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Educação Profissional
A Educação Profissional e Tecnológica se configura como uma importante es-
trutura para que todas as pessoas tenham efetivo acesso às conquistas profissionais
científicas e tecnológicas. Esse é o elemento diferencial que está na gênese da cons-
tituição de uma identidade social particular para os agentes e instituições envolvi-
dos nesse contexto, cujo fenômeno é decorrente da história, do papel e das relações
que a Educação Profissional e Tecnológica estabelece com a ciência e a tecnologia, o
desenvolvimento regional e local e com o mundo do trabalho e dos desejos de trans-
formação dos atores envolvidos. Parte integrante de um projeto de desenvolvimento
nacional que busca consolidar-se como soberano, sustentável e inclusivo, a Educação
Profissional e Tecnológica atende às novas configurações do mundo do trabalho, e,
igualmente, contribui para a elevação da escolaridade dos trabalhadores.
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Eixos tecnológicos presentes no guia de cursos FIC:
• Ambiente e Saúde: compreende cursos associados à melhoria da
qualidade de vida, à preservação e utilização da natureza e ao desen-
volvimento e inovação do aparato tecnológico de suporte e atenção à
saúde.
• Desenvolvimento Educacional e Social: compreende cursos de rela-
cionados ao planejamento, execução, controle e avaliação de funções
de apoio pedagógico e administrativo em escolas públicas, privadas e
demais instituições. São funções que tradicionalmente apoiam e com-
plementam o desenvolvimento da ação educativa intra e extraescolar.
• Controle e Processos Industriais: compreende cursos associados
aos processos mecânicos, eletroeletrônicos e físico-químicos.
• Gestão e Negócios: compreende cursos associados aos instrumen-
tos, técnicas e estratégias utilizadas na busca da qualidade, produtivi-
dade e competitividade das organizações.
• Turismo, Hospitalidade e Lazer: compreende cursos relacionados
aos processos de recepção, viagens, eventos, serviços de alimentação,
bebidas, entretenimento e interação.
• Informação e Comunicação: compreende cursos relacionados à co-
municação e processamento de dados e informações.
• Infraestrutura: compreende cursos relacionados à construção civil
e ao transporte.
• Militar: compreende cursos relacionados à formação do militar, como
elemento integrante das organizações militares que contribuem para
o cumprimento da missão constitucional das Forças Armadas.
• Produção Alimentícia: compreende cursos relacionados ao benefi-
ciamento e à industrialização de alimentos e bebidas.
• Produção Cultural e Design: compreende cursos relacionados com
representações, linguagens, códigos e projetos de produtos, mobiliza-
das de forma articulada às diferentes propostas comunicativas apli-
cadas.
• Produção Industrial: compreende cursos relacionados aos proces-
sos de transformação de matéria-prima, substâncias puras ou com-
postas, integrantes de linhas de produção específicas.
• Recursos Naturais: compreende cursos relacionados à produção
animal, vegetal, mineral, aquícola e pesqueira.
• Segurança: compreende cursos direcionados à prevenção, à preser-
vação e à proteção dos seres vivos, dos recursos ambientais, naturais
e do patrimônio que contribuam para a construção de uma cultura
de paz, de cidadania e de direitos humanos nos termos da legislação
vigente.
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Elaboração dos Livros Didáticos
Técnicos
Devido ao fato do ensino técnico e profissional ter sido renegado a se-
gundo plano por muitos anos, a bibliografia para diversas áreas é praticamente
inexistente. Muitos docentes se veem obrigados a utilizar e adaptar livros que
foram escritos para a graduação. Estes compêndios, às vezes traduções de li-
vros estrangeiros, são usados para vários cursos superiores. Por serem inaces-
síveis à maioria dos alunos por conta de seu custo, é comum que professores
preparem apostilas a partir de alguns de seus capítulos.
Tal problema é agravado quando falamos dos alunos que estão afastados
das salas de aula há muitos anos e veem na Educação Profissional uma oportu-
nidade de retomar os estudos e ingressar no mercado profissional.
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A avaliação é um ato que necessita ser contínuo, pois o processo de cons-
trução de conhecimentos pode oferecer muitos subsídios ao educador para
perceber os avanços e dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática
e redirecionar as suas ações, se necessário. Em cada etapa registros são feitos.
São os registros feitos ao longo do processo educativo, tendo em vista a com-
preensão e a descrição dos desempenhos das aprendizagens dos estudantes,
com possíveis demandas de intervenções, que caracterizam o processo avalia-
tivo, formalizando, para efeito legal, os progressos obtidos.
Nesse processo de aprendizagem deve-se manter a interação entre pro-
fessor e aluno, promovendo o conhecimento participativo, coletivo e constru-
tivo. A avaliação deve ser um processo natural que acontece para que o pro-
fessor tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, bem como
saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na
aprendizagem.
Avaliação deve ser um processo que ocorre dia após dia, visando à corre-
ção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos.
A essa correção de rumos, nós chamamos de avaliação formativa, pois serve
para retomar o processo de ensino/aprendizagem, mas com novos enfoques,
métodos e materiais. Ao usar diversos tipos de avaliações combinadas para
fim de retroalimentar o ensinar/aprender, de forma dinâmica, concluímos que
se trata de um “processo de avaliação”.
O resultado da avaliação deve permitir que o professor e o aluno dialo-
guem, buscando encontrar e corrigir possíveis erros, redirecionando-o e man-
tendo a motivação para o progresso, sugerindo novas formas de estudo para
melhor compreensão dos assuntos abordados.
Se ao fizer avaliações contínuas, percebermos que um aluno tem di-
ficuldade em assimilar conhecimentos, atitudes e habilidades, então deve-
mos mudar o rumo das coisas. Quem sabe fazer um reforço da aula, com
uma nova abordagem ou com outro colega professor, em um horário alter-
nativo, podendo ser em grupo ou só, assim por diante. Pode ser ainda que a
aprendizagem daquele tema seja facilitada ao aluno fazendo práticas discursi-
vas, escrever textos, uso de ensaios no laboratório, chegando à conclusão que
esse aluno necessita de um processo de ensino/aprendizagem que envolva
ouvir, escrever, falar e até mesmo praticar o tema.
Se isso acontecer, a avaliação efetivamente é formativa.
Nesse caso, a avaliação está integrada ao processo de ensino/aprendiza-
gem, e esta, por sua vez, deve envolver o aluno, ter um significado com o seu
contexto, para que realmente aconteça. Como a aprendizagem se faz em pro-
cesso, ela precisa ser acompanhada de retornos avaliativos visando a fornecer
os dados para eventuais correções.
Para o uso adequado do livro recomendamos utilizar diversos tipos de
avaliações, cada qual com pesos e frequências de acordo com perfil de do-
cência de cada professor. Podem ser usadas as tradicionais provas e testes, mas
procurar fugir de sua soberania, mesclando com outras criativas formas.
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Avaliação e Progressão
Para efeito de progressão do aluno, o docente deve sempre considerar os avanços al-
cançados ao longo do processo e, para tanto, perguntar se: O aluno progrediu em relação ao
seu patamar anterior? O aluno progrediu em relação às primeiras avaliações? Respondidas
a essas questões, volta a perguntar-se: O aluno apresentou progresso suficiente para acom-
panhar a próxima etapa? Dessa forma, o professor e a escola podem embasar o deferimento
da progressão do estudante.
Com isso, superamos a antiga avaliação conformadora em que eram exigidos padrões
iguais para todos os “formandos”.
Nossa proposta significa, conceitualmente, que ao estudante é dado o direito, pela
avaliação, de verificar se deu um passo a mais em relação às suas competências. Os diver-
sos estudantes terão desenvolvimentos diferenciados, medidos por um processo avaliati-
vo que incorpora esta possibilidade. Aqueles que acrescentaram progresso em seus conhe-
cimentos, atitudes e habilidades estarão aptos a progredir.
A base para a progressão, nesse caso, é o próprio aluno.
Todos têm o direito de dar um passo a mais. Pois um bom processo de avaliação opor-
tuniza justiça, transparência e qualidade.
Tipos de Avaliação
Existem inúmeras técnicas avaliativas, não existe uma mais adequada, o importante é
que o docente conheça várias técnicas para poder ter um conjunto de ferramentas a seu dis-
por e escolher a mais adequada dependendo da turma, faixa etária, perfil entre outros fatores.
Avaliação se torna ainda mais relevante quando os alunos se envolvem na sua própria
avaliação.
A avaliação pode incluir:
1. Observação.
2. Ensaios.
3. Entrevistas.
4. Desempenho nas tarefas.
5. Exposições e demonstrações.
6. Seminários.
7. Portfólio: Conjunto organizado de trabalhos produzidos por um aluno ao longo de
um período de tempo.
8. Elaboração de jornais e revistas (físicos e digitais).
9. Elaboração de projetos.
10. Simulações.
11. O pré-teste.
12. A avaliação objetiva.
13. A avaliação subjetiva.
14. Autoavaliação.
15. Autoavaliação de dedicação e desempenho.
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16. Avaliações interativas.
17. Prática de exames.
18. Participação em sala de aula.
19. Participação em atividades.
20. Avaliação em conselho pedagógico – que inclui reunião para avalia-
ção discente pelo grupo de professores.
No livro didático as “atividades”, as “dicas” e outras informações des-
tacadas poderão resultar em avaliação de atitude, quando cobrado pelo
professor em relação ao “desempenho nas tarefas”. Poderão resultar em
avaliações semanais de autoavaliação de desempenho se cobrado oralmen-
te pelo professor para o aluno perante a turma.
Enfim, o livro didático, possibilita ao professor extenuar sua criati-
vidade em prol de um processo avaliativo retroalimentador ao processo
ensino/aprendizagem para o desenvolvimento máximo das competências
do aluno.
Objetivos da Obra
Além de atender às peculiaridades citadas anteriormente, o livro está
de acordo com o Guia de Cursos FIC. Busca o desenvolvimento das habilida-
des por meio da construção de atividades práticas, fugindo da abordagem
tradicional de descontextualizado acúmulo de informações. Está voltado
para um ensino contextualizado, mais dinâmico e com o suporte da inter-
disciplinaridade. Visa também à ressignificação do espaço escolar, tornan-
do-o vivo, repleto de interações práticas, aberto ao real e às suas múltiplas
dimensões.
O livro está organizado em capítulos, graduando as dificuldades, em
uma linha lógica de aprendizagem. Há exercícios e atividades complemen-
tares, úteis e necessárias para o aluno descobrir, fixar e aprofundar os co-
nhecimentos e as práticas desenvolvidos no capítulo.
A obra apresenta diagramação colorida e diversas ilustrações, de for-
ma a ser agradável e instigante ao aluno. Afinal, livro técnico não precisa ser
impresso em um sisudo preto e branco para ser bom. Ser difícil de manuse-
ar e pouco atraente é o mesmo que ter um professor dando aula de cara feia
permanentemente. Isso é antididático.
O livro servirá também para a vida profissional pós-escolar, pois o
técnico sempre necessitará consultar detalhes, tabelas e outras informa-
ções para aplicar em situação real. Nesse sentido, o livro didático técnico
passa a ter função de manual operativo ao egresso.
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Neste manual do professor apresentamos:
• Respostas e alguns comentários sobre as atividades propostas.
• Considerações sobre a metodologia e o projeto didático.
• Sugestões para a gestão da sala de aula.
• Uso do livro.
• Atividades em grupo.
• Laboratório.
• Projetos.
A seguir, são feitas considerações sobre cada capítulo, com sugestões de
atividades suplementares e orientações didáticas. Com uma linguagem clara,
o manual contribui para a ampliação e exploração das atividades propostas
no livro do aluno. Os comentários sobre as atividades e seus objetivos trazem
subsídios à atuação do professor. Além disso, apresentam-se diversos instru-
mentos para uma avaliação coerente com as concepções da obra.
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PROMOTOR DE VENDAS
Orientações gerais
A globalização e o desenvolvimento econômico alcançado pelo país nos
últimos anos resultaram em um expressivo crescimento no número de novas
empresas. Atualmente, o Brasil possui mais de 12 milhões de empresas.
Outro fator importante para que a área de vendas esteja em alta é a estabi-
lidade econômica. Parte da sociedade passou a ter acesso ao consumo que antes
não era possível.
A área comercial é uma das mais importantes dentro de uma empresa e
oferece muitas oportunidades de trabalho, garantindo colocação para aqueles
que se destacam profissionalmente. Afinal, ter bons vendedores pode ser a dife-
rença entre o sucesso e o fracasso de uma corporação.
Mas como garantir uma venda se o mercado oferece produtos concorren-
tes em todos os aspectos: preço, características, vantagens e benefícios? Como
se destacar em um mercado tão competitivo? Qual é o meu diferencial competi-
tivo enquanto profissional de vendas?
Para ajudar a responder às questões acima, o livro Promotor de vendas
apresenta conceitos que mostram como o profissional, descrito na Classificação
Brasileira de Ocupação (CBO) sob o código 5211 (Operadores do Comércio em
Lojas e Mercados), precisa de uma visão ampliada do ponto de venda, conhe-
cendo profundamente as técnicas de vendas, de negociação, de tratamento de
objeções, bem como as relações que se estabelecem entre o vendedor e o con-
sumidor.
Assim, a obra possibilita apresentar o perfil do promotor de vendas, des-
mistificando a relação deste como um mero vendedor. São apresentadas noções
de organização, relações humanas, motivação, marketing, técnicas e noções do
mercado de trabalho, além de introduzir os conceitos de promoção e planeja-
mento de vendas.
A estruturação do material didático foi prevista para que os conceitos
organizacionais sejam introduzidos numa sequência didática para facilitar a
compreensão da importância do setor e todas as suas características dentro de
organização, seguindo uma proposta rica de conhecimentos, porém de fácil as-
similação, observando uma evolução de conceitos e técnicas apresentadas gra-
dativamente.
Os capítulos são apresentados a partir do surgimento das relações comer-
ciais até as técnicas de vendas e tratamento de objeções, com a compreensão de
como se dá a dinâmica de um processo de venda, analisando o comportamento
do consumidor na sua decisão de compra, e relacionando esta ação para a sobre-
vivência de longo prazo de uma organização.
Desejamos que as abordagens propostas, bem como as dicas auxiliem na
compreensão do papel do promotor de vendas e que sirva de base para que o
professor possa atingir os objetivos programados no seu planejamento didático.
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Objetivos do material didático
• Tornar clara as atribuições do promotor de vendas.
• Oportunizar o conhecimento necessário para o desenvolvimento de
competências e habilidades para vender um produto ou serviço.
• Promover o desenvolvimento profissional dos alunos.
• Desenvolver técnicas para ações de promoção nos pontos de vendas,
exposição e reposição de mercadorias, demonstração e execução de
ações de merchandising.
• Organizar equipes de trabalho.
• Impulsionar ações de vendas.
• Pesquisar produtos e serviços da concorrência.
• Controlar e subsidiar as ações de promoção das vendas nos Pontos de
Vendas – PDV.
• Expor e fazer reposições de mercadorias.
• Elaborar relatórios de vendas, promoções, demonstrações e pesquisa
de preços.
Princípios pedagógicos
Os princípios pedagógicos propostos se baseiam na concepção em uma
abordagem que estimule a concepção do aluno como construtor do seu co-
nhecimento, partindo da sua participação ativa, entendendo a aprendizagem
como resultado de um processo que se dá por sucessivas aproximações e
interação entre o sujeito que aprende e o objeto a ser apreendido, tendo o
professor como um organizador e facilitador do processo de ensino aprendi-
zagem.
Articulação do conteúdo
É recomendável que o docente articule o conteúdo deste material
didático a outras disciplinas para melhor contextualizar a atuação profissional
do promotor de vendas.
Caso o aluno em questão não esteja em algum curso regular concomi-
tante, temáticas como português instrumental e matemática financeira po-
dem ser inseridas no contexto do promotor de vendas.
A disciplina de português se justifica pelo fato da necessidade do pro-
motor de vendas de elaborar relatórios de vendas e de atuação, bem como
proposições de ações na forma de projetos, a serem aprovados pela sua em-
presa empregadora, fazendo-se necessário ter uma boa habilidade com a
língua-mãe.
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Também faz parte das atribuições do promotor de vendas “tirar pedidos”.
Ou seja, o vendedor pode fazer os pedidos incluindo a necessidade de cálculo
de descontos ou juros para os clientes. Portanto, a articulação com a matemáti-
ca também é de grande importância.
Assim, tanto a matemática quanto a disciplina de português se apresen-
tam como necessárias para complementar as competências do promotor de
vendas.
Atividades complementares
O professor pode se utilizar de discussões sobre temas relacionados à
atuação profissional do promotor de vendas, propondo atividades em grupos,
para a elaboração de cartaz/painéis com a percepção dos grupos.
Nas discussões referentes às técnicas de vendas, tratamento das objeções
e atendimento, pode-se utilizar de simulações interpretativas, pelos grupos.
Para temas como marketing, promoção de vendas e técnicas de exposi-
ção, o professor pode propor uma pesquisa de campo (os alunos observam em
um supermercado como os promotores divulgam seus produtos). Em seguida,
apresentam um relatório aos demais colegas, supervisionados pelo docente.
Todas as ações propostas acima carecem de contextualização anterior e
posterior à execução pelo professor, buscando constante aproximação com a
realidade da profissão.
Sugestão de planejamento
O livro Promotor de vendas é composto por seis capítulos e apresenta suas
respectivas contextualizações técnicas, direcionadas a aprimorar a profissão
de vendedor em conformidade com a construção das competências básicas de
cursos de Qualificação.
O professor pode adequar o conteúdo em função da carga horária dispo-
nível para o curso e inserir atividades complementares nos momentos em que
perceber essa necessidade.
O planejamento deve ser executado considerando as aulas expositivas e
dialogadas, atividades práticas em grupo e individuais, exercícios para fixação
das competências trabalhadas e palestras de profissionais promotores de ven-
das (para que os alunos possam relacionar as atividades teórico-práticas).
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Atividades
Além das atividades do livro, o professor pode sugerir visitas técnicas
em diversos tipos de comércio, para que os alunos conheçam um pouco
mais essa prática.
Atividades
Além das resoluções das atividades do capítulo, solicitar aos alunos
uma pesquisa sobre eficácia, eficiência e efetividade, para tanto sugira
obras de autores conceituados.
Atividades
O processo de venda e atendimento ao cliente são elementos que não
podem ser dissociados; ou seja, um bom atendimento poderá ser o fator
decisivo na realização de uma venda. Assim, é importante enfatizar mais
sobre esse processo, além de sugestões de pesquisas e leituras relaciona-
das à função de promotor de vendas.
Atividades
Além das atividades do capítulo, promover um “bate-papo” sobre
marketing.
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Capítulo 5 – Quem é o cliente
Objetivos
• Saber como realizar o atendimento.
• Saber como se posicionar diante do cliente.
Atividades
Nesse capítulo o professor deverá mostrar aos alunos a importância da imagem para
um promotor de vendas. Assim é aplicado o conceito de marketing pessoal, e para comple-
tar esse assunto é interessante um “bate-papo” a respeito do cuidado pessoal de cada um.
Sugestão de leitura a respeito dos princípios, missão, visão e valores: <http://www.
administradores.com.br/artigos/negocios/missao-visao-e-valores/28883/>.
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Capítulo 2
Orientações
O Capítulo 2 tem como foco o comportamento organizacional, sobretudo os fatores e a
forma como eles podem influenciar a conduta dos colaboradores em uma organização, bem
como na atuação profissional do promotor de vendas.
No box “Para refletir”, no início do capítulo, discuta a frase de Heráclito, fazendo uma
analogia com as organizações contemporâneas e o processo de mudança: Não podemos
banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque o rio não é mais o mesmo. Para tanto, desenvolva
o entendimento dos alunos pela reflexão, buscando detectar a capacidade que eles têm em
fazer uma relação com o conteúdo ministrado.
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10) a. Resposta subjetiva e pessoal. Porém, o aluno deve relacionar a iniciativa para so-
lucionar o problema do cliente, respeito e principalmente foco no aumento da de-
manda dos seus produtos.
b. Resposta subjetiva e pessoal. No entanto, é desejável que o aluno relacione ética,
profissionalismo, relação interpessoal, respeito para com o próximo. O bom rela-
cionamento é a base para a sua imagem profissional.
Capítulo 3
Orientações
O Capítulo 3 tem o objetivo de identificar o papel do promotor de vendas e suas atribui-
ções profissionais, destacando as funções básicas e o campo de atuação deste profissional.
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9) O promotor deve começar seu trabalho pelo depósito, a fim de se cer-
tificar do que está disponível (inventário de estoque) para fazer a re-
posição. Só depois ele deve ir para a área de vendas marcar as faltas,
verificar os prazos de validade e ter cuidado para não deixar espaço
para a concorrência.
10) Resposta pessoal. No entanto, o aluno deve levar em conta a responsa-
bilidade de organizar os seus produtos para garantir a rotatividade dos
estoques, colocando-os em evidência para ser vendido o mais rapida-
mente possível, negociando, inclusive, a possibilidade de uma ação com
descontos promocionais.
Capítulo 4
Orientações
O objetivo do Capítulo 4 é trazer para o profissional de vendas o enten-
dimento de conceitos e das características do marketing, os conceitos de pu-
blicidade e propaganda e as principais técnicas de promoção para sua atuação
profissional, considerando ainda o tratamento de objeções.
Respostas – página 59
1) Ele objetiva entender como o mercado e os consumidores se compor-
tam, considerando as ferramentas do mix de marketing.
2) • Publicidade – Ação com fins de divulgação, sem o propósito de
vender uma marca ou produto, mas que garante o conhecimento
para um público. É uma promoção espontânea e gratuita.
• Propaganda – Ação promocional de um produto ou empresa
caracterizada pelo uso de espaço pago na mídia, ou seja, é a projeção
da imagem visando uma adesão ou aceite, podendo ser escrita
(revistas e jornais), televisiva, em outdoors, na internet, etc., não ne-
cessariamente com objetivo comercial.
3) A primeira ação do promotor deve ser a de reorganizar os espaços nas
prateleiras para dar ao produto uma melhor visibilidade e organizar os
estoques, considerando os prazos de validade. A segunda ação consiste
em divulgar uma promoção junto aos clientes que garanta um desconto
na compra da segunda unidade e, com o apoio do proprietário do esta-
belecimento, promover uma semana de degustação.
4) Resposta subjetiva. No entanto o aluno deve considerar que o papel do
promotor de vendas é solucionar os problemas do cliente, ao mesmo
tempo em que deve aproveitar para "sondar" o porquê da preferência
para melhor conhecer os pontos fortes e fracos do produto concorrente.
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Capítulo 5
Orientações
O Capítulo 5 tem como objetivo descrever todas as características do atendimento e
como identificar o perfil dos clientes, para que o promotor de vendas tenha mais argumen-
tos para desempenhar seu papel com sucesso.
Propor uma simulação de situações de vendas com objeções. Dividir a sala em grupos
e pedir para que sejam elaboradas situações fictícias relativas a vendas. Propor, ainda, um
debate sobre a temática da questão 10, objetivando reforçar as características positivas e
negativas do atendimento.
Sugestão para ampliar conhecimento sobre merchandising, visite o site: <http://www.
pdvativo.com.br/>; e como dica de filme:
De porta em porta (Door to Door – 2002). Apresenta a história verídica de Bill Porter,
um vendedor de porta em porta dos Estados Unidos. Seria uma história comum, com uma
pitada de nostalgia para alguns, não fosse um detalhe: Bill tem paralisia cerebral. Mas isso
não o impede de lutar pela sobrevivência, e mais: pela superação e reconhecimento. Dispo-
nível em: <https://www.youtube.com/watch?v=BJ1fGWByK9w> .
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7) Em dois grupos: o cliente interno, aquele com quem convivemos diariamente
no nosso ambiente de trabalho, tais como o diretor da empresa, o gerente, a re-
cepcionista, entre outros; e o externo, aquele responsável pelas compras de pro-
dutos, que mantém a empresa financeiramente ativa, também conhecido como
cliente final.
8) O principal fator é a insatisfação com a atitude do pessoal, ou seja, a má quali-
dade do serviço prestado. A maioria dos clientes insatisfeitos não reclama, sim-
plesmente deixam de comprar, partindo para a concorrência.
9) Nesse momento, pode ser utilizada uma dinâmica que envolva a turma em um
debate sobre as experiências individuais.
10) Sondar a fim de identificar claramente as necessidades do cliente; conhecer pro-
fundamente seus produtos, sua empresa e os concorrentes mais diretos; nunca
iniciar uma frase com palavras negativas; evitar usar expressões técnicas que o
cliente não conheça; vender corretamente os serviços adicionais, mesmo que
pagos pelo cliente; usar linguagem adequada ao perfil sociocultural do cliente;
vender os benefícios do seu produto; jamais dizer “Eu acho que...”, pois o vende-
dor deve ter certeza; não usar verbos no condicional, como: “Eu gostaria..., Eu
poderia... (etc.). Procurar ser mais impositivo, demonstrando confiança e certe-
za; ficar restrito às responsabilidades e às limitações do seu cargo.
11) Ter conhecimento profundo em relação ao produto a ser vendido.
12) Dúvida; produto; preço; desvantagem.
13) • Referente ao preço: o vendedor deverá ter habilidade para identificar se o
cliente está achando caro o produto ofertado. Se for mais elevado que o preço
da concorrência, provavelmente a resposta deverá partir da supervisão ou da
gerência. O vendedor deverá saber trabalhar com custo/benefício.
• Referente ao produto: é necessário aprofundar a sondagem para saber exata-
mente qual foi o fator que gerou insatisfação e preocupação do cliente. Uma
vez identificado, ficará bastante fácil contornar o problema. Os diferenciais
competitivos da empresa devem sempre ser destacados.
14) Porque dão sinais de interesse, sinais de compra.
Capítulo 6
Orientações
O objetivo do Capítulo 6 é trazer para o profissional de vendas o entendimen-
to de conceitos, como empregabilidade, empreendedorismo e suas características,
marketing pessoal e os conceitos de ética como norteadores associados à atuação
profissional.
Dividir a turma em grupos e propor a criação de um pequeno negócio, com pla-
nejamento, objetivos, público-alvo, característica, vantagens e benefícios do produto.
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Informações complementares sobre empreendedorismo e como iniciar um
pequeno negócio, acesse o site: <www.sebrae.com.br>.
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