Você está na página 1de 4

Estudo de Tempos e Métodos

4 Estudo de Tempos e Métodos


4

Métodos de desenvolvimento dos


tempos padrões: Finalidades do Estudo de Tempos

o Cronometragem o Estabelecer padrões de produção


o Tempos Sintéticos o Fornecer dados para determinação de custos
o Amostragem do trabalho o Fornecer dados para balanceamento de
linhas de produção

Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Estudo de Tempos e Métodos


4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Etapas para a determinação do tempo
Equipamentos para o Estudo de Tempos padrão de uma operação
o Divisão da operação em elementos
o Cronômetro de hora centesimal o Determinação do número de ciclos a
serem cronometrados
o Filmadora o Avaliação da velocidade do operador
o Folha de observação o Determinação das tolerâncias
• Atendimento às necessidades pessoais
o Prancheta para observações • Alívio da fadiga
o Determinação do tempo padrão
Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Estudo de Tempos e Métodos


4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Número de ciclos a serem
cronometrados
Divisão da Operação em Elementos 2
z.R
n = ----------------
São as partes em que a operação pode ser Er . d2 . x
dividida. Tem a finalidade de verificar o método de Onde: n ... Número de ciclos a cronometrar
trabalho e deve ser compatível com a obtenção de z ... Coeficiente da distribuição Normal Padrão
uma medida precisa. Tomar o cuidado de não
R ... Amplitude da amostra
dividir a operação em um número excessivo de
d2 ... Coeficiente que depende do número de
elementos. cronometragens realizadas preliminarmente
X .. Média da amostra
Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

1
Estudo de Tempos e Métodos
4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Determinação das Tolerâncias
Velocidade do Operador Necessidades Pessoais:

A velocidade V (também denominada de RÍTMO) de 10 a 25 min por turno de 8 horas

do operador é determinada subjetivamente por Alívio da Fadiga:


parte do cronometrista, que a referencia à assim depende basicamente das condições do trabalho,
denominada velocidade normal de operação, à geralmente variando de 10% (trabalho leve e um bom
ambiente) a 50% (trabalho pesado em condições
qual é atribuído um valor 1,00 (ou 100%). inadequadas) da jornada de trabalho.
Assim, se: V = 100%  Velocidade Normal O fator FT (Fator de Tolerância) é geralmente dado por:

V > 100%  Velocidade Acelerada FT = 1/(1-p)


Onde p é a relação entre o total de tempo parado devido às
V < 100%  Velocidade Lenta permissões e a jornada de trabalho.
Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Estudo de Tempos e Métodos


4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Determinação do Tempo Padrão Tempo Padrão de Atividades Acíclicas
TS TF
Tempo Padrão = + ∑TPi +
Uma vez obtidas as n cronometragens válidas, deve-se: q L

o Calcular a média da n cronometragens, obtendo-se


Onde:
Tempo Cronometrado (TC);
o TS  Tempo Padrão do setup
o Calcular o Tempo Normal (TN):
oQ  Quantidade de peças para as quais o setup é suficiente
TN = TC x V o TPi  Tempo Padrão da operação i
o Calcular o Tempo Padrão (TP) o TF  Tempo Padrão das atividades de finalização
TP = TN x FT oL  Lote de peças para que ocorra a finalização

Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Estudo de Tempos e Métodos


4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Tempo Padrão para um lote de uma Tempos Predeterminados ou Sintéticos
mesma peça
Os tempos sintéticos permitem calcular o tempo
padrão para um trabalho ainda não iniciado.
Tempo Padrão para um lote = (n.TS) + p.( ∑TPi) + (f.TF)
Existem dois sistemas principais de tempos
sintéticos: o work-factor ou fator de trabalho e
Onde:
sistema methods-time measurement (MTM) ou
o n  número de setup que devem ser feitos métodos e medidas de tempo.
o f  número de finalizações que devem ser feitas Unidade de medida  TMU
o p  quantidade de peças do lote 1 TMU = 0,0006 min ou 0,00001 h
Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

2
Estudo de Tempos e Métodos
4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Tempos Predeterminados ou Sintéticos Amostragem do Trabalho
Consiste em fazer observações intermitentes em um
MICROMOVIMENTOS: período consideravelmente maior que o utilizado pelo
o Alcançar método da cronometragem.
o Movimentar oObservações instantâneas
o Girar
oEspaçadas ao acaso
o Agarrar
o Posicionar Cálculo do tamanho da amostra
o Soltar 2
Z 1 - Pi
o Desmontar n= x
Er Pi
o Tempo para os olhos
Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Estudo de Tempos e Métodos


4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Vantagens e desvantagens da Amostragem Processos e Operações
em relação aos Tempos Cronometrados
Vantagens Desvantagens Processo é o percurso realizado por um material
- Não é bom para operações de ciclo
(ou informação) desde que entra na empresa até
- Operações cuja medição por
cronômetro é cara; restrito; que dela sai com um grau determinado de
- Estudos simultâneos de equipes - Não pode ser detalhada como
- Custo do cronometrista é alto estudo com cronômetro; transformação.
- Observações longas diminuem - A configuração do trabalho pode
influência de variações ocasio- mudar no período; Quer na empresa manufatureira ou de serviços, um
nais - A administração não entende tão
- O operador não se sente obser- bem; processo é constituído de diferentes operações.
vado de perto - Às vezes se esquece de registrar o
método de trabalho.

Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Estudo de Tempos e Métodos


4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Melhoria de Processos Industriais Melhoria de Processos Industriais
A melhoria se compõe de quatro estágios e um preliminar, a saber: Estágio 3  planejamento das melhorias
-Preliminar  uma nova maneira de pensar o Envolvimento no problema;
o Geração de idéias para a solução
-Estágio 1  conceitos básicos para a melhoria • Pode ser eliminado?
-Observar as máquinas e tentar descobrir problemas • Pode ser feito inversamente?
• Isso é normal?
-Reduzir os defeitos a zero • No processo, o que é sempre fixo e o que é variável?
-Analisar as operações comuns a produtos diferentes • É possível aumento e redução nas variáveis do processo?
• A escala do projeto modifica as variáveis?
-Procurar os problemas • Há backup de dispositivos?
-Estágio 2  como melhorar? (5W1H) • Há operações que podem ser realizadas em paralelo?
• Pode-se mudar a seqüência das operações?
-What? -Who? -Where? -When? • Há diferenças ou características comuns a peças e operações?
-Why? -How? • Há movimentos ou deslocamentos em vazio?

Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

3
Estudo de Tempos e Métodos
4 Estudo de Tempos e Métodos
4
Melhoria de Processos Industriais
Atividade que Agrega Valor (AV)
Estágio 4  implementação das melhorias
o entender o cenário
Define-se como a atividade que o cliente reconhece
como válida e está disposto a remunerar a empresa
o tomar diferentes ações para que a implantação dê resultado: por ela.
• Ações de prevenção;
• Ações de proteção;
• Ações de correção.

Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Estudo de Tempos e Métodos


4 Estudo de Tempos e Métodos
4
AGREGAR VALOR? TAKT TIME
Companhi Lead Time
a típica
AV NAV original
Tempo de trabalho disponível por turno
TAKT TIME =
Demanda do cliente por turno
Pequena
Melhoria Lead Time
tradicional AV melhoria NAV original
na
manufaturat
Pequena Exemplo: Tempo disponível  (8h/turno)x(3.600s/h)-
Enxuto olha primeiro melhoria (30min/turno)x(60s/min) = 27.000 s/turno
nas NAV
Redução AV
NAV Grande Demanda: 455 unid/turno
enxuta de
desperdício Melhoria
TAKT TIME = 59 s/unid.

Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Estudo de Tempos e Métodos


4
Tempo Gasto por Unidade
com 80% de Aprendizagem
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 120

Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva

Você também pode gostar