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24 Dicas Ninjas Para Potencializar Seu SEO On

Page Em Um Checklist Completo


Os fatores de SEO on page são os aspectos de uma página que influenciam seu
ranqueamento nos mecanismos de busca.
Quando trabalhamos com um blog ou site, uma das tarefas mais importantes que
temos é ajudar os mecanismos de busca a entender o que nosso conteúdo
significa, pois eles não conseguem ler nossas páginas como os humanos.
Para ajudá-los, deixamos estruturas e marcas ao longo das páginas, que trazem
relevância para os parâmetros deles, e associam o conteúdo a resultados úteis.
Atualmente os dispositivos de busca levam em conta centenas de fatores para
definir o ranqueamento de um site ou blog, entretanto alguns são muito mais
importantes que outros.
Ou seja, você não precisa se preocupar com todas as centenas de itens nessa
lista. Ao trabalhar os aspectos mais relevantes você terá as maiores melhoras no
seu desempenho.
Mas quais são esses aspectos de SEO on page que afetam tão intensamente os
resultados? E como aperfeiçoar cada um deles?
Montamos para você um checklist completo, com todos os principais fatores que
você precisa se preocupar em manter alinhados no seu site.
Nele você vai ver:
► Como focar seu conteúdo para SEO.
► Quais mudanças mais técnicas você precisa fazer
► Como o comportamento do próprio usuário no seu site, afeta seu SEO.
► E muito mais...
Ao otimizar os aspectos do SEO on page, você irá ranquear melhor nos
mecanismos de busca e conseguirá mais tráfego qualificado para o seu site.

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Os mecanismos de busca levam em conta centenas de fatores para uma boa
colocação nas pesquisas. Por isso, é preciso ficar atento às ferramentas mais
necessárias para obter um bom posicionamento.

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O atributo alt é utilizado em códigos HTML, responsáveis pela criação de
páginas web, com o objetivo de atribuir um texto alternativo a imagem, se, por
algum motivo, ela não seja carregada ou caso o site esteja sendo visto por um
screen reader (leitor de tela, muito utilizado para acessibilidade a deficientes
visuais).
Começando pelo início: o que é Alt text?

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Se você trabalha com blogs e marketing na Internet deve conhecer o conceito de
palavra-chave. Palavras-chave são os termos que definem o seu texto e que o
usuário jogará no Google para achar o seu conteúdo.
Um texto que ensina como domesticar um unicórnio terá como palavras-chave
“como domesticar um unicórnio”, ou mesmo “domesticar”, “unicórnio” e
variações.
Esse conceito não é estranho para quem escreve para a Internet, mas não se
trata de algo único para os textos.
Imagens também possuem palavras-chave
Pense comigo: como o Google consegue achar uma imagem em específico? É
difícil para o seu algoritmo trabalhar com algo visual, por isso ele precisa de uma
descrição da imagem. É aí que entra o Alt Tex, ou o Alternative Text (Texto
Alternativo).
Sem uma boa utilização do Alt Text na hora de upar e utilizar imagens nos seus
artigos e posts, o Google não conseguirá encontrar sua imagem na hora da
pesquisa dos usuários e, portanto, você perde oportunidades de apresentar seu
trabalho para novos leitores.
É importante entender aqui a diferença entre o Alt Text e o título da imagem. O
título dela é o seu nome, enquanto o Alt Text é sua descrição.
Resumindo: Alt Text é uma descrição dos elementos visuais da imagem (que os
motores de busca não conseguem identificar) para que essa imagem fique
melhor posicionada nas pesquisas.
O Alt Text é um dos aspectos de uma imagem que mais contribuem para o SEO
do seu artigo, mas existem outros pedacinhos da foto que vão dialogar com o
Google e ajudar o seu texto a aparecer para mais visitantes.
E a última dica ninja:

A Tipografia é uma ferramenta essencial do design gráfico, e tem extrema


importância na construção do seu branding.

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Isso porque ela é capaz de representar, graficamente, valores e posicionamento
da empresa, além de despertar sentimentos e percepções do público.
Por isso, uma tipografia mal utilizada é um grande tipo no pé, e pode levar sua
estratégia de marketing por água abaixo.
Mas você sabia que, na verdade, tipografia é um tipo de impressão?
Com este artigo, você vai aprender tudo sobre essa área de estudo. Ao final,
tenho certeza, se sentirá mais confiante na hora de defender o uso de uma ou
outra fonte do seu site, blog, e-book ou qualquer outro material, digital ou
impresso.
Se restarem dúvidas ou se você tiver algo para complementar, por favor, deixe
um comentário!
O Que é Tipografia?
Tipografia é, na verdade, a impressão dos tipos, sendo que tipo é a fonte, ou a
letra.
Antigamente, usavam-se as letras em moldes de ferro, por exemplo, para
imprimir as palavras. Com o processo, era natural que o papel acabasse com
uma textura, algo como um relevo baixo, em função da batida da impressão.
Já Tipologia é o estudo dos tipos, uma necessidade que aumenta a cada dia, com
a enorme variedade de fontes existentes – e o tanto que isso influencia na
percepção e identidade de uma marca.
Apesar disso, em dia é mais comum usarmos o termo tipografia também para o
estudo, já que o processo de impressão não existe mais (ou, pelo menos, não é
muito utilizado).
É o caso da Coca Cola, por exemplo, que tem uma fonte exclusiva, desenhada
para sua marca (apesar de hoje já existir o alfabeto para download, mas não
tenho certeza quanto às restrições de uso – melhor tomar cuidado!).

O bom uso da tipografia é essencial para transmitir uma ideia de mensagem não-
verbal, sendo capaz de agregar conceitos que despertam sensações e valores.
Os profissionais da área de design, comunicação e marketing têm a tipografia
como uma de suas principais ferramentas de trabalho.

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O que é SEO: o guia básico para iniciantes na
arte de rankear conteúdos épicos

O que é SEO? Você conhece essa sigla? E se conhece, sabe usar corretamente as
técnicas de SEO?
Em tempos de Web 2.0, onde a internet se tornou parte essencial de nossas
vidas, tanto pessoal quanto profissional, não saber o que é SEO pode significar
um atraso. Principalmente se você é dono de um blog ou site.
Pois bem, mas então, o que é SEO?
Esse termo nada mais é do que a abreviação para Search Engine Optimization.
Ajudou? Ainda não, certo?
Search Engine Optimization pode ser traduzido como otimização de sites para
mecanismos de busca. Aqueles que todos nós usamos quase diariamente, como
Google, Bing e Yahoo.
Toda vez que você publica um conteúdo, tenho certeza que deseja que seja lido
não só pela sua mãe. Você quer alcançar o maior número de pessoas possível,
não é mesmo?
Se esse for seu caso, seu desejo será estar na primeira página do Google. De
preferência lá entre os top #3.
Melhor ainda se for o primeiro resultado da lista.

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E é por isso que, saber o que é SEO, otimizar seu site e seu conteúdo, é obrigação
de todo blogueiro(a) que deseja ver seu trabalho sendo reconhecido pela
internet.
Sem as técnicas adequadas você acaba deixando de lado o melhor tipo de tráfego
que seu blog ou site poderia conseguir: o tráfego orgânico. Aquele gerado
justamente através dos mecanismos de busca.
Ao longo do artigo, vou explicar por que você precisa se preocupar em estar à
frente de seus concorrentes para receber mais tráfego orgânico.
Portanto, se você quer dominar a arte de ranquear conteúdos
épicos, continue lendo este artigo.
O que é SEO e a importância para seu site ou blog

Em um dia, no mundo inteiro, são publicados 2 milhões de textos na internet.


Não são 20 mil, nem 200 mil, mas sim 2 milhões!!!
Já percebeu que, tentar se destacar no meio dessa infinidade de conteúdo
produzido diariamente, só contando com a sorte, é a receita para o fracasso.
Se o seu conteúdo for feito de qualquer jeito então, esqueça. Antes de mais nada
se preocupe com a qualidade da sua produção de texto.
Feito isso, você precisa ter uma estratégia de SEO para melhorar suas chances
de ser encontrado por seu público-alvo.
Para entender melhor o que é SEO, conheça algumas atividades que estão
relacionadas à otimização de sites. São elas:
Analisar a arquitetura e desenvolvimento do site ou blog;

► Conseguir links que apontem para seu site ou blog;


► Prestar atenção ao que a concorrência está fazendo;
► Saber pesquisar e usar as melhores palavras-chave;
► Produzir conteúdo de qualidade.
Os mecanismos de busca funcionam como uma biblioteca, que precisa estar
100% organizada. Todos os livros precisam estar divididos em categorias para
facilitar o trabalho de quem faz uma busca por algum conteúdo específico.
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Quando falamos em o que é SEO, quem faz esta busca são os chamados “rôbos”
ou crawlers, seja do Google, do Bing ou do Yahoo.
O Google foi criado com um propósito: encontrar, no meio da infinidade de
dados que é a internet, um resultado que responda à solicitação de busca feita
por um usuário.
E para que este usuário fique satisfeito, essa busca precisa ser a mais precisa
possível.

Vamos supor que uma pessoa está procurando pelo termo “receitas saudáveis
para o café da manhã”.
O que ela espera obter? Exatamente o termo que gerou na pesquisa.
E que este resultado esteja na primeira, no máximo na segunda página do
buscador. Daí a necessidade de ranquear seus conteúdos logo na primeira
página.
Ninguém tem a paciência para rolar páginas e páginas de pesquisa para
encontrar o que deseja.
Se seu conteúdo estiver na terceira página do Google, boa sorte em conseguir
gerar tráfego orgânico com ele.
Especialistas no assunto consideram os 3 primeiros resultados mostrados pelo
Google como sendo o “Santo Graal” das buscas orgânicas, recebendo mais
de 35% de todos os resultados de pesquisa.
O primeiro lugar tende a receber, sozinho, 18,2% dos cliques.
Somando esses 10 resultados da primeira página, temos 52,32% de todos os
CTRs (Click-Through Rate).
Ou seja, a intenção de cliques nos 10 primeiros resultados orgânicos da busca
reflete 52,32% dos cliques totais. Mais da metade das intenções de busca ficam
ali, na primeira página.
O restante está espalhado em tráfego vindo das outras páginas e também de
anúncios, gerando o chamado tráfego pago.

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Portanto, saber o que é SEO e estar em primeiro lugar no ranking do Google para
uma determinada palavra-chave não é apenas uma questão de vaidade, mas sim
uma necessidade para trazer uma avalanche de tráfego orgânico. Bem como
aumentar a credibilidade do site/blog entre os usuários e perante o próprio
Google.
Entendendo o que é SEO através do funcionamento de mecanismos de
busca

O Google e os outros buscadores sabem fazer apenas uma coisa com seu
conteúdo: ler textos!
Apesar desses robôs estarem evoluindo e até mesmo ficando melhores em ler
textos que não estão em HTML, entender conteúdos estritamente visuais, como
fotos, vídeos e infográficos, ainda não faz parte de suas habilidades.
E claro, os critérios de classificação de qualidade de conteúdo ainda
são baseados em métricas como o tempo de navegação, taxa de rejeição e
compartilhamentos sociais, que, como você pode perceber, são números e não
opiniões subjetivas.
A sensibilidade humana para classificar conteúdos de acordo com a
profundidade da mensagem, a beleza do design ou a superprodução por trás de
um vídeo do YouTube nada tem a ver com os critérios dos buscadores.
Ao invés disso, o Google verifica, através de elementos textuais do seu site ou
blog, sobre qual assunto você produz conteúdo.
Por isso você vai ver aqui no Viver de Blog, transcrições de infográficos e vídeos,
pois infelizmente o Google ainda não consegue indexar este tipo de material
visual sem um texto que apoie seu ranqueamento.
Veja um exemplo de como fazemos essa transcrição no infográfico “80 erros
gramaticais que fazem você parecer um idiota”.
Os rôbos, também chamados de crawlers, rastream todos sites e blogs existentes
na internet e indexam tudo que encontram pela frente, criando uma gigantesca
base de dados física.

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Esta informação toda fica armazenada em enormes bases de dados, em vários
lugares do mundo.
Afinal são mais de 20 bilhões de sites existentes.
Quando o usuário faz uma busca, como no nosso exemplo de “receitas saudáveis
de café da manhã”, o buscador compara os dados com todos aqueles outros
dados já existentes em sua enorme base de dados.
O mecanismo de busca funciona como você, quando vai à uma loja comprar uma
camiseta.
Você descreve exatamente aquilo que deseja ao vendedor e ele irá procurar em
seu estoque alguma peça que seja exatamente, ou o mais próxima possível, do
seu pedido.
Porém, como não existe apenas um modelo de camiseta, você será
apresentado(a) a diversas opções, mas previamente selecionadas pelo vendedor.
O Google, o Bing e o Yahoo também fazem esta filtragem de dados, através de
cálculos, e apresentam os resultados em uma ordem de relevância.
O curioso é que os buscadores possuem alguns critérios de classificação um
pouco diferentes entre si, para decidir quais páginas ficarão ranqueadas nos
primeiros lugares.
Por exemplo, enquanto o Google considera o tempo de existência do site ou
blog e dá mais importância a links, tanto internos quanto externos, ao invés de
priorizar palavras-chave.
Inclusive, se você quiser conhecer melhor os fundamentos do Link Building
para ranquear melhor no Google, recomendo a leitura deste artigo aqui.
Exatamente o contrário acontece com o Yahoo e o Bing.
Como o Google define quais os conteúdos mais adequados para a busca do
usuário

Quando pensamos em buscadores, logo nos vem o Google à cabeça.


E não é a toa, já que ele sozinho é responsável por 94,31% das buscas realizadas
na internet, de acordo com o dados divulgados pela consultoria Serasa Experian
Hitwise.
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Por possuir toda esta enorme relevância, vamos tentar entender um pouco mais
dos fatores de ranqueamento dos conteúdos na internet.
Para decidir se o site ou blog possui o conteúdo buscado pelo usuários, o Google
chega a utilizar até 200 fatores de ranqueamento. Alguns deles são:
Usar a palavra-chave no conteúdo, sem exageros, ou seja, mantendo a leitura
agradável;
Extensão do conteúdo (textões se saem melhor na hora de ranquear);
Velocidade de carregamento da página;
Número de atualizações feitas no blog ou site (por isso a importância de postar
com frequência);
Uso de palavras-chave em títulos e subtítulos;
Links externos para sites renomados;
Número de links internos.
Se você quiser conhecer todos os fatores que podem afetar sua posição no
Google, leia este artigo aqui. Só para adiantar, são ao todo nove fatores.
No entanto, a principal preocupação de quem quer saber o que é SEO na prática,
deve ser produzir conteúdos para pessoas e não para mecanismos de busca.
Por isso a importância de sempre procurar escrever os melhores artigos
possíveis! 1
E acredite: o Google sabe se você está ou não fazendo isto!
Portanto, quando for escrever seu novo texto, pense em responder a alguns tipos
de perguntas que as pessoas geralmente fazem quando estão em busca de algo
na internet:
Fazer: “Eu preciso fazer algo, qual a programação ideal para um sábado à noite
em São Paulo?”
Saber: “Eu preciso de uma informação, qual o melhor restaurante vegetariano
de Porto Alegre?”
Ir: “Eu quero ir para a página de notícias do portal da cidade do Rio de Janeiro”.
Não necessariamente as buscas serão por estes termos, “eu quero” ou “eu vou
fazer”. O que importa aqui é a intenção da busca e como você poderia respondê-
la através de um artigo sobre o assunto.
Tráfego orgânico: gratuito e poderoso
Ao gerar tráfego em uma página da web você consegue trazer mais visibilidade e
relevância para ela. Para isso, é importante cuidar de algumas técnicas de
posicionamento pagas e orgânicas que auxiliam nesse tráfego. Mas não se
preocupe, não é tão complicado quanto parece!

1
Esse artido será abordado com detalhes mais adiante.
285
Hoje em dia dificilmente alguém vai realizar uma compra sem antes fazer uma
pesquisa na internet sobre o assunto.
E quando usamos os mecanismos de busca, como o Google, a primeira página
dos resultados é onde costumamos encontrar tudo sobre aquele produto ou
serviço de nosso interesse.
Mas isso só é possível porque esses motores de busca possuem uma série de
critérios para ranquear os melhores resultados e proporcionar uma boa
experiência ao usuário.

O tráfego orgânico possui a maior vantagem com relação aos outros tipos de
tráfego: ele é gratuito.
Claro que, quando digo gratuito, estou me referindo a investimentos financeiros,
pois você precisará de boa parte do seu tempo se quiser conseguir tráfego
orgânico para seus sites.
E isso será feito através do Marketing de Conteúdo.
O tráfego vindo de mecanismos de busca funciona como uma bola de neve, sua
tendência é sempre aumentar. E continua aumentando, mesmo com uma queda
no ritmo de publicações. Desde que por um curto período de tempo.
Esse é um investimento que convido você a realizar: produzir conteúdos
memoráveis para ranquear bem em diversas palavras-chave importantes para
seu blog e negócio.
Mas, para que isso aconteça, você precisa saber o que é SEO e tomar algumas
ações como:
► Publicar com frequência novos conteúdos no blog;
► Estar atento à mudanças de algoritmos do Google e outros buscadores;
► Crescer pontos de autoridade para seu blog.
Ou seja, você precisa investir no SEO para blog 2 se quiser turbinar seus números.
Os números de tráfego orgânico de um certo grande blog não param de bater
novos recordes. No mês de maio atingiram o patamar de mais de 158 mil visitas
orgânicas.

2
Tópico abordado com detalhes mais adiante
286
E isso, devido à publicação de conteúdos de qualidade, toda semana,
exemplificando a importância de manter uma frequência de produção de
conteúdo, seja uma vez na semana ou mais, para que os números continuem nos
surpreendendo.
Por falar em números, existe outros indicadores que você precisa conhecer para
saber o que é SEO bem feito.
A otimização de SEO não se restringe apenas a textos. O tráfego e engajamento
dos seus vídeos podem ser melhorados através do SEO para YouTube.
Autoridade do Domínio e Autoridade da Página

O tráfego orgânico é o melhor tipo de tráfego que você pode obter para seu
blog ou site.
Porém, também é o mais difícil de conseguir. Nada acontece da noite para o dia.
A paciência é a palavra-chave de quem quer saber o que é SEO e assim dominar a
primeira página do Google.
Não basta produzir conteúdos memoráveis e voltados para SEO On Page e tudo
acontecerá como um passe de mágica.
Você precisa também se preocupar com outras duas métricas do seu site ou
blog:
Domain Authority ou Autoridade do domínio;
Page Authority ou Autoridade da página.
A Autoridade de domínio (DA) é um índice criado pela Moz para identificar
rapidamente a relevância de um domínio na internet.
Quanto maior esse número, maior é a facilidade desse domínio ranquear nas
buscas orgânicas.
O DA de um certo blog, no mês de maio de 2016, estava em 49. Para saber com
certeza se este é um número alto ou baixo, vamos considerar que grandes sites
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como Wikipedia e Facebook possuem autoridade de Domínio próximas a 100
(grau máximo na escala do MOZ).
Por sua vez, pequenos blogs e sites costumam apresentar números de DA na
faixa de 15 a 20, dando assim vantagem ao Viver de Blog para ranquear em
posições melhores no Google, especialmente se a competição apresentar
números menores.
O mesmo vale para a Autoridade da Página (PA).
A escala é a mesma, mas ao invés de analisar um domínio por completo, o foco
está em uma página específica.
No artigo “Exemplos de introdução impossíveis de serem ignorados” 3, publicado
em 25 de fevereiro de 2016, ficou em primeiro lugar no ranking do Google dias
depois.
Podemos atribuir esse excelente resultado em pouco tempo não só ao conteúdo
focado em SEO, mas também a PA do Viver de Blog para está página que está em
38 enquanto o do segundo colocado fica em torno de 17.
Isso sem falar na autoridade de domínio, número que também influencia nesse
posicionamento.
E felizmente, temos um alto índice de artigos bem ranqueados no Google. E
quanto mais artigos na primeira posição, mais o Google confia na qualidade dos
conteúdos produzidos e mais os números crescem.
Mais um motivo para você publicar somente artigos memoráveis: treinar o
Google a identificar valor em tudo o que você publica, ajudando futuros artigos a
ranquearem mais fácil.
Definitivamente, você precisa saber o que é SEO como parte de sua estratégia de
Marketing Digital.
O que não é SEO

3
Tópico abordado mais adiante, com mais detalhes
288
Até o momento nos concentramos em entender o que é SEO, para assim
conseguir o melhor desempenho na hora de ranquear em uma busca por uma
palavra-chave específica.
Existem ainda algumas práticas que já foram bastante utilizadas no passado,
mas que hoje já não fazem mais sentido e podem até mesmo serem consideradas
como SEO Black Hat.
E sujeitas à punição por parte do Google.
Uma delas é a Keyword Stuffing, ou em outras palavras, o excesso de uso de
uma palavra-chave 4 ao ponto de atrapalhar a leitura do usuário, apenas com o
intuito de ranquear a página.
De acordo com a MOZ, a densidade de palavras-chave por texto (número de
vezes que a palavra-chave foi usada, dividido pelo número de palavras no total)
não seria um fator de ranqueamento considerável.
Bem ao contrário do que sugere a ferramenta Yoast SEO, por exemplo.
Portanto, o que vale aqui é o bom senso. Se você conseguir usar a palavra-chave
sem afetar de maneira negativa a linha editorial do seu texto, faça.
Mas sempre dê preferência à experiência do usuário e à usabilidade 5 do seu
site.
Outro erro comum é achar que, anúncios pagos e o quanto você gasta neles,
influencia de alguma forma o tráfego orgânico.
Não há evidências desse tipo de correlação.
E nunca mesmo, utilize algumas dessas práticas abaixo:
Crie páginas com palavras-chave irrelevantes;
Crie páginas com conteúdo repetido ou muito parecido;
Use links ocultos
Não faça cloaking (na mesma URL entregar conteúdos diferentes, para usuários
diferentes).
O Google consegue identificar as práticas BlackHat e pode apenas desconsiderar
o conteúdo indevido ou até mesmo punir o site com perda de posições no
ranking e chegar a desindexar o site de seu banco de dados.
Por isso a importância de saber o que é SEO e o que não é, se caracteriza como
práticas adequadas para ranqueamento de seu conteúdo.
O crescimento rápido de um blog não é tarefa fácil. Porém, você pode cortar
caminhos se conhecer algumas estratégias de Growth Hacking. Interessou?
Então saiba mais aqui. (pode clicar no link ou ler o tópico mais adiante)

4
Tópico abordado adiante
5
Idem
289
Otimização de sites com SEO

Se o seu site ou blog não for indexado pelo Google ou por outros buscadores,
você nunca terá uma visita sequer vinda através de tráfego orgânico.
Será como se seu site sequer existisse.
Portanto, antes de criar uma linha de texto que seja, você precisa se preocupar
com a arquitetura do seu site.
O que isso quer dizer?
Que você, ao escolher um tema WordPress para seu blog, precisa se preocupar
se ele já está adaptado para SEO, como o Épico, por exemplo, ou precisará
contratar um profissional para fazer isso para você.
Se você quiser saber se um site está ou não adaptado para SEO é muito simples.
Veja se ele é organizado, possui menus e categorias fáceis de achar e que tenham
uma certa ordem e coerência.
Se nem você consegue se encontrar em seu próprio blog o que diria o Google!
Os mecanismos de busca precisam enxergar seu conteúdo e seus links para
conseguir indexar suas páginas.
Claro que apenas essa visão subjetiva não é a mais indicada. Portanto, você
precisa fazer uma análise do seu sitemap XML no Google Search Console, para
encontrar possíveis erros.
Este artigo da Agência Mestre explica como fazer esse processo passo a passo.
Também, como já vimos, links internos podem influenciar os robôs do Google na
hora de ranquear uma página.
Por isso, tome bastante cuidado com as páginas órfãs, que são páginas que não
possuem um link, nem interno, nem externo, apontando para ela.
E por último, sempre se preocupe em verificar se seu conteúdo está no
formato de texto HTML. Lembre-se o Google entende texto, mas não arquivos

290
em Flash ou outros recursos visuais, que necessariamente precisam ser
acompanhados de texto.
Por isso a importância de definir um Alt Text, ou texto alternativo, para as
imagens utilizadas em seus artigos.
Uma boa indicação é utilizar a palavra-chave também para nomear as imagens,
já que esta descrição é a única coisa que o Google realmente “enxerga”.
Para aprender mais sobre o assunto, recomendo a leitura do próximo segmento
deste compêndio, onde serão bordados diversos tópicos sobre SEO.
Ferramentas de SEO

Para auxiliar nesta jornada de descoberta sobre o que é SEO, trazemos agora
uma série de ferramentas que podem melhorar muito o desempenho de seu site
ou blog nos ranqueamentos de mecanismos de pesquisa.
Alexa

Alexa é uma ferramenta de ranqueamento e análise de websites, com a qual


você pode descobrir o desempenho de seu site com relação a outros, o que os
seus concorrentes estão fazendo e qual o efeito disso.

Inclusive sugere alterações para você aplicar em seu próprio espaço.

291
Google Analytics

Sem o Google Analytics (siga o link), você não descobrirá nada a respeito de sua
performance na internet.
O uso desta ferramenta gratuita é obrigatório para todo blogueir que se preze.
Com ela você consegue descobrir:
► Qual o número de visitas que seu blog ou site recebe, seja diariamente,
semanalmente ou mensalmente;
► Com que frequência os usuários visitam sua página;
► Quanto tempo ficam
► Por onde chegaram;
► Quantas páginas visitaram;
E muitos outros números essenciais para que você possa conhecer pontos fortes
e fracos do seu blog ou site.

Google Keyword Planner

O Keyword Planner é o planejador de palavras-chave grátis do Google e a


ferramenta ideal para descobrir volumes de busca de um determinado termo.
Nele você pode pesquisar as palavras-chave desejadas e explorar dados sobre
elas, tais como:
► Histórico de pesquisa da palavra
► Concorrência
► Previsões de tráfego
► Pesquisas locais mensais
292
Google Trends

O Google Trends mostra o volume de pesquisas de um termo, através do


tempo. Com ele é possível descobrir se a procura por alguma palavra-chave
específica está aumentando ou diminuindo e se vai valer a pena apostar nela
para escrever um artigo, por exemplo.
As pesquisas podem ser segmentadas por localização e linguagem.
Google Search Console

Já falamos dela aqui neste artigo, pois essa ferramenta gratuita do Google é
essencial para descobrir potenciais erros e, focando em melhorar a
otimização do seu site.
Alguns podem conhecê-la por seu antigo nome, Google Webmaster Tools, mas as
funcionalidades continuam as mesmas.
Através dela você pode identificar suas principais fontes de tráfego, se existem
páginas com links quebrados, pode melhorar a velocidade de carregamento de
páginas e claro conhecer todo o SEO do seu blog ou site.
MOZ Bar
Você lembra que citamos a importância de ter números altos de Domain
Authority (DA) e Page Authority para ranquear nas primeiras páginas do
Google?
Pois bem, mas como descobrir a classificação do seu site e de seus
concorrentes? Com a MOZ Bar.
Sua versão gratuita já permite descobrir o DA e PA das páginas, bem como a
dificuldade de ranquear para determinada palavra - chave.

293
Open Site Explorer

Basicamente, o Open Site Explorer, também da MOZ, irá gerar dados relativos a
links, como pesquisas de backlinks e oportunidades de fazer link-building,
importantes na construção da estratégia de SEO do seu blog ou site.

SEMRush
Saiba tudo sobre seus concorrentes, desde sua estratégia de anúncios, de link
building e de tráfego orgânico. Também identifique a dificuldade de ranquear
para o termo escolhido através do SEM Rush (link afiliado).
SEO Browser
Com o SEO-browser.com, você conseguirá enxergar seu site exatamente da
mesma forma que o Google faz, ou seja, através de textos.
Basta digitar seu endereço na barra de procura do site e executar a pesquisa.
Qualquer erro será imediatamente percebido. Quer um exemplo? Teste essa
ferramenta em um site todo feito em Flash e sem elementos em texto HTML.
Sabe o que aparecerá? Absolutamente nada! Ou seja, para o Google é como se o
site não possuísse conteúdo.
SEO by Yoast

O SEO Yoast é a ferramenta perfeita para fazer o que chamamos de SEO on page,
ou seja, otimizar o conteúdo do seu artigo, para que ele tenha mais chances de
ranquear para a palavra-chave de sua escolha.

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O Yoast faz uma análise do texto, levando em consideração itens como Título
SEO, Meta-descrição, densidade da palavra-chave no texto e até tamanho do seu
artigo.
E com base nesses itens faz sugestões de melhorias que podem ser benéficas
para o SEO.
No Youtube existem tutoriais ensinando como configurar o plugin Yoast no
Wordpress.
E agora que você aprendeu a configurar o plugin, chegou a hora de aprender a
usá-lo corretamente, o que ensino nesse vídeo aqui:
Conclusão: mudanças nas estratégias de SEO ao longo do tempo

Se voltarmos no início da internet, na década de 90, as definições sobre o que


é SEO, seriam completamente diferentes das praticadas hoje.
Táticas consideradas abusivas hoje em dia, como keyword stuffing, eram não
só normais, como necessárias para garantir um bom ranqueamento.
Em 2004, o excesso de palavras-chave, que chegavam a impossibilitar a leitura,
foi substituído por uma enxurrada de links levando para a página que se
desejava ranquear.
Até ai nenhum problema aparente, exceto que, esses links eram spams,
comprados de geradores de links. Ou seja, não ofereciam valor algum.
O conteúdo de qualidade não era necessário para se sair bem no Google. Bastava
usar as táticas para convencer os rôbos que aquela página era o que o usuário
estava procurando.
Só em 2011 que os mecanismos de busca começaram a refinar seus critérios,
fazer mudanças em seus algoritmos e assim tudo que funcionava até então
passou a ser considerado jogo sujo.
O novo SEO, que é o que conhecemos hoje, passou a focar na interação das
pessoas com o site.

295
Criação de conteúdo relevante, uso de redes sociais e aplicação consciente de
palavras-chave começaram a ser os requisitos básicos para um bom
posicionamento de artigos.
O foco passou a ser relacionamento. As empresas perceberam que não bastava
fazer um site para falar do seu produto e tentar vender cada vez mais.
A audiência também mudou seu padrão de comportamento. Pessoas passaram a
ficar mais interessadas em consumir informações que fossem de sua escolha e
não serem bombardeadas com anúncios por todos os lados.
O Outbound Marketing, ou velho marketing, passou a perder espaço para
o Inbound Marketing 6, o novo Marketing.
Não há como afirmar que as estratégias de SEO, que hoje parecem funcionar tão
bem, serão as mesmas em 20 anos. Ou até em muito menos.
Não sabemos quais mudanças de fato virão pela frente, seja de algoritmos, seja
de comportamentos.
Por isso saber bem o que é SEO, se manter atualizado e alerta é tão importante
para quem quer se manter competitivo na internet.
Portanto, faça o seu melhor conteúdo, pense sempre em agradar sua audiência
que o resto virá.
Mais rápido para alguns, mais devagar para outros, mas no final, o trabalho feito
com dedicação sempre será reconhecido.
Faça seu melhor e o melhor virá até você!

6
Ambos os conceitos são abordados mais adiante
296
Backlinks: o que são e para que servem?
Utilizados em estratégias de link building, os backlinks 7 podem aumentar a
relevância de um site.
Entre os diversos fatores que influenciam no posicionamento de um site e que
são de extrema relevância para os motores de busca, como o Google, estão os
chamados backlinks, muito utilizados em estratégias de SEO quando falamos de
técnicas Off Page como link building.
Os backlinks são links dispostos em um texto que direcionam o leitor para outro
site, com conteúdo relacionado ao que ele está lendo. Eles fazem parte dos
fatores de rankeamento do Google, visto que, quanto mais pessoas fazem
referência a um site sobre determinado assunto, mais autoridade se garante
para este domínio.
Relevância para as estratégias de SEO
Para o SEO, os backlinks mostram aos motores de busca que aquele site é
relevante para os usuários que pesquisam um assunto específico, de tal forma
que outros sites estão apontando para ele. Isso não apenas influencia no
PageRank como na autoridade do site, ambos extremamente importantes no
fator de posicionamento do Google.
No entanto, vale lembrar que nem todo backlink é bom, e eles podem até
prejudicar a reputação do seu site se não forem utilizados de maneira
apropriada. Por exemplo, se um site de eletrônicos recebe backlinks de um site
de roupas femininas, por exemplo, os robôs do Google saberão que algo está
errado e pode considerá-los como “não qualificados”, o que não surte efeito de
posicionamento.
Como conquistar backlinks de qualidade?
Existem duas boas maneiras de conseguir backlinks. A primeira é criar um
conteúdo tão interessante e de qualidade que outros sites farão a indicação
espontaneamente. A segunda é adotar a estratégia de link building, semelhante a
uma assessoria de imprensa, que faz o trabalho de buscar links de portais,
veículos e sites em geral.
Da mesma forma que concentrar os esforços de SEO em técnicas On Page é
muito importante, vale sempre dividir as prioridades para trabalhar em
estratégias Off Page, uma vez que ambas possuem grande relevância para
manter o site nas primeiras posições dos buscadores – em especial, o Google.

Link Building
Link building é o trabalho de conseguir links para determinado site ou página,
com o objetivo de criar mais relevância na Web e nos mecanismos de busca. Uma
vez que um dos principais critérios dos mecanismos de busca para um site estar
7
Backlinks, também conhecidos como links de entrada e inbound links, são os links recebidos por um site ou página
da web. Um backlink é qualquer ligação recebida de uma fonte na web para outra fonte na web.
297
bem posicionado são os links que ele recebe, fazer um bom link building é
crucial numa estratégia de SEO.
Fala-se muito que nos últimos tempos o Google tem reduzido a ênfase nos links
para o posicionamento de um site. Na verdade, segundo exaustivas análises da
Conversão, o que o Google tem feito é melhorado a sua maneira de avaliar a
qualidade de um link.
Por que link building é tão importante
O Google avalia a reputação e autoridade de um site pelos links que ele recebe.
Podemos dizer que bons links são o motor do SEO. Links são fundamentais
porque, na Internet, a relação entre sites se dá com links de uma página para
outra, de um site para outro.
Desta maneira, quando uma página tem um link ela diz que a outra é confiável.
Links funcionam como “votos” de páginas que elegem outras páginas, outros
conteúdos: fazer um link é como dizer seus visitantes que eles devem ler a outra
página.
Como o Google avalia os links
Para avaliar o link de uma página à outra, o Google leva diversos fatores em
conta, mas os principais são:
a) o contexto em que o link aparece;
b) o texto que aparece no link e
c) se o link é dofollow ou nofollow.
2. Breve discussão sobre os tipos de links, incluindo outros, além dos
citados acima.
Existem diversos tipos de backlinks existentes e você deve conhecer bem para
que serve cada um deles, antes de iniciar uma estratégia. Veja abaixo os
principais:
2.1. Link Juice
São links que trazem o leitor de uma página da Web para algum de seus artigos
ou página inicial do site ou blog, contribuindo assim para o ranking da página
nos sites de busca.
O link juice é mais utilizado para melhorar a autoridade de domínio.
2.2. Nofollow Links
Quando um site linka para outro, mas o link tem uma tag “nofollow” a ligação
com ele não acontece totalmente.
Em geral, a tag “nofollow” é usada para impedir que links adicionados nos
comentários dos posts, por exemplo, sirvam de backlinks para outros sites, uma
vez que tenham sua confiabilidade questionável.

298
2.3. Dofollow Links
Ao contrário dos nofollow links, os dofollow permitem que todos os links
adicionados em seu blog funcionem como backlinks válidos.
2.4. Root Domains Links
Refere-se ao número de backlinks que chegam ao seu site a partir de um
domínio único. Sendo assim, mesmo se o site tiver uma dezena de links
apontando para o seu blog, será considerado apenas um.
2.5. Low Quality Links
Representam links de baixa qualidade para o seu blog. Geralmente, são
originados em diretórios de sites, sites de spam, sites pornográficos e quando se
compra backlinks.
Devido à baixa relevância dos links, eles podem prejudicar o seu esforço de
melhorar o rankeamento do blog.
Há diversas maneiras de se conseguir links, mas é preciso tomar muito cuidado
porque links ruins, irrelevantes, podem em vez de fazer um site ficar bem
posicionado, causar o efeito contrário e acontecer mesmo de ele ser banido do
Google.
Por outro lado, bons links são aqueles links “naturais”, relevantes tanto para
quem linka quanto para quem é linkado. Além disso, vale acrescentar que os
melhores links são os mais difíceis de conseguir.
2.6. Internal Links
São links que vão de uma página para outra dentro do mesmo domínio. Os links
internos permitem ligar suas próprias páginas com assuntos relevantes
mantendo o leitor no blog por mais tempo.
2.7. Anchor Text
A parte do texto que é usado para fazer um hiperlink é chamada de texto
âncora. Esse tipo de backlink funciona bem quando você está tentando ganhar
autoridade em determinadas palavras-chave.
Se, por exemplo, algum site muito relevante no setor de educação linkar outra
página com a âncora “curso de inglês”, é meio caminho andado para que a página
linkada fique bem posicionada para a palavra-chave em questão. Mas se este
mesmo link tiver a tag <rel=“nofollow”> não fará a mínima diferença no
algoritmo do Google, embora possa trazer a visita de pessoas que visualizavam
aquela página, o que não deixa de ser importante.
Tenha sempre um bom conteúdo
Para fazer link building, antes de tudo procure publicar bom conteúdo em seu
site ou blog, porque esta é a melhor maneira de ser linkado (aliás, sem bom
conteúdo seu site nunca ficará bem posicionado no Google).
Quando um artigo relevante é publicado, outros sites e blogs tendem a querer
dar sua opinião e, com isso, fazem referência à sua página com um link.
299
Quando seu produto é relevante, blogs especializados poderão fazer o review,
falar de seu produto e recomendá-lo com um link a outros usuários.
Prospecção ativa de links
É possível, também, fazer prospecção ativa de links. Isso se assemelha à
assessoria de imprensa, que produz releases e vive caçando sites, blogs e
páginas que poderiam criar links para seu site.
Quando se faz link building, não há uma receita de bolo e o principal segredo é
conseguir sempre links bons e relevantes, conseguir os links que seus
concorrentes já possuem (ou equivalentes) e, principalmente, links que seus
concorrentes jamais poderiam conseguir.

SEO On Page: o que é essencial em otimização


Dividimos o trabalho de otimização entre SEO Off Page e On Page, que abordarei
neste artigo. Segundo este vídeo, a fronteira entre ambos está cada vez menos
perceptível, mas para fins didáticos, vale muito a pena considerar esses
aspectos.
O SEO On Page refere-se a tudo o que está dentro do seu site, ou seja, sobre o
que você tem controle. Qualquer vírgula no seu site pode ser analisada do ponto
de vista de SEO, mas fiquemos em alguns elementos que eu considero essenciais
em SEO.
1. Conteúdo de SEO
O conteúdo é, se pudermos chamá-lo assim, o “elemento” mais importante de
seu site. Todos sabem disso, porém poucos sabem escrever um conteúdo de
qualidade. O bom conteúdo é aquele que faz marketing por si só, ou seja, um
texto ou um vídeo ou uma imagem que todo mundo deseja compartilhar e que
traz muita informação. É claro que memes bobos poderiam ser considerados
bons conteúdos por alguns, mas seu alcance é restrito às redes socais e blogs de
nicho.
Ao escrever conteúdo, pense em chegar ao seu leitor; modificar a sua maneira de
pensar e trazer uma informação verdadeira e de qualidade.
Recomendo a leitura dos seguintes artigos:
– Marketing de Conteúdo, por Tullio Bassi
– Manual de Redação de SEO, por Rafael Medeiros
– Link Building e bom conteúdo, por Gustavo Mariano

2. Title
O title continua sendo, individualmente, o mais importante dos elementos para o
algoritmo do Google. Veja algumas dicas para ter um title otimizado:
1. Foque o title em uma única palavra-chave ou frase;
2. Não tenha titles com mais de 70 caracteres;
3. Não faça keyword stuffing no title;
300
Com essas 3 simples dicas você vai conseguir tirar o máximo de proveito desse
elemento. Porém, mais adiante, iremos rever este tema com mais alguns
detalhes.
3. URL Amigável
Não que a URL amigável seja um grande fator de rankeamento, ela é antes de
tudo um fator de organização e usabilidade de um site, que por sua vez pode
interferir direta ou indiretamente no posicionamento de seu sites.
Recomendo simplesmente a leitura do artigo abaixo, que explora todas as
possibilidades de uma URL amigável, levando em conta inclusive o impacto em
social media que ela pode ter.
No artigo sobre URLs Amigáveis, .você pode obter mais algumas informações
sobre esse tema. De qualquer forma, mais adiante, será relatado, com mais
detalhes do que o texto online.
4. Arquitetura da Informação
Se há uma aula no curso focada só em arquitetura da informação, não será em
um mísero parágrafo que irei esgotar o assunto – aliás, não falo nada e deixo
esse parágrafo como um lembrete da importância que tem. Eu considero a
arquitetura da informação, junto com o conteúdo, a parte mais importante do
SEO On Page.

– Leia este artigo de Arquitetura da Informação, por Rafael Medeiros


– Arquitetura da Informação e SEO, quinta a aula do Curso de SEO
5. Usabilidade
A usabilidade é tão importante porque um site que não converte é um site sem
função. Afinal de contas, todas as suas estratégias de SEO tem uma meta de
marketing, seja tornar a marca mais conhecida ou aumentar o faturamento. A
maneira de acompanhar o sucesso de uma estratégia de SEO é estabelecer metas
de conversão.
A usabilidade é o passo anterior da conversão. Mais do que isso, a usabilidade
torna a experiência de navegação no site algo incrível; se for incrível, seus
visitantes retornarão e irão comprar mais vezes seu produto e se lembrarão
mais de sua marca.
Usabilidade: não me faça pensar, me faça converter

301
Podemos definir usabilidade como a capacidade de uma pessoa usar
determinada ferramenta na web ou efetuar determinada ação em um website.
Um bom exemplo disso é a compra online de um produto ou a leitura de sua
descrição, ou seja, a conversão da navegação do usuário em compra, o que deve
acontecer dentro do menor tempo possível.
No artigo a seguir, vou compartilhar alguns pensamentos e práticas sobre
usabilidade.
Principais mandamentos ao se criar um site
A primeira regra sobre usabilidade é “Não me faça pensar”.
As pessoas na Internet têm muitas distrações, então o segredo é manter o foco e
atenção dos usuários e dessa forma conseguir efetivar venda.
Comece organizando
Você deve organizar as informações por níveis de importância. É o que
chamamos de arquitetura da informação. A organização deve ser feita visando à
identificação do conteúdo e do objetivo do site com facilidade, independente do
perfil do usuário que o esteja acessando.
Classificar e organizar as informações de seu site torna a experiência de
navegação muito mais útil quando o usuário consegue identificar com clareza os
títulos, conteúdo, links e botões.
Não exija pa-ci-ên-cia de seu visitante

Nós, projetistas, designers, programadores ou até mesmo os “faz-tudo” da


empresa, podemos imaginar de que o usuário vai ler todo o conteúdo do site e
que pacientemente ( eu disse, pa-ci-en-te-men-te), irá navegar através de todo
os links até chegar ao assunto que lhe interessa e, por fim, realizar o compra
desejada.
302
Isso é um engano! Quando formulamos o nosso site cogitando a paciência do
usuário, estamos esperando um perfil interativo parecido com o de um leitor
que desfrutaria calmamente da agradável leitura de um livro, quando na
verdade o internauta está mais próximo do perfil de um motorista que passa
pela estrada a 120 km/h e vê de relance um outdoor.
Para o cliente converter a compra ele deve ter uma boa experiência de
navegação. Boa experiência de navegação significa rapidez!
Velocidade de Carregamento
Segundo Jacob Nielsen, considerado o maior especialista mundial em
usabilidade Web, a velocidade de carregamento de um website é determinante
para que seu site seja usado e futuramente reutilizado.
As pessoas acham fundamental a rapidez no carregamento de dados de um site e
devemos levar em conta nesse aspecto ao pensarmos em usabilidade.
Usabilidade e bom senso prático
Podemos dizer que usabilidade se resume ao bom senso em organizar as
informações, por exemplo: se eu quero usar camisetas azuis para ir ao trabalho
todos os dias, o mais sábio seria colocá-las na primeira gaveta do meu armário.
Dessa forma, facilitarei minhas ações, dado que quando eu precisar da camiseta
azul só será necessário abrir o armário e puxar a primeira gaveta.
No processo de conversão da navegação do usuário em compra o conceito é o
mesmo. O usuário deseja encontrar um determinado produto e as opções de
locais online onde ele pode efetuar a compra.
A opção de comprar deve ser o primeiro item de destaque que o usuário verá na
sua página, fazendo com que ele não encontre outros atrativos que o dispersem
da compra. Toda a organização e design do site devem ser pensados visando
deixar claro ao usuário que ele está no lugar certo e facilitando ao máximo o ato
da compra.
A clareza da informação se torna o fator determinante no processo de compra,
vejamos um exemplo:
Alguém foi informado a respeito de um produto chamado “Limpex”, que
promete limpar a tela do computador, e esse produto está à venda em
determinado site. Ao acessar o site e percorrer a página, o nome das sessões de
venda serão fundamentais para conseguir a conversão da compra pelo usuário.

303
Quando a informação está clara, o usuário já sabe que procedimentos deve
tomar, o que facilita a conversão de um usuário em um cliente, aproximando - o
da conversão final.
E como levar à conversão final?
A usabilidade web também determina que “Tudo deve estar a dois cliques de
distância“, ou seja, a navegação no site até a compra deve ser objetiva e direta,
eliminando qualquer passo desnecessário.
Se tratando de um site que vende através da web, as informações que devemos
extrair do usuário para que ele efetive a compra são:
 Identificação, contato e qual forma de pagamento ela deseja.
Sabendo disso, o próximo passo do seu futuro cliente é preencher um formulário
sucinto informando seus dados pessoais relevantes.
Evite criar formulários muito extensos e exija somente o que for realmente
necessário para sua venda. Formulários que solicitam seu tipo sanguíneo ou o
time que você torce, dispensam o cliente do foco principal e podem desencorajar
a compra.
Exija o mínimo de informações
Imagine-se na recepção de um hospital e que a sua esposa está para dar à luz.
Você gostaria de preencher uma folha inteira com seus dados para que só ao
término do processo sua esposa seja socorrida? Não.
Tendo um formulário curto e conciso você tem mais garantias da conversão.
Caso você precise ou queira mais informações, uma opção é solicitar as outras
informações após a efetivação da compra.
Estas técnicas de usabilidade poderão ser aplicadas a qualquer tipo de
conversão que você precise no seu site.
Facilite o caminho, aumente as vendas
Tenha sempre em mente que o maior segredo de usabilidade é facilitar a
vida de seu usuário.
Facilitando os caminhos que o usuário percorre você torna a sua experiência de
navegação muito mais agradável.
Etapas que dificultam a compra devem ser evitadas pois distanciam a conversão,
sendo assim transforme seu site em uma ferramenta útil na qual o usuário terá
fácil acesso de forma simples às informações que busca.
Podemos analisar sites que, por causa da melhoria da usabilidade, tiveram
aumentos significativos de conversão. E o mais interessante desse trabalho
de otimização de conversão é que há sempre algo que pode ser melhorado!

Vamos discorrer sobre este assunto a seguir.

304
Otimização de Conversão (CRO)
Otimização de Conversão, do inglês Conversion Rate Optimization, também
conhecido simplesmente pela sigla CRO, é a arte de aumentar as vendas de um
website sem aumentar a verba de mídia do mesmo. Mas e como é possível
aumentar as vendas sem gastar mais em publicidade? Para sua sorte, temos aqui
a resposta de um milhão de dólares.
Com o encarecimento da mídia na Internet, ou muitas vezes a exaustão do
tráfego de determinado público-alvo, só é possível aumentar as vendas
otimizando a taxa de conversão. Para quem não conhece, taxa de conversão é a
proporção dos visitantes que realizam uma conversão em seu site, como entrar
em contato (virando um “lead”) ou adquirindo um produto no e-commerce.
Aumente as vendas com CRO
A matemática que envolve o trabalho de Conversion Rate Optimization é
bastante simples: se uma loja fatura R$1 mi por mês e tem uma taxa de
conversão de 1%, e com o trabalho de CRO em poucos meses aumentar essa taxa
para apenas 1,3% terá aumentado as vendas em R$300 mil por mês.
Podemos dizer que o número acima é, de certa forma, conservador porque a taxa
de conversão média no e-commerce brasileiro é inferior a 1%, enquanto a média
global ultrapassa os 2%. Portanto, os lojistas têm aí uma grande oportunidade,
com uma relação custo x benefício superior a qualquer outro investimento de
publicidade.
A arte de testar versões para uma mesma página
Quando publicamos um novo site, parece que acabou a fase de mexer no
website. Mas é aí que você se engana: só será possível aumentar a taxa de
conversão aplicando diversos experimentos no site, sistematicamente. Isso
significa que quanto mais se testar versões de um site, mais poderemos
descobrir detalhes que fazem converter.
Grandes sites como Amazon, eBay e Dell aplicam pelo menos uma vez por
semana um Teste A/B, como parte de seus trabalhos de Otimização de
Conversão. Com isso, são capazes de construir uma grande base de
conhecimento sobre o seu público-alvo e, claro, aumentar suas vendas.

305
Naming: O Processo Para Criar O Nome Perfeito da
Sua Marca (E Garantir Seu Futuro Bem Sucedido)
A tradução para Naming seria nomear, dar um nome.
Se você precisasse escolher um nome para o seu filho como seria o
procedimento?
Escolheria o primeiro nome que parecesse interessante ou pesquisaria e
pensaria sobre isso? A maior parte das pessoas opta pela segunda opção, pois o
nome é algo que acompanhará um filho pela vida toda.
O mesmo é válido no momento de escolher o nome da sua marca.
Se você fizer esse processo da forma correta poderá encontrar um nome
brilhante que fornecerá uma base sólida para a construção da sua empresa.
Se não, pode ser que você tenha um excelente produto, mas que nunca decole
porque sua marca não transmite o conceito que define seu negócio, serviço ou
produto.
O processo de Naming é uma estrutura para escolher o nome ideal para a sua
marca.
Ele inclui fazer pesquisas de mercado, criar várias ideias, testá-las, e muitos
outros detalhes.
Existem empresas especializadas em fazer esse procedimento.
Algumas delas, como a “Lexicon”, criadora do nome do celular “Blackberry”, são
muito boas no que fazem, mas cobram valores muito altos para empresas
pequenas investirem.
Por isso trouxemos para você um infográfico com o procedimento completo
de Naming, que você poderá usar para desenvolver o nomes perfeitos para sua
marca ou produtos.
Por ser um processo criativo você pode encontrar, ou mesmo desenvolver,
outras etapas nesse procedimento. O importante é não ignorar os passos
essenciais que mostramos nesse artigo

306
OS TIPOS DE NOMES:

Nome descritivo: Indica o que a empresa, produto, ou serviço faz.

Galinha Pintadinha e Banco do Brasil são dois exemplos que descrevem


exatamente a marca. É impossível não saber o que são.

Siglas: A abreviação de um nome.

DTC Brinquedos e IBM são duas grandes empresas que optaram por nomes
com siglas.

Nomes Inventados: palavras criadas especificamente para representar a marca.

O nome Kodak foi criado pela sonoridade e LEGO foi a fusão de duas palavras
em dinamarquês, a saber: “leg godt”, que significa “brincar bem”.

307
Criando novos nomes

308
“UMA IDEIA INICIAL GENIAL QUASE SEMPRE MORRE NO PRIMEIRO APONTAR
DE LÁPIS”. Romário Eichlig
Esta frase ilustra que, embora possamos ter ótimas ideias de sites ou marcas,
precisamos seguir diretrizes e critérios. Vamos ver três casos, onde o nome dos
produtos inviabilizou a comercialização dos mesmos.

309
Produtos que não foram produzidos por causa do nome.

Alguns passos para a escolha do nome ideal, para seu site, marca ou negócio.

310
Mais um passo:

FAZENDO UM TESTE PRÁTICO


Somos todos humanos que vivem numa mesma sociedade; compartilhando a
mesma cultura; formação e até fontes de entretenimento e inspiração — logo
estamos todos propensos a termos as mesmas ideias em qualquer assunto.
Por isso tenha muito cuidado com as ideias geniais que vêm do nada pois é bem
provável que outro gênio já tenha a tido. Sejamos honestos: você não perderia
seu tempo pesquisando sobre o assunto caso fosse tão fácil assim, não é?
Com tudo isso colocado, o seu projeto de naming deve se guiar pelos seguintes
princípios:
Definição dos conceitos da sua marca;
E quais são seus objetivos nos próximos anos.
Abordaremos a questão conceitual no capítulo seguinte, por isso falemos de
objetivos: o que você espera dessa marca nos próximos 5 anos? Ela estará
fazendo a mesma coisa que hoje? Pretende chegar a outras cidades? Outras
culturas?
É fundamental saber isso para evitarmos erros crassos, tais como..:

311
► Nomear sua empresa de Celulares Legais SA se você pretende vender
computadores daqui a 2 anos;
► Dar um nome russo pra sua marca sendo que você pretende vendê-la no
interior;
► Fazer um naming que é lindo para você, mas só para você.
► Lembre-se que o projeto NUNCA deve ser perfeito para ti, mas quem irá
consumir! �
Exercício de Naming
Como contar a verdade no Storytelling da Marca!
Vamos usar como exemplo uma de hospedagem de sites em nuvem. Um
problema comum de web-empreendedores é que a maioria dos hosts te atende
bem nos primeiros meses, porém é só você crescer um pouquinho que o serviço
fica uma instabilidade infernal e insustentável para qualquer negócio sério.
A nossa empresa X é diferente e garante que seu site não só não cairá à toa como
poderá crescer direto sem dores de cabeça.
Fase 1 — Conceitos: descubra o que está no coração da sua marca e o que o
cliente tem que sentir ou pensar ao ouvir seu nome.
Pouca coisa apavora mais um cliente do que ficar off-line em um pico de acessos
(ou mesmo em um dia comum), por isso é importante deixarmos claro que isso
não vai rolar na empresa X.
Como essa preocupação costuma estar associada a quantidade de acessos, o
nosso nome também precisa deixar claro que não haverá quedas ou lentidão
independente do fluxo de usuários. Por isso os conceitos serão:
■ Estabilidade (sempre rápido/online);
■ Escalabilidade (crescer com preocupação zero);
■ Sofisticação (pois esse é um serviço premium).

Note que escolhemos só 3 conceitos. Mas por que isso? Porque ter muitos
significa que há 90% de chance de você não levar praticamente nenhum deles a
sério. Tenha foco caso você queira ter credibilidade entre seus clientes.
Fase 2 — Exploração: que coisas se correlacionam com os conceitos da marca.
Faça um brainstorm 8 pegando um papel e escrevendo tudo (eu disse “tudo”)
que vier na sua cabeça quando você pensa nessa marca. (Ficou clara a parte do
“tudo”?)
Siga as seguintes dicas para fazê-lo com mais eficiência:

8
Técnica de discussão em grupo que se vale da contribuição espontânea de ideias por parte de todos os participantes,
no intuito de resolver algum problema ou de conceber um trabalho criativo.
312
Não enfeite os escritos, pois isso atrapalhará o fluxo. Seu objetivo é escrever
desregradamente até ter um “blocão” de observações como um mapa mental;
É para escrever um “blocão” mesmo, parando de escrever somente quando o
papel estiver cheio de ponta à ponta;
Circule / sublinhe as observações mais relevantes AO FIM do processo.
Note que eu falei “conceitos” ao início, o que significa que você fará isso tudo
para cada um dos conceitos que você deu à marca.
Eu vou poupar teu tempo e considerar como único conceito da empresa X a
escalabilidade (o mais importante da nossa empresa X) e fazer um único
brainstorm em tempo real, que você pode ler abaixo:
Horizonte; céu; oceano; espaço; infinito; crescimento; lucros; dinheiro; empresa
grande; mais negócios; oportunidades; velocidade; papa-léguas; et cetera; et
cetera.
Fase 3 — Pesquisa & Correlação: descubra coisas e termos relacionados aos
melhores resultados da fase 2.
Essa é a hora que você vai até o Google imagens e procura coisas interessantes
relacionadas ao seu conceito. Pode ser que saia coisas tão loucas de lá que valha
a pena até refazer a fase 2 com alguns deles!
Outra dica indispensável é procurar traduções dos seus conceitos em outros
idiomas. Por que chamar nossa empresa de “Horizonte” se podemos chamar de
“Horizon” ou “Horisontti”? (Especialmente bom no caso da nossa empresa X que
tem como conceito a “sofisticação”.)
Não sabe falar muitos idiomas? Você pode usar o Google Tradutor, o
Wordreference e comunidades como o Hinative para gerar / validar suas ideias.
Mas pensando bem, o horizonte não parece tão distante quando você olha para
ele? O que não cai bem para o nosso principal alvo, que é a estabilidade para
qualquer porte de site ou outro empreendimento qualquer?
Quero que nossos clientes sintam que não é limites para o crescimento deles, e o
infinito é uma boa representação disso! Bora avançar com esse conceito. �
Tipos de Naming / Tipos de Nome
I - Naming Fictício
O nome saído da tua cabeça e que pode ter diversas origens (ou mesmo
nenhuma)
Ex: Häagen-Dazs não significa nada. A ideia do nome era dar uma sofisticação a
marca remetendo à língua dinamarquesa (daí o trema logo no início).
Vantagens
► Nome realmente único e que diferencia a marca no mercado;
► Facilidade para registrar o nome, domínios, redes sociais e etc.;
► Livre de associações óbvias, abrindo portas para o Branding agir.
313
O problema é que esse é o tipo mais complexo para quem é da filosofia do “o
naming deve ser atrativo para o público-alvo de cara”.
Häagenz-Dazs é um nome bacana quando você vê uma embalagem bonita e um
preço alto. Mas e se ambos, preço e design, fossem medianos? Provavelmente
seria só um nome esquisito e quiçá visto como pobre.
II - Naming Composto -parei aqui
O designer simplesmente junta várias palavras para fazer o naming
Ex: Gatorade vem de Gators Aid, que significa “ajuda aos gators” (sendo os
Gators o time de futebol americano da University of Florida, para os quais o
Gatorade foi desenvolvido).
Aqui vale notar que o designer fez questão de transformar “aid” em “ade”, que
soa exatamente igual no caso, porém deixa o nome visualmente melhor e
levemente mais criativo.
Vantagens
As mesmas facilidades de registro do nome fictício;
São fáceis de identificar e criar conexão com o público;
Porém há o risco de serem criativos demais e até mesmo impróprios, como é o
caso da depiladora “Pelo Menos”. Eu achei o trocadilho legal, assim como várias
mulheres que riem e acabam tendo vontade de engajar com a marca—que é o
objetivo do naming—mas conheço mulheres que acham uma idiotice qualquer.
Nesse caso não é nada demais, mas imagina em nichos mais sérios, como um
escritório de advocacia chamado Salvabandi e o remédio para hemorroidas
Curacu… Meio complicado, não? �
III - Palavras Reais
Palavras comuns e que fazem todo sentido com os valores da marca
Ex: Google vem de Googolplex, que é o nome de um número TÃO grande que
todas as partículas do universo juntas seriam 1080 inferiores ao número. Ou
seja: busque seu problema no Google e você encontrará infinitas soluções para
ele!
Vantagens
O naming já traz associações conhecidas, facilitando a identificação e trabalho do
branding;
O nome tende a ser mais fácil de pegar (é mais fácil memorizar Prestígio do
Häagen-Dazs).
Porém nota-se que a criatividade já começa a morrer aqui, né? Talvez não seja o
melhor tipo de nome para um público mais jovem, que geralmente pende para
algo mais criativo e descolado.

314
IV - Nomes Reais
Naming inspirado em nomes de pessoas e lugares
Ex: McDonald’s e Monsato são nomes de fundadores, e Amazon o nome de um
rio.
Esses com certeza são os menos criativos, mas isso NÃO significa que eles são
inferiores já que..:
Pode ser um nome célebre, como é o caso da Obama Foundation.
Ou você pode ser um nome que traz um ar de sofisticação, como o nome Ferrari.
O problema aqui é saber quando a ideia cola ou não: é muito fácil você soar
sofisticado no Brasil com um naming tipo Lamborghini, mas e se o nome for
Silva ou Pinto? Você se animaria a ir ao Bar do Pinto ou a Lanchonete Silva?
Escritório Silva & Pinto? Eu ouso a dizer que a maioria não.
O segredo aqui está na sonoridade OU prestígio do nome, e não no que ele
significa em si. Por isso é melhor fazer isso com nomes gringos (Maserati, Lous
Vuitton) e evitar os nomes corriqueiros do seu país, já que provavelmente serão
vistos com toda indiferença do mundo.

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