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FACULDADES SANTO AGOSTINHO – FASA/AFYA-VIC

Mateus Silva Rocha, Renato Jardim Vasconcelos, Mariana Carolina Santana de


Oliveira, Jackson Pereira de Almeida, Édima Amaral de Santana e Marineide Jardim
Vasconcelos

DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO II¹


Direito²
Jose Elias Seibert S. Junior³

Vítória da Conquista – BA, 08 de setembro de 2021.


FACULDADES SANTO AGOSTINHO – FASA/AFYA
VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA

Atividade avaliativa requisitada pelo professor Jose Elias Seibert S. Junior, da


disciplina de Direito Individual do Trabalho II, do curso de Direito, das Faculdades
Santo Agostinho – FASA/AFYA, turma VIII período noturno, aos discentes, Mateus
Silva Rocha, Renato Jardim Vasconcelos, Mariana Carolina Santana de Oliveira,
Jackson Pereira de Almeida, Marineide S. Jardim Vasconcelos e Édima Amaral de
Santana, como finalidade de obtenção de nota referente a N1.

ATIVIDADE AVALIATIVA – N1

Vitória da Conquista – Bahia, 08 de setembro de 2021.


ATIVIDADE AVALIATIVA COMPLEMENTAR - 1

ESTUDO DE CASO – 01
A). A terceirização de Moreira empregado da (TSGSA), é licita, uma vez que os
serviços prestados foram a uma empresa contratante no município de Brumado/BA,
exercendo a atividade de auxiliar na Secretaria de Finanças, no setor de guarda e
conservação de documentos e arquivos, sem ocorrer o desvio da finalidade da
função. Portanto, não será ilícito, por não se enquadrar no art. 5º - A § 1º, da lei
6.019/74. As atividades de Moreira nesse período era atividade meio, porque ele
exerceu os serviços de apoio a atividade principal desenvolvida.

B) Diante do acidente de trabalho que ocorreu com Moreira, as Empresas Banco


Lucro Fácil S.A. que na época era controlada pelo Grupo Econômico Lucro Ltda. e
a Terceirização de Serviços Gerais S.A. (TSGSA), vão ser as responsáveis pelos
créditos trabalhistas, conforme entende o STF nas hipóteses de acidente de trabalho.
Pois, quando o empresário transfere a terceiros a execução de parte da sua atividade,
deve atuar com bastante diligência, escolhendo cautelosamente as empresas que
tenham capacidade técnica, financeira e econômica, para arcar com os riscos do
empreendimento, sob pena de ficar caracterizada a culpa “in contrahendo” ou culpa
“in eligendo”. Contudo, também deve fiscalizar com rigor o cumprimento do
contrato de prestação de serviços e a observância dos direitos trabalhistas dos
empregados da contratada, especialmente o cumprimento das normas de segurança,
higiene e saúde dos trabalhadores, para não ver caracterizada, por sua omissão, a
culpa “in vigilando”. Por estes motivos que a responsabilidade solidaria vai ser
executada, pois a empresa contratante tem por obrigação oferecer um local seguro e
com condições de trabalho dignas para que os empregados da empresa prestadora de
serviços (contratada) possa realizar suas atividades com confiança.

C) A dispensa foi incorreta, porque havia um impedimento legal para que a


dispensa não ocorresse, que é a estabilidade acidentária de 12 meses. O Tribunal
Superior do Trabalho prolata que a estabilidade provisória em razão de acidente de
trabalho constitui garantia social constitucional em face da proteção ao trabalho, à
saúde, à previdência, à assistência social e à própria existência da pessoa,
independentemente da modalidade contratual.
Nos acidentes de trabalho a responsabilidade gera indenização por danos
morais e materiais, visto que está estabelecida em função do dolo ou da culpa
patronal, conforme dispõe o artigo 7º, inciso XXVII da Carta Magna. As empresas,
contratante e prestadora de serviços, deveriam ter observado a reclamação sobre o
problema no fechamento da porta e a insegurança na operação, pois conforme o
artigo 4º-C, II, da Lei 6.019/74 diz que deve ser assegurado aos empregados todas as
medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho e de instalações adequadas à
prestação do serviço.

ESTUDO DE CASO – 02

A) A terceirização de Moreirinha é lícita. Visto que, não houve o desfio da


finalidade de função dele, conforme diz o artigo 5º-A, §1º, da Lei 6.019/74.

B) A contratação de Moreirinha é irregular, sendo que, conforme o artigo 5º-D,


da Lei 6.019/74 diz que o empregado que for demitido não poderá prestar serviços
para esta mesma empresa na qualidade de empregado de empresa prestadora de
serviços antes do decurso de prazo de dezoito meses, contados a partir da demissão
do empregado. Sendo que a demissão de Moreirinha na empresa SUA TV A CABO
S.A ocorreu no dia 04/06/2017, e sua admissão na empresa FALA COMIGO LTDA
para trabalhar como terceirizado na empresa SUA TV A CABO S.A foi na data de
04/06/2018, dessa forma, só se passou 12 meses, sendo necessário que se passassem
18 meses.

C) Os empregados terceirizados devem ser advertidos pelos seus empregadores


prestadoras de serviços, no caso a Empresa FALA COMIGO LTDA e não pela
Empresa Contratante SUA TV A CABO S.A. O que poderia ocorrer é a substituição
do empregado pela prestadora de serviços, que poderia mandar outro empregado
para empresa. Dessa forma, não há justa causa de empregado terceirizado.
Em relação ao pagamento de verbas trabalhistas, o empregado deverá cobrar
da empresa FALA COMIGO LTDA com quem possuí o vínculo empregatício, as
verbas e os direitos que entender terem sido negados a ele.
Já a responsabilidade da empresa SUA TV A CABO S.A é subsidiária, ou
seja, somente depois que forem esgotados todos os meios de obter os valores
devidos da empresa prestadora de serviço é que o empregado poderá cobrar a
empresa tomadora de serviço, conforme a súmula 331, IV, do TST.
O reconhecimento do vínculo de emprego não deve ser reconhecido, visto
que, não houve a pessoalidade e subordinação direta.

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