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CABEAMENTO ESTRUTURADO

2a edição

UM GUIA FÁCIL PARA PROJETAR

manual_ed2_pgs01a12.p65 1 30/12/2004, 17:12


O Cabeamento Estruturado - CE é uma
infra-estrutura única de cabeamento
metálico ou óptico não proprietária,
capaz de atender a diversas aplicações
proporcionando flexibilidade de layout,
facilidade de gerenciamento,
administração e manutenção.
Conceitos Gerais de
Cabeamento Estruturado

O Cabeamento Estruturado suporta aplicações de dados, voz, imagem,


controles prediais, residenciais e industriais através de um meio físico
padronizado. Os profissionais de tecnologia da informação, engenharia,
arquitetura e automação estão utilizando esta infra-estrutura pelas vantagens
que a mesma apresenta em relação aos cabeamentos tradicionais, onde as
aplicações são atendidas por diferentes tipos de cabos para cada aplicação
(ex.: um tipo de cabo para dados e outro para voz).
Atualmente as aplicações estão se tornando convergentes. Um exemplo disso
é o aplicativo VoIP (Voz sobre IP) e estão necessitando de uma infra-estrutura
convergente. Além disso, as empresas estão utilizando aplicações emergentes
que necessitam de largura de banda, como por exemplo: vídeo conferência,
e-learning, e-business, entre outras. O Cabeamento Estruturado atende todas
as exigências atuais e futuras de comunicações, não apenas nos ambientes
corporativos e residenciais, mas também nos ambientes fabris.
Para podermos compreender melhor o assunto vamos fazer uma analogia com
um sistema elétrico de um edifício ou residência, no qual o cabeamento
instalado proporciona ao usuário a possibilidade de utilizar diversos tipos de
aparelhos como televisão, som, DVD, geladeira, etc.; bastando para tanto que
o cabo de alimentação destes equipamentos seja “plugado” na tomada que
encontra-se na parede ou no piso do local. Da mesma maneira o Cabeamento
Estruturado proporciona ao usuário a utilização de um computador, um
telefone, uma câmera de vídeo, um leitor de cartão, um sensor de presença,
entre outros equipamentos de maneira simples e organizada.
Além de padronizar a infra-estrutura de comunicação de maneira a atender as
diversas aplicações (independente do fabricante ou do tipo de
equipamento) o conceito do Cabeamento Estruturado agrega outros
benefícios importantes para os usuários. Dentre estes benefícios, podemos
destacar a ocupação do edifício e o crescimento de funcionários (o
dimensionamento dos pontos do Cabeamento Estruturado é baseado na área
em m2 do local a ser cabeado ao invés do número de usuários). Outro benefício
é com relação a alteração de layout dos usuários (estudos da BICSI mostram
que cerca de 40% dos funcionários da empresa mudam de local a cada ano).
Pesquisas realizadas no exterior demonstram que nos últimos anos, 50% dos
problemas de redes estão relacionados ao cabeamento. Além disso, o
investimento em um Cabeamento Estruturado representa apenas cerca de 5%
do custo total da rede local e possui uma vida útil em torno de 10 anos. Em
vista do que foi mencionado anteriormente, percebemos que a implementação
do Cabeamento Estruturado é uma decisão muito importante pois influenciará
a performance de toda a rede, assim como a confiabilidade da mesma.
3

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Estrutura do Sistema de
Cabeamento Estruturado
Com o objetivo de padronizar o conceito de Cabeamento Estruturado, foram desenvolvidas normas
nacionais e internacionais que tratam do assunto, tais como: NBR 14565, TIA/EIA-568-B, TIA/EIA-
569-A, TIA/EIA-606-A, TIA/EIA-862, entre outras. A estrutura do Cabeamento Estruturado é dividida
em sete subsistemas descritos a seguir:
1- Cabeamento Horizontal /Rede Secundária
2- Backbone / Rede Primária
3- Área de Trabalho
4- Sala de Telecomunicações
5- Sala de Equipamentos
6- Sala de Entrada de Serviços de Telecom
7- Administração

Fibra LazrSPEED
INDOOR/
OUTDOOR
4

PATCHMAX

1
Espelho p/
Jack RJ-45
Identificado

Rack 3
Top Solution

2
Cabo UTP
Cat.6

Cabo Multipar
Cat.5

Espelho de piso
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

p/ Jack RJ-45
Identificado

Bastidor Óptico
5
Patch Cord RJ/RJ
GigaSPEED XL

6
Sistema
110 VisiPatch

Fibra TeraSPEED
OUTDOOR

Bloco de Proteção

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Subsistemas do Sistema de
Cabeamento Estruturado
1. Cabeamento Horizontal / Rede Secundária

O Cabeamento Horizontal ou Rede Secundária é o O Cabeamento Horizontal deve ser


subsistema do cabeamento estruturado que inclui implementado em topologia estrela, sendo que
os cabos horizontais, os conectores da área de cada conector da área de trabalho deve ser
trabalho, os hardwares de terminação e os patch conectado ao hardware de terminação da sala
cords localizados na sala de telecomunicações, de telecomunicações via o cabo horizontal, o
abrangendo também os pontos de consolidação e qual deve possuir uma distância máxima de 90
as MUTOAs (Tomadas Multi-Usuários de Teleco- metros. Além disso, a somatória dos patch
municações), caso sejam utilizados em projeto. cords a serem utilizados na área de trabalho e
na sala de telecomunicações não pode exceder
10 metros, totalizando um “canal” de 100
metros. A norma permite, no máximo, quatro
conexões* no cabeamento horizontal.

Os cabos recomendados a serem utilizados no


Cabeamento Horizontal são:

• Cabos UTP e ScTP de 4 pares.


• Cabos Ópticos Multimodo 62,5/125
ou 50/125 µm.

Subsistema CABEAMENTO HORIZONTAL/REDE SECUNDÁRIA Cabo UTP 4P Cat.6

Este subsistema deve ser projetado levando-se em


consideração que o mesmo deverá suportar diver-
sas aplicações, tais como:

• Voz analógica e digital.


• Sistemas digitais de alta velocidade e
comunicações de dados (LANs).
• Vídeo e imagens.
• Sistemas de automação predial (BAS) –
incêndio, segurança, aquecimento, Cabo LazrSPEED
4 fibras Multimodo.
ventilação e ar condicionado (HVAC).

* A solução SYSTIMAX GigaSPEED XL Cat.6 permite a


utilização de até 6 conexões no cabeamento horizontal.

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Na fase de projeto da infra-estrutura que acomo- Além disso, caso sejam utilizados sistemas de
da os cabos horizontais, deve-se levar em consi- leitos ou calhas com tampas para encaminha-
deração alguns tópicos muito importantes, tais mento dos cabos horizontais, a taxa máxima de
como: as calhas devem possuir uma divisão que ocupação é de 40% e não deve exceder 150 mm
proporcione a separação física entre os cabos em profundidade, conforme pode ser observado
de comunicação e energia, conforme pode ser na figura abaixo:
observado na figura abaixo:

Fonte: TDMM da BICSI Fonte: Manual SYSTIMAX

Quando são utilizados eletrodutos como caminho dos cabos horizontais, deve-se levar em
consideração a capacidade dos mesmos, conforme pode ser observado na tabela abaixo:

Diâmetro Externo do Cabo (mm)


Tamanho
Comercial
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

3.3 4.6 5.6 6.1 7.4 7.9 9.4 13.5 15.8 17.8

1/2 || 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
3/4 || 6 5 4 3 2 2 1 0 0 0
1 || 8 8 7 6 3 3 2 1 0 0
||
1-1/4 16 14 12 10 6 4 3 1 1 1
||
1-1/2 20 18 16 15 7 6 4 2 1 1
2 || 30 26 22 20 14 12 7 4 3 2
2-1/2 || 45 40 36 30 17 14 12 6 3 3
||
3 70 60 50 40 20 20 17 7 6 6
||
3-1/2 22 12 7 6
4 || 30 14 12 7
Fonte: TDMM da BICSI

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Além disso, as curvas dos eletrodutos devem possuir 2. Backbone / Rede Primária
pelo menos 8 vezes o diâmetro do duto, deve ser
evitado mais do que duas curvas de 90º e a distância
O Backbone ou Rede Primária é o subsistema
máxima entre as caixas de passagem é de 30 metros,
do cabeamento estruturado que tem a função
conforme pode ser observado na figura abaixo:
de prover as interconexões entre as salas de
telecomunicações, salas de equipamentos e a
sala de entrada de serviços de telecom. Este
subsistema compreende os cabos do backbone,
as conexões intermediárias e principal, os
hardwares de terminação e os patch cords e
jumpers usados na conexão feita entre os
backbones. O subsistema inclui também o
cabeamento utilizado para interligar os edifícios,
chamado “Backbone de Campus”.

Fonte: Manual SYSTIMAX

Quando utilizam-se ganchos para a acomodação dos


cabos horizontais, deve-se manter um distanciamento
de 1,5 metros entre os ganchos para evitar pressões
nos cabos, conforme pode ser observado na figura
abaixo:

Fonte: Manual SYSTIMAX Subsistema BACKBONE/REDE PRIMÁRIA

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O cabeamento do Backbone deve ser projeta- A escolha pelo tipo de mídia a ser utilizada no
do para suportar as necessidades dos usuários Backbone deve levar em consideração as
do edifício por um período mínimo de 10 anos. aplicações. Em vista disso, devem ser conside-
Deve ser implementado em topologia estrela rados os seguintes fatores:
com hierarquia, onde cada conexão cruzada da
sala de telecomunicações deverá ser cabeada ´ A flexibilidade da mídia em relação aos
diretamente com a conexão principal do edifí- serviços suportados pela mesma.
cio ou através de uma conexão intermediária, ´ A vida útil requerida para o cabeamento do
antes de alcançar a conexão principal. Backbone.
São permitidos, no máximo, dois níveis de ´ O tamanho do edifício e a quantidade de
conexão cruzada no cabeamento do usuários que ocuparão o mesmo.
Backbone. A partir da conexão cruzada do
cabeamento horizontal, situada na sala de As distâncias máximas suportadas pelo
telecomunicações, é permitida apenas uma cabeamento do Backbone dependem das
conexão intermediária, para atingir a conexão aplicações e dos tipos de mídia. Normalmente,
principal, conforme pode ser observado na recomenda-se utilizar cabos UTP multipares
figura abaixo: para aplicações de voz e cabos ópticos para
aplicações de dados. Levando-se isso em
2 consideração, as distâncias máximas suporta-
1
das pelo cabeamento do Backbone podem ser
observadas na figura abaixo:
3

A
Área de
Conexão Conexão Trabalho HC MC EF
Principal Conexão Cruzada do
Intermediária Cabeamento
Horizontal
C
Fonte: TDMM da BICSI
Legenda
Os cabos recomendados a serem utilizados no B
Facilidade de Entrada EF
HC IC Conexão Intermediária IC
Backbone são: Conexão Principal MC
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

Conexão Cruzada HC
do Cabeamento Horizontal
´ Cabos UTP multipares.
´ Cabos Ópticos Multimodo 62,5/125 ou Tipo de mìdia Distâncias Máximas

50/125 µm. A B C

´ Cabos Ópticos Monomodo 9/125 µm. Cabo UTP* 800 m 300 m 500 m

Fibra Óptica 2000 m 300 m 1700 m


62.5 µm

Fibra Óptica 2000 m 300 m 1700 m


Cabo UTP 25P Cat.5 50 µm

Fibra Óptica 3000 m 300 m 2700 m


Monomodo

* Aplicação de voz / telefonia


Cabo TeraSPEED SM 4F.0. Fonte: Norma ANSI/TIA/EIA-568-B.1

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Na fase de projeto da infra-estrutura que acomoda os cabos do Backbone, deve-se levar em consideração o
dimensionamento das aberturas ou dutos a serem implementados no piso da sala de telecomunicações, con-
forme pode ser observado nas tabelas abaixo:

Quantidade Área total servida Tamanho da abertura


Área Total em m2
de dutos 4” pela abertura em m2 em cm

-< 5,000 3 -< 25,000 15 x 23

> 5,000 até 10.000 4 > 25,000 até 50,000 15 x 46

> 10.000 até 30.000 5-8 > 50,000 até 100,000 23 x 51

> 30.000 até 50.000 9-12 >100,000 até 140,000 30 x 51

Fonte: TDMM da BICSI >140,000 até 200,000 38 x 51

Fonte: TDMM da BICSI

Quando são utilizados eletrodutos para a acomodação dos cabos do Backbone, deve-se levar em conside-
ração a capacidade dos mesmos, conforme pode ser observado na tabela abaixo:

Conduíte Área do Conduíte


Raio Mínimo de Curvatura
Ocupação Máxima Recomendada
A B C D E
Diâmetro Área 7902 1 Cabo 2 Cabos 3 Cabos ou mais Camada de Aço
Tamanho Interno Total 100% Outra Capa
53% Preenchimento 31% Preenchimento 48% Preenchimento Dentro da Capa
mm ” mm2 ”2 mm 2
”2
mm 2
”2
mm 2
”2
mm ” mm ”
3/4” 20.9 0.82 345 0.53 189 0.28 107 0.16 138 0.21 210 6 130 5
1” 26.6 1.05 559 0.87 296 0.48 173 0.27 224 0.35 270 11 160 6
1 1/4” 35.1 1.38 973 1.51 516 0.80 302 0.47 388 0.80 350 14 210 8
1 1/2” 40.9 1.61 1,322 2.05 701 1.09 410 0.64 529 0.82 410 16 250 10
2” 52.5 2.07 2,177 3.39 1,154 1.60 875 1.05 871 1.36 530 21 320 12
2 1/2” 62.7 2.47 3,106 4.82 1,646 2.56 963 1.49 1,242 1.93 530 25 630 25
3” 77.9 3.07 4,794 7.45 2,541 3.95 1,486 2.31 1,918 2.98 780 31 780 31
3 1/2” 90.1 3.55 6,413 9.98 3,399 5.28 1,983 3.09 2,565 3.98 900 38 900 36
4” 102.3 4.03 8,288 12.83 4,382 6.80 2,682 3.98 3,307 5.13 1,020 40 1,020 40
5” 125.2 5.05 12,984 20.15 6,892 10.68 4,025 5.25 5,194 5.06 1,286 50 1,280 50
6” 154.1 6.07 16,760 29.11 9,943 15.43 5,515 9.02 7,594 11.54 1,549 60 1,540 60

Fonte: TDMM da BICSI

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3. Área de Trabalho
A Área de Trabalho é o espaço do edifício
onde o usuário normalmente exerce o
seu trabalho e interage com os seus
equipamentos de telecomunicações. Este
subsistema inclui os patch cords que
fazem a conexão entre os conectores da
área de trabalho e os equipamentos dos
usuários.
É importante que a Área de Trabalho seja
bem projetada para acomodar as necessi-
dades dos usuários e dos seus equipa-
mentos. Dentre estes equipamentos
podemos incluir, além de outros, os
seguintes:

• Telefones.
• Modems.
• Fax. Subsistema Área de Trabalho.
• Câmeras de Vídeo.
• Computadores.
• Etc.

Na fase de projeto do cabeamento


estruturado, deve-se levar em considera-
ção no mínimo uma área de trabalho a
cada 10 m2 do espaço utilizável do edifí-
cio. Muitos profissionais tem especificado
uma área de trabalho a cada 5 m2, com o
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

objetivo de proporcionar maior flexibili-


dade ao local e menor probabilidade de
futuras instalações, com a empresa em
operação.
Normalmente os projetos levam em
consideração as aplicações de voz e
dados e, em vista disso, devem ser utiliza-
dos no mínimo 2 conectores em cada Jack RJ-45 Cat. 6.
área de trabalho. Geralmente os profissi-
onais especificam 3 conectores em seus
projetos, prevendo aplicações futuras.

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São reconhecidos dois padrões de pinagem
para os conectores da área de trabalho, o
padrão T568A e o T568B, conforme pode
ser observado nas figuras ao lado:

As normas de cabeamento permitem a utiliza-


ção de pontos de consolidação e MUTOAs
no Cabeamento Horizontal, com o objetivo de
proporcionar maior flexibilidade em ambientes
com alterações freqüentes de layout.

Quando utiliza-se o ponto de consolidação, o mesmo deverá ser instalado a pelo menos 15 metros do
hardware de terminação da sala de telecomunicações, conforme pode ser observado na figura abaixo:

Sala de
Jack da Área de trabalho
ou MUTOA
A Solução SYSTIMAX
Telecomunicações Cabeamento Horizontal GigaSPEED XL Cat. 6
Conexão Cruzada de
Cabeamento Horizontal
Ponto de
Consolidação
permite a utilização
de pontos de consoli-
Cabeamento
do Backbone
Patch Cords da
Área de Trabalho
dação a menos de 15
metros do hardware
Área de Trabalho
de terminação da sala
de telecomunicações.
Fonte: Norma ANSI/TIA/EIA-568-B.1

MUTOA
Sala de
Telecomunicações
Quando são utilizadas MUTOAs – Patch Cords da
Patch Área de Trabalho
Tomadas Multi-Usuários de Teleco- Patch Cord
do Equipa-
Cords
mento
municações, as distâncias máximas do
Cabeamento Horizontal passam a ser Conexão Cruzada
do Cabeamento
Horizontal
Cabeamento
Jacks
de acordo com a tabela abaixo: Cabeamento
Horizontal
do Backbone
Área de Trabalho

Fonte: Norma ANSI/TIA/EIA-568-B.1

Comprimento Máximo Combinado


Comprimento do Comprimento Máximo do
dos Patch Cords da Área de Trabalho
Cabeamento Horizontal Patch Cord da Área de Trabalho
e da Sala de Telecomunicações
90 m 5m 10 m
85 m 9m 14 m
80 m 13 m 18 m
75 m 17 m 22 m
70 m 22 m 27 m

Fonte: Manual SYSTIMAX.

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4. Sala de Telecomunicações • O local deve possuir um sistema de
controle ambiental dedicado (HVAC),
A Sala de Telecomunicações é o que funcione 24 horas por dia e 365
subsistema que proporciona diversas dias por ano, mantendo uma
funções para o sistema de cabeamento. temperatura de 10ºC à 35ºC em salas
A sua principal função é acomodar a que não estejam acomodando
terminação do cabeamento horizontal e equipamentos ativos e de 18ºC à
dos cabos do Backbone em hardwares 24ºC em salas que acomodem
compatíveis. A conexão cruzada dessas equipamentos.
terminações, utilizando-se patch cords e • O teto da sala de telecomunicações deve
jumpers, permite flexibilidade ao sistema possuir uma altura mínima de 2,6 metros,
de cabeamento quando são fornecidos acima do piso acabado.
diversos tipos de serviços de telecomu- • As portas devem possuir abertura completa
nicações aos conectores dos usuários. (180º) e medidas mínimas de 0,91 mts. (L)
Além disso, a sala de telecomunicações x 2,00 mts. (A).
oferece um ambiente adequado e • O ambiente deve possuir uma iluminação
seguro para acomodar os equipamentos mínima de 500 lux, medido a 1 metro
de telecomunicações e o hardware de acima do piso acabado.
conexão, proporcionando uma excelen- • Devem ser utilizados sistemas corta fogo,
te administração do sistema de para evitar a propagação de incêndio.
cabeamento. Na fase de projeto da sala • Utilização de pisos emborrachados e
de telecomunicações, deve-se levar em anti-estáticos.
consideração alguns tópicos muito • Entre outros.
importantes, tais como:

• Para minimizar o comprimento dos


cabos horizontais, deve-se alocar a
sala de telecomunicações o mais
próximo possível do centro do andar.
• Em edifícios com diversos andares,
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

deve-se posicionar as salas de


telecomunicações verticalmente.
• A sala de telecomunicações deve ser
alocada distante de locais com
ameaça de inundação (ex.: prumadas
hidráulicas, banheiros, cozinhas, etc.).
Subsistema Sala de Telecomunicações.

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O projeto da sala de telecomunicações
deve considerar, além das aplicações tradi-
cionais de voz e dados, a incorporação de
outros sistemas de informação do edifício
tais como: CATV, alarmes, segurança, áudio,
vídeo, entre outros.
De acordo com as normas de cabeamento
estruturado deve haver, no mínimo, uma
sala de telecomunicações em cada andar
do edifício. Salas de Telecomunicações
adicionais são requeridas caso:

• O espaço utilizável do andar exceder


Fonte: TDMM da BICSI
1000 m2, ou
• A distância do Cabeamento Horizontal
exceder 90 metros.

Os requerimentos do tamanho mínimo da sala de Área a ser servida Tamanho Mínimo da Sala de
telecomunicações são baseados na distribuição dos Telecomunicações
serviços de telecom, levando-se em consideração até 500m2 3.0 m x 2.2 m
uma área de trabalho a cada 10 m2 de espaço 2
de 500m à 800m 2
3.0 m x 2.8 m
utilizável do andar, conforme pode ser observado 2
de 800m à 1.000m 2
3.0 m x 3.4 m
na tabela ao lado:
Fonte: TDMM da BICSI

As normas de cabeamento estruturado permitem que sejam feitos dois tipos de conexão, conforme pode
ser observado nas figuras abaixo:

• Interconexão.
• Conexão Cruzada.

Fonte: Manual SYSTIMAX

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5. Sala de Equipamentos
A Sala de Equipamentos é o subsistema • Deve ser posicionada bem distante das fon-
que oferece um espaço centralizado tes de interferência eletromagnética (EMI).
com ambiente controlado e apropriado • A sala de equipamentos deve ser alocada a
para a operação dos grandes equipa- uma certa distância de qualquer local que
mentos de telecomunicações e redes, esteja sujeito as seguintes condições:
que são essenciais para as atividades infiltração de água, vapor, fumaça, umidade,
diárias dos usuários do edifício. A sala de calor (ex.: raios solares) e qualquer outro
equipamentos é destinada a servir o local com condições ambientais adversas.
próprio edifício, assim como interligar os • A sala de equipamentos deve possuir um
outros edifícios do mesmo campus, sistema de controle ambiental dedicado ou
sendo conectada com as infra-estrutu- um acesso ao sistema principal de HVAC,
ras dos Backbones interno e externo do que funcione perfeitamente durante 24
edifício. Na fase de projeto da sala de horas por dia e 365 dias por ano, manten-
equipamentos, deve-se levar em consi- do uma temperatura de 18ºC à 24ºC e
deração alguns tópicos extremamente umidade relativa de 30% à 55%.
importantes, tais como: • Os sensores e controladores de HVAC
devem ser instalados na sala de
• A sala de equipamentos acomodará equipamentos em uma altura de 1,5 metros
as terminações, interconexões e acima do piso acabado.
conexões cruzadas do cabeamento • O teto da sala de equipamentos deve
de telecomunicações, assim como os possuir uma altura mínima de 2,6 metros
equipamentos ativos (ex.: PBX, acima do piso acabado.
modems, switches, roteadores, • As portas devem possuir um tamanho
servidores, etc.) e as facilidades do mínimo de 0,91 mts. (L) x 2,00 mts. (A).
edifício (ex.: sistemas de segurança, Visto que muitas vezes são acomodados
vídeo, automação, HVAC, etc.). grandes equipamentos de telecom na sala
• A sala de equipamentos deve possuir de equipamentos, recomenda-se a
um espaço de trabalho destinado utilização de uma porta dupla com
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

aos profissionais de telecomunica- 1,80 mts. (L) x 2,30 mts. (A).


ções do edifício. • O ambiente deve possuir uma iluminação
• É construída de acordo com reque- mínima de 500 lux, medido a 1 metro
rimentos restritos devido a natureza, acima do piso acabado.
o custo, o tamanho e a complexida • Etc.
de dos equipamentos envolvidos.
• Em alguns casos a sala de
equipamentos acomoda a sala de
entrada de serviços de telecom (ex.:
Backbone de Campus e/ou prove
dores de acesso) ou serve como a
sala de telecomunicações do andar.
• Deve ser planejada levando-se em
consideração as futuras expansões
do local.
Subsistema Sala de Equipamentos.

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O projeto da sala de equipamentos deve conside- Este subsistema deve ser posicionado no local mais
rar, além das aplicações tradicionais de voz e dados, conveniente para servir os usuários do edifício. O
a incorporação de outros sistemas de informação tipo e a localização deste subsistema dependem de
do edifício tais como: CATV, alarme de incêndio, alguns fatores como:
segurança, áudio e outros sistemas do edifício. • Tipos dos serviços que estarão sendo
De acordo com as normas de cabeamento utilizados.
estruturado, o tamanho da sala de equipamentos é • Encaminhamentos que os serviços percorrem.
calculado com base na quantidade de áreas de • Arquitetura do edifício.
trabalho e dispositivos de automação (BAS) que • Estética.
estarão sendo atendidos pela mesma. Para tanto,
devemos multiplicar a quantidade de áreas de As principais funções da Sala de Entrada de Servi-
trabalho por 0,07 m2 e a quantidade de dispositi- ços de Telecom são:
vos de automação (BAS) por 0,02 m2. Entretanto,
o tamanho mínimo da sala de equipamentos é de • Acomodar o ponto de demarcação entre os
14 m2, conforme pode ser observado na tabela serviços dos provedores de acesso e os
abaixo: serviços de rede privada do cliente.
• Alojar os dispositivos de proteção elétrica
utilizados em cabos telefônicos, antenas, etc
Quantidade de
Área (m2) (ex.: os cabos telefônicos possuem pares
Áreas de Trabalho
Até 100 14 metálicos, os quais são condutores em casos
101 a 400 37
de descarga elétrica).
401 a 800 74
• Armazenar as conexões feitas entre os cabos
801 a 1200
de planta externa e os cabos requeridos para
111
utilização em ambientes internos do edifício
Fonte: Norma ANSI/TIA/EIA-569-A (ex.: em plantas externas utiliza-se
normalmente cabos ópticos do tipo “loose”
que possuem uma geléia a base de petróleo, a
6. Sala de Entrada de Serviços qual propaga chama. De acordo com o NEC –
de Telecom National Electrical Code este tipo de cabo não
pode percorrer mais do que os primeiros 15
A Sala de Entrada de Serviços de Telecom é o metros do edifício, obrigando-se a terminar o
subsistema que compreende os cabos, mesmo em um hardware de conexão e
hardwares de conexão, dispositivos de converter para um cabo do tipo “tight” sem
proteção e qualquer equipamento necessário geléia ou utilizar um eletroduto metálico para
para conectar as facilidades da planta externa acomodar o cabo).
com o cabeamento do edifício. Estes compo-
nentes podem ser utilizados pelos provedo-
res de acesso (ex.: empresas que fornecem
os serviços de telecomunicações, CATV, etc.)
e os serviços de rede privada do cliente.

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• Acomodar diversos tipos de serviços a Quando utiliza-se o método subterrâneo para
serem interligados com o cabeamento encaminhamento dos cabos da sala de entrada
do edifício, tais como: servidores de de telecom, a quantidade e o tamanho dos
acesso, redes locais (LANs), PABX, eletrodutos a serem utilizados são calculados
WANs, sistemas de segurança e com base no tipo e na quantidade dos circuitos
incêndio, CATV, CCTV, entre outros. de telecomunicações que serão fornecidos ao
• Acondicionar o sistema de aterramento edifício. Em edifícios de escritório, normalmente
do cabeamento de telecomunicações. este cálculo é baseado em um par de entrada
para cada 10 m2 de espaço utilizável do edifício,
conforme pode ser observado na tabela abaixo:

Quantidade de pares
Quantidade de Eletrodutos
de Telecomunicações

1-99 Um 2” mais 1 reserva


100-300 Um 3” mais 1 reserva
301-1000 Um 4” mais 1 reserva
1,001-2,000 Dois 4” mais 1 reserva
2,001-3,000 Três 4” mais 1 reserva
3,001-5,000 Quatro 4” mais 1 reserva
5,001-7,000 Cinco 4” mais 1 reserva
7,001-9,000 Seis 4” mais 1 reserva
Subsistema Sala de Entrada de Serviços de Telecom.
Fonte: TDMM da BICSI

De acordo com as normas de cabeamento


estruturado, os métodos básicos de encami-
nhamento dos cabos da sala de entrada de
telecom são: subterrâneo, diretamente enter-
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

rado, aéreo e através de túneis. Para determi-


nar os métodos de encaminhamento a serem
utilizados, o profissional de projetos deverá
levar em consideração os seguintes tópicos:

• Tipo e utilização do edifício.


• Crescimento.
• Dificuldade de implementar outros
encaminhamentos no futuro.
• Entrada alternativa.
• Tipo e tamanho dos cabos que
provavelmente serão instalados.

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7. Administração
A Administração é um subsistema muito importante, pois permite uma fácil manutenção e
gerenciamento dos sistemas de telecomunicações. Um sistema de Administração eficaz é crucial para
a operação eficiente e a manutenção da infra-estrutura de telecomunicações do edifício. Os sistemas
de Administração variam bastante desde sistemas simples baseados em papéis até sistemas complexos
baseados em softwares.
De acordo com as normas de cabeamento estruturado, os componentes da infra-estrutura de tele-
comunicações do edifício a serem administrados e identificados são:

Subsistema Administração.

• A infra-estrutura e o cabeamento horizontal.


• A infra-estrutura e o cabeamento do
Backbone.
• Os hardwares de conexão e terminação.
• Os equipamentos de telecomunicações.
• O sistema de aterramento de
telecomunicações.
• Os espaços de telecomunicações (ex.: sala
de entrada de serviços de telecom, sala de
telecomunicações, sala de equipamentos e
as áreas de trabalho).
• O sistema de firestopping.

A figura ao lado ilustra um modelo representati-


vo dos componentes da infra-estrutura de
telecomunicações do edifício para os quais são
especificados o sistema de administração.
Fonte: Norma ANSI/TIA/EIA-606-A

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A identificação das terminações (conexões cruzadas e interconexões) pode ser feita através do
código de cores com o objetivo de simplificar a administração e a manutenção da infra-estrutura,
conforme pode ser observado na tabela abaixo:

Tipos de Terminações Cores Aplicação Típica

Ponto de demarcação Laranja conexão do provedor de serviços


Conexões de rede Verde lado do consumidor na conexão do provedor de serviços
Equipamentos gerais Púrpura conexões com equipamentos (ex.: PBX, switches, etc.)
Sistemas prioritários Vermelho conexões dos sistemas de telecomunicações de maior prioridade
1º nível do backbone Branco Terminação dos cabos do backbone interno do edifício que fazem a ligação
entre a conexão principal (MC) e as conexões intermediárias (ICs)
2º nível do backbone Cinza Terminação dos cabos do backbone interno do edifício que fazem a ligação
entre as conexões intermediárias (ICs) e as conexões horizontais (HCs)
Backbone de campus Marrom Terminação dos cabos do backbone externo entre os edifícios
Cabeamento horizontal Azul Terminação dos cabos horizontais nos espaços de telecomunicações (TSs)
Circuitos auxiliares Amarelo alarmes, segurança ou gerenciamento de energia

Fonte: Norma ANSI/TIA/EIA-606-A

A figura abaixo ilustra os requerimentos da identificação das terminações através do código de cores.
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

Fonte: Norma ANSI/TIA/EIA-606-A

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Produtos SYSTIMAX Solutions
Solução GigaSPEED XL – Cabeamento Metálico Cat.6

30050-Cabo de par trançado UTP,


4P, 24 AWG, Cat.6

50448-Patch Cord VisiPatch 110/110,


4P, 2,44 mts., Cat.6
30035- Cabo de par trançado UTP, 4 pares, 24 AWG,
Cat.6, geleado, para ambientes externos

50446-Kit VisiPatch, 336P, com


connecting blocks de 4P, Cat.6
(foto ilustrativa)

50491-Jack RJ-45, MGS-400 Cat.6,


Marfim, 568-A/B

50495-Patch Cord RJ-45/RJ-45, 4P, 3,05 mts., Cat.6

50492-PatchMax 24 portas RJ-45, Cat.6, 568-A/B

50510-Patch Cord RJ-45/Não Terminado,


50493-Patch Panel 24 portas RJ-45, Cat.6, 568-A/B
4P, 4,57 mts., Cat.6, 568-B
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

50532-Sistema de Patch Panel inteligente, iPatch GigaSPEED XL Cat.6 (foto ilustrativa)

Cód. Policom Descrição do produto Cód. SYSTIMAX


50464-Patch Cord VisiPatch RJ-45/110,
4P, 4,57 mts., Cat.6, 568-B 30050 Cabo UTP GigaSPEED XL 4Px24 AWG CZ 700.211.931
30035 Cabo UTP Cat.6 OSP 4Px24 AWG PT 760.022.129
50495 Patch Cord RJ/RJ 10 FT GigaSPEED XL CZ CPC3312-03F010
50510 Patch Cord RJ45 / n. term.15FT XL 568B CPC3482-03F015
50464 Patch Cord VisiPatch 110 / RJ45 4P 15ft (4.57m) CPC5312-03F015
50462 Patch Cord VisiPatch 110/110 1P 15ft (4.57m) CPC5562-03F015
50448 Patch Cord VisiPatch 110/110 4P 8ft (2.44m) CPC5512-03F008
50491 Jack RJ-45 MGS 400 Giga Marfim 568-A/B 700.206.717
50492 Patchmax 24P RJ-45 GigaSPEED XL 568-A/B 700.173.735
50493 Patch Panel 24P RJ-45 GigaSPEED XL 568-A/B 700.173.750
50446 Kit VisiPatch 336 Pares c/ cb. 4P Compl. 108.561.143
50462-Patch Cord VisiPatch 110/110, 1P, 4,57 mts 50532 Sistema iPatch GigaSPEED XL Cat.6 700.213.028

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Produtos SYSTIMAX Solutions
Soluções OptiSPEED e LazrSPEED – Cabeamento Óptico

30045-Cabo Óptico LazrSPEED 150 Uso Interno


MM 50/125 µm 6FO
50402-Conector Óptico LC Duplex MM
p/ Cordão 1,6 mm

30047-Cabo Óptico LazrSPEED 300 Multimodo


Uso Interno Riser 50300-Pigtail Óptico ST c/ 50209-Cordão Óptico
1,52 mts. MM 62,5/125 µm Duplex OptiSPEED ST/SC c/
2,44 mts. MM 62,5/125 µm

30053-Cabo Óptico LazrSPEED 300 Uso Interno/Externo


MM 50/125 µm 4 FO
50092-Acoplador Óptico 50095-Acoplador
ST/ST MM Óptico SC/SC Duplex
50490-Conector Óptico ST MM MM/SM
30056-Cabo Óptico LazrSPEED 550 Uso Interno/Externo
MM 50/125 µm 12 FO

30051-Cabo Óptico TeraSPEED Uso Interno


SM 9/125 µm 4 Fibras. 50519-Acoplador Bastidor Óptico 600B2 c/
Óptico LC/LC Duplex Painel e Acopladores LC
50090-Conector Óptico SC Simplex
LazrSPEED MM (foto ilustrativa)
Epoxi MM p/ Buffer 900 µm

30052-Cabo Óptico TeraSPEED Uso Externo


SM 9/125 µm 4FO

50549-Painel c/ 12 Acopladores LC LazrSPEED


MM p/ PatchMax GigaSPEED XL
30058-Cabo Óptico TeraSPEED Corrugado Uso Externo 50091-Conector Óptico SC Simplex Epoxi
SM 9/125 µm 6 Fibras MM p/ Cordão 3 mm

30059-Cabo Óptico TeraSPEED Corrugado Uso Externo 50401-Conector Óptico LC Simplex 50564 e 50567-Módulo InstaPATCH c/ 06 acop.
SM 9/125 µm 12 Fibras Epoxi MM p/ 900 µm LC Duplex e cordão LazrSPEED 300

50512-Cordão Óptico Duplex 50470-Cordão Óptico 50476-Cordão Óptico 50472-Cordão Óptico 50471-Cordão Óptico 50509-Cordão Óptico
OptiSPEED LC/SC c/ 3,05 mts. MM Duplex OptiSPEED MTRJ/ Duplex LazrSPEED LC/SC Duplex LazrSPEED Duplex LazrSPEED Duplex OptiSPEED LC/SC c/
62,5/125 µm SC c/ 3,05 mts. MM c/ 3,05 mts. MM 50/ MTRJ/SC c/ 3,05 mts. MTRJ/LC c/ 3,05 mts. 1,22 mts. SM 9/125 µm
62,5/125 µm 125 µm MM 50/125 µm MM 50/125 µm

Cód. Policom Descrição do produto Cód. SYSTIMAX Cód. Policom Descrição do produto Cód. SYSTIMAX
30045 Cb. Óptico MM 50/125 LazrSPEED 150 6F 700.203.078 50402 Conect. Óptico LC MM Duplex 1,6 mm 700.006.992
30047 Cb. Óptico MM 50/125 LazrSPEED 300 6F 700.208.143 50470 Cordão Duplex OptiSPEED MTRJ /SC 10ft 108.510.066
30051 Cb. Óp. TeraSPEED SM 8,3/125 µm Interno 760.004.416 50471 Cordão Duplex LazrSPEEDMTRJ/LC 10ft 108.573.734
Riser 4Fibras 50472 Cordão Duplex LazrSPEEDMTRJ/SC 10ft 108.574.500
30052 Cb. Óp. TeraSPEED SM 8,3/125 µm Externo 4F 760.002.576 50476 Cordão Duplex LazrSPEED LC/SC 10ft 108.573.809
30053 Cb. Óptico MM 50/125 LazrSPEED 300 4F 700.012.005 50490 Conector ÓpticoST MM 700.004.328
30056 Cb. Óptico MM 50/125 LazrSPEED 550 12F 760.007.492 50509 Cordão Duplex OptiSPEED LC/SC 4 ft SM _
30058 Cb.Óp. TeraSPEED Corrugado SM 9/125 mm 6F 760.003.921 50512 Cordão Duplex OptiSPEED LC/SC MM 10ft 108.027.459
30059 Cb.Óp. TeraSPEED Corrugado SM 9/125 mm 12F 760.003.947 50519 Acoplador Óptico LC/LC Duplex LazrSPEED MM 108.622.887
50090 Conec. Óp. SC Simp. p/ Bufer 900 µm 760.007.070 50549 Painel c/ 12 Acopl. LC LazrSPEED MM p/ 760.001.701
50091 Conec. Óp. SC Simp. Epóxi 3mm / MM 700.007.040 PatchMax GigaSPEED XL
50092 Acoplador Óptico ST / ST MM 700.004.864 50563 Painel 19” p/ módulos InstaPATCH 1U 760.013.458
50095 Acopl. Óptico SC / SC Duplex MM/SM 700.004.815 50564 Módulo p/ InstaPATCH c/ 06 acop. LC/LC 760.013.466
50209 Cordão Óp. Duplex ST/SC 8ft / 2,44 MM 107.755.332 50565 Módulo p/ InstaPATCH c/ 12 acop. LC/LC 760.016.048
50300 Pigtail ST 5ft /1,52 mm MM 107.150.708 50567 Cordão para InstaPATCH 12 f.o. LazrSPEED FPCWMPMP9AFP50
50401 Conect. Óptico LC MM Simplex 900 µm 700.007.008 300 50ft

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Produtos SYSTIMAX Solutions
Acessórios

50055, 50066 e 50187-Ícones de Identificação:


50339-Bloco de Proteção 50317-Unidade de Proteção 50488 e 50455-Jacks Cat.5 Plus
489/ACA 100P p/ Bloco 489/ACA

50406-Painél (Balun p/ CATV) c/ 1


Entrada Coaxial e 16 Saídas RJ-45 50485-Módulo p/
50523-Balun Adaptador 50524-Balun Adaptador Espelhos Pial Plus
50361-Espelho4x2” 50360-Espelho4x2”
S-Vídeo p/ Espelhos e RCA p/ Espelhos e Caixas
c/ 1P CZ c/ 1P MF
Caixas de Superfície de Superfície

50362 e 50418-Espelhos 50047 e 50241-Espelhos 50238 e 50422-Espelhos


50048, 50049 e 50388-Espelhos 4x4” c/ 8P
4x2”c/ 2P 4x2”c/ 4P 4x2”c/ 6P

50019-Caixa de
Superfície c/ 6P 50036-Suporte p/
50252, 50011 e 50012-Caixas de Superfície c/ 1P 50014 e 50013-Caixas de 50016-Caixa de
Tomadas de Piso
Superfície c/ 2P Superfície c/ 4P

Módulos Cegos: 50034 e 50033. 50037 e 50038-Colares p/ Adaptação de Jack 50039-Colar Circular 50569-Access
50032-Base p/ Espelho
p/ Adaptação de Jack Point AirSPEED
Padrão Energia 1P
w w w. p o l i c o m . c o m . b r

Cód. Policom Descrição do produto Cód. SYSTIMAX Cód. Policom Descrição do produto Cód. SYSTIMAX
50011 Surface Box c/1 porta cinza 107.984.023 50238 Espelho 4x2” c/6 portas (BR) c/ident. 108.168.584
50012 Surface Box c/1 porta Marfim 107.984.007 50241 Espelho 4x2” c/4 portas (BR) c/ident. 108.168.543
50013 Surface Box c/2 Portas cinza 107.984.064 50252 Surface Box c/1 porta branca 107.984.015
50014 Surface Box c/2 Portas Marfim 107.984.049 50317 Unidade de proteção PT p/bloco prot. 104.386.545
50016 Surface Box c/4 Portas Marfim 107.952.442 50339 Bloco de proteção 489/ACA 100 pares 107.894.925
50019 Surface Box c/6 portas marfim 107.431.546 50360 Espelho 4x2” c/1 porta (MF) c/ident. 108.258.419
50032 Base p/ esp. padrão energia 1P marfim 106.622.160 50361 Espelho 4x2” c/1 porta (CZ) c/ident. 108.258.435
50033 Módulo cego p/box e espelho cinza 107.067.951 50362 Espelho 4x2” c/2 portas (CZ) c/ident. 108.168.451
50034 Módulo Cego p/box e Espelho Marfim 107.067.860 50388 Espelho 4x4 c/8 portas branco 108.685.025
50036 Suporte p/ Tom. Piso Redonda Marfim 107.648.586 50406 Painel 1 Entr./16 saídas RJ p/CATV 108.120.460
50037 Colar p/adaptação de jack cinza 106.697.089 50418 Espelho 4x2” c/2 portas (MF) c/ident. 108.168.477
50038 Colar p/adaptação de jack marfim 106.664.139 50422 Espelho 4x2” c/6 portas (MF) c/ident. 108.168.592
50039 Colar Circ. p/adapt. de Jack Marf. 106.986.110 50455 Jack RJ-45 Cat.5 PLUS 568-A/B MF 108.644.063
50047 Espelho 4x2” c/4 Portas (MF) c/ident. 108.168.550 50485 Módulo p/ espelhos Pial Plus (Avaya) PIAL-1001
50048 Espelho 4x4” c/8 portas (CZ) c/ident. 108.685.033 50488 Jack RJ-45 Cat.5 PLUS 568-A/B PT 108.644.055
50049 Espelho 4x4” c/8 portas (MF) c/ident. 108.685.017 50523 Balun Adap. S-Vídeo p/Esp/Box 760.005.264
50055 Ícone de ident. telefone vermelho 107.296.428 50524 Balun Adap. RCA p/Esp/Box 760.005.306
50066 Ícone de ident. comput. azul 107.296.618 50569 Access Point AirSPEED AP542 BR 760.031.336
50187 Ícone de ident. liso bege 107.296.451 50572 Midspan AirSPEED PoE c/ 24 p. 760.031.583

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• SYSTIMAX Structured Connectivity Solutions–
Power Sum and GigaSPEED Design and
Installation Guidelines, Issue 2, November
2000, (Document No. 461-110-044).
• ANSI/TIA/EIA-568-B.1 – Commercial Building
Telecommunications Cabling Standard.
Arlington, Va.: Telecommunications Industry
Association/Electronic Industries Alliance, May
2001.
• ANSI/TIA/EIA-569-A – Commercial Building
Standard for Telecommunications Pathways and
Spaces. Arlington, Va.: Telecommunications
Industry Association/Electronic Industries
Alliance, February 1998.
Bibliografia

• ANSI/TIA/EIA-606-A – Administration
Standard for Commercial Telecommunications
Infrastructure. Arlington, Va.:
Telecommunications Industry Association/
Electronic Industries Alliance, May 2002.
• ANSI/TIA/EIA-862 – Building Automation
Systems Cabling Standard for Commercial
Buildings. Arlington, Va.: Telecommunications
Industry Association/Electronic Industries
Alliance, April 2002.
• TDMM – Telecommunications Distribution
Methods Manual 9th edition. Tampa, FL.:
Building Industry Consulting Service
Internacional - BICSI, June 2000.

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