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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
O conteúdo deste módulo é básico para os cursos que atuam nas áreas de
ciências da saúde, biológicas, enfim, áreas que lidam no seu cotidiano com análises
de material biológico e químico, afinal de contas, são atividades desempenhadas
pelo homem e que envolvem riscos, os quais tornam-se evidenciáveis quando não
são realizadas medidas corretas de segurança para o trabalhador.
Devido à variabilidade na natureza do trabalho e das substâncias
manipuladas, o potencial de gerar risco varia de acordo com as atividades de cada
laboratório. Estes riscos podem ser de curto, médio e longo prazo, podem ser ainda
irreversíveis, bem como certos processos podem ser dispendiosos e irrecuperáveis.
Embora já tenhamos avançado em questão de legislação e de educação,
muitas medidas de precaução ainda não são totalmente adotadas e pesquisas
indicam que grande parte dos acidentes é causada pela inexperiência e pela falta de
treinamento do trabalhador, também pelo não comprometimento de algumas
gerências em relação à segurança do trabalhador.
Pois bem, segurança e boas práticas de laboratório são alguns dos temas
abordados neste módulo que passa pelo regulamento técnico para laboratórios
clínicos e a organização geral desse setor. Discutiremos também a importância do
controle de qualidade, a gestão dos custos e a ferramenta seis sigma, bem como a
ergonomia e os riscos relacionados para a saúde dos profissionais que atuam em
laboratórios.
Por enquanto já vale saber que as boas práticas de laboratório (BPL) são
técnicas, normas e procedimentos de trabalho que visam minimizar e controlar a
exposição dos trabalhadores aos riscos inerentes às suas atividades. A aplicação
das boas práticas é indispensável para a segurança do trabalhador, do produto que
está manipulando e do ambiente em que trabalha, e deve fazer parte de sua rotina
de trabalho.
O uso das BPL deve fazer parte de uma consciência profissional de cada
trabalhador, independente do grau de formação. Costa (1996) relata que a
estatística dos acidentes de trabalho envolvendo substâncias químicas, assim como
a grande maioria dos acidentes em geral, mostra maior frequência de casos em
trabalhadores que apresentam falta de experiência e trabalhadores que apresentam
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Moura et al. (2008) nos lembram de imediato que existe uma constante
evolução das técnicas bioquímicas, as quais têm provocado uma grande
reformulação nos ensaios que, ano a ano, tornam-se ultrapassados, o que implica,
evidentemente, em uma completa revisão, com a introdução de novas metodologias.
No entanto, o emprego de técnicas mais sofisticadas, embora, geralmente, mais
precisas e exatas, muitas vezes encontram barreiras, tais como:
a) Produtos pouquíssimo comercializados.
b) Reagentes de baixa estabilidade.
c) Emprego de aparelhos cada vez mais sofisticados e de maior custo.
d) Maior complexidade no manuseio dos reagentes.
e) Reagentes de alto custo, etc.
Ainda que pese o fato da busca constante do aprimoramento das técnicas
bioquímicas, muitas vezes, o resultado não implica, clinicamente, que o ensaio
necessite ser tão exato e preciso. Isto possibilita a utilização de técnicas mais
simples e rápidas. Porém, neste caso, é necessário estarmos atentos quanto aos
possíveis interferentes, às condições gerais do doseamento e ao estado físico do
paciente, para podermos avaliar, corretamente, o resultado obtido.
Uma vez que a determinação de um componente orgânico não é efetuada
através de uma técnica padrão, utilizável em todos os ensaios, existe a necessidade
de correlacionar as propriedades físico-químicas do componente com as várias
técnicas existentes e dentre estas, selecionar a mais específica e exata.
Partindo da experiência laboratorial prática dos autores citados inicialmente
e que envolve os resultados obtidos através dos anos, veremos ao longo do curso
uma série de técnicas selecionadas (mas frisando: longe de sua totalidade) que
variam em sua complexidade, e que certamente irá facilitar na organização do
laboratório de Bioquímica.
água destilada, conterá uma parte de soro e quatro partes de água, totalizando cinco
partes de solução final.
Quando efetuamos diluições, a partir de uma solução original, podemos
utilizar a seguinte fórmula: D = C2 / C1, onde:
D = diluição efetuada ou a ser efetuada.
C1 = concentração da solução original.
C2 = concentração da solução obtida ou a se obter.
Quando queremos um determinado volume final, bastará multiplicá-lo pela
diluição e teremos o valor do volume de solução original requerido para efetuar a
diluição.
Em casos de altas concentrações nas dosagens, quando é necessária a
diluição da amostra, o fator de multiplicação (ou de diluição) será o inverso da
diluição.
Vale lembrar que a calibração de pipetas para hemoglobina é efetuada
medindo-se 0,02mL de mercúrio com a pipeta de Sahli (ou de hemoglobina). Em
seguida, pesa-se o mercúrio, que deverá dar 270,7mg a 25°C. É uma calibração
bastante sensível. Uma variação de mais ou menos 5mg é aceitável, pois o erro será
menor que ± 2%.
c) No plural, os nomes escritos por extenso das unidades recebem a letra “s”
no final, exceto para aquelas cuja forma no singular termina pelas letras “s”, “x” ou
“z”, Exemplos: 220 volts, 100 megahertz, 30 siemens.
Grafia dos símbolos das unidades:
a) Os símbolos e prefixos são invariáveis e não devem ser modificados pela
colocação conjunta de sinais, letras ou Índices. Exemplos: 1m, 36m, 24h, 80kg, 30A.
b) Os prefixos não podem ser justapostos num mesmo símbolo. Exemplo: ng
(e não mµg).
c) Os prefixos podem coexistir num símbolo composto por multiplicação ou
divisão, recomendando-se colocar sempre uma unidade básica no denominador.
Exemplos: kV.mm, 9g/L (e não 0,9g/100mL);
d) O expoente de um símbolo com prefixo afeta o conjunto todo. Exemplo:
1mm3 = 10-9 m3.
Grafia dos números que representam quantidades (não códigos, chapas,
telefones, datas):
a) A parte inteira é separada da parte decimal por uma vírgula, colocando-se
um 0 (zero) à esquerda da vírgula para números menores do que 1.
b) Os números que representam quantias em dinheiro ou quantidades de
mercadorias, bens ou serviços devem ser escritos com os algarismos separados em
grupos de três, a contar da vírgula para a esquerda e para a direita, com pontos
separando esses grupos entre si.
Admite o uso das palavras:
mil = 103 = 1.000
milhão = 106 = 1.000.000
bilhão = 109 = 1.000.000.000
trilhão = 1012 = 1.000.000.000.000
Entretanto, esta regra não é aplicável para trabalhos de caráter técnico ou
científico, recomendando-se nestes casos o emprego dos prefixos do SI. Exemplo:
30Mm (e não 30.000km).
A legislação brasileira ainda admite alguns fatores decimais consagrados
pelo uso:
Hecto h 102 = 100
Deca da 101 = 10
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3.3 Padronização
Toda análise laboratorial visa à obtenção de resultados compatíveis com a
metodologia empregada. No entanto, fatores que, muitas vezes, fogem ao nosso
controle, provocam a obtenção de valores diferentes para uma determinada análise
laboratorial de um mesmo material biológico.
Este fato deixa bastante clara a necessidade de um controle de qualidade
constante para que possamos desfrutar de resultados exatos e seguros.
Vários fatores contribuem para o sucesso do controle de qualidade. Entre
eles, podemos citar:
a) Procedimento correto na coleta das amostras:
paciente até a liberação do laudo. Com isso, pode-se alcançar a qualidade que se
almeja e, com a gestão da qualidade, garanti-la.
Todas essas atividades no laboratório devem ser documentadas por meio de
procedimentos operacionais padrão (POP) ou instruções de trabalho (IT), que
deverão estar sempre acessíveis aos funcionários envolvidos nas atividades.
Com a incessante procura por qualidade nos processos laboratoriais, foram
criados os programas de acreditação brasileiros, como o Programa de Acreditação
de Laboratórios Clínicos (PALC) da Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), e o Departamento de Inspeção e
Credenciamento da Qualidade (DICQ) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas
(SBAC). Além disso, surgiram, no Brasil, nas décadas de 1970-80, os programas de
controle da qualidade em laboratório clínico, como o Proficiência em Ensaios
Laboratoriais (PELM) e o Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ).
Esses sistemas são utilizados para atender às necessidades de ampla e melhor
avaliação dos laboratórios clínicos.
Com a qualidade melhorada, os desperdícios podem ser evitados,
reduzindo-se os custos e aumentando-se a produtividade, e, com isso, haverá
melhora da competitividade no mercado (CHAVES, 2010).
A série ABNT NBR ISO 14000, que compõe as normas de gestão ambiental,
tem como finalidade prover as organizações de componentes eficazes de gestão
ambiental que possam ser integrados a outros elementos da gestão.
A metodologia PDCA (Plan-Do-Check-Act) ou planejar-executar-verificar-agir
também pode ser aplicada na abordagem dos processos de implementação e
melhoria contínua da gestão das organizações que utilizam as normas NBR ISO/IEC
9001 e NBR ISO/IEC 14001, tendo cada ação este significado:
PLANEJAR: estabelecer os princípios e processos necessários para atingir os
resultados em concordância com a política de gestão da qualidade e gestão
ambiental da organização.
EXECUTAR: implementar os processos.
VERIFICAR: monitorar e medir os processos em conformidade com a política
ambiental, os objetivos, as metas, os requisitos legais e outros, relatando os
resultados.
AGIR: atuar de modo a continuar melhorando o desempenho do sistema de
gestão da qualidade e gestão ambiental.
Outras recomendações:
cada bateria de meios deve ser controlada com os quesitos mais exigentes
para o crescimento ou para a produção de atividade bioquímica. A
disponibilidade de cepas do laboratório pode ser necessária para suplementar
aquelas comercialmente disponíveis;
cada tubo de cultura, placa de meio e reagente deve ter uma etiqueta que
identifique claramente o conteúdo e as datas de preparo e vencimento;
cada bateria de tubos e placas deve ser também controlada quanto à
esterilidade, principalmente aqueles nos quais são adicionados suplementos
após a esterilização. As provas de esterilidade devem ser feitas visualmente e
por meio de subcultivos. Determinados meios seletivos, por exemplo, podem
suprimir o crescimento visível de bactérias, mas as células viáveis podem
aparecer nos subcultivos;
os meios preparados devem ser visualmente avaliados para sinais de
deterioração como descoloração, turvação, mudança de cor e desidratação;
os reagentes e testes usados para identificação de micobactéria devem ser
verificados uma vez ao dia, quando utilizados, com uma espécie de
micobactéria que resulte uma reação positiva. Para verificação de fixação de
ferro, o teste deve ser monitorado para controle negativo e positivo;
os reagentes e testes utilizados para identificação de fungos devem ser
examinados uma vez por semana, quando utilizados, para controle positivo. O
reagente nitrato que determina sua assimilação é monitorado com peptona;
todos os discos para susceptibilidade antimicrobiana devem estar avaliados
ao menos uma vez por semana com microrganismo padrão de qualidade, de
sensibilidade conhecida como E. coli (ATCC 25922), S. aureus (ATCC
25923), S. fecalis (ATCC 29212) e P. Aeruginosa (ATCC 27853);
os kits comerciais devem ser examinados a cada entrega e a cada lote,
conforme as recomendações do fabricante;
os componentes de um kit não devem ser utilizados com um kit de lote
diferente, a não ser quando especificado pelo fabricante.
Atenção: a frequência das provas de controle de qualidade dos produtos
comerciais utilizados no laboratório deve ser determinado pelo chefe ou responsável
Obs.: Alturas de bancadas recomendadas para trabalho em pé: a medida base é a altura do cotovelo,
que é em média 105 cm para homens e 98 para mulheres acima do chão. O ideal é que altura da
bancada seja regulável.
Fonte: GRANDJEAN (2005, p. 52).
UNIDADE 6 - CASES
à absorção das novas funções, deixando de ser puramente técnicos para tornarem-
se também gestores. Sem competência gerencial, principalmente em face de
mutações que permeiam a macroeconomia globalizada, os administradores
laboratoriais estarão à mercê do status quo da insegurança, do descontrole e, como
consequência, bem perto do fracasso econômico (ALVES; QUICUCO, 2000).
Eles precisam buscar novas informações gerenciais e aplicar ferramentas
que sejam capazes de fornecer subsídios para a tomada de decisões com maior
índice de aceite e segurança.
Pois bem, dentre essas ferramentas não há dúvidas na atualidade que a
informatização de sistemas e processos, sintetizada na tecnologia da informação
aplicada ao universo laboratorial permite criar uma nova economia e novos modelos
administrativos.
Evolutivamente, desde final dos anos 1950, o computador já aparecia nos
laboratórios de análises clínicas, incorporado aos equipamentos, visando a
economia de tempo na execução dos processos analíticos, favorecendo análises
mais homogêneas, menos sujeitas às variáveis decorrentes da intervenção humana,
e trazendo consigo a esperança da redução de custos, principalmente com mão de
obra. Aos poucos, a informática passou também a fazer parte dos processos
operacionais e de apoio ao laboratório como um todo, da recepção do cliente à
entrega dos resultados, tornando-se uma forma inteligente de armazenamento,
consulta e administração de dados. Hoje surge incorporada a conceitos de
eficiência, eficácia, agilidade e qualidade (MUGNOL; FERRAZ, 2006).
Por volta de 1960 surgiu o conceito de Laboratory Information System (LIS),
traduzido como sistema de informática laboratorial e descrito como sendo um
sistema composto por um ou mais softwares, ligados direta ou indiretamente, que
visam gerenciar informações dentro de um laboratório de análises clínicas, sejam
estas de cunho técnico, operacional, administrativo, gerencial ou de uma mescla
destes.
Precisamos deixar claro que existe uma diferença entre automação e
informatização laboratorial, embora ambos tenham alterado ambiente laboratorial,
tornando-o mais produtivo, mais eficiente e mais controlado.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANEXOS
21. Sempre use protetor facial ao manipular produtos que geram aerossóis e
respingos.
22. Os EPls foram desenvolvidos para serem utilizados somente dentro do
ambiente de trabalho. Nunca saia do laboratório vestindo o jaleco ou calçando luvas
e máscara.
23. Evite usar calçados abertos e desconfortáveis no ambiente de trabalho.
24. Use sempre a luva adequada para cada tipo de material químico a ser
manipulado.
25. Reencapar agulhas é terminantemente proibido. Em casos de
procedimentos estritamente específicos que necessitam do reencape, utilize um
dispositivo mecânico ou a técnica de “cavar” com apenas uma das mãos.
26. Nunca apanhe cacos de vidro diretamente com as mãos ou pano. Use
sempre pá e vassoura.
27. Ao derramar qualquer substância, providencie a limpeza imediatamente,
seguindo as recomendações de segurança necessárias a cada produto.
28. Nunca sobrecarregue seu limite de trabalho.
29. Evite trabalhar no mesmo horário que o pessoal da limpeza. De forma a
diminuir a exposição ao aerossol gerado pelo pessoal da limpeza, procure aguardar
de 15 a 30 minutos para reiniciar suas atividades após o término da limpeza.
30. Evite usar relógio de pulso durante suas atividades. Qualquer
desatenção para verificar as horas pode causar acidentes quando estiver
manuseando frascos contendo líquidos ou similares.
31. Não utilize vidrarias trincadas ou quebradas.
32. Ao retirar ou colocar material de uma mufla, use sempre óculos de
proteção, luvas de amianto e pinças adequadas.
33. Após utilizar o bico de Bunsen ou maçarico, procure sinalizá-los com a
frase “utilizado recentemente”, para evitar que outra pessoa se queime.
34. Ao transportar materiais pesados, peça auxílio a um colega ou faça uso
de dispositivos auxiliares, como carrinho, elevador, etc.
35. Utilize sempre cadeiras adequadas à uma boa postura.
36. Verifique sempre a voltagem do aparelho antes de conectá-lo à rede.
37. Não utilize equipamentos que apresentam seus componentes alterados,
como fios desencapados, tomadas desprotegidas, etc.
38. Evite utilizar mais do que um equipamento na mesma tomada.
39. Mantenha o controle de sua imunização atualizado.
40. Relate e registre imediatamente qualquer acidente de trabalho ao
departamento médico da instituição.
41. Ao transportar material para outra sala, mantenha-o em recipiente
fechado e à prova de vazamentos.
42. Nunca armazene mais do que um litro ou quilograma de produto químico
em seu ambiente de trabalho. Quantidades maiores devem ser estocadas em local
específico, previamente estabelecido.
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
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1) CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Os laboratórios apresentam tendência para uma temperatura excessivamente
baixa, o que aumenta o risco de doenças do aparelho respiratório e osteomuscular.
A temperatura recomendada situa-se na faixa entre os 20 e 23 graus centígrados.
Deve-se evitar a incidência dos jatos de ar condicionado sobre o corpo dos
trabalhadores (NR 17.5.2).
A iluminação geral ou suplementar (fonte de luz individual) deve ser projetada
de forma a evitar ofuscamentos, reflexos incômodos, sombras e contrastes
excessivos (NR 17.5.3.2).
O nível de ruído deve ser baixo, compatível com a demanda de atenção
requerida pela atividade.
3) POSTURAS DE TRABALHO
Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de
trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta postura (NR 17.3.1).
Para as atividades em que os trabalhos precisam ser realizados de pé, devem
ser colocados assentos para descanso em locais que possam ser utilizados durante
as pausas (NR 17.3.5).
Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mínimos:
a) Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida.
b) Característica de pouca ou nenhuma conformação do assento.
c) Borda frontal arredondada.
4) PAUSAS COMPENSATÓRIAS
Procurar fazer pausas de pelo menos cinco minutos a cada cinquenta minutos
trabalhados (NR 17.6.4). Durante as pausas tentar caminhar um pouco para
melhorar a circulação dos membros inferiores e ingerir água para minimizar a
tendência à desidratação gerada pela climatização artificial.