isolante e Contratador de Operações

Quanto indicado nos Modelos de Proposta, os pára-raios tipo estação deverão ser
equipados com base isolante e contador de operações.

4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

4.1. Característica do Sistema de 13,8 KV

a) Neutro efetivamente aterrado na subestação _______________________ ;


b) Tensão nominal entre fases ____________________________________ 13,8 KV;
c) Tensão máxima de operação ____________________________________ 14,5 KV;
d) Tensão máxima de defeito entre fases e terra _______________________ 12,o KV;
e) Nível de impulso _____________________________________________ 95,0 kv;
f) Freqüência __________________________________________________ 60 Hz.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 8 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

4.2. Pára-Raios 12 KV - 5 KA - Tipo Distribuição

4.2.1. Descrição:

Pára-raios tipo válvula para uso externo, ligação em sistema de 13,8 KV, com
neutro efetivamente aterrado na subestação, com ferragens para montagem em
cruzeta.

4.2.2. Características do Pára-Raios

a) Tensão Nominal _______________________________________ 12KV;


b) Corrente nominal de descarga (8 x 20 s) ___________________ 5 KA;
c) Corrente de curta duração (4 x 10 s) crista _________________ 65 KA;
d) Corrente de escoamento sob onda retângular (1.000 s) ________ 75 A;
e) Tensão disruptiva mínima 60 Hz __________________________ 18 KV;
f) Tensão disruptiva máxima, a onda plena (1,2 x 50 s) crista ____ 70 KV;
g) Tensão disruptiva máxima para frente de onda (100 KV/s)
crista ________________________________________________ 73 KV;
h) Tensão residual máxima de descarga para onda de
(8 x 20 s e 5 KA) ____________________________________ 54 KV;
i) Classe (ABNT) ________________________________________ 5 KA Série
B.

4.3. Características do Sistema de 34,5 KV

a) Neutro efetivamente aterrado na subestação _______________________ ;


b) Tensão nominal entre fases ____________________________________ 34,5 KV;
c) Tensão máxima de operação ____________________________________ 36,2 KV;
d) Tensão máxima de efeito entre fase e terra ________________________ 30,0 KV;
e) Nível de Inpulso _____________________________________________ 200 KV;
f) Freqüência __________________________________________________ 60 Hz.

4.4. Pára-Raios 30 KV - 5 KA - Tipo de Distribuição

4.4.1. Descrição: Pára-Raios tipo válvula para uso externo, ligação em sistema de 34,5
KV, com neutro efetivamente aterrado na subestação, com ferragens para
montagem em cruzeta.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 9 de
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

4.4.2. Características do Pára-Raios

a) Tensão Nominal _____________________________________ 30 KV;


b) Corrente nominal de descarga (8 x 20 s) _________________ 5 KA;
c) Corrente de curta duração (4 x 10 s) crista ________________ 65 KA;
d) Corrente de escoamento sob onda retangular (1.000 s) ______ 75 A;
e) Tensão disruptiva mínima 60 Hz ________________________ 45 KV;
f) Tensão disruptiva máxima, a onda plena (1,2 x 50 s) crista ___ 136 KV;
g) Tensão disruptiva máxima para frente de onda ( 250 KV /s)
crista ______________________________________________ 143 KV;
h) Tensão residual máxima de descarga para onda de
(8 x 20 s e 5 KA) ___________________________________ 107 KV;
i) Classe (ABNT) ______________________________________ 5 KA Série
B.

5. INSPEÇÃO E ENSAIOS

5.1. Generalidades

O equipamento deverá ser submetido á inspeção e ensaios pelo Fabricante, na presença


do Inspetor do Comprador, de acordo com as normas recomendadas e com esta
Especificação.

Ao Comprador ou seu Representante se reserva o direito de inspecionar e ensaiar o


equipamento abrangido por esta Especificação, quer no período de Fabricação, na época
de embarque ou qualquer momento que julgar necessário. Para tal, deverão ser
propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependência onde
está sendo fabricado o equipamento em questão, local de embalagem, etc., bem como
fornecer pessoal qualificado a prestar informações e executar os ensaios.

O Comprador deverá enviar ao Comprador ou ao se Representante credenciado, dentro de


15 (quinze) dias após o recebimento do Contrato ou da Ordem de Compra, 3 (três) vias
dos modelos de formulários a serem preenchidos durante os ensaios, e que, após
examinados serão aprovados ou devolvidos com as modificações julgadas necessárias.
Logo após os ensaio será entregue ao Inspetor cópia do formulário preenchido durante
sua execução, devidamente rubricado pelo encarregado e pelo Inspetor.

O Contratado deverá avisar ao Comprador, com antecedência mínima de (quinze) dias, as


datas em que o equipamento estará pronto para inspeção e ensaios.

As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios


correrão por conta do Contratado.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 10
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 de 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

A aceitação do equipamento pelo Comprador ou seu Representante, com base nos ensaios
ou nos relatórios que os substituem, não eximirá o Contratado de sua responsabilidade em
fornecer o material em plena concordância com a Ordem de Compra, ou Contratado e
com esta Especificação, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que o
Comprador ou seu Representante venha a fazer, baseado na existência de material
inadequado ou defeituoso.

A rejeição do equipamento em virtude de falhas constatadas através de inspeção e ensaios


ou de discordância com a Ordem de Compra, Contratado ou com esta Especificação não
eximira o Contratado de sua responsabilidade em fornecer o mesmo na data de entrega
prometida. Se na opinião do Comprador, a rejeição tornar impraticável a entrega, pelo
Contratado, na data prometida, ou se tudo indicar que o Contratado será incapaz de
satisfazer aos requisitos exigidos, o Comprador reserva-se o direito de rescindir todas as
suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte, sendo o Contratado considerado
infrator do Contratado e sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

5.2. Relatório de Ensaios

Deverá ser apresentado um relatório completo em 5 (cinco) vias, dos ensaios efetuados
com as indicações (métodos, instrumentos e constantes empregados) necessários à sua
perfeita compreensão. Este relatório deverá indicar os nomes do Comprador e do
Contratado, número da Ordem de Compra e itens correspondentes, e os resultados dos
ensaios.

Todas as vias referido relatório serão assinadas pelo encarregado dos ensaios, por um
funcionário categorizado do Contratado e pelo Inspetor do Comprador. Depois de
examinado o relatório, uma das cópias será devolvida ao Contratado, aprovando ou não o
equipamento.

No caso do Comprador dispensar a presença do Inspetor na inspeção e ensaios, o


Contratado apresentará, além do referido relatório com os requisitos exigidos
normalmente, a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garantia poderá ser dada
num item do mencionado relatório ou através de um certificado devidamente assinado por
um funcionário categorizado e responsável do Contratado.

Em qualquer dos casos, o Contratado apresentará um certificado, atestando que o


equipamento fornecido está de acordo com todos os requisitos desta Especificação e
conforme as modificações ou acréscimo apresentados nos modelos de Proposta e na
Ordem de Compra.

5.3. Ensaios de Tipo de Protótipo

Os ensaios de tipo se destinam a verificar se um determinado tipo, estilo ou modelo de


pára-raios é capaz de funcionar, satisfatoriamente, nas condições especificadas.

5.3.1. Os ensaios de tipo são os seguintes:

a) Inspeção visual e verificação dimensional;


b) B) Tensão disruptiva 60 Hz;
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 11
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 de 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

c) Tensão disruptiva de impulso de impulso atmosférico (onda plena e


frente de onda);
d) Tensão residual;
e) Corrente de descarga e corrente de curta duração;
f) Ciclo de operação;
g) Alívio de sobrepressão interna;
h) Funcionamento do desligador automático (pára-raios tipo distribuição);
i) Estanqueidade.

5.3.2. Os ensaios de Inspeção Visual, Verificação Dimensional e Estanqueidade serão


realizadas conforme descrito no item 5.5. desta.

5.3.3. Os ensaios das alíneas "b à h" deverão ser realizados de acordo com os itens I,
II, III, V, VI, VII e VIII da Norma ABNT-NBR-5389 (MB-527) ou cláusulas
60, 61, 62, 63, 64, 65 e 66 da Norma IEC 99.1, respectivamente Estanqueidade
serão realizadas conforme descrito no item 5.5. desta.

5.3.4. Amostragem

Para cada ensaio de tipo ou de protótipo, o Inspetor do Comprador ou seu


Representante, escolherá 3 (três) unidades representativas do lote. Em nenhum
ensaio será admitida contraprova.

5.3.5. Aceitação e Rejeição

Se a média dos valores obtidos nos ensaios das alíneas "b", "c", "d", e "e" for,
para cada ensaio, inferior aos valores especificados nas normas indicadas e
nesta Especificação, o projeto será rejeitado.

O projeto será rejeitado se houver falhas em qualquer unidade submetida aos


ensaios das alíneas "a", "f", "g", "h" e "i".

5.3.6. Dispensa dos Ensaios

Os ensaios de tipo ou de protótipo poderão ser dispensados em parte ou no total,


a critério do Comprador ou seu Representante, caso seja satisfeita uma ou mais
das seguintes condições:

a) O tipo ou modelo do pára-raios seja de produção seriada e esteja em


fabricação há pelo menos 3 (três) anos;
b) Já exista protótipo aprovado pelo Comprador ou seu Representante;
c) Já exista protótipo aprovado por Órgão Oficial.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 12
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 de 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

Caso os referidos ensaios sejam dispensados, o Fabricante deverá


submeter para aprovação do Comprador um relatório completo dos testes
acima (para cada tipo de pára-raios), contendo todos os dados (métodos,
instrumentos e constantes usados) necessários a uma perfeita
compreensão dos ensaios realizados. Na hipótese dos ensaios de tipo
serem exigidos, os mesmos serão realizados às expensas do Comprador.

Neste caso, cabe ao Inspetor do Comprador ou seu Representante assisti-


lo, ficando suas respectivas despesas a cargo do Comprador, salvo
quando os resultados dos ensaios estiverem em desacordo com esta
Especificação.

5.4. Ensaios de Rotina e de Recebimento

Os ensaios de rotina se destinam a verificar a qualidade, e a uniformidade da mão-de-obra


e dos materiais empregados na fabricação dos pára-raios.

Para fins desta Especificação os ensaios de rotina são os mesmos que os recebimento,
devendo estes serem realizados na presença do Inspetor, numa amostragem conforme
definido no item 5.4.2 desta.

5.4.1. Os ensaios de rotina e de recebimento são os seguintes:

a) Inspeção visual e verificação dimensional;


b) Tensão disruptiva a seco, sob freqüência industrial;
c) Tensão disruptiva de impulso atmosférico (onda plena e frente de onda);
d) Tensão residual sob corrente nominal de descarga;
e) Zincagem;
f) Estanqueidade.

5.4.2. Amostragem

Para cada ensaio de recebimento o Inspetor do Comprador ou seu


Representante., escolherá uma amostragem correspondente a um número
inteiro, igual ou superior a raiz \do número de peças do lote.

Para o ensaio de zincagem a amostragem será de 0,1% do lote com o mínimo de


duas peças.

5.4.3. Aceitação e Rejeição

Caso alguma unidade da amostragem venha a falhar em qualidade dos ensaios


acima, uma nova amostragem com o dobro do número de peças da primeira,
deverá ser escolhida, não se admitindo, no entanto, nenhuma falha nesta última
amostragem, sob pena de rejeição do lote completo.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 13
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 de 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

Para a inspeção visual a amostragem deverá ser de 10% (dez por cento) com um
mínimo de 3 (três) unidades de cada tipo. O lote será rejeitado desde que mais
de 10% (dez por cento) das amostras apresentem discrepâncias nas verificações
efetuadas.

Em caso de contrário, deverá ser efetuada uma contraprova numa amostragem


com o dobro do número de amostras da primeira.

Nesta contraprova não será admitida nenhuma discrepância sob pena de rejeição
do lote.

5.5. Considerações Sobre os Ensaios

5.5.1. Inspeções Visual e Verificação Dimensional

Constará da verificação do aspecto externo do conjunto e seus componentes,


acabamento, homogeneidade das unidades do fornecimento, verificação das
dimensões em conformidade com desenhos aprovados e catálogo do Fabricante.

5.5.2. Ensaios de Zincagem

A zincagem dos perfis, chapas e partes não roscadas dos parafusos porcas
deverá resistir no mínimo a 6 (seis) imersões de 1 (um) minuto no ensaio de
Preece. Para as roscadas dos parafusos e porcas serão exigidas apenas 4 (quatro)
imersões.

5.5.3. Ensaio de Estanqueidade

O ensaio deverá ser realizado como estabelecido a seguir:

- Os pára-raios serão imersos em água contida numa câmara estanque, de


material transparente. Aplicar-se-á vácuo, a uma pressão de 500 + 10%
mmHg, provocando um aumento de pressão interna dos pára-raios;
- O ensaio consistirá em verificar se há desprendimento contínuo de
bolhas dos corpos ou das tampas de vedação, por um tempo pré-ajustado
de 2 (dois) minutos.

Nota:

No caso de pára-raios com carga de gás, poderão ser usados instrumentos


detetores para se constatar possíveis vazamentos.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 14
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 de 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

6. ACONDICIONAMENTO

A embalagem e preparação para embarque também estarão sujeitas a aprovação pelo Inspetor. Os
pára-raios devem ser embalados de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e
limitações que possam ser encontradas. O sistema de embalagem deverá ser tal que projeta todo o
material contra quebras, danos e perdas, desde a sua saída da fábrica até o momento de sua chegada
ao local de destino.
A embalagem estado à sua chegada ao destino.

Cada volume deverá ter marcado o número de peças contém para tipo de pára-raios, o nome do
Fabricante a conferência do material.

Marcações adicionais necessários para facilidade de importação do material a ser transportado


desde o exterior, deverão ser transportado desde o exterior, deverão ser indicadas na encomenda ou
em correspondência separada.

Deverá ser fornecido pelo Fabricante uma lista, onde estejam relacionados todos os materiais ou
equipamentos, acessórios e/ou peças sobressalentes, contidas em cada volume, de modo a facilitar
a conferência do mesmo.

7. INFORMAÇÕES Á SEREM FORNECIDOS COM A PROPOSTA

A1é, das informações exigidas nesta Especificação e de outras julgadas de interesse pelo
Proponente, deverão ser fornecidas as seguintes informações, para cada item da Concordância.

a) Tipo de pára-raios ___________________________________________________ ;


b) Fabricante _________________________________________________________ ;
c) Tipo de Vedação ____________________________________________________ ;
d) Tensão nominal (eficaz) _______________________________________________ KV;
e) Corrente nominal de descarga (8 x 20s) _________________________________ KA;
f) Corrente de curta duração (4 x 10 s) crista ________________________________ KA;
g) Corrente de escoamento sob onda retangular ______________________________ A;
h) Tensão disruptiva mínima a 60 Hz ______________________________________ KV;
i) Tensão disruptiva máxima, a onda plena (1,2 x 50) crista ___________________ KV;
j) Tensão residual máxima para onda de (8 x 20 s) __________________________ KV;
l) Classe (ABNT) _____________________________________________________ ;
m) Peso do Pára-raios completo ___________________________________________ Kg.

Nota: A informação dos dados desta lista não exime o Fabricante de obediência aos demais
requisitos desta Especificação.
CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º REV. Página 15
DIRETORIA TÉCNICA IT 002.09 de 15
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS PARA REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA.
IT – PÁRA-RAIOS TIPO DISTRIBUIÇÃO.

8. VIGÊNCIA

Este procedimento terá vigência a partir de 03.08.99.

9. APROVAÇÃO

José Carlos de Medeiros Paulo Sérgio Petis Fernandes


Diretor Presidente/Técnico Interino Diretor Administrativo/Financeiro Interino

Você também pode gostar