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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC

Pós-Graduação em Licenciamento, Auditoria e Perícia Ambiental

Lillian Dávila Gonçalves

ESTUDO DE CASO: Parecer técnico para emissão de licença ambiental de


instalação de empreendimento imobiliário no município de Joaçaba – SC

Joaçaba
2021
2

Lillian Dávila Gonçalves

ESTUDO DE CASO: Parecer técnico para emissão de licença ambiental de


instalação de empreendimento imobiliário no município de Joaçaba – SC

Estudo de caso apresentado à disciplina de


Bioindicadores da Pós-Graduação em
Licenciamento, Auditoria e Perícia Ambiental da
Universidade do Estado de Santa Catarina.

Joaçaba
2021
3

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4
1.1 Descrição do empreendimento....................................................................................... 4
1.2 Descrição do local.............................................................................................................. 4
1.3 Inventário Florestal ............................................................................................................ 4
2 METODOLOGIA ADOTADA.................................................................................................. 4
3 RESULTADOS DAS ANÁLISES............................................................................................... 5
4. PARECER ......................................................................................................................................... 6
4.1 Determinação da área verde ................................................................................................. 6
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 7
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 7
ANEXOS ................................................................................................................................................ 9
Tabela 1.1 Lista de espécies encontradas e anotações de ocorrência ........................... 9
Tabela 1.2 Cálculo do Índice de Valor de Importância ......................................................... 9
Tabela 1.3 Anotações de diâmetro de tronco e altura dos indivíduos .......................... 10
Gráfico 1.1 Curva do Coletor..................................................................................................... 11
Tabela 1.4. Lista das características e grau de ameaça por espécie ............................. 11
Tabela 1.5 Organização das espécies por grau de importância ...................................... 12
Tabela 1.6 Número total de indivíduos por espécie ............................................................ 12
Tabela 1.7 Riqueza estimada por parcela .............................................................................. 13
Tabela 1.8 Diversidade estimada por parcela ....................................................................... 13
4

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo trata de um estudo de caso para a elaboração de um parecer


técnico quanto a emissão de licença ambiental de instalação de um empreendimento
imobiliário fictício, tipo condomínio, no município de Joaçaba, Estado de Santa
Catarina. O laudo observa, exclusivamente, as questões relacionadas para a flora,
conforme dados fornecidos no caput do exercício.

1.1 Descrição do empreendimento

De acordo com os dados apresentados, o empreendimento executará o parcelamento


do solo com incremento de pavimentação asfáltica, instalação de rede elétrica, rede
coletora de esgoto e abastecimento de água na região delimitada, em área
equivalente à 15000 (quinze mil) metros quadrados.

1.2 Descrição do local

A caracterização da área descrita no caput do exercício indica que o loteamento estará


situado na área urbana do município em área de baixa declividade e ausência de
corpos hídricos.
A região encontra-se em domínio de Mata Atlântica, em região de transição entre
Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual.

1.3 Inventário Florestal

A atividade apresentou o inventário florestal para o qual a área do empreendimento


foi dividida em 06 (seis) parcelas de 50 x 50 m cada, em que foram registradas as
espécies ali existentes. As espécies foram posteriormente elencadas em lista para a
qual a foi indicada o número de indivíduos relacionados para aquela espécie
encontrados em cada parcela.
A tabela apresenta, também, o índice de valor de importância calculado a partir da
frequência, abundância e densidade relativas e absolutas.
Informações importantes para a determinação do parecer, como diâmetro (CAP) e
altura dos indivíduos, foram apresentadas apenas para a primeira parcela (P1).

2 METODOLOGIA ADOTADA

Para a elaboração do parecer foram analisados os dados apresentados na tabela AIA


Total, sendo calculados e determinados os dados relativos ao número de parcelas,
frequência absoluta e relativa, abundância absoluta e relativa, densidade absoluta e
relativa e índice de valor de importância, conforme metodologia aplicada em aula, com
5

posterior análise dos dados obtidos. As tabelas organizadas para a avaliação desta
metodologia são apresentadas anexas a esta pesquisa.
Foram adotadas também a revisão bibliográfica dos documentos do IMA Instrução
Normativa 06 – Condomínios, Hotelaria e Complexos turísticos; Instrução Normativa
24 – Supressão de Vegetação Nativa em Área Urbana; as legislações LEI 11428/2006
que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica;
Resolução CONSEMA Nº 51, que reconhece a Lista Oficial das Espécies da Flora
Ameaçada de Extinção no Estado de Santa Catarina e o documento Lista Vermelha,
do Conselho Nacional de Conservação da Flora, a Resolução CONAMA 04/1994 que
define definir vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado
de regeneração da Mata Atlântica Ademais, foram também consultados compêndios
e fichas cadastrais de espécies nos endereços eletrônicos da Flora do Brasil
(REFLORA) e Flora Digital do Sul.

3 RESULTADOS DAS ANÁLISES

A análise das informações apresentadas permite observar a existência de 18 espécies


no local do empreendimento, das quais a família mais representativa é Farbaceae,
com 04 espécies, seguida por Lauraceae (3) e Euphorbiaceae (2).
Existem 197 indivíduos cadastrados na unidade. Lonchocarpus campestres (Rabo de
bugiu) é a espécie com o maior número de indivíduos (densidade relativa = 15,7%;
abundância relativa = 12,7%).
Das espécies identificadas, 02 se encontram na lista de espécies ameaçadas em
Santa Catarina (Ocotea porosa e Araucaria angustifólia) e 05 espécies encontram-se
no corpo da lista vermelha do CNCFlora: Ocotea porosa – em perigo; Apuleia
leiocarpa – vulnerável; Araucaria angustifólia – em perigo; Handroanthus albus –
menos preocupante; Ocotea puberula – vulnerável.
As espécies em risco de extinção imbuia (Ocotea porosa) e araucária (Araucaria
angustifólia) necessitam maior atenção quando do licenciamento. Octotea porosa
apresenta único indíviduo em P3. A Araucaria Angustifolia incide sobre as parcelas
P1, P4, P5 E P6, representando 6,06% da da densidade relativa da área em estudo.
A quarta parcela (P4) é a que apresenta o maior número de indivíduos para
araucárias.
As outras espécies que figuram na lista vermelha representam também maior
complexidade, sendo destacadas as espécies em vulnerabilidade Apuleia leiocarpa
em P1 e P6, um indíviduo em cada parcela e Ocotea puberulla, presente em todas as
parcelas com exceção a P6, que representa 12,7% da frequência relativa da área.
Ocotea puberulla constitui a 3ª espécie mais encontrada no estudo. A espécie
Handroanthis albus, que aparece na lista como menos preocupante, ocorre nas
parcelas P2 e P4, com 10 indivíduos, sendo 05 em cada.
A região apresenta espécies em diferentes estágios sucessionais e características
ecológicas distintas. Algumas anotações importantes de serem observadas é que
Octotea porosa normalmente ocorre associada à Araucaria Angustifolia (CALDATO et
al., 1999). A área apresenta também algumas espécies que indicam a recuperação
ambiental da área, como é o caso da Luehea divaricata e Eugenia uniflora.
6

As informações referentes ao diâmetro e altura dos indivíduos foi apresentada apenas


para a primeira parcela (P1), na qual foi possível inferir que há dinâmica populacional
na parcela, indicada pela diferença das alturas dos indivíduos em P1. Devido à
ausência de dados para as demais parcelas, os comparativos e determinações
conforme a Resolução CONAMA 04/ 1994, relacionados a questão da dinâmica
populacional e estágio de regeneração não foram possíveis.

4. PARECER

A análise para a verificação da viabilidade da implantação do empreendimento no


local determinado considera as informações técnicas fornecidas, a análise dos dados
supracitados, bem como a legislação florestal vigente, especialmente ao que confere
as Instruções Normativas nº 06 e 24 do Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina
e sua convergência com a Lei Federal nº11428/2006 e as listas estadual e federal de
espécies ameaçadas.
Salienta-se que, o empreendimento encontra-se em área urbana, e, conforme
mencionado, em perímetro de baixa declividade, sem a presença de corpos hídricos
que possam incorrer em alterações estruturais ou deslizamentos pela remoção da
vegetação ali presente.
Considerando a importância do desenvolvimento socioeconômico e a participação
efetiva da construção civil neste tocante, considerando, ainda, que a área não
apresenta alta densidade de árvores mas apresenta espécies vegetais de relevância
nacional, em grau de ameaça e que a Lei Federal nº11428/2006 determina que se
trate de forma diferenciada a supressão de vegetação primária ou secundária, nesta
última levando-se em conta o estágio de regeneração (BRASIL, 2006), considera-se
necessário para emissão de parecer:
1 – O fornecimento de dados quanto às espécies a serem suprimidas;
2 –A especificação dos estágios de regeneração, sobretudo da vegetação secundária
(dados sobre diâmetro de copa e altura dos indivíduos para P2, p#, P4, P5 e P6);
3 – Envio de proposta para compensação ambiental conforme art. 17 da Lei Estadual
n° 11.428/2006;
4 – Apresentação de projeto de parcelamento do solo bem como da inexistência de
alternativas locacionais e tecnológicas para a supressão, se necessário, das árvores
nativas em estágio secundário, em especial das espécies Ocotea porosa e Araucaria
angustifólia.

4.1 Determinação da área verde

A determinação de uma área verde, firmada em termo de compromisso e registrados


a matrícula do imóvel, é prevista para aqueles empreendimentos que pretendem
realizar a supressão de vegetação secundária em estágio inicial de regeneração da
Mata Atlântica. (SANTA CATARINA, 2019)
7

Cabe ressaltar que a delimitação da área verde compreende nos art. 30 e 31 da lei
federal º11428/2006, sendo vedada a supressão de vegetação secundária em estágio
avançado e ficando condicionada a supressão de vegetação secundária em estágio
médio de regeneração à manutenção de vegetação em estágio médio de regeneração
em no mínimo 50% (cinqüenta por cento) da área total coberta por esta vegetação.
Para o estudo, é preferencialmente delimitada a área verde em P4, pois apresenta a
maior diversidade, apresentando 14 das 18 espécies e riqueza, com 45 indivíduos.
Esta área apresenta também o maior número de indivíduos para as espécies
ameaçadas e vulneráveis, com 04 araucárias, 05 ipês e 08 canelas guaiaca.
A diversidade e riqueza da parcela permitem inferir que há ali maiores probabilidades
de manutenção das qualidades ecológicas.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista o exposto, o parecer tende a ser favorável à implantação do


empreendimento, a resguardar as informações técnicas necessárias e a manutenção
da área verde, prioritariamente, na parcela P4.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 11428 de 22 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre a utilização e


proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências.
Brasília, DF. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Lei/L11428.htm. Acesso em 08 de julho 2021

BRASIL. Resolução CONAMA nº 04 de 1994. Define vegetação primária e secundária


nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica. Disponível
em http://areaseg.com/conama/1994/004-1994.pdf. Acesso em 07 de julho 2021.

BRASIL. Flora do Brasil. Reflora. Disponível em


http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/. Acesso em 07 de
julho 2021.

CALDATO, S.L.; LONGHI, S.J.; FLOSS, P.A. Estrutura Populacional de Ocotea


porosa (Lauraceae) em uma Floresta Ombrófila Mista, em Caçador (SC). Ciência
Florestal, v. 9, n. 1, p. 89-101, 1999.
8

CNCFlora. Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de


Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-
br/profile/Ocotea porosa>. Acesso em 08 julho 2021.

FILHO, A. F.; DIAS, A.N; RETSFLAF, F.A.S et al. 2002. Laboratório de Manejo
Florestal. Compendio Online Gerson Luiz Lopes. Disponível em
https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/. Acesso em 08 de julho 2021.

SANTA CATARINA. Instituto de Meio Ambiente. 2019. Instrução Normativa 06.


Condomínios, Atividade de Hotelaria e Complexos Turísticos e de Lazer. Disponível
em https://www.ima.sc.gov.br/index.php/licenciamento/instrucoes-normativas.
Acesso em 07 de julho 2021

SANTA CATARINA. Instituto de Meio Ambiente. 2018. Instrução Normativa 24.


Supressão de vegetação nativa em área urbana Disponível em
https://www.ima.sc.gov.br/index.php/licenciamento/instrucoes-normativas. Acesso
em 07 de julho 2021

SANTA CATARINA. Resolução CONSEMA nº 51 de 05 de dezembro de 2014.


Reconhece a Lista Oficial das Espécies da Flora Ameaçada de Extinção no Estado de
Santa Catarina e dá outras providências. Disponível em
https://www.sde.sc.gov.br/index.php/biblioteca/consema/legislacao/resolucoes/325-
resolucao-consema-no-512014-1/file. Acesso em 07 de Julho 2021

RIO GRANDE DO SUL. Flora Digital. Flora do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Disponível em https://floradigital.ufsc.br/. Acesso em 07 de julho 2021.
9

ANEXOS

Tabela 1.1 Lista de espécies encontradas e anotações de ocorrência


Espécie Nome comum P1 P2 P3 P4 P5 P6 Nº de
parcelas
Nectandra lanceolata Canela 0 1 5 10 2 8 5
amarela
Parapitadenia rigida Angico 2 5 6 2 3 4 6
Handroanthus albus Ipê 0 5 0 5 0 0 2
Ilex dumosa Caúna 1 1 1 1 1 1 6
Ocotea puberula Canela guaicá 5 6 4 8 2 0 5
Cedrella fissilis Cedro rosa 2 1 3 2 0 0 4
Cinnamodendron dinisii Pimenteira 2 5 6 4 0 3 5
Vitex megapotamica Tarumã 1 4 0 4 2 2 5
Trema micrantha Grandiúva 0 0 0 1 0 0 1
Luehea divaricata Açoita cavalo 2 0 0 1 0 4 3
Sebastiana Branquilho 0 1 0 1 0 0 2
commersoniana
Araucaria angustifolia Araucaria 2 0 0 4 1 1 4
Erythrina falcata Corticeira 0 0 1 1 0 0 2
Sebastiana brasiliensis Leiteiro 1 1 1 1 1 1 6
Apuleia leiocarpa Grápia 0 1 0 0 0 1 2
Ocotea porosa Imbúia 0 0 1 0 0 0 1
Lonchocarpus campestris Rabo de bugio 3 2 7 0 9 10 5
Eugenia uniflora Pitanga 0 2 5 0 0 0 2

Tabela 1.2 Cálculo do Índice de Valor de Importância


Índice de
Espécie Freq. Freq. Dens. Dens. Abund. Abund. Valor de
Abs. Rel. Abs. Rel. Abs. Rel. Importância

Nectandra 0,8333 7,5758 0,0017 13,1980 5,2000 10,721 31,4954


lanceolata 6
Parapitadenia 1,0000 9,0909 0,0015 11,1675 3,6667 7,5601 27,8186
rigida
Handroanthus 0,3333 3,0303 0,0007 5,0761 5,0000 10,309 18,4157
albus 3
Ilex dumosa 1,0000 9,0909 0,0004 3,0457 1,0000 2,0619 14,1985
Ocotea puberula 0,8333 7,5758 0,0017 12,6904 5,0000 10,309 30,5754
3
Cedrella fissilis 0,6667 6,0606 0,0005 4,0609 2,0000 4,1237 14,2452

Cinnamodendro 0,8333 7,5758 0,0013 10,1523 4,0000 8,2474 25,9755


n dinisii
10

Índice de
Espécie Freq. Freq. Dens. Dens. Abund. Abund. Valor de
Abs. Rel. Abs. Rel. Abs. Rel. Importância

Trema micrantha 0,1667 1,5152 0,0001 0,5076 1,0000 2,0619 4,0846

Luehea 0,5000 4,5455 0,0005 3,5533 2,3333 4,8110 12,9098


divaricata
Sebastiana 0,3333 3,0303 0,0001 1,0152 1,0000 2,0619 6,1074
commersoniana

Araucaria 0,6667 6,0606 0,0005 4,0609 2,0000 4,1237 14,2452


angustifolia
Erythrina falcata 0,3333 3,0303 0,0001 1,0152 1,0000 2,0619 6,1074

Sebastiana 1,0000 9,0909 0,0004 3,0457 1,0000 2,0619 14,1985


brasiliensis
Apuleia 0,3333 3,0303 0,0001 1,0152 1,0000 2,0619 6,1074
leiocarpa
Ocotea porosa 0,1667 1,5152 0,0001 0,5076 1,0000 2,0619 4,0846

Lonchocarpus 0,8333 7,5758 0,0021 15,7360 6,2000 12,783 36,0953


campestris 5
Eugenia uniflora 0,3333 3,0303 0,0005 3,5533 3,5000 7,2165 13,8001

11,0000 0,0131 48,500

Tabela 1.3 Anotações de diâmetro de tronco e altura dos indivíduos


Espécie CAP H
Parapitadenia rígida 25 3
Parapitadenia rígida 15 1
Ilex dumosa 55 10
Ocotea puberula 25 5
Ocotea puberula 45 10
Ocotea puberula 15 3
Ocotea puberula 25 2
Ocotea puberula 55 12
Cedrella fissilis 75 25
Cedrella fissilis 15 3
Cinnamodendron dinisii 33 2
Cinnamodendron dinisii 25 2,5
Vitex megapotamica 38 4
Luehea divaricata 65 14
Luehea divaricata 10 1
Araucaria angustifólia 45 8
Araucaria angustifólia 108 25
11

Espécie CAP H
Sebastiana brasiliensis 17 2,5
Lonchocarpus campestres 47 3,5
Lonchocarpus campestres 23 3
Lonchocarpus campestres 19 2,5

Gráfico 1.1 Curva do Coletor

Nº Indivíduos x Altura (H)


5
4
4
Nº de Indivíduos

3
3
2
2
1
1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Altura (H)

Tabela 1.4. Lista das características e grau de ameaça por espécie


Espécie res. 51 ameaçada* Estágio Sucessional
Trema micrantha não não figura Pioneira
figura
Ocotea porosa CR Em perigo (EM) Secundária tardia ou Climax
Sebastiana não não figura Secundária Inicial
commersoniana figura
Erythrina falcata não não figura secundária inicial
figura
Apuleia leiocarpa não vulnerável (VU) Secundária Inicial
figura
Luehea divaricata não não figura Pioneira
figura
Eugenia uniflora não não figura Clímax
figura
Ilex dumosa não não figura Clímax
figura
Sebastiana brasiliensis não não figura Pioneira
figura
Cedrella fissilis não não figura Secundária/ Climax
figura
Araucaria angustifolia CR em perigo (EM) Secundária
Handroanthus albus não menos preocupante (LC) Secundária Inicial
figura
Vitex megapotamica não não figura Secundária Tardia
figura
12

Espécie res. 51 ameaçada* Estágio Sucessional


Cinnamodendron dinisii não não figura Secundária Tardia
figura
Parapitadenia rigida não não figura Pioneira
figura
Ocotea puberula não quase ameaçada (NT) Secundária Incial
figura
Nectandra lanceolata não não figura Secundária
figura
Lonchocarpus campestris não não figura Primária
figura

Tabela 1.5 Organização das espécies por grau de importância


Familia Espécie Nome comum Índice de Valor de
Importância
Cannabaceae Trema micrantha Grandiúva 4,0846
Lauraceae Ocotea porosa Imbúia 4,0846
Euphorbiaceae Sebastiana commersoniana Branquilho 6,1074
Fabaceae Erythrina falcata Corticeira 6,1074
Fabaceae Apuleia leiocarpa Grápia 6,1074
Malvaceae Luehea divaricata Açoita cavalo 12,9098
Myrtaceae Eugenia uniflora Pitanga 13,8001
Aquifoliaceae Ilex dumosa Caúna 14,1985
Euphorbiaceae Sebastiana brasiliensis Leiteiro 14,1985
Meliaceae Cedrella fissilis Cedro rosa 14,2452
Araucariaceae Araucaria angustifolia Araucaria 14,2452
Bignoniaceae Handroanthus albus Ipê 18,4157
Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 19,5356
Canellaceae Cinnamodendron dinisii Pimenteira 25,9755
Fabaceae Parapitadenia rigida Angico 27,8186
Lauraceae Ocotea puberula Canela guaicá 30,5754
Lauraceae Nectandra lanceolata Canela 31,4954
amarela
Fabaceae Lonchocarpus campestris Rabo de bugio 36,0953

Tabela 1.6 Número total de indivíduos por espécie


Familia Espécie Nome comum nº
indivíduos
Cannabaceae Trema micrantha Grandiúva 1
Lauraceae Ocotea porosa Imbúia 1
Euphorbiaceae Sebastiana commersoniana Branquilho 2
Fabaceae Erythrina falcata Corticeira 2
Fabaceae Apuleia leiocarpa Grápia 2
Malvaceae Luehea divaricata Açoita cavalo 7
Myrtaceae Eugenia uniflora Pitanga 7
Aquifoliaceae Ilex dumosa Caúna 6
Euphorbiaceae Sebastiana brasiliensis Leiteiro 6
Meliaceae Cedrella fissilis Cedro rosa 8
13

Familia Espécie Nome comum nº


indivíduos
Araucariaceae Araucaria angustifolia Araucaria 8
Bignoniaceae Handroanthus albus Ipê 10
Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 13
Canellaceae Cinnamodendron dinisii Pimenteira 20
Fabaceae Parapitadenia rigida Angico 22
Lauraceae Ocotea puberula Canela guaicá 25
Lauraceae Nectandra lanceolata Canela 26
amarela
Fabaceae Lonchocarpus campestris Rabo de bugio 31
TOTAL 197

Tabela 1.7 Riqueza estimada por parcela


Espécie P1 P2 P3 P4 P5 P6
Trema micrantha 0 0 0 1 0 0
Ocotea porosa 0 0 1 0 0 0
Sebastiana 0 1 0 1 0 0
commersoniana
Erythrina falcata 0 0 1 1 0 0
Apuleia leiocarpa 0 1 0 0 0 1
Luehea divaricata 2 0 0 1 0 4
Eugenia uniflora 0 2 5 0 0 0
Ilex dumosa 1 1 1 1 1 1
Sebastiana brasiliensis 1 1 1 1 1 1
Cedrella fissilis 2 1 3 2 0 0
Araucaria angustifolia 2 0 0 4 1 1
Handroanthus albus 0 5 0 5 0 0
Vitex megapotamica 1 4 0 4 2 2
Cinnamodendron dinisii 2 5 6 4 0 3
Parapitadenia rigida 2 5 6 2 3 4
Ocotea puberula 5 6 4 8 2 0
Nectandra lanceolata 0 1 5 10 2 8
Lonchocarpus campestris 3 2 7 0 9 10
21 35 40 45 21 35

Tabela 1.8 Diversidade estimada por parcela


Familia Espécie P1 P2 P3 P4 P5 P6
Cannabaceae Trema micranta 0 0 0 x 0 0
Lauraceae Ocotea porosa 0 0 1 0 0 0
Euphorbiaceae Sebastiana commersoniana 0 x 0 x 0 0
Fabaceae Erythrina falcata 0 0 x x 0 0
Fabaceae Apuleia leiocarpa 0 x 0 0 0 x
Malvaceae Luehea divaricata x 0 0 x 0 x
Myrtaceae Eugenia uniflora 0 x x 0 0 0
14

Familia Espécie P1 P2 P3 P4 P5 P6
Aquifoliaceae Ilex dumosa x x x x x x
Euphorbiaceae Sebastiana brasiliensis x x x x x x
Meliaceae Cedrella fissilis x x x x 0 0
Araucariaceae Araucaria angustifolia x 0 0 x x x
Bignoniaceae Handroanthus albus 0 x 0 x 0 0
Lamiaceae Vitex megapotamica x x 0 x x x
Canellaceae Cinnamodendron dinisii x x x x 0 x
Fabaceae Parapitadenia rígida x x x x x x
Lauraceae Ocotea puberula x x x x x 0
Lauraceae Nectandra lanceolata 0 x x x x x
Fabaceae Lonchocarpus campestris x x x 0 x x
10 13 11 14 8 10

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